
Nos dias 27 de março, 15 de maio e 26 de junho o Museu do Oriente (Lisboa) vai receber o workshop “ORIGAMI – Da Tradição à Modernidade” por Constança Arouca. Podem consultar aqui o site oficial.
Este workshop dividido em três módulos dá a conhecer a história da dobragem de papel no Japão, começando por modelos simples do origami tradicional, evoluindo em complexidade até a exemplos mais elaborados do origami moderno.
27 Março | Origami Nível I
Começamos com as primeiras  dobragens de papel de tradição japonesa –  Noshi, Tsutsumi, Ocho e Mecho  –  e ainda as bases e dobras mais importantes do origami, tais como a  base ‘blintz’, ‘waterbomb’ e ‘diamante’ ou as dobras de ‘vale’,  ‘montanha’ e ‘invertida’.
A primeira sessão tem como objetivo  contextualizar a história particular de cada dobra e cada base e dar  espaço à construção de modelos simples do origami tradicional, próprios  para principiantes.
15 Maio | Origami Nível II
Dobragem de modelos modelos  desenvolvidos pelos mestres Isao Honda e Akira Yoshizawa, responsáveis  pelo estudo dos modelos japoneses e desenvolvimento dos elementos  principais do origami moderno.
Isao Honda nasceu em Tóquio, em  1888, e pode ser considerado o ‘grande pesquisador e coleccionador’ de  modelos tradicionais japoneses. Utilizando a palavra ‘origami’ nos  títulos dos seus livros tornou o termo popular no mundo ocidental.  Através destes livros vibrantes e coloridos, publicados em língua  inglesa, deu a conhecer muitos modelos desconhecidos fora do Japão.
Akira  Yoshizawa nasceu em 1911, em Kaminokawa. Autodidata, foi considerado o  pai do origami moderno. A sua grande devoção à dobragem de papel, tal  como a multiplicidade dos seus modelos, constituíram um grande avanço na  prática do origami. Criou bases revolucionárias e técnicas de dobragem  inovadoras e ainda a base do sistema Yoshizawa-Randlett, um padrão de  linhas e símbolos aceite internacionalmente que permitem conceber  diagramas de origami.
Esta segunda sessão tem como objetivo  contextualizar o trabalho dos mestres na história do origami e dar  espaço à construção de modelos do ‘grande pesquisador’, Isao Honda e do  ‘grande inovador’, Akira Yoshizawa, de dificuldade média próprios para  principiantes com alguma prática. 
26 Junho | Origami Nível III
Construção de modelos japoneses e
 internacionais mais complexos, abordando dobras mais elaboradas da 
autoria de Tomoko Fuse, Robert Lang e Akira Yoshizawa.
Tomoko 
Fuse nasceu em Niigata, em 1951, e desenvolveu alguns dos mais 
elaborados modelos de origami modular, que dão forma a caixas, kusudama e
 outros poliedros modulares.  Robert J. Lang nasceu em Dayton, Ohio, em 
1961, e é um físico americano que tem vindo a utilizar a mais moderna 
tecnologia para a concepção dos seus modelos. É reconhecido por aliar o 
origami à matemática, ciência e tecnologia. Aplicando conhecimentos 
gerais da construção do origami a problemas de engenharia, criou 
soluções para o desenho de airbags e telescópios espaciais. Akira 
Yoshizawa, que demos a conhecer no módulo anterior, vai agora ser 
apresentado pelo seu sistema de dobragem de papel ‘wet-folding’, que 
permite dobrar modelos com uma aparência arredondada e mais realista.
Esta
 terceira sessão tem como objetivo contextualizar o trabalho dos 
origamistas Robert Lang e Tomoko Fuse e dar a conhecer o sistema ‘wet 
folding’ de Akira Yoshizawa, dando espaço à construção de modelos 
origami moderno elaborados, uns de base matemática e outros de cariz 
escultórico.









