De uma forma resumida falamos um pouco sobre o que vimos e deixamos o convite para em baixo nos comentários dizerem o que viram e jogaram na última semana.
Bruno Reis
Tokyo Mew Mew New (03)
Ichigo e Masaya fazem do jardim zoológico o próximo palco para um novo encontro. Pelo caminho são confrontados por uma nova ameaça e descobrem uma nova companheira.
Como não podia deixar os acontecimentos desta nova versão desenvolvem-se muito mais rapidamente do que na clássica com uma nova guerreira a ser apresentada a cada episódio. Desta vez Bu-Ling Huang, foi o destaque, se bem que não foi de todo surpresa mesmo para quem não conhece a série clássica, dado que tivemos um vislumbre seu durante o primeiro episódio. A detentora do DNA do Leontopithecus rosalia, uma espécie em vias de extinção de uma macaco alaranjado é a mais ágil do grupo, e este episódio demonstrou esse efeito com movimentos velozes, muitos pudins e o regresso das farturas intergalácticas do Gotenks (Ou Gotrunks para os saudosos portugueses). Outros efeitos saudosistas deste episódio quando comparados à era de ouro dos mahou shoujos, foi uma resolução que brota na protagonista por intermédio do seu amor, e de um vilão que episódio após episódio apenas envia monstros e assiste ao desenrolar de acontecimentos fugindo sempre.
Jashin-chan Dropkick X (03)
A Jashin-chan descobre o que todos já sabíamos ou seja, reconhece que não consegue matar a Yurine para regressar ao seu mundo. Claro que a nossa lamia não se deixa vencer pelo que mesmo a sua consciência diz e vai à luta… morrendo várias vezes no processo. Pelo caminho descobre que o Frieza de Dragon Ball Z vive numa estátua de Jizo, e que é a mais fofa… aos olhos de uma estridente mulher policia que não se cansa de lhe chamar de Orochimaru. Embora fosse um episódio com poucas referências a outros ‘media’ foi um dos mais divertidos e que revelou um pouco da resolução da Jashin e da importância para as suas amigas.
Uncle from Another World (03)
Ao contrário dos anteriores episódios, o desta semana foi focado no mundo mágico que o Tio viveu enquanto estava em coma, e nas relações amorosas deste e do seu sobrinho. Ao passo que o Tio deixou um grande amor na sua vida passada, o seu sobrinho pode viver um no presente, e o nosso heroi com os seus poderes, e conhecimentos da SEGA dos anos 90, vai fazer para tal acontecer. No final do episódio descobrimos que o genial Guardian Heroes, vai ser parte do anime, e se a SEGA tivesse dois dedos de testa tinha aqui um enormíssimo pretexto para lançar o HD Remaster que está barrado na XBOX 360 nas restantes plataformas da atualidade, realmente esta é uma oportunidade de ouro, visto que o marketing está praticamente feito só precisava de uma narração eufórica do Takehito Koyatsu, e mais gerações necessitam descobrir um dos melhores jogos da SEGA Saturn.

Yurei Deco (03)
Yurei Deco parece ter terminado a sua exposição e apresentação de personagens. Tal como previa tivemos um “Finn” nesta história. Com “Hack” “Berry” e agora “Finn” será interessante assistir aos elementos e “fantasmas” que recolheram neste trio de episódios. Adoro como esta série consegue ser uma crítica social às incontáveis redes digitais que coexistem na nossa realidade, e que o seu consumo desmedido cria um efeito vazio.
Made in Abyss: Retsujitsu no Ougonkyou (01, 02, 03)
Pois é minha gente eu gostaria imenso de escrever-vos uma sinopse toda divertida deste trio de episódios, mas realmente não percebo a mínima do que vejo a maioria das vezes. A segunda temporada abriu da pior forma, com um grupo novo que muitos de nós desconhecemos (devido ao filme) e apenas posso afirmar que estão em busca do clássico dos anos 80 “As Misteriosas Cidades de Ouro” todavia ao invés de procurarem em monumentos dos maias, procuram no subsolo 5, o mesmo onde Rico e os seus companheiros deambulam e entregam-nos os momentos bem estranhos e macabros que celebrizaram a série.
Dragon Quest: The Adventure of Dai (2020) (87)
O confronto que vai determinar o futuro dos humanos prossegue. Dai em posse de todas as suas capacidades enfrenta um Rei Demónio cada vez mais debilitado quer fisicamente como psicologicamente. O seu rival até vai mais longe admite o valor do nosso pequeno heroi e possível derrota. Do outro lado do campo, Hym derrota Mystvearn com facilidade. É mais que certo que o que suspeitava vai acontecer, o “Vearn” em Mystvearn e Killvearn aparentam ser mais que nomes, acredito mesmo sejam partes de um todo. Vejamos o que general esconde atrás da sua máscara de Black Mage.
Helder Archer
Bastard!! Destructive God of Darkness
Depois dois primeiros 4 episódios dei drop. Não vejo grande potencial na história e o anime não conseguiu capturar o meu interesse.
Summertime Render (10-15)
A série anime mostrou-se uma boa aposta combinando uma animação competente com uma história interessante que o autor soube explorar.
Felipe Soares
The Devil is a Part-Timer! 2 (02)
Neste segundo episódio da segunda temporada da série anime temos Satan e Emília deixando suas diferenças de lado pelo bem da criança que afirma ser filha deles.
Depois de um bom primeiro episódio para o retorno da série, foi interessante ver uma situação mais mundana neste episódio da obra. Praticamente o foco foi na situação de responsabilidade em se criar uma crianças e de como essa situação pode ser interpretando de forma errada por quem está fora do círculo social dos responsáveis.
Neste episódio fui atrás de comentários do público e percebi que um tema sempre ganhava destaque, o visual dos personagens. Pensando no visual da primeira temporada (que foi produzida pelo estúdio White Fox) eu realmente não vi alguma mudança entre o visual antes e agora. A animação do episódio conseguiu ser consistente, apesar de mediano, isso é até algo esperado já que o foco foi principalmente na comédia.
Lucifer and the Biscuit Hammer (01 e 02)
Em mim existia boas expectativas para a estreia de Lucifer and the Biscuit Hammer (Lúcifer e o Martelo), mas depois de dois episódios posso dizer que a animação da série será a causa de sua ruína.
Desde que o manga da série foi publicado no Brasil pela Editora JBC que eu vejo a fama que a obra de Satoshi Mizukami ganhou. Vejo muitos falarem sobre como a história da obra consegue ser interessante e isso é algo que eu consegui ver de positivo nos dois primeiros episódios da adaptação para anime. Com toda a certeza fui pego pela história logo nos primeiros minutos com um animal falante e fiquei empolgado com a princesa Samidare pedindo lealdade, mas isso não é o suficiente quando do outro lado temos uma animação que possui uma inconsistência visível.
A animação dos dois primeiros episódios do anime conseguiu a proeza de ser bem esquisito em muitos momentos, não me refiro as cenas de ação mas sim a coisas simples como movimentação de personagens ou de ambiente. Dependendo da proposta da obra, principalmente obras de comédia, eu poderia ignorar isso, mas aqui até na montagem existe uma estranheza ou algo que não se encaixa.
Apesar de um lado meu falar pra abandonar o anime e partir para o manga, o meu lado curioso quer ver até onde posso aguentar vem a série, na esperança de que algo nessa bagunça na animação faça sentido e se encaixe junto com a boa história.
Shine On! Bakumatsu Bad Boys! (01 e 02)
Fui assistir os dois primeiros episódios desse anime por curiosidade após descobrir que o visual dos personagens era do autor de Shaman King e acabei sendo surpreendido.
Shine On! Bakumatsu Bad Boys! é tipo um “e se o Shinsengumi tivesse que ser recriado com criminosos?” e esta proposta funciona por enquanto. É interessante que a série aborda o fim da era dos Samurais e inclui diversas figuras históricas. Ao mesmo tempo existe um lado fantasioso com o grupo de protagonistas assumindo as espadas dos membros originais do Shinsengumi e ganhando poderes a partir delas. Creio que a série talvez não aborde diretamente os eventos que causaram o fim do Shinsengumi histórico mas use esse lado fantástico para criar um universo próprio e com o foco nos personagens criminosos e os motivos que levaram eles a serem condenados.
A animação é algo que eu gostei bastante nestes dois primeiros episódios. É interessante que a animação possui um estilo antigo, as vezes até parece um filtro, mas em alguns poucos momentos existe um uso de CG leve, principalmente quando houve o uso de algum poder sobrenatural. Mas no geral a animação dos primeiros episódios me lembrou bastante de Katanagatari, um anime que eu recomendo muito que seja assistido.
Ricardo M.
Stray
Esta semana Stray estreou como primeiro jogo day one no catálogo extra/premium da PS Plus, um jogo desenvolvido pelo BlueTwelve Studio e publicado pela Annapurna Interactive que coloca o jogador no papel de um gato de rua caído num mundo sem humanos, inspirado na vertente cyberpunk (perto do que vimos em Cyberpunk e Blade Runner). Fiquei rapidamente rendido aos pequenos pormenores que constroem os cenários e o ambiente apocalíptico do jogo, a forma como conseguimos comunicar com os personagens, até à acção em si. Gostei principalmente das emoções que ligam o nosso heroi às máquinas. Stray leva-me imaginar como será a vida destes felinos lá fora, as aventuras que viverão se o mundo der para o errado. Podem ler a nossa análise aqui.
Por acaso tenho outra opinião sobre o primeiro episódio de Made in Abyss. Eu não fui completamente apanhado de surpresa pelo “novo” grupo de personagens devido aos trailers, o filme não traz contexto nenhum para isso, e fiquei muito interessado a ver os desenvolvimentos até perceber que era uma espécie de paralelismo entre as experiencias de cada grupo na layer em épocas diferentes. No final do terceiro episódio já foi apresentada uma personagem ponto de ligação com os flashbacks e esperam-se algumas respostas já no próximo episódio. O tio regressado do isekai continua a ser muito sólido, com boa comédia e cheio de referências. Summer time rendering caminha para ser um dos melhores de 2022, é muito bom. Lucifer and The biscuit hammer dá a clara sensação de que se está a ver algo bom mas mal executado. Mas não ao ponto de querer deixar de ver. O momento em que a samidare diz querer salvar a Terra para poder ser ela a destruí-la foi o momento em que decidi ver isto até ao fim.