No dia 03 de janeiro estreou no catálogo do Disney+/Star+ a adaptação para série anime da novel Ishura de Keiso e Kureta.
A animação é do estúdio Passione (Interspecies Reviewers, Joshikousei no Mudazukai, Citrus), a direção é de Yuki Ogawa (FLCL Progressive, Mieruko-chan) sob a supervisão de Takeo Takahashi (Hinako Note, The Island of Giant Insects) e o argumento é de Kenta Ihara (Mieruko-chan, Tsukimichi -Moonlit Fantasy-).
O elenco voz original do anime é composto por Yuuki Kaji como Soujiro the Willow-Sword, Reina Ueda como Yuno the Distant Talon, Jun Fukuyama como Ars the Starrider, Akio Ohtsuka como Hargent the Silencer, Romi Park no papel de Taren the Punished, Sōichiro Hoshi no papel de Dakai the Magpie, Showtaro Morikubo como Regnejee the Sunset Wings, Sora Amamiya como Curte the Clear Sky, Aoi Yūki no papel de Kia the World Word, Mamiko Noto como Elea the Red Tag, Rie Takahashi como Nihilo the Vortical Stampede e Kōichi Yamadera como Shalk the Sound Slicer.
Sinopse de Ishura
Num mundo onde o Rei Demónio morreu, uma série de semideuses capazes de derrubá-lo herdaram o mundo: um mestre esgrimista que pode descobrir como derrotar o seu oponente com um único olhar; um lanceiro tão rápido que pode quebrar a barreira do som; um ladino wyvern que luta com três armas lendárias ao mesmo tempo; um mago todo-poderoso que pode transformar pensamentos em realidade; e um assassino angelical que lida com a morte instantânea. Ansiosos para obter o título de “Um Verdadeiro Herói”, cada um desses campeões persegue desafios contra inimigos formidáveis e desencadeia conflitos. A batalha para determinar o mais poderoso dos poderosos começa.
Atualmente é possível compreender o que esta levando algumas séries anime a optarem pelo lançamento de dois ou três episódios logo no início de sua exibição. Às vezes a história da obra só faz sentido após mostrar uma série de acontecimentos e esperar duas ou três semanas pode fazer com que o público se disperse daquela obra mesmo ela tendo uma grande produção de animação. Este é o caso de Ishura.
O primeiro episódio do anime funciona mais para mostrar o bom nível de qualidade de animação. Mesmo que o anime tenha cenários exuberantes inspirados em culturas do Oriente Médio, cenas de luta grandiosas e cenas violentas logo de cara, seu início acaba não revelando um objetivo claro. Se for tirar conclusões pensando apenas nos poucos diálogos entre Soujiro e Yuno, a série parece realmente seguir para um caminho de história no estilo Battle Royale com os personagens buscando o título de mais forte, o que pode afastar algumas pessoas.
Como dito no parágrafo acima, em questão de animação este primeiro episódio até que consegue se segurar bem. Gostei bastante do visual dos cenários mostrados no decorrer do episódio, o estilo lembrando construções de países do Oriente Médio é bem bonito e chama bastante a atenção. O visual dos personagens é interessante, apesar de destoar um pouco do restante do cenários em uma mescla entre visual arabe e roupas mais modernas. Existe o uso de CGi nos inimigos, porém a escolha de usar uma fotografia mais escura camufla bem o estranhamento da mescla de CGi e animação tradicional no parte principal do episódio.
No geral, minhas primeiras impressões é que Ishura teve um primeiro episódio que apresentou bem pouco para chamar realmente a atenção. Mesmo com uma animação com um visual de cenários exuberantes, sua história parece que vai para um caminho no estilo Battle Royale. Apenas no decorrer do tempo, e dos próximos episódios, poderemos dizer se realmente a série vai valer a pena.
