Jeff Ross um ex-funcionário do Sony Bend Studio, foi convidado por David Jaffe, o criador de God of War e Twisted Metal, para uma entrevista no seu canal de YouTube.
Após ter comentado acerca da sequela de Days Gone, e do seu abandono em prol de um remake do primeiro capitulo de The Last of Us na PlayStation 5, Jeff indica a próxima aventura de Deek também incluiria um novo modo de jogo cooperativo, algo que almejou incluir no primeiro, mas não conseguiu devido a condições financeiras. Isto porque o orçamento do jogo ultrapassou imenso a sua projeção inicial, de 40 passou para 120 pessoas e com a inclusão de um mundo cooperativo em mundo aberto iria necessitar de muitas mais.
Bloomberg relata que um remake de The Last of Us está em desenvolvimento para a PlayStation 5
Num ponto de vista empresarial, o ex-funcionário do Sony Bend Studio, refere que a Sony não é uma Microsoft, ou seja, não é uma empresa abundante em dinheiro e a divisão PlayStation apenas consegue produzir títulos de elevado orçamento com as receitas adquiridas das anteriores.
Num excerto da entrevista Jeff comentou:
“Num investimento para jogos em que tens de vender 4 ou 5 milhões de cópias para recuperar os gastos, é preciso existir confiança nas suas vendas, visto que a Sony não tem o mesmo dinheiro que a Microsoft e tem de o usar de forma ponderada. Para a Sony, cada era é de sobrevivência. Nunca existiram recursos financeiros em abundância, por isso têm de ser inteligentes. É importante que os consumidores tenham em conta este ponto antes de começarem a insultar a empresa. Se apenas conseguem financiar um número limitado de projetos, penso que é compreensível não aceitarem todos. Infelizmente, para a Sony, criou o seu nome nos últimos 10 anos nesta imagem de jogos singleplayer super polidos e emocionalmente cativantes que vendem muito bem e fazem imenso dinheiro. Mas convenhamos, não trazem o dinheiro de Fortnite, por isso considero normal esta abordagem.”
A entrevista pode ser assistida na integra abaixo.
Meio triste saber que jogos como Fortnite, Free Fire e outros derivados põe no bolso uma das principais progenitoras da história do mercado de jogos desse jeito. É bem triste ver que as infinitas possibilidades e variedades de formas de se jogar jogos no fundo não passa de um mercado de nicho perto do mundo dos fps… é um cenário de decadência tão trágico que fica difícil não se sentir meio melancólico.
sendo assim a sony devia tratar melhor tanto os consumidores (no que se refere a retrocompatibilidade e não largando quem é de geração passada como se fosse descartável) como ter sido mais inteligente no caso do seu berço (Japão)
fora que honestamente fazer só singleplayer caríssimo me parece uma estratégia pouco inteligente, qdo vc poderia fazer jogos bons, com gráficos decentes e aumentar a variedade, buscando atingir públicos diferentes (pq nem todos são consumidores de gráficos)
Cara… seu ponto é bem discutível.
Um resultado natural ou um motivo de escarnio dependendo por onde você vê.