Um criador japonês que trabalha na Tsuburaya Productions (Ultraman, Gridman Universe) que projeta monstros para as franquias alertou que as pessoas não devem enviar as suas ideias para ele ou a sua empresa.
O criador, que trabalha em Ultraman desde Ultraman Ginga, explicou que embora seja bom gostar das séries e até mesmo imaginar ou projetar um Ultraman original para diversão pessoal, é o ato de enviá-lo à empresa que ele está a alertar.
Outros criadores japoneses também o apoiaram, como o designer de personagens da série Street Fighter, Akiman, a falar sobre os possíveis problemas legais que podem acontecer se, na próxima década, um Ultraman com uma história ou design semelhantes à criação de um fã for feito, possivelmente fazendo as pessoas pensarem que ajudaram a inspirar a nova serei e não receberam nenhum agradecimento ou compensação.
Kouichi Tokita, um mangaká que faz adaptações mangá de Gundam, falou sobre como costumava ser algo que poderia ser motivo de riso e considerado como apoio dos fãs, mas que eles agora têm que ser muito mais cuidadosos hoje em dia.
O ex-produtor da série Super Robot Wars, Takanobu Terada, afirmou que realmente recebeu tais reclamações no passado, embora, felizmente, a Bandai Namco tenha conseguido falar com as pessoas e discutir o assunto diretamente. No entanto, os freelancers terão muito mais dificuldade em encontrar ajuda legal para esse fim.
Incendiário da Kyoto Animation revela que cena ele acha que o estúdio copiou e o levou a atacar
O maior incidente na história recente que aconteceu devido aos fãs enviarem as suas ideias para os estúdios foi o incêndio criminoso na Kyoto Animation, que supostamente aconteceu por alguém enviar as suas ideias de histórias para o estúdio, e pensar que se apropriaram das suas ideias sem o devido crédito ou compensação. Com isso em mente, não é de surpreender que muitas empresas tenham proibido esse tipo de coisas para evitar que algo semelhante aconteça.
Nada de novo, já na década de 1990 o criador de Babylon 5 dizia isso.