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    Ex-compositora da Konami revela que Hideo Kojima não desejava produzir tantos jogos Metal Gear

    O artista tinha em mente rumos bem diferentes para o super espião

    Metal Gear é uma das séries mais complexas e extensas dos videojogos.

    O Magnum Opus de Hideo Kojima desde que recebeu lançamento na MSX II em 1987, estendeu-se em vários sistemas, desenvolveu e apresentou inúmeras personagens, e recebeu o último titulo numerado há seis anos.

    Contrariamente ao que muitos pensam, nunca esteve nos planos de Hideo Kojima produzir uma série tão extensa e complexa. Quem o afirma é Rika Muranaka, uma das ex-compositoras da série que esteve recentemente numa entrevista com a redação da Game Developer.

    Num excerto da entrevista comentou:

    Hideo nunca desejou criar uma série tão extensa como os jogos Final Fantasy. Aliás, por este motivo argumentou bastante com a Konami, mas, porque acreditavam estar diante ‘de um hit’ mais jogos se sucederam. Kojima, por ser um artista, tinha filosofias nos seus jogos diferentes. Contudo, os mesmos fizeram tanto sucesso que a Konami exigiu sequela atrás de sequelas. Admito que deve ser uma situação muito confrangedora, quando o teu trabalho se torna o de alguém.

    A sua ex-colega também indica que com o sucesso da primeira aventura de Solid Snake em 3D na PlayStation, fez com que a sua sequela se tornasse numa das mais esperadas da PlayStation 2. Perante este facto, Kojima conseguiu convencer a Konami a contratar um compositor de renome para o seu projeto. A ideia inicial seria contratar Hans Zimmer para compor as faixas musicais de Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty -um jogo muito à frente do seu tempo, mas como o custo era demasiado para os cofres da Konami, Harry David Gregson-Williams foi o escolhido e permaneceu na série, compondo faixas junto de outros músicos e compositores.

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.

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