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    Concrete Revolutio – uma história de heróis e o desejo de revolução

     Olha pessoal, Jonh Vini aqui, e venho fala um anime fantástico que trabalhou com um período temporal que pouco animes atuais fazem, Concrete Revolutio.

     

     Sinopse

     No nosso mundo, num tempo re-imaginado que se enquadraria na década de 1960 (1967), o Japão estava num borbulhar de super-humanos, tanto na ficção como na realidade, visto isso o ministério da Saúde e Bem-estar cria um departamento para investigar esses casos chamado de Laboratorio de pesquisa da superpopulação, ou departamento Super-humano, que servem para, além de investigar os casos, identificar, vigiar e assegurar a integridade desses super-humanos.

    Ai que nossa história começa vendo o caso da Hoshino Kikko, uma “Mahou shoujo” que buscava ser uma jovem proativa, tanto que trabalhava como garçonete, mas sempre que alguém estivesse em perigo, ela ajudava com seu poder de criação e remodelação de tudo que possa imaginar; ela trabalhava normalmente, até conhecer Hitoyoshi Jiro, que se apresenta com um simples detetive, mas depois mostra uma habilidade para combater malfeitores.

     

     Detalhes técnicos

    Aqui irei falar do staff das duas temporadas, caso você não saiba ou não tenha corrido atrás do anime, Concrete Revolutio possui duas temporadas, uma de 13 e outra de 11 episódios, cujo o subtítulo é: The last song, ou 24 episódios no estilo Slip-cour, sendo a primeira parte saindo no final de 2015 e a outra no meio do ano 2016, essa foi a escolha do Bones, o estúdio que animou esse anime de maneira autoral, afinal a ideia foi de Aikawa Shou, que já trabalhou no primeiro FMA.

    Uma pessoa conceituada.

    Mesmo tendo duas temporadas, o diretor foi o mesmo, Mizushima Seiji, que já trabalhou com Shou em Fullmetal de 2003 e a serie Um-go, seu último trabalho, infelizmente, não foi seu melhor dele: Beatless; foi uma pena de fato, mesmo que os dois tenham o mesmo problema, a pressa de desenvolvimento do roteiro, mas diferente de Beatless, todos os pontos de Concrete Revolutio apresenta , são concluídos dentro do tempo do episódio, e não deixa tantos pontos entre abertos, e usa bem a deixa, fora que não há episódios mau utilizados.

    O seu maior erro.

    O Character design da obra como um todo é Itou Yoshiyuki, que também trabalhou em Fullmetal, mas também em Space Dandy e recentemente em Hisone to Masotan, todos com uma arte ótima.

    O cara é qualificado.

     Na parte da música ficou com três pessoas: Hoashi Keigo trabalhou no filme de Suzumiya Haruri e recentemente trabalhou em Anime-gataris, junto a ele Ishihama Kakeru também trabalhou no filme de Suzumiya, fora isso também trabalhou em OreGairu, Nisekoi e recentemente em Frame Arms Girls; e por fim Yamamoto Yousuke, que é artista e fez a open e end do anime .

    Só gente fraca (sarcasmo on fire)

    Muita gente trabalhou no Script do anime, mas irei destacar além do próprio autor da obra (Aikawa Shou), Tsuji Masaki, fez pouca coisa, apenas o primeiro Astro boy, também o primeiro Cyborg 009, e mais recentemente Detective Conan, ele trabalhou em um episódio na primeira temporada e na segunda temporada, e Gen Urobuchi de obras como Fate/Zero, Psycho-Pass, Suisei no Gargantia e Aldnoah.Zero, que recentemente trabalhou na trilogia mais recente de Godzilla da Netflix, já Concrete Revolutio, ele só fez o sétimo episódio da segunda temporada. 

    Os mitos.

     

    Os Personagens (os principais, pelo menos)

    Aqui falarei justamente daqueles que aparecem, no mínimo, 75% das vezes da série, dentre eles começo pelo “Protagonista” Hiroyoshi Jirou, na primeira temporada Jirou até se desenvolveu como se fosse um herói maneiro, com toda ações altruístas, mas no decorrer dos episódios, sua ação começou a ser questionada, dentro da realidade da série, pois muitas das suas ações eram questionadas pelo governo, e achava até legal, até o episódio da primeira temporada, quando é contado a origem do seu gênio heroico, foi justamente( spoiler a seguir) quando seu herói favorito era acusado de sequestrar crianças, e apenas Jirou acredita que seu herói, pelo menos a imagem dele, era inocente; a partir daí que personalidade dele começou a si moldar de um anti-herói neutro, para um caótico na segunda temporada, algo que no primeiro momento descaracterizou o personagem para no final mostrar que não era bem assim, se eu contar mais já estragaria o anime como um todo; bem o ator de voz que dublou Jirou foi Ishikawa Kaito, que também dublou Rokudou Rinne de Kyoukai no Rinne, IIda de My Hero Academia, Genos-kun de One Punch Man e atualmente Sakuta Azusagawa de Bunny Girl, todos perfeitamente bem dublados por ele, tanto ele como o próprio Jirou.

    Personagens irrelevantes para suas obras (sarcasmo on fire)².

    Já Hoshino Kikko, como disse anteriormente, seria uma personagem ao estilo Mahou Shoujo, mas que busca se firma como pessoa, aí que fica engraçado, pois durante seu desenvolvimento na trama, ela absorve essa persona de Mahou Shoujo no seu amadurecimento, e acaba adquirindo uma certa malicia, pois no design inicial era colorido, mesmo com cores escuras, mas no final da obra seu design, e cores, mudam para uma cara mais sombria e mais “adulta”; Hoshino foi interpretada por Uesaka Sumire, que também Dekomori Sanae de Chuunibyou, Shalltear de Overlord, e recentemente (essa temporada) Annie Sieber/ aquela que apareceu no episódio um e sete de Kishuku Gakkou no Juliet.

    Só me vem uma coisa na minha mente: “—Dekomori,Desu!”

    Saiba Raibo era agente da polícia metropolitana de Tóquio, ele investigava os casos do super-humanos, que no início não questionava as suas ações, metade por suas convicções e a outra metade por causa da sua individualidade, já que ele é um ciborge, mas com o passar do tempo isso mudou, ao presenciar, e fazer atos que dentro das suas convicções era errado, e assim mudou sua maneira de pensar, mesmo binariamente; Suzumura Kenichi deu sua voz a Saiba, o Dublador também trabalhou em Gintama (Okita Sougo), Kara no Kyoukai (Kokutou Mikiya), Captain Tsubasa (Wakabayashi), Fairy Tail (Rougue) e atualmente em SSSS.Gridman (Anti).

    Sujeito novo.

     

    Opening e Ending

     Como disse antes, o anime possui duas temporadas, e com elas, duas opens e endings para elas, a primeira open da série é “Katararezu Tomo (カタラレズトモ)” pela ZAQ, a open passa o sentimento ebulição, que apresenta na primeira temporada, aquele sentimento de que necessitamos fazer algo agora, é uma open bastante empolgante

    Já a segunda open é Wareru Doukoku (割レル慟哭) também pela ZAQ, já ela mostra bem o contesto da segunda parte, de quebra de realidade vista com o fim de velhos preceitos e a instalação de novos, através de vários métodos, corretos e incorretos, que são abordados no anime.

    Já a primeira ending, que não é tocado em toda serie, é The Beginning por Yamamoto Yousuke, que é uma bela melodia que varia entre o bizarro e o melancólico, já no visual mostra todo os personagens da obra com possíveis variantes da trama.

    Na segunda temporada  tivemos duas ending, a primeira  foi “ALL-WAYS” pelo mesmo por Yamamoto Yousuke com  Tamaki  Nami, que representa toda a loucura do nosso protagonista, não só dele, no meio que vivia.

    Já no último episódio teve com “THE LAST SONG” tambem por Yamamoto Yousuke com Tamaki  Nami, o título da música é um belo trocadilho com a primeira ending, afinal é a mesma melodia da primeira ending, só letrada, que combinou bem com o último episódio, um verdadeiro ponto final.

     

    Considerações pessoais.

    Concrete Revolutio é um anime que mostra questões que muitos animes não chegam a trabalhar, principalmente na segunda temporada, questões como aceitação da homossexualidade na sociedade, vida após a morte, a busca pela identidade, a liberdade perante o estado, a diferencia do passado com o presente, questões como nacionalismo, o medo do diferente, e as implicações desse medo na sociedade, guerra e convívio social, temas que hoje ainda enfrentam problemas, imagine na década de 1960, o período que a animação se passa.

    A Tecnologia se tornava popular.

     Concrete Revolutio não é um anime perfeito, problemas de character design, continuidade da história  e outros detalhes menores, aparecem na obra, mas não é nada que prejudica a obra em contexto geral.

    Quem viu esse episódio, vai entender.

    Eu assisti ele quando lançou, fiquei supresso e apaixonado pelo anime, afinal gosto bastante quando um anime é histórico, e como poucos animes trabalham na década de 1960, na ebulição da contemporaneidade no mundo pós-guerra decidir dá uma chance para ele, e me surpreendi, mesmo que trabalhasse com heróis no Frontground, no Background ele trabalhava com questões mais profundas como disse antes.

    Heróis na Segunda guerra

    Eu indico fortemente esse anime, não só pela história, mas também pelas questões que nele é abordado, questões que geram polemica até hoje, nesse anime é trabalhado; uma nota para esse anime seria um 08/10, só não é um dez perfeito pelos problemas apresentados antes.

    Bem é isso, para o pessoal que assistiu o anime, deixe um comentário sobre a sua experiência com a série para o pessoal que não viu ganhe mais coragem para assistir; e isso é tudo Jonh Vini aqui, a espera de vossos Feedbacks e até mais.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    NASH
    NASH
    11 , Julho , 2019 18:33

    alguém sabe se esse anime é dahora ?

    Liniker Santana
    Liniker Santana
    11 , Julho , 2019 18:34

    Muito bem trabalhado esse texto, já adicionei na lista para assistir, vlw.

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