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    O que estamos a ver – 11 de Fevereiro de 2024

    De uma forma resumida, falamos um pouco sobre o que vimos e deixamos o convite para em baixo nos comentários dizerem o que viram e jogaram na última semana.

    Bruno Reis

    Captain Tsubasa S2 (18)

    O duelo entre as seleções juniores do Japão e do Brasil finalmente chega ao fim com a equipa dos Jboys a prosseguir na competição e deixar pelo caminho uma das mais talentosas, que no rescaldo envereda para um rumo bem interessante de acontecimentos.  Acredito que com esta conclusão Juan Diaz vai sem dúvida se tornar num jogador muito mais completo, humilde e capaz porque ao provar a derrota pela primeira vez na sua vida gerou um misto de sentimentos de admiração, frustração e libertação. Inicialmente não percebe como uma seleção aparentemente fraca e desconhecida consegue vencer a toda poderosa Argentina, uma das mais poderosas e talentosas do mundo e ser derrotada por uns zés ninguém como os Japoneses é um sentimento que inicialmente não lhe faz sentido. Porém ao presenciar e experienciar a garra e determinação de todos, especialmente a do camisa 10, finalmente descobre que a sua arrogância é era entrave que lhe impossibilitava de voar mais alto. Após reconhecer o talento do misterioso número 10, e pedir-lhe para dizer o seu nome durante a troca de camisolas, diz-lhe que jamais o vai esquecer porque reconhece que colocava entraves num futebol alegre e divertido como sempre desejou. Realmente não me importava de um spinoff com Juan Diaz como protagonista, senti o seu desenvolvimento neste encontro algo bem interessante para explorar. Na segunda parte do episódio também foi divertido assistir a um Fórum SportTV ou o antigo Domingo Desportivo e aos sentimentos de Tsubasa e Sanae (Patty na nossa versão portuguesa a marcarem presença), pois a par de Ishizaki, que também recebe um rumo de acontecimentos bem interessante neste episódio e Sanae é a pessoa com quem mais confia fora dos relvados.

    Shangri-La Frontier (17)

    Não existem dúvidas que estamos diante do episódio com mais ação e desenvolvimentos de Shangri-La Frontier até à data. Os seus eventos foram de tal forma imensos que até confesso que foi um pouco difícil colocá-los por palavras. Em primeiro lugar volto a afirmar que Shangri-La Frontier continua a abraçar a sua componente gaming porque o combate com o Wethermon é toda em redor através desta componente. Até mesmo a personalidade do Sunraku mudou completamente pela série ao enveredar por esta via, se bem que acho pouco fora de personagem, mas também tenho de reconhecer que foi em grande parte por sentir o que tantos jogadores já viveram nos momentos quando um boss poderoso invade os seus ecrãs e concede-lhes um fantástico desafio. Pelo caminho também obtemos um desenvolvimento bem interessante que nos leva a pensar que existe algo mais do que um jogo neste mundo virtual.

    “Tá aqui o Shredder!”

    Urusei Yatsura (2022) (28)

    Este episódio de Urusei Yatsura relembrou aos resistentes e aos revelou aos recém-chegados porque se tornou um verdadeiro ícone, ou seja, brindou todos com um humor completamente hiperbólico e divertido. É realmente uma pena que Asuka tenha sido apresentada tão tarde porque julgo que é uma das personagens que melhor representa o humor de Rumiko Takahashi. Como relatei na semana os anteriores episódios enveredaram por um humor básico e forçado e repetitivo, mas o desta semana não só foi muito mais orgânico às raízes da autora, como a desconstrução de Asuka, que embora possa parecer inusitada, tem bastante lógica num ponto de vista psicológico, afinal estamos diante de uma jovem foi educada sob a tutela de um regime completamente desprovido de sendo comum. Contudo, devido a este não só desenvolveu uma força animalesca como foi obrigada a julgar que todos os homens são maus, exceto os irmãos. O humor foi todo envolto nestes elementos o que condicionou a ser moldável, fresco, bem escrito e extremamente divertido, sem dúvida este foi dos episódios melhores desta adaptação e um dos meus favoritos de ambas as adaptações.

    Kimetsu no Yatsura Moon

    Delicious in Dungeon (06)

    Todo o elenco de Delicious in Dungeon praticamente recebeu uma camada de desenvolvimento, todos exceto Chilchuck. Desde muito cedo senti que este “Alex Kidd” apenas foi inserido no enredo como ferramenta para avançar o enredo, afinal é a personagem que abre cadeados e desarma armadilhas. Contudo, este episódio não só demostrou o contrário como apresentou uma das melhores suas animações até à data. As cenas onde Chilchuck foge do mimic tiveram o carimbo de qualidade da Trigger, ou seja, planos de câmara extremamente aproximados polvilhados com uma anatomia desnivelada metafórica e mega fluida. Este episódio também revelou a fobia do jovem rapaz é que muito possivelmente é o único humano no grupo. Podia também falar da primeira parte do episodio onde Laios viajou entre quadros, mas não o vou fazer por além de repetitiva, e de certa forma estupida, não adicionou novos sabores à série.

    “This is fine”

    Solo Leveling (05)

    Apesar de cena de ação incríveis em Solo Leveling, julgo que este episodio ficou aquém do esperado, devido à sua escrita. Todos sabemos que Jinwoo se tornou numa personagem muito poderosa esse é um facto sem duvida, mas julgo que o clímax da batalha contra a aranha sofreu imenso quando apresentou o elemento de fome e fadiga, para transmitir leis ao jogo do Jinwoo, e de seguida os “matou” em prol do protagonismo da personagem. Realmente não faz sentido apesentar conceitos para de seguida os destruir. Esta destruição passou para o grupo de traidores que experienciou os efeitos que os padrões do jogos estao a ter na psique do Jinwoo, o jovem de Rank E está gradualmente a perder a sua humanidade.

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.

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    António AndréD
    António André
    11 , Fevereiro , 2024 21:23

    Em relação a Solo Leveling, a produção está incrível, sabia que daria certo desde o primeiro trailer. Mas a narrativa começa a ficar chata e só vai ficando pior, mistérios em aberto, personagens atirados no lixo (os caras de Rank S) e outras coisas também mais afrente, o que obra tem de legal é só as lutas e o poder de invocação do prota.

    Podem chamar-me hater dos manhwas mesmo sendo o que mais custumo ler, mas credo… No máximo só uns 7 Manwhas são relmente bons, que desenvolvem os personagens, não gira em torno do protagonista, e que também procura resolver os mistérios da obra e explorar o mundo dela.

    E tem mais, de 10 novas obras coreanas que saiem, 9 é material reciclado, os caras vivem se copiando e tem caras viajados dizendo que manhwa é melhor que mangás kkkk CREDO!! Acordem pra vida, gente.

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