Caros Otakus !

Hoje voltamos a visitar provavelmente pela última vez o universo de Cyberpunk 2077. Falamos nada menos do que da sua expansão Phantom Liberty e do update 2.0 & 2.01 da CDPR!

Comecemos pelo início, e reconheço que como jogador no PC tinha assistido a pouco bugs, no entanto nas consolas a experiência era bastante diferente, tendo mesmo chegado a ser retirado da PS Store devido aos problemas e baixos fps nas mesmas.

Cyberpunk 2077 nunca foi um jogo fácil de correr a 2k ou 4k com todas as opções gráficas no máximo e usando todo o poderio gráfico da Nvidia (relembramos que Cyberpunk 2077 tem sido um dos showcases da Nvidia para a tecnologia Raytracing e DLSS), no entanto, também é verdade que com o desastroso lançamento o orgulho da CDPR tinha sido afetado. Orgulho este que tem vindo a ser recuperado ao longo destes 2 longos anos (prova que o jogo deveria realmente ter sido adiado) onde a própria CDPR tem feito diversos patchs e corrigido o jogo.

Chegamos assim aos dias de hoje, e com o lançamento da única expansão que irá existir para Cyberpunk2077 e com o lançamento gratuito do que se pensa ser o último patch [2.01].

O patch em si trás melhoramentos de performance em todas as plataformas, correções de bugs detetados, mas também uma grande alteração em todo o jogo, UI e mecânicas de jogo.

Sendo assim temos:

  • Sistema completamente novo de Cyberware e Perks, que faz agora muito mais sentido e mais fácil de usar
  • Traz também mais vida a cidade, é simplesmente impressionante ver todo o movimento na mesma seja pedestre ou de veículos
  • Foi introduzido um novo sistema de combate em veículos onde existem diversos veículos com armas montadas
  • Novo sistema de polícia por níveis podendo mesmo chegar a vir a MaxTac para tratar de repor a ordem (faz lembrar o número de estrelas no GTA).

Este patch sozinho no meu ponto de vista teria sido o necessário para a CDPR ter recuperado o seu orgulho (como se percebe o escritor desta review é fã da CD Project Red, de The Witcher e Cyberpunk 2077 🙂), no entanto foi também lançado Phantom Liberty que introduz várias personagens novas, um final diferente (caso escolham as opções corretas!) para o jogo em si, e uma zona nova da cidade chamada Dogtown.

Importante ainda referir que uma das personagens novas introduzidas foi modelada com base em Idris Elba, famoso actor do grande ecrã, tal como Johnny Silverhand tinha sido modelado com base em Keanu Reeves!

Todo o DLC de Dogtown é simplesmente muito bom e integra-se perfeitamente na história original do jogo, desde a primeira missão até ao fim, sendo que para mim o DLC tem alguns pontos altos em duas homenagens que faz.

Uma dessas homenagens é a Ken Block com o Quadra Type-66 “Hoon”, uma verdadeira “bomba” de carro no jogo e armado com metralhadoras, a outra é a um conhecido fã de Cyberpunk2077 que tinha uma loja onde construía e pintava modelos de Gundam, infelizmente este fã faleceu em 2022, e a CDPR decidiu integrar uma versão digital deste fã dentro do jogo, podem encontrar a sua loja dentro do jogo e o npc chamado “千寺狐”.

Não esqueçamos ainda a brilhante atuação de Lizzy Wizzy, uma cantora virtual que atua na noite de Liberty City, a qual fará uma atuação durante uma das missões do DLC. Quem dá a voz a Lizzy é nada menos que a conhecida cantora canadiana Grimes.

Por tudo isto acredito que a CDPR conseguiu não só voltar a ganhar a confiança do público, como ganhar muitos pontos a favor com um patch e um DLC (ainda que o DLC seja pago) extremamente bem conseguidos!

Review por Tiago Santos

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