A Escorpião Azul lançou Shedy de Pepedelrey.
Uma decisão inconsciente, um puro acto de violência que leva à morte de um agente da autoridade, tem como consequência futura, um lugar no purgatório. Quando Shedy acreditava estar longe do seu passado recente, um acontecimento vem alterar o seu conforto no isolamento. Noutro plano existencial, onde as nossas decisões são determinadas por entidades que não entendemos nem aceitamos racionalmente, Shedy encontrará novas perguntas e nenhuma resposta a anteriores dúvidas. Sendo a mais complexa: estará vivo?
Sobre Pepedelrey
Pepedelrey (tudo junto, sem separação silábica) é um heterónimo criado – a partir do anagrama do nome do autor – em 1984 no fanzine “Hyena” criado na Escola de Artes Decorativas de António Arroio. O autor, natural de Oeiras (1967), explorou o delírio artístico de Lisboa dos anos 80 do século XX até à exaustão. Nos anos 90, leva a festivais internacionais a BD portuguesa e expande-se na exploração de recursos áudio-visuais: fotografia e vídeo para cinema, televisão e publicidade.
Participou em diversos jornais, revistas e em edições colectivas de banda desenhada e ilustração. Foi também autor de diversos livros colectivos e individuais, para várias editoras em Portugal e no estrangeiro. Títulos como “Paris Morreu”, “Virgin´s Trip”, “Marco Paulo é a Minha Religião” “Shock – Tributo a Estrompa” da editora El Pep, “A Viagem da Virgem” “Pepedelrey – Antologia Gráfica”, “Futuro Proibido”, “Apontamentos de Terror” pela editora Escorpião Azul, entre outras obras.
Colaborou também em diversas publicações colectivas de BD como “Mutate & Survive”, “Seitan Seitan Seitan Scum”, “Humanus”, “Histórias do Outro Mundo”, entre outras.
Fundador do antigo colectivo informal The Lisbon Studio, da editora, livraria e galeria El Pep e antigo associado da Chili Com Carne (onde colaborou em diferentes exposições e publicações) e sócio da extinta loja-galeria CCC. Fez parte do colectivo que em 2014 tentou revitalizar o abandonado espaço Imaviz (underground).