08 – Kaiju No. 8
A primeira temporada da série estreou em abril de 2024, a animação é da responsabilidade do estúdio Production I.G (Ghost in the Shell: Stand Alone Complex, Eden of the East) com o Studio Khara (Rebuild of Evangelion) a ser o responsável pelo design dos kaiju e arte. A direção é de Shigeyuki Miya (Onihei), o argumento é de Ichiro Okouchi (Code Geass: Lelouch of the Rebellion) e o design de personagens é de Tetsuya Nishio (Naruto). A direção de arte é de Shinji Kimura (Tekkonkinkreet) e a música é da responsabilidade de Yuta Bando (BELLE).
Kaiju No. 8 (Monster #8) começou a ser publicado na Shonen Jump+ da Shueisha em julho de 2020 e a história acontece no Japão onde monstros conhecidos como kaiju regularmente atacam a população com a Força de Defesa Japonesa encarregada de matá-los.
Depois da sua cidade ser destruída por kaiju quando eram crianças, os amigos de infância Kafka Hibino e Mina Ashiro juraram tornar-se membros da Força de Defesa. Mina tornou-se famosa como comandante da Terceira Unidade da Força de Defesa, mas Kafka falhou no exame várias vezes e é membro da equipa de limpeza, Monster Sweeper Inc., cujo trabalho é eliminar os corpos dos monstros após a batalha. Depois de um pequeno monstro falante entrar no seu corpo pela boca, Kafka ganha a habilidade de se transformar num monstro, que é apelidado de “Kaiju No. 8” pela Força de Defesa. Kafka permanece totalmente consciente enquanto está nessa forma, mas ganha força sobre-humana e torna-se o primeiro monstro a escapar à Força de Defesa.
Série anime bastante popular em 2024, a adaptação do mangá Kaiju No. 8 de Naoya Matsumoto possui muitos elementos e temáticas que funcionam muito bem para quem gosta de obras da demografia Shonen. Gosto bastante que a série aborda a temática sobre a idade do protagonista e que ela vai se entrelaçando com as questões pessoas de outros personagens. É interessante como a obra lembra uma representação de séries Tokusatsu, ao mesmo tempo que traz muitos dos elementos específicos dos animes.
A animação desta primeira temporada da série é muito bem produzida, mas dentro do escopo de séries de demografia shonen. O elenco de voz funciona muito bem e com vozes bem consistentes, inclusive na versão dublada em português brasileiro. Apesar que ter gostado bastante da música de encerramento, a música de abertura acabou não casando bem com o visual em vídeo e que me pareceu voltada para um público geral e no final não atingiu positivamente.