Artigo por Jonh Vini. Podem enviar os vossos artigos aqui.

Uma mistura de 0079 com Unicorn, dar para definir esse final de série, pois ainda teve o conflito para resolver algumas pontas soltas usando o elemento tecnológico em voga da narrativa, que no caso da Bruxa de Mercúrio foi o Permet, todavia não vemos nenhum dos personagens principais morrendo no campo de batalha, esse elemento lembra tanto o 0079 que até a cena do resgate da Suletta lembra bastante da mesma ação da White Base fez ao salvar o Amuro, mas o final da Bruxa de Mercúrio foi muito mais clara em sua resolução do que o Unicorn, mas igualmente emocionante e reforça a mensagem da franquia como um todo: o Ode anti-guerra.

Referencias a mil.
Referencias a mil.

O episódio começou justamente como retornando das ações do episódio anterior, mas com as resoluções do mesmo, afinal de contas o irmãozinho do Guel só deixaria seu adorável irmão ajudar Suletta depois que esfriou a cabeça, porém como meio que sentia que teríamos uma solução “final fantasy”, só quem assistiu Gintama vai entender o que quero falar, meio que sabia aquela situação física da Suletta seria resolvido rapidamente, afinal de contas era o episódio final, então não teria necessidade de tanto drama para esse ponto e a produção sabia bem disso que encurtou para adiantar o encerramento da história aqui, encurtou esse ponto e a conexão da Aerial com o Zeta-Eri, um ponto acertado principalmente para o pessoal novato da franquia que dormiria numa explicação técnica.

Ficou dócil rápido em?
Ficou dócil rápido em?

Entretanto era necessário explicá-los como um Laser Colonia funciona, fora aplicar um momento de tensão mais próximo e palatável para esse momento da série como foi a captura da Miorine e os outros no Quiet Zero, bem algo que não deixaram claro foi como aquele literal canhão de luz se alimenta, apesar que era fácil perceber que é pelo sol, aproveitando o espaço vago aqui para falar uma coisa até que objetiva, pois toda a ação da União era bastante desunida, afinal de contas apenas o alto comando queria esse ataque, mas os soldados rasos, aqueles que fazer que essa agência funcione, não queria ter suas vidas jogadas fora por “um grande propósito” por isso auxiliam nossos heróis, já que perceberam que não seriam os únicos afetados com o próximo disparo.

Ninguém gosta de morrer, doí muito.
Ninguém gosta de morrer, doí muito.

Engraçado de como a vontade da Suletta, uma personagem com uma personalidade um tanto apagada, prevaleceu no final, pois quando as duas irmãs voltaram a Quiet Zero, não obedecem a vontade da mãe, especialmente a Suletta, que diferente do episódio final da primeira parte, não seguiu cegamente as palavras de sua mãe e quis agir para atingir seu objetivo, todavia não estava sozinha já que o Elan IV estava lá e isso me lembrou tanto o episódio 39 da série clássica e se vocês lembram muito bem que sempre relacionava os super humanos aos Cyber-Newtypes fica mais clara a referência, a partir daqui damos o início dos que incitam as emoções mais primárias ao telespectador, algo recorrente em toda a franquia, isso nem os fãs mais puristas de Gundam podem fugir, mas que aqui é reforçado pelas jogadas visuais belíssimas para encerrar a série.

Além das estrelas.
Além das estrelas.

Começando com o mais impactante: A Miorine dissolvendo toda a Benerit Group e repassando os lucros da corporação para empresas terrestres, isso acabaria com o conflito corporativo e por tabela atingiria o objetivo do Shaddiq que era fortalecer a esfera terrestre, só que não indo para o caminho bélico como o príncipe pensava, de quebra livraram a responsabilidade da empresa das ações pelas quais a União agia, o engraçado é como ficou a cara das líderes da Peil com tudo isso acontecendo e o Elan presidente saindo no maior estilo.

A Cara delas é impagável.
A Cara delas é impagável.

Todavia o canhão já estava pronto para atirar e não tinha nada para evitar, a não ser como o uso do Permet graças ao poder das irmãs que ressoavam pelo universo e chegou no Laser Colonia que automaticamente acabou com o disparo, isso me lembrou bastante do final do Unicorn, com a Aerial e seus similares indo por espaço usando todo seu Permet para evitar isso e no fim sumindo no vácuo do espaço, algo lógico já que eles fizeram uma tempestade de dados e essa tempestade transmite informações e informação é a menor unidade atômico, ou subatômico já que é menor que o quark, mas teoricamente, a informação é a base de toda a cadeia atômica, por ser o ponto inicial para que os elementos quânticos se organizarem em átomos, enfim, não sou um fisico quantico, tanto que espero que um profissional da área me corrigir, porém foi poético esse fim da narrativa.

Um espetáculo de luz.
Um espetáculo de luz.

Chegamos ao encerramento da Prospera bem no ritmo do que falei antes, remetendo bastante ao episódio 39 da série clássica, porém muito mais emocional, afinal de contas era o elo do Prólogo, mostrando que todas as pessoas que ela ama dizendo para esquecer da vingança para seguir em frente, por futuro com suas filhas, pelas quais se uniam para salvá-la do vazio que sua vida se tornaria, dando a ela uma nova razão para viver.

Um amor maternal.
Um amor maternal.

Por fim temos as resoluções pós-término da obra, ou seja vermos como todos os personagens seguiram a vida, alcançado o que desejavam, todos sem exceção tiveram um bom final, mostrando seus caminhos tomados daqui para frente, apesar que fica claro que esse é o término da obra e que termino com o casal principal convivendo em família, inclusive a Eri reclamando da escolha do casal em viver no interior, um final agridoce esperado de uma série que começou pacatamente e terminou de uma maneira bucólica, num por do sol acolhedor.

É estranho elas com cabelo.
É estranho elas com cabelo.

Resumo do resto da obra.

Bem vocês já sabem muito que essa é apenas a segunda parte do anime que começou no ano passado, então praticamente tudo que eu disse no final da primeira parte pode ser aplicada para cá, todavia, como sempre, tem algo novo em que aquele artigo não conseguiria lhes informar, então venho trazer para vocês algumas informações para complementar aquele artigo.

Por favor.
Por favor.

Abertura e encerramento.

Bem o que posso falar da segunda parte da Bruxa de Mercúrio é que sua abertura e encerramento sofrem do mal das músicas da segunda temporada, pois sempre será fraca em relação a sua primeira, esse mal acontece em Slash da yama, pois parece ser uma versão pior de Shukufuku, pois mostra apenas os personagens da obra após o que aconteceu no décimo segundo episódio da série, isso é uma pena pois a música parecia ser algo interessante por si só, porém o fantasma de Shukufuku ainda encoberta essa abertura.

Porém Red:birthmark da Aina The End consegue ser marcante justamente por envolver o que a série estar trabalhando, sendo uma voz da Suletta, ou possivelmente a Eri, por tudo que ela está passando durante essa fase, fora seus desejos para o futuro com a Miorine e o resto de sua família, porém encontrando com a realidade de frente.

Dubladores e dublados

Bem vocês já sabem quem são os dubladores dos personagens principais, então vamos para os secundários e nada melhor que começar com a casa que acolheu nossa Sulettinha, a casa da terra se tornou um personagem central da obra, pois eles representam bem as motivações e os desejos dos terráqueos da narrativa, inclusive suas vontades de se desenvolver de maneira pacífica, mas bem eu falei das duas personagens principais da casa, então só farei um resuminho rápido dos personagens, começando com Martin, voz por Enoki Junya(Itadori Yuuji de Jujutsu Kaisen, Yazaki Nasa de TONIKAWA, Asanaka Yomogi de SSSS.Dynazenon, Globulo vermelho AA2151 de Hataraku Saibou Black, Honjou Rika de Tenkuu Shinpan, Jack de Beastars, Kurata Takezou de Kono Oto Tomare, Fugo Pannacota de Jojo Parte 5, Tsuji Keisuke de Tsurezure Children, Tatewaki Shoutarou de Sakurako-san, Komi Shousuke de Komi-san, Urabe Yukito de Kamikatsu, Fladeus Dioland de Fate/Strange Fake e Toake Daigo de Megumi no Daigo: Kyuukoku no Orange, um personagem cheio de inseguranças, o que é engraçado pelo fato dele ser o chefe de segurança da casa da terra, porém a decidida Lilique, voz de Inagaki Konomi: Yua Serufu de Do It Yourself e Ange de Kuro no Shoukanshi, sendo a personagem Plus Size que é disputada por todos da escola, o que é interessante para ela, junto dela a Aliya, voz de  Shimabukuro Miyuri:Onda Nozomi de Sayonara Watashi no Cramer, Yunohana Yuuna de Yuragi-sou no Yuuna-san, Aragaki Nagisa de Hanebado!, Carole de Carole and Tuesday, Syrup de Bofuri e Nephrites Lomka de Kekkon Yubiwa Monogatari, fecha o numero das meninas da casa, voltando com os meninos começando com o viciado de apostas, sei que essa característica do Ojelo, voz do KENN: David Martinez de Cyberpunk: Edgerunners, Kanbara Akihito de Kyoukai no Kanata, Gieve de Arslan Senki(2015), Phinks Magkav de HunterXHunter(2011) e Leopold Vermillion de Black Clover, que lembro do personagem, disso e sua amizade com nuno, voz de  Hatanaka Tasuku:Kyan Reki de SK∞, Kaminari Denki de Boku no Hero, Aotsuki Ushio de Ushio to Tora, Ikoma de Koutetsujou no Kabaneri e Itou Satsuki de Paradox Live the Animation, para fechar temos o misterioso Till, voz de Amasaki Kouhei(Otto Suwen de Re:Zero, Monoma Neito de Boku no Hero, Yaguchi Haruo de Hi Score Girl, Hoshino Takeshi de Mob Psycho 100 e Kuze Masachika de Tokidoki Bosotto Russia-go de Dereru Tonari no Aalya-san), fecha os membros da casa.

A grande familia.
A grande familia.

Continuando na terra, mas indo para algo mais místico, já que o Amuro e Kamille de saia foram introduzidas para serem contraponto da Suletta, mas no fim a Sophia, voz da Izawa Shiori: Nanashi de Made in Abyss, Pochita de Chainsaw Man, Mizusawa Matsuri de Citrus, Sasamiya Saya de Asterisk Wars, Azuki de Nekopara, Sakura de Nagatoro-san, E.M. Pino de Edens Zero, Pina e Argo de SAO, Dosanko de Iruma-kun e Komachi Towa de Highspeed Etoile acabou se afeiçoando com nossa Tanuki, mas algo esperado para  ela já que era a mais passiva enquanto o Norea, voz da Yuuki Aoi:Kaname Madoka de Madoka Magica, Tanya Degurechaff de Youjo Senki, Diane de Nanatsu no Taizai, Tatsumaki de One Punch-man, Tsuyu de Boku no Hero, Tamaki de Fire Force, Sakura Saber e Tiamat de Fate, Tem de Urusei Yatsura, Nanami Nami de Rent-a Girlfriend, Yuki-onna de Kyokou Suiri 2 e Mabel de Isekai Ojisan, contudo uma foi o ponto de partida para a loucura da outra, afinal de contas a Sophia queria ver mais da tal Bruxa de Mercúrio, enquanto a Norea queria o bem estar de sua amiga de infância, dai quando ela perdeu sua única família acaba mergulhando na mesma espiral virulenta, claro com motivação diferente e impacto maior, no fim ela se tornou o principal motivo de Elan V assumir o lado heroico da historia.

As referências.
As referências.

Chegamos ao harém do Shaddiq, mas claro que uso esse termo para simplificar a relação das cinco com ela, afinal de contas elas chegaram a academia graças às relações do Shaddiq, todavia elas não ficaram eram totalmente dependentes a ele, tanto que foram as principais auxiliares para o objetivo dele, então vamos falar delas rapidão começando com a mais popular do colégio, Renee Costa, voz da Suzushiro Sayumi(Kukumila Kurena de 86, Ijichi Nijika de Bocchi the Rock!, Shirogane Kei de Kaguya-sama, Oono Akira de Hi-Score Girl, Dodonko de Konosuba, Takemoto Uruka de Bokutachi wa Benkyou ga Dekinai e Tsuruga Ami de Megami no Café Terrace), a  rival da Lilique possui vários namorados, apesar que aquela que possui um ship mais real foi a Sabina Fardin, voz da Seto Asami(Sakurajima Mai de Bunny Girl, Raphtalia de Tate no Yuusha, Kugisaki Nobara de Jujutsu Kaisen, Ayane Chihaya de Chihayafuru, Aiba Asagi de Strike the Blood e Mirage Farina Jenius de Macross Δ), mas o ship é com a Nika, justamente pelo fato dela ter cuidado dela, porém ela teve mais destaque que a Henao Jazz, voz da Wakayama Shion(Takina de Lycoris Recoil, 1ª Destiny de Takt Op. Destiny, Minami Yume de SSSS.Dynazenon, Mie Ai de Suki na Ko ga Megane wo Wasureta e Kawai Mai de Hakozume: Kouban Joshi no Gyakushuu), Maisie May, voz da Nukui Yuka (Hibiya Nanao de Nanatsu no Maken ga Shihai suru, Yamamoto Airi de Back Street Girls: Gokudolls, Ann Halford de Sugar Apple Fairy Tale, Noelle de Kizuna no Allele e Takayanagi Anna de Kyoukai Senki) e Ireesha Plano, voz da Maekawa Ryouko(Kansuke de Yesterday wo Utatte, Mizuno Ayane de Tsuki ga Kirei, Natsubayashi Hanabi de Jaku-Chara Tomozaki-kun e Higuchi Chisato de Asobi Asobase) que não teve tanto destaque durante a obra.

As quíntuplas.
As quíntuplas.

Mas aquela que também teve o mesmo tempo de terra, mas com um protagonismo maior foi a Feng Jun, voz da Watanabe Akeno(Yuuki Rito de To Love Ru, Matsuoka Gou de Free, Hitch Dreyse de Shingeki no Kyojin, Midnight de Boku no Hero, Mutsu de Gintama, Hamusuke de Overlord, Slyvia de Konosuba, Sherry Cromwell de Index e Cikapasi de Golden Kamuy) que mostrou e apresentou a presença da União da Assembleia Espacial, mas com sua irreverência, conseguiu captar minha atenção justamente pela perspicácia da personagem em cumprir sua missão como agente da União.

A estratégia.
A estratégia.

Indo por personagens com participações diminutas na série com justamente aquele com uma participação impactante da série, pois foi graças a Olcott, voz de Satoshi Mikami(Ishigami Byakuya de Dr.Stone, Theo de Gangsta., Jerome Karlstahl de 86 e Testa Lagusa de 91 Days), que o Guel finalmente definiu sua vida após seu encontro com nosso guerreiro renegado.

O soldado Terráqueo.
O soldado Terráqueo.

O engraçado é que descobrimos mais do Olcott pelo Kenanji Avery, voz de Ueda Youji(Robert E. O. Speedwagon de JOJO, Leif Erikson de Vinland Saga e Bebin de Ousama Ranking), esse personagem, junto com a Prospera, é o único personagem que agiu no Prólogo e na temporada regular, claro que com menos participação em tela que ela, muito porque ele não se importa com os eventos da narrativa, ele esta apenas trabalhando para se sustentar, porém ele é bom em fazer isso.

Bon Vivant
Bon Vivant

Chegamos onde eu queria, pois Secelia Dote, voz da Yamane Aya(Daitaku Helios de Uma Musume, Benisumomo de Kunoichi Tsubaki no Mune no Uchi, Ruhuyu de Show By Rock!! Mashumairesh!! e Tsukishima Riho de Megami no Café Terrace) e Rouji Chante, voz de Satou Gen(Chrome de Dr.Stone, Tomozaki Fumiya de Jaku-Chara Tomozaki-kun, Yamori Kou de Yofukashi no Uta, Maru de Tengoku Daimakyou, Rokudou Tousuke de Rokudou no Onna-tachi e Nakami Ganta de Kimi wa Houkago Insomnia) possui uma participação mínima na história, porém a Secelia é praticamente adorada no Japão, principalmente artistas adultos, pois desde sua primeira aparição no anime surgiu toneladas de obras com ela protagonizando, o engraçado é que possivelmente a produção percebeu isso e deu muito mais importância a ela a ponto que no episódio passado, na exibição lá no Japão, após o episódio teve um especial contando tudo que ocorreu e a narradora caiu no colo da Yamane Aya, ou seja foi a Secelia que introduziu a obra para as pessoas que só irão assistir o ultimo episódio, de fato me surpreendeu essa popularidade dela fora da obra.

A favorita.
A favorita.

Considerações finais.

Bem agora tenho de falar do que eu acho dessa segunda parte da Bruxa de Mercúrio e foi uma experiência diferente, pois foi meu primeiro Gundam semanal, então eu esperava alguma coisas típicas da franquia, mas a obra é algo standalone, ou seja não há necessidade de seguir muitos dos elementos da franquia, muito por isso que não existe a necessidade de acompanhar algo antes dessa obra, claro que estou cometendo pleonasmo do meu último texto, mas havia um medo que Ookouchi Ichirou pudesse fazer algo desastroso nessa obra que é bastante experimental para os holdings Gundam, afinal é o primeiro Gundam com uma protagonista feminina e a introdução da narrativa da Suletta foi para nos apresentar uma sonhadora e ingênua aluna nova num novo colégio, onde havia robôs gigantes apenas para reforçar uma referência a Utena, muito por esse Mechas remeterem a armaduras medievais do que máquinas de guerra, porém essa segunda parte mostrou para os fãs de primeira viagem a brutalidade presente na franquia desde sua estrela nas telinhas lá em 1979.

Coisa leve
Coisa leve

Esta segunda parte se mostrou como uma porta aberta para os inúmeros fãs da obra, para os novatos verem o porque essa franquia é um ode anti-guerra e para os mais velhos por mostrar que a Bruxa de Mercúrio não é uma série mais suave para agradar um novo público, essa parte mostra que o segmento que a narrativa da primeira parte negligenciou que foi justamente essa parte dos jogos internos corporativos era muito mais brutal e virulento, só que isso não era mostrado até  o início desta parte.

Imagine o pessoal de Quinharbor vendo essa cena.
Imagine o pessoal de Quinharbor vendo essa cena.

Me surpreendeu que essa série só tenha 24 episódios e nesse espaço curto tenha conseguiu trabalhar com tanta coisa, como o relacionamento romântico da Suletta com a Miorine, a velha questão das crianças-soldado, o impacto da guerra na vida das crianças inocentes, a desigualdade social criado por fatores econômicos de metrópole e colônia, mesmo que esses papéis foram trocadas exclusivamente para essa narrativa, falando como fã da série original, os problemas psicológicos em ambos teatros de ação, sem necessariamente ser num campo de batalha, causam ao seus atores, fora toda a belicidade típica da franquia, afinal de contas Gundam é uma arma e não um brinquedo; todos esses elementos estavam aí desde o início do Prólogo, mas apenas a segunda parte ressaltou isso nela

Sempre houve luta de classe, Chuchu que diga.
Sempre houve luta de classe, Chuchu que diga.

Este segundo cour da Bruxa de Mercúrio demonstrou tudo que queria ver da obra, me espantando com a maneira que a história foi trabalhada, com vários personagens marcantes e recorrentes, claro que vindo de um anime que começou como um anime escolar, eu estaria me repetindo em várias coisas em primeira parte, por isso peço que leiam esse artigo para integrarem este que vos fala, porém algo que posso afirmar que a série atingiu minhas expectativas, por trabalhar com temas atuais unido com os elementos típicos das obras mais antigas da franquia e introduzindo novos conceitos, ou no caso do “shipping” Sulemio, destacando antigos, criando personagens marcantes para a franquia e ironicamente por mundo de animes de maneira geral daqui para frente, já que a obra conseguiu captar muitos novos fãs que poderão, ou não, buscar outras obras para se enriquecerem mais nesse universo “centenário” que é Kidou Senshi Gundam.

Mas a Sulenuki ainda é fofa.
Mas a Sulenuki ainda é fofa.

Uma coisa engraçada é que a origem das críticas para obra mudou de fãs mais xiitas que não viam a Bruxa de Mercúrio como um Gundam na primeira parte para fãs mais raivosos com a “política” no seu Yuri dos novatos que nunca viram Gundam, bem falando com você que nunca viu Gundam e reclama desse aspecto, então, esse elemento estava presente desde o primeiro episódio, pois é sempre bom lembrar que a escola de tecnologia Asticassia existe justamente para treinar equipes de pilotos e a série mostra o uso desse ensinamento, acho engraçado que a história romântica e a narrativa política pode conviver juntos, inclusive em conjunto, afinal de contas o encontro das heroínas começaram por uma questão política.

Vocês ainda tem dúvida?
Vocês ainda tem dúvida?

Voltando aqui após do episódio para dizer novamente que é incrível como essa série trabalhou com todos seus elemento em apenas 24 episódios, apresentou novas temáticas a franquia, porém apresentando a franquia a novatos que tem a Bruxa de Mercúrio como seu primeiro Gundam, a obra foi muito bem produzida, apesar que tive um cronograma horrível, com episódios atrasados para um melhor acabamento, mas esse final reafirma que esse anime é nota 08/10, ainda possui algumas falhas para mim, como uma apresentação da narrativa política um pouco mais clara, não necessitando de apenas dois personagens para representar isso, mas gostei do romance das heroínas, engraçado que a Suletta é a primeira protagonista de um Gundam que se casou, ou seja ela é muito além de ser o primeiro protagonista mulher de uma obra, o fato de ter sido um “Yuri” ajudou a atrair novos fãs para a franquia, porém essa obra não esqueceu de suas raízes e nos apresentou uma história cativante, emocionante e funcional, não é atoa que tivemos toda uma história  Gundam em 24 episódios, para os fãs mais antigos e para novos esse foi uma porta de entrada para a franquia de mais de quatro décadas.

O casal de Mercúrio, até mesmo no mundo real.
O casal de Mercúrio, até mesmo no mundo real.

Basicamente era isso que eu tinha para falar do episódio do anime da Bruxa de Mercúrio, aqui é Jonh Vini essa foi a minha review desta série, estou à espera dos vossos Feedbacks do episódio, da série e da review para melhorar minha escrita para vocês, não se afobem pois arrependimento mata, vamos discutir pacificamente, sem puxar palavras de baixo calão já que como podem ver eu não desferir nenhuma contra vocês, fora que é saudável porque enriquece a vida de todos, dúvidas ou questionamentos da obra serão sanadas nos seus comentários e até mais.

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Mateuscola
Mateuscola
4 , Julho , 2023 10:51

Eu gostei, assim como dito na análise, é realmente uma porta de entrada para novos Gundam, tal como o Unicorn, á qual apaixonei-me com sua estética e história. Dito isso, é prazeroso assistir semanalmente um gundam junto com análise que detém opnião, vista que pouco vi comentar sobre o anime desde o seu início no Brasil.
Ademais, é o fim de um bom anime, eu gostei, mas tudo tem um fim, e espero que tenha alguma outra jornada Gundam antes dos meus 30 (10 anos de espera), na qual ratifique o Kidou Senshi Gundam às gerações atuais, tais como “tios”, os adultos, os jovem-adultos e toda classe que queira um experiência alternativa quanto à observação fora da guerra para guerra.