A Steam é indiscutivelmente a plataforma PC. Mesmo que existam lojas como a Epic Games Store ou a GOG, a Steam é a mais popular, dado que é vulgarmente associada ao PC como plataforma global. Mas não só de jogos vive a gigantesca loja de Gabe Newell. Ao longo dos anos também lançou diversos periféricos tais como o Steam Link ou o Steam Controller. Contudo, com a Steam Deck, a Valve promete ir muito mais além de um simples periférico, visto que pode ser descrito como uma consola portátil, computador portátil e até computador de secretária.

A Steam Deck pode ser descrita como um dispositivo portátil baseado no sistema operativo Steam OS que incorpora hardware da AMD. Ou seja, um design personalizado de 7nm baseado nas microarquiteturas Zen2 e RDNA2, alimentado pelo APU AMD Aerith (4 núcleos 8 Threads AMD ZEN2 a 3,5 GHz de processamento a 8 Unidades Computacionais a 1,6 GHz AMD RDNA2). Possui 16GB de memoria RAM Samsung LPDDR5 DRAM, suporte para ligações Wi-Fi 5 e Bluetooth 5, um ecrã de 7″ IPS com uma resolução máxima de 1280 × 800 e uma capacidade de armazenamento que consoante o modelo é variável. Como já devem ter percebido estamos diante de um portento tecnológico portátil tremendo a um preço muito convidativo, mas será que pode singrar num mercado portátil dominado por smartphones e pela Nintendo Switch? Para respondermos a todas as vossas perguntas da Conversa Otaku #200 resolvemos brindar-vos com esta extensa análise sobre as características e o que esperar desta grande máquina.

Esta é basicamente a “caixa” que vai acompanhar a vossa Steam Deck

Em primeiro lugar podemos afirmar que o seu aspeto dá uma perceção errada de conforto. É certo que o seu comprimento intimida assim que abrimos a sua bolsa de transporte, pois estamos a falar de um dispositivo portátil com cerca de 30 cm de comprimento, 12cm de altura e 4 de profundidade, mas garantimos que vão sentir um aparelho portátil tão moldável e orgânico à forma das vossas mãos. Embora as suas dimensões sejam generosas, a forma como a Valve dispôs os comandos provoca um efeito de déjà-vu bastante interessante, pois transmite um sentimento familiar, quase como se tivéssemos jogado durante horas a fio as centenas de jogos que dispomos nas nossas bibliotecas.

Como se não fosse bastante, além dos 4 triggers no topo do aparelho, na sua traseira encontramos outros 4 botões adicionais em que podemos criar macros ou atalhos de funções tais como capturar ecrãs, ou vídeos. Outro efeito que dá uma ideia muito errónea aos consumidores está no seu botão digital. A sua disposição está muito perto das bordas do aparelho e transmite uma perceção rígida e de desconforto. Nada mais longe da verdade, não sentimos a sua posição contraproducente em nenhum género de jogos. Testámos as suas funções quer em jogos de luta onde é crucial executarmos comandos ou em títulos clássicos de plataformas onde cada salto é milimétrico. Acreditamos mesmo que o segredo está no seu material. O botão digital possui uma superfície algo “gelatinosa” que permite um deslize, registo e conforto suave durante a sessão de jogo, nunca sentimos dedos magoados ou cansados.

Relativamente ao conforto temos de referir os incríveis manípulos analógicos. Acreditem ao longo das nossas vidas já passaram pelas nossas mãos dezenas de comandos com vários manípulos analógicos. Porém, jamais testemunhámos um conforto e uma responsividade num manípulo analógico deste calibre. Não só o mesmo é confortável devido a uma ligeira cavidade que encaixa nos nossos polegares como o seu eixo é robusto e não se desvia de qualquer um dos eixos.

Mas nem tudo é perfeito nos botões do sistema. Os facebuttons (A, B, X, Y) apresentam um efeito de click, e por vezes parecem exigir uma maior pressão para serem registados. O mesmo acontece com os botões de opções “Steam” e “…” que se encontram praticamente dentro da estrutura do sistema e em algumas ocasiões (especialmente no escuro) não só tivemos alguma dificuldade na sua localização como tiveram de ser pressionados mesmo no centro. Se o fizermos nos cantos, as arestas fazem com que fiquem presos ou simplesmente não sejam registados. Acreditamos que foram dispostos com estas características por efeitos estéticos, mas seriam mais funcionais se fossem apresentados da mesma forma que encontramos os botões captura por exemplo.

A Steam Deck é a maior portátil até à data quer em tamanho como em qualidade

Claro que o principal destaque de qualquer aparelho portátil está no seu ecrã. Todas as versões da Steam Deck apresentam as mesmas dimensões de ecrã, ou seja, 7.5″” 19:10 com uma resolução máxima de 1280×800. Contudo, em duas versões encontramos um ecrã com características e armazenamento bem diferentes. As versões da Steam Deck equipadas com uma unidade eMMC de 64GB, e uma unidade NVME de 256 GB possuem um ecrã glossy, que tal como o nome indica é brilhante e reflete a luz. No entanto, a versão NVME de 512GB, além de um armazenamento maior e mais rápido também está equipada com um ecrã matte. Este apresenta uma superfície baça que permite um abafamento quase por inteiro da luz e reflexos exteriores.

O grande aliciante desta versão está precisamente neste parágrafo. Como o ecrã é baço, permite com que seja possível jogar ao ar livre sem estar perto de locais com sombra. Esta característica também pode ter um efeito adverso para quem deseja a melhor qualidade visual possível para o seu sistema. Como o seu ecrã apresenta uma superfície com menos brilho, as cores e definição não são tão boas como nas outras versões. Este efeito pode ser retificado com a colocação de um protetor de ecrã glossy. Contudo assim que é colocado no ecrã, anula todos benefícios de difusão de luz e reflexo.

Fizemos a experiência e instalamos um protetor de ecrã matte por cima do ecrã da nossa versão de 512 GB. Embora o seu efeito de difusão de luz permaneça intacto, a imagem no ecrã ficou bastante nublada como tivesse sido revestida com vaselina. Para proteger o incrível ecrã do nosso sistema optámos por instalar um protetor glossy, já que não estamos a pensar jogar fora das nossas casas e temos luz ambiente suficiente. Acreditamos que a utilização de um protetor matte num ecrã glossy também faça com que este adquira as mesmas características de difusão de brilho e luz da versão “premium” do aparelho.

Sublinhamos a instalação de um protetor de ecrã no vosso dispositivo. Um descuido, uma queda ou até um simples grão de areia podem comprometer um ecrã outrora imaculado, dado que o mesmo é tátil e algumas funções são exclusivas nesta vertente. Podemos afirmar que a instalação de qualquer um dos protetores de ecrã não interferiu com nenhuns registos táteis. Enquanto o protetor matte foi uma simples película protetora de ecrã da marca Brotect, o Glossy é um Benazcap de fibra de vidro com resistência 9H. Como bónus ambos são oleofóbicos, ou seja, deixam menos impressões digitais quando comparados a um ecrã “destapado”.

Desfrutem da vossa biblioteca em qualquer hora e em qualquer lugar

Independentemente de ecrãs, todas as versões possuem uma slot de expansão para cartões de memória micro SD. Testámos as transferências, o carregamento e a execução de jogos no dispositivo e chegámos à conclusão que jogar a partir desta via não compromete a experiência, aliás a única diferença são apenas os tempos de carregamento que são ligeiramente superiores.

O que também podemos confirmar que é superior são os plugins no sistema. A Steam Deck é um grande dispositivo sem dúvida, mas ao utilizar os plugins do “Decky Loader” criados pela comunidade de fãs podemos retirar mais partido da nossa máquina.

A Steam Deck está equipada com um ecrã IPS de 7″”. Como não é OLED as cores não apresentam grandes níveis de saturação. Este efeito é ainda mais sentido na versão de 512 GB, dado que está munida com um ecrã matte que esbate o brilho e consequentemente a saturação das cores. Felizmente para colmatar este efeito, a comunidade de fãs desenvolveu a aplicação Vibrant Deck. Tal como o nome indica, esta aumenta o nível de saturação das cores. Quando é aplicada qualquer ecrã do dispositivo é completamente transformado e fica muito próximo do requinte de um ecrã OLED. Não falamos apenas nos níveis de preto como todas as outras cores.

Contudo, esta não é a única aplicação criada por fãs para a Steam Deck. Aplicações como a CSS Loader e ProtonDB Badges são na nossa ótica indispensáveis para todos os utilizadores do sistema. Enquanto a primeira adiciona novos temas na “UI” do sistema, a segunda informa e oferece soluções para tirarmos melhor partido do aparelho.

O Plugin “Vibrant Deck” transforma por completo o ecrã das nossas Steam Decks

Isto porque a Steam Deck tem como sistema operativo o Steam OS, ou seja, é alimentada por sistemas Linux. Na altura desta escrita encontra-se na versão 3.4. Como os jogos são desenvolvidos na maioria para ambientes de Windows, podem não funcionar no sistema da Valve. Felizmente é possível instalar versões modificadas do Proton-GE. Estas são essencialmente camadas de compatibilidade Wine e DXVK que são necessárias para executarmos programas Windows em sistemas operativos UNIX.

Convém salientar que para executarmos a instalação destes plugins teremos previamente de colocar a consola em modo de desenvolvimento. Para o fazer apenas é necessário pressionar o botão “Steam” e autorizar a máquina a entrar no modo de programador no final da lista. Este nome pode parecer um tanto intimidante, mas não se preocupem. Apenas coloca o dispositivo num ambiente de desktop Linux, por defeito cada vez que iniciamos a Steam Deck entramos no modo gaming. Para terem uma ideia do tão simples que é instalar o Proton-GE, basta navegar para no menu “Discovery” com os trackpads esquerdo e direito do sistema -que emulam na perfeição o movimento e os botões de um rato de computador- digitar “Proton” com o ecrã virtual e instala-lo, isto tudo claro no modo de programador.

Assim que é instalado o número de jogos suportados aumenta drasticamente. Indiscutivelmente a Steam possui a maior biblioteca de jogos da atualidade e testar a nossa extensa biblioteca -visto que é imediatamente transportada para o dispositivo- é uma tarefa que pode demorar dias. Felizmente esta pode ser completamente “ignorada” ao instalarmos as Proton DB Badges. Este é outro plugin do “Decky Loader” que permite sabermos de imediato se o nosso jogo pode ser desfrutado no sistema.

Neste plugin cada jogo é categorizado com diversos níveis consoante a sua compatibilidade; Incompatível; Bronze; Silver; Gold; Platinum. Como se não fosse bastante ao tocarmos na sua notificação no ecrã, o sistema navega para a página de compatibilidade do Proton, que além de conter várias configurações, também encontramos outros comentários de fãs de como tirar ainda mais partido e rendimento dos nossos títulos favoritos.

Após a instalação do Proton-Ge recebemos as suas atualizações como qualquer outro jogo na Steam

É neste parágrafo que indiscutivelmente chegámos ao maior calcanhar de Aquiles para muitos neste sistema, a sua bateria. Não nos interpretem mal, estamos diante de um sistema repleto de qualidade e requinte. No entanto, quando são executados jogos AAA, o tempo de jogo é muito mais limitado. Por exemplo em jogos de elevado orçamento tais como God of War (2018), Elden Ring, Cyberpunk 2077, Final Fantasy VII Remake Intergrade, e Shadow of The Tomb Raider, é possível jogar até 2h. Quanto transitamos para títulos indie ou jogos com menor intensidade gráfica o nosso tempo de jogo é drasticamente aumentado. Consoante cada título podemos desfrutar até 8h. Por exemplo o jogo Crisis Core: Final Fantasy VII Reunion teve em média uma duração de 4h como todos os elementos gráficos acionados, com Tunche nem esgotámos a bateria numa sessão de jogo de 4h.

A duração de jogo pode ser vastamente melhorada se for reduzido o brilho do ecrã, níveis de volume, ou reduzidos os elementos visuais de cada jogo. Adicionalmente a Steam Deck recebeu nas suas últimas atualizações uma opção embutida no menu do sistema para barrar cada título a 40 fotogramas por segundo. Esta é uma das melhores adições do sistema pois não só incrementa o tempo de jogo, como também permite desfrutarmos dos nossos jogos favoritos com menos oscilações -na maioria das vezes nenhumas. Para ficarem com uma ideia, neste modo o jogo Resident Evil 2 Remake apenas consome 11 a 14w de energia, mesmo em momentos de maior intensidade gráfica nunca atingiu valores energéticos superiores ou fotogramas interiores, realmente incrível.

Adicionalmente cada jogo conta com opções de perfil oficiais que colocam de imediato o equilíbrio desejado entre consumo o energético e os fotogramas por segundo. Se não for suficiente, também existem plugins no Decky Loader onde podemos modificar núcleos do processador. O este elemento é claramente o elo mais fraco da APU Aerith (Gabe Newell deve ser fã de Final Fantasy VII), visto que apresenta clocks um pouco baixos para alguns títulos AAA.

A Steam Deck vai festejar em fevereiro deste ano o seu segundo aniversário. Mesmo neste período já recebeu algumas revisões internas. Uma das características mais comuns para as identificar está na ventoinha do sistema. Enquanto as primeiras versões apresentam uma ventoinha muito mais barulhenta, nas últimas revisões encontramos uma ventoinha muito menos audível. Convém salientar que nos armazéns da Valve ainda existem centenas de Steam Decks de primeira geração e é possível que recebam uma destas quando a adquirirem a vossa máquina. Admitimos que tivemos sorte na nossa versão dado que chegou equipada com a ventoinha Huaying que é mais moderna e menos ruidosa. Se por ventura às vossas mãos chegar uma das primeiras versões do aparelho, ou seja, uma Delta, não se preocupem porque podem modificar a mesma sem perderem a garantia. A Valve tem o seguinte mote: a máquina é vossa façam o que desejarem com ela, por isso se quisermos podemos modificar quer a ventoinha como qualquer outro componente do sistema, tudo é muito simples e direto. A empresa de Gabe Newell dispõe de várias peças e até manuais de reparação do aparelho no site “I fix it”. Se for do vosso agrado até podem transformar a vossa unidade de 64GB eMMC numa de 512GB com o ecrã antirreflexo ou colocarem uma unidade 2230 NVME em qualquer versão da Steam Deck, todas estão equipadas com uma expansão interna de 2230 NVME. Este elemento é outro fator da mentalidade desta máquina, visto que apresenta a modelação de um computador. O mesmo acontece com os MODS de jogos, visto que a maioria funciona e de na mesma forma e estrutura de pastas de um computador convencional.

Podemos aceder ao menu de opções do sistema em qualquer parte do jogo

Podemos ir muito, mas mesmo muito mais além e instalar o Windows 11 no sistema quer no sistema principal como em Dual Boot num cartão micro SD. A Valve dispõe de drivers atualizados para todos os componentes da Steam Deck. Desde o APU até ao som, todos devem ser instalados manualmente, mas são executados da mesma forma que um PC normal. Fomos mais longe e até conseguimos instalar todo o tipo de aplicações Windows, e até desfrutar de jogos que atualmente não são suportados pelo sistema. O Grandia HD Remaster que é atualmente incompatível com a Steam Deck, pôde ser jogado sem quaisquer problemas. Os controlos foram mapeados, o perfil de jogador foi colocado e o nosso progresso foi transitado. Na verdade, este “Tu cá tu lá” entre sistemas é uma das características que mais gostámos na Steam Deck. Muitas das vezes quando transitamos entre computadores ou sistemas encontramos problemas de configuração e algumas coisas se perdem ou devem ser constantemente modificadas. Com a Steam Deck não vão ter nenhuns problemas. Não só os perfis de jogo são colocados no jogo, como não interferem com os que temos em nenhum outro dispositivo. Ou seja, não foi necessário modificar nenhuma configuração gráfica enquanto transitamos entre um portátil e um computador de secretária.

É perfeitamente possível instalar o Windows 11 e transformar a vossa Steam Deck num verdadeiro PC portátil gaming

relativamente a este ponto, constamos que a Steam Deck pode ser uma alternativa muito viável a qualquer um dos dois. Esta afirmação pode ser um tanto estranha, mas passamos a explicar. Fizemos as contas e o custo para equiparar um computador gaming à Steam Deck é muito superior. A diferença é abismal, sendo que apenas um equivalente para a APU significa o mesmo preço que o sistema completo. Diante deste registo recomendamos a adquirem uma Steam Dock. A mesma transforma a nossa consola num computador de secretária com o auxílio a um monitor, a um preço muito convidativo e com de todas as comunidades de trabalho e lazer de um computador de secretária. Não testámos, mas quase de certeza é possível instalar periféricos na Steam Deck tais como impressoras ou projetores através da porta USB-C do sistema. Por estas e muitas mais condicionantes afirmamos que a Steam Deck é muito diferente da Nintendo Switch. Embora apresentem as mesmas características base, as suas filosofias são muito diferentes e os seus públicos diferentes, isto porque a Steam Deck não é uma consola, aliás sentimos que está muito mais perto de se equiparar a um computador. Respondendo à pergunta se é possível instalar emuladores no sistema, apenas podemos afirmar que sim e existem diversos guias para esse efeito. Se também desejarem transitar a vossas enormes bibliotecas da Epic Games StoreGOG através da instalação do Heroic Games Launcher. Sublinhamos que para tirarem todo o partido da Steam Deck devem obter o máximo de informação possível. A Steam Deck faz jus da citação “fácil de executar, difícil de dominar”, existe muito para descobrir acreditem. Nunca é demais relembrar que a Steam Deck, apenas pode ser adquirida através da Steam. De momento não existem à venda em lojas, um efeito que convenhamos, a impede de atingir mais público. Contudo, o seu envio é rápido e não envolve taxas adicionais alfandegárias porque a vossa consola vem diretamente dos armazéns da Bélgica. Se tiverem mais dúvidas ou simplesmente deixarem a vossa opinião sobre o aparelho ou o artigo podem deixar os vossos comentários em baixo.

Foram precisas mais de 25 revisões internas e diversos altos e baixos para a Valve criar a Steam Deck. A mesma é mais do que uma consola, é misto de todos os produtos e experiências da empresa ao longo dos anos e um reflexo da necessidade modelar de lazer. Estamos perante um dos mais impressionantes produtos dos últimos anos que por artes mágicas consegue apelar a todas as demografias. Seja um jogador casual, um jogador veterano, ou um simples entusiasta pela tecnologia, todos vão encontrar o que precisam e o que jamais julgavam precisar na impressionante máquina de sonhos da Valve.

Pros:

  • Conforto
  • APU capaz de executar jogos AAA
  • Controlos
  • Preço
  • Transitar e colocar toda a nossa biblioteca Steam para o aparelho
  • Instalação de Plugins que melhoram imenso o utilização do dispositivo
  • Mais perto de um computador portátil que uma consola
  • Adequada para todos os perfis de jogadores
  • Perfeita para jogos indie
  • Dispositivo aberto para o consumidor
  • Transição entre sistemas rápida sem inconvientes
  • Capacidade para transitar outras bibliotecas de jogos
  • Possibilidade de transformar a Steam Deck num PC com a Steam Dock
  • Instalação de sistemas operativos Windows

Cons:

  • Bateria
  • Jogos AAA duram no máximo 2h
  • Processador mediano para alguns jogos AAA
  • Apenas pode ser adquirida online
Bruno Reis
Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.
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Moises Grafic
Moises Grafic
26 , Janeiro , 2023 17:20

o ultimo contra é temporário… não duvido que algum BR não descubra como criar uma versão desbloqueada… se a Sony e a Nintendo não conseguiram nos deter, acha que a Steam tem alguma chance?