Artigo por Jonh Vini. Podem enviar os vossos artigos aqui.
Começando logo falando que a animação está fantástica, não esperava nada menos que isso por ser o episódio final, mas antes de debulhar elogios sobre episódio é necessário falar que cortaram coisas demais nessa primeira temporada, pois eles quiseram encerrar essa temporada justamente no final do primeiro ano por passar um sentimento de completude para a série como um todo, apesar que minhas reclamações dos cortes de arcos do mangá poderá ser sanado em Ovas, pois o segmento da mansão da Otori e o arco do acampamento foram burlados, eu tenho certeza que foram pulados para que a segunda temporada, para aqueles que chegaram agora eu considero esses episódios como uma segunda parte e não uma segunda temporada, voltando com o pensamento: eles burlaram para que a segunda temporada comece contando o incio do segundo ano, esses segmentos ignorados poderiam ser adaptados em dois Ovas episódios, ou seja, Ovas com duração de tempo de um episódio, até tenho uma ideia que no final do último episódio desses Ovas seja anunciado a segunda temporada, o problema é que a Netflix não tem um histórico conhecido em “financiar” essas extensões e disponibilizar para o resto do mundo, claro que existem exemplos conhecidos, mas desde a mudança da política de projetos da empresa surgiu me essa dúvida, mas fazendo Ovas desses arcos ainda manteria a obra em evidência até a revelação da segunda temporada, ou seja, um plano de marketing de longo prazo para esse produto.
Depois de tudo isso vamos falar do episódio que começou numa excelência na animação e narrativa, pois é a segunda interação entre os irmãos Tadano foi fantástico, mas como venho falando, a produção é terrivelmente fã da obra, pois plantaram a piada que será exibida apenas na segunda temporada de maneira orgânica foi algo sensacional, fora a animação, junto com a trilha sonora, que conseguiu demonstrar de maneira sublime os sentimentos dos personagens, inclusive passando as interações que acontecem nos 23 episódios anteriores, mostrando justamente o que falei da review passada, mas isso fica mais claro no segmento final do episódio, sem esquecer que nesse episódio não tivemos em momento algum uma interação da narradora da série.
Mesmo estando no mesmo segmento, a visita do Tadano na casa da Komi tem de ser marcado em algum lugar, afinal de contas era a primeira vez que o Tadano se encontra com seu futuro sogro e fico espantado justamente de como a produção conseguiu transpor a piada desde o momento que a Mãe da Komi o recepciona, fico pasmo como aumentaram tão bem a piada dela sem deixar enjoativo, mas a chegada do pai dela na frente do Tadano foi fantástico, fora o início dessa piada como nosso herói chamando todos seus colegas para sair para evitar dar seu presente de White Day, falando desse evento, bem que poderia existir no ocidente; mas no fim vemos como nossos heróis são tão próximos, mesmo com demonstrações tão simplórias como foi naquele doce.
Quando disse que esse primeiro ano era o ano dos jogos de Komi-San, eu tinha em mente muita coisa, entre essas coisas teve muito capítulo que foi adaptado, mas a taça do peteleco na borracha foi a melhor adaptação do mangá por anime, pois o primeiro ano não tive uma capítulo de fechamento da turma, algo que ocorreu no segundo e essa mesma ambientação foi muito bem passado nesse segmento no anime, toda aquela descontração entre os personagens apresentados, como todos se importando uns com os outros e se divertindo justamente com a competição, independente das vitórias e derrotas, mas toda a ambientação nesse segmento me lembrava bastante o que o primeiro episódio da série foi, mas mudando das faces sem rostos dos alunos em volta das cenas em pessoas com suas vozes e seus conceitos que conhecemos tão bem se divertindo, isso é fantástico principalmente no momento catártico com Komi-san sendo ovacionada por todos, onde todos que estavam lá eram justamente amigos de nossa heroína.
Os momentos finais do episódio mostra todo o progresso que Komi-san através dos episódios que foram essa primeira temporada, mostrando uma espécie de balanço dos progressos que ela teve atraves do ano, esse “último” segmento é mais uma somatória de tudo que a série se demonstrou até agora, não desenvolverei tanto esse ponto por já ter falado na review do episódio passado, mas o que eu sinto é que foi um ótimo ponto final para série até agora, pois conseguiu transpor o sentimento da série que é de uma folia sem tamanho, mas com desenvolvimento romântico que é apenas um aditivo para a narrativa da obra, para a animação de maneira tão divina, claro não em todos os episódios, mesmo assim, foi um resultado satisfatório.
E o melhor fica para o final, afinal de contas existia todo uma expectativa de como serão mostrados os personagens do segundo ano, mas o irônico fica no fato que a staff dando um spoiler tão descarado da obra, mas o pessoal que só está acompanhando o anime não perceberá, todavia por pessoal que ler o mangá assim como eu, comentem aí: quais personagens vocês acharam nesses segundos finais?
Resumo do resto da obra.
Bem vocês já sabem muito que essa é apenas a segunda parte do anime que começou no ano passado, então praticamente tudo que eu disse no final da primeira parte pode ser aplicada para cá, todavia, como sempre, tem algo novo em que aquele artigo não conseguiria lhes informar, então venho trazer para vocês algumas informações para complementar aquele artigo.
Abertura e encerramento.
Começando logo como segunda abertura que como falei eu não gostei de Ao 100-iro(青100色/Os 100 tons de azul), pois Cinderella conseguiu sintetizar bem o que a série é, fora o fato de ser justamente a primeira abertura da série, mas Ao 100-Iro possui uma certa fofura, talvez pelo fato que a cantora dela seja justamente uma dubladora com experiência em personagens fofos, pois Itou Miku (Kokoro de Priconne, Tsurumaki Kokoro de Bang Dream, Maple de Nekopara, a Niku de Gotobun no Hanayome, Tersena de Mushoku Tensei, Titan de Takt Op. Destiny, Lumachina de Isekai Maou e Shimamura Hougetsu de Adachi to Shimamura) consegue sintetizar a fofura que a obra possui, pena que foi apenas isso que ela conseguiu.
Diferentemente do encerramento, Koshaberi Biyori (小喋日和/Clima pra conversa fiada) é uma melodia agridoce que consegue sintetizar todo o sentimento que o episódio se entregava durante os episódios, talvez essa seja toda a experiência que FantasticYouth nas poucas animações que a dupla trabalhou, sério eles não possuem mais que três animes, contando Komi-San, todavia Koshaberi Biyori é muito bom, tanto que vi muita gente preferindo o encerramento a abertura, claro se pensamos que essa parte seja uma segunda temporada, temos justamente o “mal da segunda abertura” afetando a obra, entretanto Koshaberi Biyori é muito boa por si só por manter a regra de ser uma verbalização dos desejos da nossa protagonista em uma música.
Dubladores e dublados
Mesmo sendo uma continuidade, essa segunda parte acabou apresentando personagens importantes para a história de maneira geral, afinal de contas personagens só poderiam trabalhar na narrativa logo após de aparecerem nos seus episódios específicos, começando justamente por aquele que surgiu logo no primeiro episódio dessa temporada, Katai Makoto(片居 誠/かたい まこと/Sinceridade ríspida) é um personagem doce, pois mesmo com uma máscara não intencional de um delinquente, sua personalidade é extremamente amável, porém a piada dele é similar a Komi-san, não é atoa que ele a considera como uma mestra, focando da dinâmica do personagem que durante a animação foi fantástica, a atuação de Shinichiro Kamio(Koigakubo de Blue Period, Nobutaka Ban de Shakunetsu Kabaddi, Sonju de Yakusoku no Neverland e Dumuzid de Fate/GC) foi excelente por conseguir misturar bem os dois “humores” que o personagem possui, fora que espero que tenha uma segunda temporada de facto para que um certo evento do segundo ano seja animado.
Já Naruse Shisuto(成瀬 詩守斗, なるせ しすと/Narcisista) e *Kometani Chuusaku(米谷 忠釈/こめたに ちゅうしゃく/Comentador Comentando, literalmente ele só comenta) não aparecem tanto nesse primeiro ano, mas o Naruse que só irá ter um certo protagonismo, claro forçando um pleonasmo, no segundo ano por causa dos personagens que só irão aparecer numa “segunda temporada”, já *Kometani até aparecia justamente em alguns episódios da primeira parte, mas seu propósito é justamente fazer referências a capítulos antigos do mangá ou referências a coisas externas a obra, como referência a coisas que adiciona a piadas, mas no anime essa é a funcionalidade da narradora, o que limitou a presença do *Kometani para as aparições que afetam na história principal, o que afeta o trabalho Uzawa Shoutarou(Satou Kiyoshi de Welcome to THE SPACE SHOW e Yokoo Shun de Hanako-kun), pois no segundo ano, mas próximo do final do segundo ano onde há um evento bombástico que também afeta o Naruse, mas tenho certeza que Katsuyuki Miura(Sasuke Delta Gundam de SD Gundam World Heroes) estará disponível para a próxima temporada.
Chegando aos personagens que ironicamente possui peso na história desde o momento que elas apareceram já que Sasaki Ayame(佐々木 あやみ/ささき あやみ/é uma anagrama de Asamiya Saki de Sukeban Deka) e Katou Mikuni(加藤 三九二/かとう みくに, a referência fica pelo fato que existe um jogador chamado Kaitou Hifumi, mas a referência fica pelo fato que ambos são jogadores de Shogi e o nome de ambos(Hifumi, literalmente 123 e Mikumi, literalmente 392) são leituras de números, se tornam amigas íntimas da Komi, sempre “ouvindo” os problemas dela e incentivando ela para correr atrás dos seus objetivos, a introdução delas foi bastante natural e o que me espantou for a atuação da Takahashi Minami(Oshie Teruyo de Hitoribocchi no MaruMaru Seikatsu, Tadokoro Megumi de Shokugeki no Souma, Yamada Elf de Eromanga-sensei, Grey de Black Clover, Grim de Sentouin, Hakenshimasu!, Shea Haulia de Arifureta, El Condor Pasa de Uma Musume, Mina de Majo no Tabitabi, Tione Hiryute de Dungeon ni Deai, Ojou de Oshiete! Galko-san e Lucoa de Kobayashi) para Sasaki e Uchimura Fumiko(Miyazawa Ren de Unlimited Fafnir, Mavis von Austien de Noukin, Kijo de Ishuzoku Reviews, Horn de Isekai Maou Ω e Garou Evil de Drug Store in Another World) para Mikumi, pois elas conseguiram encaixar bem nas personagens, seja a dissimulação da Sasaki que combinou com a voz da Takahashi, seja a austeridade necessária pelo fato de ser uma jogadora de Shogi que a Mikuni é, e a voz da Uchimura consegue assimilar bem com a personagem.
Considerações finais.
Bem, muito que eu falei na primeira parte serve bastante para cá, claro ignorando os erros que aconteceram os últimos episódios, por isso resolvi abordar essa segunda parte comparando com um cenário parecido que já cheguei a comentar, pois 3D Kanojo não teve o mesmo destaque quando foi trazido para o ocidente, muito por diferença de popularidade das plataformas onde foram disponibilizadas, mas um pouco por causa da popularidade dos seus materiais originais, todavia essa diferença se diminui pelo fato que ambos são obras que possuem romance e pelo fato que a Akao Deko(Akagami no Shirayuki-hime, Noragami, Arakawa under the bridge, Flying Witch, Koi wa Ameagari no You ni, Amanchu!, My Roommate is Cat, Okaasan Online, Higehiro, Meikyuu Black Company, Tantei wa mou, Shindeiru e Vanitas no Karte) tenha dado o argumento de ambas as obras, mas tirando isso, há muitas diferenças entre ambas, sendo a principal: a proposta de ambas que são diferentes e a produção onde uma é muito melhor acabada que a outra, no sentido de animação.
Começando já batendo em cachorro morto, afinal de contras eu resenhei sobre cada um dos últimos episódios do anime aqui, então nada melhor que eu, na verdade deve ter gente melhor, mas por falta deles aqui neste texto então resta eu vos inteirar a vocês minha opinião, afinal de contas eu também li o original e posso ver a clara diferencia de uma adaptação boa para uma péssima, primeiramente o mais visual possível: a animação, geralmente o traço do autor(a) é muito detalhado do que uma produção media de anime pode suportar, então o design dos personagens é suavizado visando uma animação mais dinâmica e fluida, isso independe do estúdio onde essa obra é adaptada, pois isso é decidido no início da produção do anime e/ou filme, tanto que estranhei bastante o design da Komi-sama nas primeiras imagens da divulgação da obra animada, pois o design remetia bastante o que estamos vendo no design atual de Tomohito Oda, mas com traços mais arrojados para transparecer as expressões mais felinas de nossa protagonista, já em 3D Kanojo, o design da Manani Mao foi bastante simplificada para encaixar com a produção onde o Hoods Entertainment pudesse entregar, mas o irônico é que graças à bagunça onde o estúdio estava passando, para simplificar bastante, fez que o design mais simplificado proposto no início da produção foi ignorado para entregar um character design mais cômico, isso acabou implicando a narrativa da obra.
Aqui já entra um pouco do dedo da Akao Deko pelo fato que ela que fez o roteiro de ambas as obras, então meio que a narrativa caia nas mãos dela que de alguns anos para cá se mostrou uma mestra na compactação de narrativas para se adequarem aos seus predeterminados episódios, 3D Kanojo é um exemplo disso onde todos os dois volumes do original em 24 episódios, lembrando que a obra era de publicação mensal o que garantia uma quantidade considerado de páginas para cada capítulo, mas aparentemente Akao Deko ainda reconstruiu a narrativa para deixar mais leve, enfim eu já destilei meu ódio sobre essa mudança através dos episódios, porém as escolhas que ela fez naquela obra, além daqueles que critiquei, foram boas por conseguir pegar o cerne da narrativa original e transpor para a animação, mas os erros que falei em 3D Kanojo mal ocorrem aqui em Komi-san, pois aparentemente ela conseguiu muita experiência pelo tempo, ou o que aconteceu em 3D Kanojo foi uma fatalidade como um todo, mas pelo menos as escolhas narrativas dela conseguiu expandir a experiência do mangá de uma maneira geral, pegando vários capítulos-chave para entregar um sentimento maravilhoso presente no original na sua adaptação.
Observando parcialmente ambas as obras, elas até conseguiram entregar uma experiência próxima ao seu material original, mas com um olhar mais detalhado entre elas fica claro a superioridade de Komi-san pelo fato que a produção da obra conseguiu por um empenho inesperado entregar algo fantástico, principalmente pelo fato que vários episódios foram terceirizados para outros estúdios e essa terceirização foi muito bem planejada e mesmo com os erros nos últimos episódios, diferente em 3D Kanojo onde o Hoods teve um planejamento torto que acabou entregando tenebroso para os fãs do material original.
Depois de tudo isso posso ainda falar que essa segunda parte mantém seu 08/10, muito por causa da manutenção do que foi apresentado na primeira parte aqui, mas também pelas dinâmicas novas que foram bem implementadas pela staff e Basicamente era isso que eu tinha para falar sobre o anime da Nossa Imaculada Senhorita/Rapariga, pois irei tentar fazer algo mais complexo no próximo review, aqui é Jonh Vini essa foi a minha review desta série, caso você queira mais artigos autorais venha ver meu blog pessoal, estou à espera dos vossos Feedbacks do episódio e da review para melhorar minha escrita para vocês, não se afobem pois arrependimento mata, vamos discutir pacificamente, sem puxar palavras de baixo calão já que como podem ver eu não desferir nenhuma contra vocês, fora que é saudável porque enriquece a vida de todos, dúvidas ou questionamentos da obra serão sanadas nos seus comentários e até mais.
Gostei batente do anime até aqui, mesmo com os cortes. Agora é espera uma continuação. Se tiver, teremos uma nova personagem/”pimenta” que vai da um impacto na relação do Tadano e da Komi.