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    Witch Hat Atelier volta a conquistar o prémio de melhor mangá nos Harvey Awards

    Witch Hat Atelier derrota concorrência feroz e repete feito histórico nos Harvey Awards

    Cats of the Louvre, Witch Hat Atelier e Way of the Househusband ganham Eisner Awards

    Durante a New York Comic Con, foram revelados os vencedores dos Harvey Awards de 2025, e Witch Hat Atelier, o aclamado mangá de Kamome Shirahama, voltou a levar para casa o prémio de melhor mangá, repetindo a conquista alcançada em 2020.

    A competição este ano estava particularmente acirrada. Witch Hat Atelier enfrentou títulos que têm conquistado leitores em todo o mundo:

    • The Guy She Was Interested in Wasn’t a Guy at All de Sumiko Arai (Yen Press)
    • The Summer Hikaru Died de Mokumokuren (Yen Press)
    • Tokyo These Days de Taiyo Matsumoto (Viz Media)
    • Wind Breaker de Satoru Nii (Kodansha USA Publishing)

    Os Harvey Awards distinguem-se de outros galardões da indústria norte-americana de banda desenhada por um detalhe significativo: são os próprios profissionais do meio que nomeiam e escolhem os vencedores. Esta particularidade confere um peso especial ao reconhecimento, tratando-se de uma validação pelos pares.

    A edição norte-americana de Witch Hat Atelier é publicada pela Kodansha USA Publishing, com tradução de Stephen Kohler. A obra tem cativado leitores com a sua abordagem única à magia e ao processo criativo, seguindo a jovem Coco numa jornada de descoberta num mundo onde a magia é desenhada através de símbolos e runas elaboradas.

    A categoria de melhor mangá foi introduzida nos Harvey Awards apenas em 2018. O primeiro título a receber esta distinção foi My Lesbian Experience with Loneliness de Kabi Nagata. No ano seguinte, My Hero Academia de Kōhei Horikoshi levou o prémio para casa. Chainsaw Man de Tatsuki Fujimoto dominou a categoria durante três anos consecutivos, entre 2021 e 2023, antes de Delicious in Dungeon de Ryōko Kui vencer em 2024.

    Antes da criação desta categoria específica, os mangás concorriam na categoria “Best American Edition of Foreign Material” ao lado de outras obras internacionais. O último mangá a vencer nessa categoria foi Attack on Titan de Hajime Isayama, em 2014. Posteriormente, títulos como One-Punch Man e Showa: A History of Japan (1953-1989) chegaram a ser nomeados em 2016, mas não conquistaram o prémio. Eventualmente, essa categoria deixou de existir.

    O mangá de Kamome Shirahama repete o feito de 2020 numa cerimónia que celebra o melhor da banda desenhada

    Na mesma cerimónia, a categoria de livro digital do ano gerou alguma expectativa para os webtoons. Três títulos da WEBTOON Originals estavam nomeados: The Mafia Nanny, Morgana and Oz, e Castle Swimmer. Juntava-se à competição Resenter, uma BD norte-americana de Gigi Murakami publicada através do programa de one-shots da Viz Media. No entanto, o prémio acabou por ir para Sarah’s Scribbles de Sarah Anderson, publicado pela Go Comics.

    Os Harvey Awards de 2025 premiaram também outras obras em diversas categorias:

    • Livro do ano: Beneath the Trees Where Nobody Sees de Patrick Horvath (IDW Publishing)
    • Livro digital do ano: Sarah’s Scribbles de Sarah Anderson (Go Comics)
    • Melhor livro infantil: The Cartoonists Club de Raina Telgemeier e Scott McCloud (Graphix)
    • Melhor livro para jovens adultos: Raised by Ghosts de Briana Loewinsohn (Fantagraphics)
    • Melhor livro internacional: Blacksad: They All Fall Down Part 2 de Juan Díaz Canales e Juanjo Guarnido, traduzido por Diana Schutz e Brandon Kaner (Dark Horse Books)
    • Melhor adaptação: Superman (DC Studios), realizado por James Gunn, baseado na personagem criada por Jerry Siegel e Joe Schuster

    A cerimónia também celebrou a indução de novos membros no Hall of Fame dos Harvey Awards, incluindo nomes como John Byrne, Patrick McDonnell, Peter David, e a dupla Wendy e Richard Pini.

    Para os fãs de Witch Hat Atelier, esta vitória reforça a posição da série como uma das obras mais consistentes e artisticamente impressionantes do mangá contemporâneo, consolidando o trabalho de Kamome Shirahama no panorama internacional da banda desenhada.

    Autora de Witch Hat Atelier está a trabalhar muito no anime

    Witch Hat Atelier (Atelier of Witch Hat ou Tongari Boushi no Atelier) começou a ser publicado em julho de 2016 na Monthly Morning Two.

    Um mangá spinoff intitulado Tongari Boushi no Kitchen (Witch Hat Kitchen) começou a ser publicado na mesma revista em novembro de 2019 por Hiromi Satou.

    Em 2026 vai estrear uma adaptação para série anime. A animação foi entregue ao estúdio BUG FILMS (Zom 100: Bucket List of the Dead), a direção é de Ayumu Watanabe (Ace Attorney, filmes de Doraemon), a produção é de Hiroaki Kojima (produção de Komi Can’t Communicate), o design de personagens é de Kairi Unabara (Pokémon Evolutions) e a música é da responsabilidade de Yuka Kitamura (Elden Ring).

    No site oficial de Witch Hat Atelier podemos ler:

    Num mundo onde todos dão como garantidas maravilhas como feitiços e dragões, Coco é uma menina com um sonho simples: ela quer ser uma bruxa. Mas todos sabem que os mágicos nascem, não são feitos, e Coco não nasceu com um dom para a magia. Resignada com a sua vida não mágica, Coco está prestes a desistir do seu sonho de se tornar uma bruxa… até o dia em que ela conhece Qifrey, um misterioso mago viajante. Depois de ver secretamente Qifrey realizar magia de uma maneira que ela nunca tinha visto antes, Coco logo descobre que o que todos “sabem” pode não ser a verdade, e descobre que o seu sonho mágico pode não estar tão longe quanto pode parecer…

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 60 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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