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    TOP 3 Jogos de 2021 – Bruno Reis

    TOP 3+1

    Este foi o ano onde a Pandemia causada pelo Covid-19 mais se instalou nesta e nas outras indústrias de entretenimento. Foram inúmeros os jogos que sofreram adiamentos, devido à mesma. No entanto, no decorrer de 2021, tivemos bons lançamentos, que mesmo que não fossem em abundância, foram imprescindíveis para nos distrairmos do mundo cinzento lá fora. Sem mais demoras deixo-vos o meu TOP 3 de videojogos de 2021. Esta escolha é puramente pessoal, e debruça-se no trio de jogos mais me envolvi este ano.

    Atelier Ryza 2: Lost Legends & The Secret Fairy

    A segunda parte das aventuras da vibrante alquimista e dos seus amigos, melhorou todas as arestas que estavam por lapidar da anterior entrega. Desta vez Ryza foi agraciada com mais verticalidade na aquisição de ‘items’, sendo que pôde nadar, escalar, e até fabricar engenhos para a auxiliar nestas tarefas. O sistema de combate foi também revisto e enveredou por caminhos mais metódico e rítmicos, e os seus visuais também sofreram incrementos consideráveis. Contudo, o maior cartão de visita continuou a ser o fabrico de ‘items’, e neste segundo capitulo fiquei durante horas a desenvolver os melhores possíveis com mínimo de recursos e máximos efeitos. Acreditem se mergulharem a fundo nesta aventura vão também passar imenso tempo a desenvolver ‘items’, fórmulas, na totalidade sentimos como se fossem um enorme quebra-cabeças para resolver.

    The Legend of Heroes: Trails on Cold Steel IV 

    Estamos a falar de um jogo de 2020, eu sei, mas o quarto e último capitulo que fechou uma saga que nos acompanha desde 2004, apenas recebeu lançamento no PC em abril deste ano, daí que não hesitei em dedicar-lhe um lugar neste pódio. Este jogo apenas alcança maiores voos, se pelo menos forem jogados em sequência os três jogos anteriores. Se porventura o fizeram -melhor ainda se jogaram a trilogia de Liberl e a duologia de Crossbell- à vossa espera está um jogo muito, muito especial. Não só os heróis das anteriores aventuras regressam, como as pontas soltas que ficaram pendentes por resolver explodem nos nossos ecrãs em momentos absolutamente inesperados e carregados de hype. Alianças de sonho, uma banda-sonora deslumbrante, uma história de milenar, resoluções emocionantes e confrontos explosivos e desafiantes são apenas alguns dos seus registos.

    Tales of Arise

    Após um breve hiato a Bandai Namco Entertainment, resolve lavar a cara de Tales of Series, uma das suas séries mais longas e prestigiosas. A sua meta foi produzir um jogo para orgulhar toda a comunidade destes contos, enquanto a introduz a uma nova geração de jogadores. Com base no seu resultado e vendas podemos dizer com todas as certezas de atingiu este feito. Não só os grafismos finalmente abandonaram o motor “Xillia”, como o seu combate tornou-se mais orgânico, a sua narrativa enveredou por caminhos mais sérios, e as suas personagens apresentaram motivos credíveis para se aventurarem nas terras de Dhana. Estamos na presença de um dos melhores contos da série, e que certamente abriu portas para momentos mais qualitativos na mesma.

    Menção Honrosa: Metroid Dread

    Apenas não coloco este jogo no pódio porque ainda não o completei. No entanto, com base no que conquistei na aventura de Samus Aran, posso dizer-vos sem dúvida que na minha opinião estamos na presença do jogo que devia ter vencido o prémio máximo nos The Game Awards 2021. Metroid Dread, foi primordialmente uma lição para a Nintendo e para a indústria no geral. Durante anos, os fãs pediram a Nintendo negou, e após os desastrosos Metroid Other M, Metroid Prime: Federation Force, a série parecia morta e enterrada. Contudo, um grupo de fãs reinventou a roda de Metroid II: Samus Returns, e reacendeu a chama da série -convenhamos vivemos numa era “Metroidvania”, e muito ironicamente nem Metroid, nem Castlevania recebiam lançamentos. A Nintendo encarregou os “nuestros hermanos da Mercury Steam a produzir a sequela de Metroid Fusion, e o resultado não foi nada mais nada menos do que espetacular. Metroid voltou finalmente às suas raízes, ou seja, numa jogabilidade 2D e na exploração de cavernas labirínticas e claustrofóbicas, enquanto tentamos recolher powerups e enfrentamos todo o tipo de ameaças no seu interior. Contudo, com a adição dos implacáveis EMMI e bosses super desafiantes, estamos diante de um jogo que na minha opinião partilha o primeiro posto com Super Metroid na série 2D.

    Embora o ano de 2021 tenha ficado aquém do esperado, produziu estas e muitas mais pérolas em formato de videojogo. Perante este panorama de adiamentos, e uma autêntica chuva de lançamentos no início do próximo, podem crer que em 2022 será ainda mais difícil encontrar candidatos para preencher este pódio.

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.

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    Vergil
    Vergil
    22 , Dezembro , 2021 21:21

    melhor lista de jogos do ano sem duvidas com menção especial a Atelier Ryza 2: super coxas legends e meu goty do ano Tales of Arise,esse ano de novo sua lista é a que mais gostei.

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Reply to  Vergil
    22 , Dezembro , 2021 21:35

    Atelier Ryza 2: Lost Legs & The Secret Tights xD

    Vergil
    Vergil
    Reply to  Bruno Reis
    23 , Dezembro , 2021 0:38

    Esse ficou bacana.

    Phill
    Phill
    23 , Dezembro , 2021 0:52

    Gostei da lista, bem diferenciada.

    Os meus jogos que mais curti foram esses:

    1- SMT V
    2- No More Heroes III
    3/4 – Guilty Gear Strive / Scarlet Nexus (Não consigo me decidir sobre)
    5 – Resident Evil Village

    Lucius Artorius Pendragon
    Lucius Artorius Pendragon
    22 , Dezembro , 2021 22:38

    Esse ano foi muito fraco em geral mas teve um ou outro que me divertiu.

    Atelier Ryza 2 é melhor que o 1 mas senti falta do Empel e da Lila. Eles eram meus favoritos…

    Eu odeio todos ColdSteel mesmo amando Trails (Uma tristeza). Espero que os próximos da saga façam valer o tempo que perdi terminando todos eles (Isso se eu não perder interesse antes)

    Tales of Arise não me agradou tanto quanto eu esperava. Apesar do combate estar bem gostoso de jogar não consegui criar vinculo com nenhum dos personagens ou com o mundo.

    Metroid Dread é divertido pra caramba.

    Além de Atelier e Metroid eu gostei pra caramba de SMTV, Guardiões da Galáxia e Guilty Gear Strive. (Nier Replicant também mas no caso é remaster)

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Reply to  Lucius Artorius Pendragon
    22 , Dezembro , 2021 22:54

    Só consegui criar um vínculo com as personagens fazendo tudo no jogo e assistindo aos skits. Admito que as anteriores estão bem melhores. O Tales of Vesperia ainda tem o meu Cast favorito.

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