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    O que estamos a ver – 24 de Setembro de 2023

    De uma forma resumida, falamos um pouco sobre o que vimos e deixamos o convite para em baixo nos comentários dizerem o que viram e jogaram na última semana.

    Bruno Reis

    Mushoku Tensei II (11)

    Afinal a pequena Sylph é assim não tão inocente como se pensava, a jovem literalmente se tornou numa escritora de Fanfics que talvez por influência pelo seu amor também revela ser uma mulher com algumas perversidades. Outro efeito reverso deveras interessante neste episódio é que Rudeus é bem denso, se não soubesse que Fitz era uma mulher ainda percebia, mas como já sabe senti um efeito bem artificial em prol da narrativa e para descontruir uma personagem de 30 anos que renasceu desde um recém-nascido. Estes efeitos continuam no decorrer do episódio completamente sem nexo. Na minha opinião as roupas da Slyph deviam secar nem que fossem um pouco, por isso tivemos mais um elemento do exterior para movimentar o enredo. Contudo, nem tudo foi mau porque gostei como colocaram feminidade na Fitz, através de planos aproximados nos lábios nas pestanas. Não há duvidas que o Rudeus vai finalmente ficar curado de uma condição que foi destaque para uma temporada inteira.

    One Piece (1076)

    One Piece fecha com chave de ouro um confronto durou mais de um ano e acompanhou-nos por 86 episódios. Durante o mesmo tivemos o prazer de acompanhar uma viagem quantitativa e qualitativa. É realmente incrível como One Piece está connosco há quase três décadas e passados mais de 1000 episódios continua com a mesma frescura e dinamismo do primeiro dia, arrisco-me a dizer até mais porque foi neste arco que senti a grande emancipação da série na indústria da animação e nas bocas de todo o mundo. Grande parte deste sucesso se deve ao autor que nos faz sentir que somos mesmo parte da tripulação e que partilhamos as alegrias e tristezas de todas as personagens, mesmo que sejam antagonistas como o Kaido. Nos instantes finais deste arco finalmente descobrimos porque este mantilha uma fixação com o Luffy, isto porque sabia que cederia o título de mais forte ao Joy Boy, ou seja, ao Luffy e durante o combate vimos que inexplicavelmente ficava muito irritado quanto alguém se intrometia no seu duelo, com agentes da CP0 este elemento foi notório porque sentimos uma espécie de preocupação até com o Luffy. Creio que se as circunstâncias fossem diferentes o Kaido até poderia ter sido um Mugiwara, mas claro esse título eventualmente vai ser cedido à sua filha Yamato. Quando Luffy fecha este arco com o “acabou finalmente “ fomos inundados não só pela sua paz como também por todos os habitantes de Wano que mais do que nunca desejam que o seu país fosse libertado e que a honra do mesmo fosse restabelecido. Sem dúvida One Piece fechou um dos arcos que vai ser uma régua de medicação doravante no que consta em qualidade dentro e fora do anime.

    Jujutsu Kaisen -Segunda Temporada- (09)

    O tom humorístico da semana passada foi completamente repositado com cenas que deambularam entre o grotesco e o espetacular num festival incrível de animação e coreografias de luta como só o estúdio Mappa consegue produzir. A narrativa pode ter sido muito simples, até mesmo para um shonen mas a sua execução e realização foi magistral. Desde o inicio onde cada uma das personagens foi abordada o que achava do Gojo, e todas de uma forma ou de outra responderem ser “o mais forte”, à humanização dos vilões e simbologia de um jogo de mahjong, que culminam num descer de pano tremendo ao revelar que não importam os maiores poderes para transpor uma barreira virtualmente impossível, basta apelar ao coração de quem nos é importante. Infelizmente os vilões revelaram este ponto como sendo uma fraqueza.

    Rurouni Kenshin (2023) (12)

    Novamente Rurouni Kenshin nos demonstra porque é shonen muito diferente do habitual ao moldar estilos de combate com física numa era onde cada vez mais o género é polvilhado com elementos do fantástico e sobrenatural e de lados, é interessante viajar no tempo e assistir a uma série onde não existem grupos ou associações que batalham seres sobrenaturais, e que literalmente não existem lados entre as personagens principais, o bem e mal andam de mãos dadas numa área demasiado cinzenta. Aoshi é essencialmente uma vítima de circunstâncias que perdeu o seu caminho, mas que felizmente vai encontrar a luz. Fiquei muito relutante quando a Liden Films pegou neste projeto mas se continuar assim com uma grafia que serve quer para censurar como atribuir um estilo artístico (os ataque de pincel semelhantes ao focus de Street Fighter IV e aos pergaminhos de Samurai Shodown são um regalo) e com este ritmo podemos estar diante de uma excelente adaptação, por favor que não sejam só 24 episódios senão vai manchar um quadro muito bem pincelado.

    Bleach: Sennen Kessen-hen (24)

    Finalmente Bleach se evadiu de um dos seus piores momentos deste segundo cour, a invasão zombie. Com os combates da divisão zero shinigami contra a elite do Yhwach, voltei a sentir o fulgor do primeiro cour. Exibições de poderes fantásticos, momentos inesperados e revelações tremendas, estes foram os condimentos que temperaram o mesmo e senti muito em falta em diversos momentos deste. Praticamente tem sido um “Sasuke retrieval arc” até temo que o inevitável confronto entre Ichigo e Ishida seja semelhante.

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.

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