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    Primeiras impressões de Orient

    A temporada de inverno dos animes começou em 2022 e a adaptação para anime do mangá Orient de , a criadora do mangá Magi, estreou nesta quarta-feira (05 de janeiro).

    O anime possui animação pelo estúdio ACGT, a direção é de Tetsuya Yanagisawa (Shattered Angels, High School DxD, Senran Kagura Shinovi Master), o argumento é de Mariko Kunisawa (Ascendance of a Bookworm, Magimoji Rurumo, Hatsukoi Limited) e o design de personagens é de Takahiro Kishida (Serial Experiments Lain, Baccano!, Haikyu!!). A música é da responsabilidade de Hideyuki Fukasawa (Fate/stay night: Unlimited Blade Works, Flowers of Evil, Katsugeki: Touken Ranbu).

    Aos 10 anos, os melhores amigos Musashi e Kojiro sentaram-se em silêncio animado enquanto o pai de Kojiro contava histórias de demônios que atacavam os inocentes e os guerreiros que os derrotaram. Praticando esgrima, os dois juram tornar-se os mais fortes do mundo. Mas conforme eles crescem, Kojiro torna-se cínico, e Musashi percebe que ele sozinho não consegue reverter 150 anos sob o domínio dos demónios. Ele é chamado de prodígio com uma picareta e está quase pronto para se contentar com uma vida de trabalho. Mesmo assim, ele não consegue livrar-se da sensação de que ainda tem a responsabilidade de agir… e, em breve, as injustiças do seu mundo o forçarão…

    O primeiro episódio de Orient serve principalmente para apresentar os dois personagens principais, o mundo em que eles vivem, as questões sociais que separam as pessoas por níveis e o conflito que irá fazer com que os protagonistas sejam forçados a agir. Claramente que alguns dos itens apresentados no primeiro episódio são mostrados de forma parcial, algo compreensível pois seria impossível mostrar tudo em apenas 20 minutos, além de tentar deixar a curiosidade do público aguçada para assistir aos próximos episódios.

    Ao mostrar diversas coisas de forma parcial este primeiro episódio acaba não entregando um motivo real para se importar de verdade com os protagonistas. Claramente existem fatores que fizeram Musashi e Kojiro se separarem e seguirem por vidas diferentes, mas a forma como o episódio é montado acaba não dando um real destaque para nenhum dos dois. O episódio também falha ao não mostrar os motivos que fazem Musashi um prodígio como minerador, uma informação que achei meio jogada é que não se torna interessante nem no momento em que é revelado seu estilo de luta com a picareta. Já Kojiro acaba se tornando mais interessante por possuir um passado mais pesado e com uma sina por ser descendente de um Bushi, ainda assim este primeiro episódio deixa a entender que ele ficará à sombra de Musashi.

    O primeiro episódio da série anime possui uma animação com uma produção satisfatória, porém, ela não chega a ser algo que ganhará um grande destaque em questão de movimentação de personagens ou com lutas de arregalar os olhos. Mesmo que Hideyuki Fukasawa tenha um grande destaque nos vídeo games, nos anime ainda acho que ele não possui grande trabalhos, em Orient ocorre a mesma coisa, a trilha sonora deste primeiro episódio não possui uma música que funcione para gerar um clímax que case junto do momento.

    No geral, Orient possui um primeiro episódio que mostra muita coisa sobre seu mundo e seus protagonistas, mas não consegue chegar a lugar nenhum. Sua animação é até bem produzida, mas não chega a ganhar um destaque em questão de movimentação de personagens nas lutas ou em gerar um clímax com sua trilha sonora. Olhando isoladamente, este primeiro episódio acabou não entregando muito, vamos ver como será o resultado da série como um todos no decorrer de seus 12 episódios.

    Felipe Soares
    Felipe Soares
    Um fã de animes, cinema, games, séries e com um gosto musical incomum. Membro brasileiro do OtakuPT e formado em Processos Fotográficos.

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    Josiel Pires
    Josiel Pires
    8 , Janeiro , 2022 23:04

    animação media, podia ser outro estudio

    Ryulion
    Ryulion
    9 , Janeiro , 2022 0:10

    Meus 37 volumes de Magi na estante me deixaram um ar de decepção com a Shinobu sobre qualquer expectativa sobre essa obra ou qualquer outro trabalho dela. Sinceramente, vou passar longe.
    (Não acho bem um spoiler a seguir e não entendi o comando pra esconder pelo celular, até porque ele está dando um mega zoom na página)
    (Sobre o Magi, da história de Salomão pra frente, parece que ela deu um pulo maior do que a perna onde o enredo se tornou algo massivo e desinteressante com uma perda quase que total de foco para no fim, ela instaurar 3 forças e não ‘escolher’ um lado vencedor. Ela dá um final insatisfatório para 2 dessas forças e quem ficou deixou uma sensação de ‘sobra’ com o ar de ‘para que no futuro, tudo dê certo sem esquecer do passado’. Nem o capítulo final foi bem desenvolvido de tanta coisa de tantos personagens que tinham de ser mostrados para se resolver. Nem o casamento em si houve um destaque, só para o vestido para realçar a bela arte dela.)

    Charles
    Charles
    Reply to  Ryulion
    9 , Janeiro , 2022 9:03

    Finalmente alguém que não endeusa Magi e aquela reta final maçante.

    Nuno Alves
    Nuno Alves
    14 , Janeiro , 2022 9:13

    Parece interessante. Espero que saibam seguir bem a história.

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