Finalmente foi lançado Call of Duty: Vanguard, o 18º jogo da série de jogos Call of Duty, que desta vez se foca no nascimento das forças especiais durante a Segunda Guerra Mundial.

Habitualmente os palcos da Segunda Guerra Mundial são terreno seguro para as produtoras de jogos de guerra e foi com essa segurança que a Sledgehammer Games nos apresenta este Call of Duty: Vanguard, um jogo que nos conta uma história dos percursores das forças especiais, num esforço conjunto de várias nações para impedir a ascensão do Terceiro Reich.

Com vários flashbacks pelo meio vamos conhecendo os protagonistas ao longo de várias missões, todos eles inspirados em soldados reais. Cada um dos soldados tem a sua habilidade única e as histórias desenrolam-se de uma forma um pouco linear, definitivamente os soldados principais precisavam de um pouco mais de atenção. Aqui a Sledgehammer Games definitivamente em Call of Duty: Vanguard não quis arriscar e jogou à defesa, não vemos grandes desvios de outros jogos de Call of Duty ficando a sensação que Call of Duty: Vanguard é apenas só mais um Call of Duty.

Apesar disto a campanha de Call of Duty: Vanguard é divertida e competente, ficando aqui o elogio à produtora por não ter caído na tentação de remover por completo a campanha do jogo e se ter focado apenas no mutiplayer. Eu sou um jogador que prefiro bem mais uma boa campanha que o multiplayer e cada vez são menos os jogos de guerra que dedicam a sua atenção a uma campanha a solo, e se focam apenas no multiplayer, que sejamos francos, é onde os ganhos monetários estão. Por isso Call of Duty: Vanguard não é revolucionário, mas vai dar aos jogadores mais uma história satisfatória situada na Segunda Guerra Mundial.

Graficamente e como seria de esperar Call of Duty: Vanguard está muito bem conseguido com algumas cenas memoráveis e a direção de fotografia de algumas cenas está muito bem conseguida. É pena que na campanha os visuais épicos não sejam acompanhados de uma narrativa à altura.

Relativamente ao multiplayer, aqui a personalização é quem fala mais alto, não só do soldado que controlam como até do ritmo de jogo que pretendem. Em Vanguard vemos também a introdução de alguns novos modos de jogo que vão agradar a todo o tipo de jogadores. Podemos dizer que o multiplayer dá uma sensação de aproximação ao Modern Warfare, tanto em termos de grafismos como mecânicas e em como tudo acontece suavemente.

Timidamente também vimos a Sledgehammer a introduzir cenários destrutíveis, mas em escala reduzida, nem de perto nada à escala de um Battlefield.

Claro está que não nos podemos esquecer dos Zombies, sim dos Zombies, provavelmente o modo de jogo em que mais me diverti e mais bem conseguido. Este é o resultado do destilar de vários anos e de várias experiências anteriores e a sua fórmula está cada vez mais apurada, no entanto, o ritmo de jogo mais acelerado e fantasioso poderá afastar alguns jogadores.

Call of Duty: Vanguard é assim composto por esta trindade, uma campanha linear e curta que jogou à defesa, um multiplayer competente e um divertido modo Zombie.

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