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    Mobile Suit Gundam: The Witch from Mercury: Episódio 12 – Se fugir ganha uma, mas se seguir em frente ganha duas

    Artigo por Jonh Vini. Podem enviar os vossos artigos aqui.

    Esse, de fato, foi um episódio de Gundam, foi uma reviravolta surpreendente este último episódio da Bruxa de Mercúrio, pois aqui está vermos que toda construção dos episódios anteriores serviram como base para todas as reviravoltas apresentadas aqui, parte dos mistérios anteriormente vistos foram respondidos, todavia novos foram apresentados que dão em mim uma apreensão sobre a segunda parte da obra.

    Tomate.
    Tomate.

    Eu pretendo abordar essa review por quatro personagens, começando por aquele que acabou no fogo cruzado, pois Guel queria fazer algo para se provar, mas no fim cometeu um pecado cruel, falando desse pecado, foi interessante saber que o pai dele também pilotava, isso reforça ainda mais o elemento de casa medieval que a relação dele com os filhos tinha uma pena que a primeira morte do seu primogênito tenha sido ele, os Jeturks nesse episódio foram infelizes em suas escolhas, o Vim por ter confiado no presidente e por sua sede de poder acabou fadado ao fracasso, já o Guel, com sua sede por reconhecimento, acabou matando aquele que poderia reconhecê-lo, o fascinante é que esse não foi o único momento de “choque” de percepções.

    “—Lascou.”
    “—Lascou.”

    O Amanhecer da Dobra finalmente foi propriamente apresentado como um grupo “rebelde” da terra, coloco essas aspas porque a única informação relacionada exclusivamente a eles é que são terrestres, fora o uso de munição física em confrontos, isso é um fato interessante por ser a aversão do que aconteceu no 0079, pois um principal fato da vitória da Terra na Guerra do ano 1, o conflito da primeira série da franquia, usando armas de raios contra a munição real dos Specenoides; pelo menos aqui na série vemos a “importância” desse grupo, todavia vocês repararam que não falei de uma personagem em específico e isso tem o motivo, já que a Nika não teve tanto tempo de tela, todavia toda a construção prévia dela elevou bastante o significado das poucas cenas dela como a percepção do impacto das suas ações e principalmente quando ela foi pega após daquela mensagem que ela mandou para o Amanhecer, o que me gera o medo com o que irá acontecer no primeiro episódio da próxima temporada.

    “—Lascou.²”
    “—Lascou.²”

    Rembran Delling conseguiu remover todas as suspeitas vilanescas ao proteger a Miorine, outra personagem que não apareceu muito nesse episódio, mas novamente as poucas aparições dela ganham um significado maior com o conhecimento prévio adquirido, mas antes de irmos ao pós-credito temos de falar da redentor redenção do Rebram que aparentemente também ficou ressentido com a partida da Notrette, a mãe da Miorine, mas busca protegê-la do seu jeito, foi mostrado previamente essa relação ambígua de ambos, porém foi engraçado ela reparar isso agora.

    Deveria te falado antes.
    Deveria te falado antes.

    O mistério principal da obra finalmente foi apresentado de maneira clara por aqui, a criação que a Prospera, de algum jeito, fez com que a Suletta agi-se, pensa-se e até mesmo raciocina-se de acordo com as vontades de sua mãe, vi muita gente achando que era lavagem cerebral, porém acredito que a criação da Suletta deixou ela assim e reforça a dualidade da Prospera que querendo proteger a sua família as tornando forte, mas ao mesmo tempo demonstra como a realidade é dura, mesmo que a Suletta ache que tudo é uma brincadeira.

    Venha Suletta-chan.
    Venha Suletta-chan.

    Antes de falar da cena pós-credito quero falar do upgrade da Aeriel, pois parecia uma mistura da bazuca potente do ZZ com os bits do Nu Gundam do Char Counterattack, se eu tivesse dinheiro e coragem compraria e montaria ela; foi interessante ver uma imagem nas minhas redes sociais uma imagem comparando a última cena do primeiro episódio com a cena pós-crédito, pois simboliza a reviravolta que a obra teve, tudo isso condicionado uma alta expectativa para a segunda parte da obra.

    Muito legal.
    Muito legal.

    Review da Série como um todo

    Kidou Senshi Gundam: Suisei no Majo(Mobile Suit Gundam: The Witch from Mercury/Trajes Vestíveis Gundam: A Bruxa de Mercúrio) é a primeira série de Gundam na década de 2020, a primeira série da franquia para TV dos últimos sete anos, a primeira série de TV com uma protagonista femininas e outras curiosidades a mais que gente mais qualificada e experiente de Gundam possa falar sobre eles, apesar que tenho no meu Blog Pessoal que fala de algumas séries da franquia; todavia foi uma surpresa o anúncio da obra, afinal de contas o proprio anuncio só foi realizado depois de um evento que nem acompanhei e também esse evento não mostrou mais detalhes da obra além do logo, enfim, um ano se passou e estamos aqui com os doze primeiros episódios da série, já que é um Skip-cour de 24, o que me surpreendeu, pois normalmente uma série Gundam possui 50 episódios para conseguir desenvolver bem sua narrativa.

    A histórica.
    A histórica.

    Como vocês sabem, a Bruxa de Mercúrio é uma obra original, ou seja não possui nada para se adaptar, para falar a verdade, adaptações de Gundam são bastante raros, mas existem e geralmente sai na mão do autor do primeiro Gundam que é meio óbvio já que a ideia revolucionária da obra inicial saiu de Yoshiyuki Tomino, então todas as demais obras da franquia são “spin-offs” do original, não é atoa que compartilham a mesma tag aqui no site, mas geralmente ele não é o único que escreve essas historias, pois “existe” um tal de Hajime Yatate que é basicamente um pseudônimo coletivo da Sunrise, onde muitos autores do estúdio ficam responsáveis por alguns roteiros de obras do próprio estúdio e por tabela a franquia, eu chego a reclamar no meu Blog, mas geralmente esses roteiristas bebem bastante das obras contemporâneas para atrai novos fãs para Gundam e isso é visto bastante na Bruxa de Mercúrio, o engraçado é que funcionou bem aqui pelo vácuo da temporada passada, todavia esses roteiros ainda tem de passar na aprovação do Tomino para serem aprovadas e quem sabem produzidas, afinal de contas de muita coisa descartada de Gundam.

    O Guy.
    O Guy.

    Depois de indicamos as pessoas certas, vamos falar da staff dessa obra começando com o grande responsável potencializar a narrativa de maneira suave e natural, muito porque Kobayashi Hiroshi é consagrado por um anime:Kiznaiver, sim, faço essa bravata porque acompanhei esta obra durante o lançamento e mesmo com  seus problemas, o seu ponto mais forte foi apresentado bem pela direção: as emoções e vejo muito desse elemento aqui na Bruxa de Mercúrio, pois acabamos sabendo de muita informação sobre os personagens e sobre o mundo da obra graças aos enquadramentos que o Diretor faz, fora escolha narrativa na edição, na escolhas do storyboard e demais obrigações dele, o que é engraçado pois ele melhorou durante sua experiência se comparamos  desde os Ovas de Kimi no Iru Machi, passando por Hisone To Masotan e Spriggan.

    Gajo das emoções.
    Gajo das emoções.

    Já o Guião também é conhecido por uma obra: Code Geass, pois é a obra da vida de Ookouchi Ichirou, já que toda a história saiu na cabeça dele, então existe toda uma expectativa para os demais trabalhos dele sigam o mesmo nível, foi nisso em Guilty Crown, que até gerou uma certa fanbase, mas a reclamação da segunda parte ser estranha também acontece aqui, Kakumeiki Valvrave, Koutetsujou no Kabaneri, Princess Principal, Lupin III Parte V e Zero e Sk8, o que espanta é que ele foi guião de Azumanga Daioh; aqui na Bruxa de Mercúrio vermos a experiência do dele em séries Sci-fi com uma narrativa rica que ainda aborda os pontos principais da franquia, mas correlacionando a uma história escolar que ajuda bastante nos desenvolvimentos dos personagens e por tabela ajuda a mostrar as relações do mundo da obra, fora as múltiplas teorias da Aeriel e da Suletta que foram construídas graças às deixas narrativas que ele escreveu, só que espero a qualidade narrativa não decaia na segunda parte, muito por causa do histórico dele que alimenta-me o medo disso acontecer.

    O medo do 2.
    O medo do 2.

    Como estamos abordando um anime mecha seria interessante citar os responsáveis pelo design dos personagens e dos robôs, mas é muita gente, são três responsáveis pelos personagens e seis para os robôs, então decidi trabalhar de maneira diferente, pois irei citar os trabalhos onde eles “contracenaram” começando com Iron-Blooded Orphans(Design de máquinas: Ebikawa Kanetake, Gyoubu Ippei e Teraoka Kenji), Build Fighter(Design de personagens: Toida Juri, de Maquinas: Yanase Takayuki, Teraoka Kenji, Gyoubu Ippei e Ebikawa Kanetake), fora Eureka Seven(Yanase Takayuki e Ebikawa Kanetake), Kyoukai Senki(Ebikawa Kanetake, Gyoubu Ippei e Teraoka Kenji), Alice Gear Aegis(Yanase Takayuki), Aldnoah.Zero(Teraoka Kenji) entre outras grande obras que eu não abordei por conveniência, fora que me surpreendi como eles conseguiram entregar um ótimo produto, agora falando da Bruxa de Mercúrio, mesmo com essa quantidade massiva de pessoas trabalhando aqui e um cronograma horrivel, que acabou proporcionando duas semanas sem episódios novos, o que para o ocidente significa duas semanas sem anime já que o resumo da temporada tapava o buraco apenas no Japão, claro que tenho algumas críticas sobre o design das máquinas, mas existe uma certa homogeneidade com os personagens e combinando com a animação, que não falarei aqui para poupar tempo que está curto para a confecção desse texto, está muito fluida fez com que os designs combinasse bem e sirvam como identidade visual da obra.

    Uma galerinha boa em?
    Uma galerinha boa em?

    Indo para a parte sonora temos nomes conhecidos e nem tanto conhecidos, começando com o cérebro dos efeitos sonoros e ironicamente temos um nome conhecido pelos sons, Aketagawa Jin(Shokugeki no Souma, Toradora!, To aru Railgun, AnoHana, Nagatoro-san, Ayakashi Triangle, Isekai Ojisan, Mushoku Tensei, Kyoukai Senki, Slime entre outros) possui uma assinatura sonora para séries grandiosas que é o efeito de “panela batendo” em batalhas, mas aqui não foi tanto usado, talvez nossas críticas tenha sido ouvidas, apesar que aqui na Bruxa de Mercúrio minha crítica fique na trilha sonora, pois desconheço outros trabalhos de Oomama Takashi(Phantasy Star Online 2 the Animation, Twilight Axis, Konbini KareshiDances with the Dragons e AI no Idenshi), mas meio que acabei não identificando a trilha sonora dele no anime, mesmo assistindo de fone de ouvido para ter uma imersão maior, então eu senti falta de uma trilha sonora quando exigida, apesar que quando exigido fazer uma trilha sonora que agregasse a cenas mais ordinárias funcionava, todavia estou falando apenas na primeira parte, talvez isso mude na segunda parte com um tempo “maior” de produção.

    Caixa de som. 
    Caixa de som.

    Abertura e encerramento.

    Vamos começar a parte sonora que sempre é lembrada nos animes que são justamente sua abertura e encerramento, geralmente existe um grande foco para abertura em detrimento do encerramento, muito porque a qualidade da abertura é superior ao encerramento, seja a animação ou propriamente a própria música, fora que muita gente pula a ending, mas aqui em Bruxa de Mercúrio ambas as partes são ótimas, talvez por ser uma série Gundam que explica o grande investimento em ambas, todavia ainda tenho um pé atrás sobre Shukufuku (祝福/Celebração ou benção), muito porque eu ainda mantenho o mesmo pensamento desde que eu falei dela lá na review do segundo episódio: “eu não gosto tanto do estilo da YOASOBI, mas abertura bastante interessante por mesclar os elementos esperados em uma Gundam series com o tempo(falando musicalmente) que os animes mais atuais possuem, acertando em cheio no público pensado para a obra, mas também agregando bem aos fãs de longa data da franquia como um todo”, porém tenho de dar um acréscimo, pois ouvindo ela durante toda a temporada ficou mais claro a identificação dela para obra, talvez ouvir ela em vários memes e em outras listas de melhores aberturas da temporada fez com que Shukufuku conseguisse um lugarzinho na minha playlist particular.

    Mas uma coisa que me surpreendeu foi justamente o encerramento, pois Kimi yo Kedakaku Are (君よ 気高くあれ/Sua Nobreza) é um encerramento à altura da franquia, eu não conhecia nada da Shiyui, afinal de contas esse é o primeiro trabalho dela para animes e entregou algo fantástico, esse encerramento engrandece a obra por ser uma mistura de instrumentos clássicos sintetizados juntos com a voz da cantora faz com essa canção seja tão impactante e igualmente marcante para a obra.

    Dubladores e dublados

    Chegando aqui na parte mais complicada na minha review que é abordar sobre os personagens, pois é necessário criar um mixer entre informações dos dubladores e o que eu acho sobre os personagens da obra, fora algumas informações importantes e uma ou outra curiosidade sobre o mesmo que eu acabo achando a tempo, porém aqui na Bruxa de Mercúrio, a protagonista da história é envolta no mistério da obra, Suletta Mercury, que dar para dizer para traduzir como Mercurio Mercurio(水星:Suisei>Suletta?); conseguiu engajar todo um círculo de teorias dos fãs de quem ela seria: a garota do prólogo, uma orfã, uma colegial qualquer, uma tanuki?, não sabemos, pelo menos pela nesta parte, todavia um ponto bom é justamente a atuação da Ichinose Kana(015 de Darling in the Frakxx, Tuesday de Carole & Tuesday, Yuzuriha Ogawa de Dr Stone, Kurai Kako de Hitoribochi, Purin de Do It Yourself, Kanade Suzu de Ayakashi Triangle, Olivia de Otomege Sekai wa Mob ni Kibishii Sekai Desu, Maa-san de Made in Abyss, Shijou Maki de Kaguya-sama e Marlya Noel de Fairy Gone) aqui conseguiu criar uma identidade para a personagem, pois toda vez que ouvi uma voz baixa, gaguejada e cheia de insegurança que a Suletta é, rapidamente associava e acreditava que era a personagem, isso é digno de nota por enriquecer ainda mais a narrativa, o engraçado é que sua par é algo totalmente diferente, pois a Miorine Rembran mostra uma antítese de todo um estereótipo que sua personagem aparentemente iria trilhar no anime, mas que no fim foi reconstruída para ser uma personagem única, Miorine conseguiu entra no hall de personagens memoraveis de Gundam, pois mesmo sendo a menina abastada que acha que pode fazer tudo sozinha, todavia depois de ver como o mundo é complexo, acabou-se adequando a essa realidade para alcançar seu objetivo, não sozinha, já que a Suletta esta no seu lado, mas sendo a guia das pessoas que estão ao lado dela e aqui fica dificil dar um destaque grande a Lynn(Yuugiri Ayano de Engage Kiss, Lillia de Mushoku Tensei, Gilda de Yakusoku no Neverland, Princess Hibana de Fire Force, Maruzensky de Uma Musume, Kirisu Mafuyu de Bokutachi wa Benkyou ga Dekinai, Medhi de Tsuujou Kougeki ga Zentai Kougeki de Nikai Kougeki no Okaasan wa Suki Desuka?, Komiya Ena de Just Because!, Kaminashi Nozomi de Keijo!!!! e Lia de Isekai Nonbiri Nouka), pois o trabalho dela é apenas um elemento a mais na riqueza de detalhes que essa personagem possui, claro que falando agora talvez eu esteja cavando a cova dela para a segunda parte, mas por tudo que apresentou até esse momento que estou escrevendo esse texto, a Miorine é uma personagem interessantíssima pelo fato dela agir de uma maneira antes e de um jeito totalmente oposto depois, o engraçado é que conversa muito bem com a Suletta, pois numa camada visual ambas sejam parecidas, entretanto quando nos aprofundamos, elas acabam mostrando bem o que a narrativa é até agora: difusa mas congruente.

    Casal do ano?
    Casal do ano?

    Começando o trio masculino que simboliza os elementos narrativos da presentes na obra com ironicamente aquele que simbolizava o status quo antes da chegada da Suletta, o engraçado é que não consigo entrar na vibe dos fãs japoneses que defenderem a redenção do Guel, pois ainda que as ações atuais dele sejam justas e honestas, tanto que ele entrou numa empresa de trabalhos braçais para provar a si mesmo que consegue sobreviver sem a ajuda do nome dos Jeturks, contudo a primeira impressão é o que ficou comigo, já que antes ele era mesquinho, egocêntrico, todo aquele estereótipo de garoto que representava as elites que foram apresentadas no prólogo, porém foi quebrado logo no primeiro episódio justamente pela  nossa tanuki, simbolizando toda a ruptura que nossa heroína significaria ao mundo da narrativa e de quebra destruindo o “mundo” do Guel para que sua jornada de redenção atual se torne bastante significativa, mas o que me surpreendeu mesmo foi descobrir que o Guel é dublado por Azakami Youhei(Despeasu de Nanatsu no Taizai, Kamiyama Seijuurou de Shin Sakura Wars, Yakamashi Kuuya de Shiroi Suna no Aquatope, Hashimoto Masayoshi de Classroom of the Elite e Tanaka Ayumu de Soredemo Ayumu wa Yosetekuru) se você reparou bem, ele não possui papéis relevantes, bem até agora.

    Homem Sofrido.
    Homem Sofrido.

    Indo para a parte religiosa, mesmo essa parte simbolizando a alta tecnologia que a obra passa e não foi trabalhada como tal, mas como Elan, ou melhor, Elans são atingi o ponto que falei, afinal de contas eles são humanos artificiais criados especialmentes para serem os melhores pilotos do sistema Gund-Format o sistema que interação humano-máquina que dar para por uma analogia com a série clássica com o fator Newtype, como falei na review do episódio 5, o que é engraçado, pois se considerarmos a Suletta como uma Newtype, ou seja, um ser psiônico que é o piloto do Gundam da vez e o Elans serem os Cyber-newtypes, desde o conceito foi apresentado, sempre houve uma relação romântica entre as partes, fora que a parte artificial, o que para o Elan-boneco de ação nem precisa provar ser artificial, sempre acaba dando mal, bem como existem vários Elans é complicado defini-los sem ser falar de seu dublador, Hanae Natsuki(Kamado Tanjirou de Kimetsu no Yaiba, Kaneki Ken de Tokyo Ghoul, Kaizuka Inaho de Aldnoah.Zero, Sieg de Fate/Series, Takumi Aldini de Shokugeki no Souma, Hayakawa Rou de Yesterday, Narukami Yota de Kamisama ni Natta Hi, Odokawa Hiroshi de Odd Taxi, 9S de NieR:Automata Ver1.1a, Vanitas de Vanitas no Karte, Bocchan de Shinigami Bocchan to Kuro Maid, Makabe Masamune de Masamune-kun no Revenge e o demônio-tubarão de Chainsaw Man) é um dublador desconhecido que vem fazendo um bom trabalho a ter um personagem que pode ter várias personalidades(perdão pelo pleonasmo) e ainda a possibilidade de vermos ele atuar nas mais diferentes facetas que serão apresentadas daqui para frente, mas focando nos dois Elans que foram apresentados, foi interessante ver ele atuando com “ele” mesmo.

    O camaleão.
    O camaleão.

    Já falamos do passado e os três primeiros episódios pelo Guel, passamos sobre  os  mistérios e o meio da obra pelos Elans, agora chegamos ao climax da obra e me estranha é que o presidente do conselho dos duelos seja o protagonista nessa parte, pois ele é misterioso, o que é engraçado por gerar um certo charme nele por causa disso, um ser manipulador, egocêntrico, dorme quatro horas, não pera, talvez eu esteja confundindo  Shaddiq Zenelli com Shirogane Miyuki de Kaguya-sama, talvez porque ambos compartilham o Furukawa Makoto(Ronald de Kyuuketsuki Sugu Shinu, Ludwin Arcs de Genjitsu Shugi Yuusha no Oukoku Saikenki, Souma Hatsuharu de Fruits Basket (2019), Ooki Taiju de Dr Stone, Benimaru do Slime, Ogun Montgomery de Fire Force, Miach de Dungeon ni Deai o Motomeru no wa Machigatte Iru Darouka, Gustaf de Nanatsu no Taizai, Saitama de One Punch Man, Kazehaya Kamito de Seirei Tsukai no Blade Dance e Kakei Shigou de Aldnoah.Zero) nas suas vozes, mas é audível ver a ótima atuação dele, pois mesmo com uma aparição diminuta no início da obra fica marcante as aparições do presidente, apesar que não posso falar muito do personagem pela falta de presença durante a historia, só sendo atuante justamente no final e digo que isso pode mudar daqui para frente, porém por agora vejo ele como um personagem pretensioso, fora que é a segunda vez que um órfão adotado se tornar um “vilão” em Gundams recentes, mas por agora Shaddiq parece ser meticuloso para atingir seu objetivo, mesmo sendo o mesmo que muitos adultos da obra.

    O presidente.
    O presidente.

    Um fato que cria-me simpatia automática nas séries Gundam é o núcleo da Terra, mesmo esse lado se enveredando ao lado antagonista, eu ainda defendendo o núcleo que representa nosso lar, mesmo esse lar  se deteriorando todos os dias, ainda estou falando de Gundam, ainda bem que aqui na Bruxa de Mercúrio que esse núcleo é tão “gostável”, todos os terrenos, já que o próprio termo é diferente no anime, mas como a casa da Terra possui muitos membros, eu irei focar nas principais que são as mais populares, afinal de contas Nanaura Nika e Chuatury Panlunch(vulgo ChuChu) possuem destaque na narrativa, independente da índole delas, principalmente a Chuchu já que além  de ser a piloto da casa da Terra, possui um penteado é sua marca registrada assim sua personalidade forte, mas a Nika também possui uma personalidade tão agradável que é uma surpresa em saber que ela está tomando um “péssimo” partido e que ela possui duas dubladoras, pois Miyamoto Yume (Azuma Himari de Mato Seihei no Slave, Sawaragi Shiho de Tomodachi Game, Maria de Vanitas no Karte, Kamino Mei de Godzilla S.P, Nonaka Haru de Yesterday, Takahashi Rikka de SSSS.Gridman, Hitori Hino de Murenase! Seton Gakuen e Kaeru de Id:Invaded) teve de se ausentar por problemas de saúde, mas ela trabalhou até episodio 10, a partir daí e ironicamente quando a narrativa “esquentou”, Shiraishi Haruka(Asirpa de Golden Kamuy, Furuhashi Fumino de Bokutachi wa Benkyou ga Dekinai, Ikusaba Maya de Isekai One Turn Kill Nee-san: Ane Douhan no Isekai Seikatsu Hajimemashita, Togano Mai de Akebi-chan no Sailor Fuku, Suou Mira de Shuumatsu no Harem, Alice Rondo de Slime, Hinata Aoi de Oresuki, Motoba Kirie de Umaru e Takizawa Aoi de Tsuki ga Kirei) assumiu a partir dai; já  a Chuchu é mais um excelente trabalho da Tomita Miyu(Gabriel, Sophie Twilight de Tonari no Kyuuketsuki-san, Ogata Rizu de Bokutachi wa Benkyou ga Dekinai, Crimvael de Ishuzoku Reviewers, Riko de Made in Abyss, Emma Brightness de Ore dake Haireru Kakushi Dungeon, Kisaragi Alice de Sentouin, Hakenshimasu!, Maou de Meikyuu Black Company, Chiyome de Gaikotsu Kishi-sama, Tadaima Isekai e Odekake-chuu, Iino Miko de Kaguya-sama e Kazamaki Matsuri de Ayakashi Triangle) que aqui apresentando com uma “tsundere”, só focando no lado tsuntsun, tanto que ela não leva desaforo para casa, assim no episódio da introdução dela, ambas entregaram um ótimo trabalho.

    As mamas da terra.
    As mamas da terra.

    Começamos a ala adulta com a vilã da obra, pelo menos para mim, por inúmeros  fatores com que a Prospera possui a dublada pela mesma atriz da Elmora Samaya, até porque é a mesma personagem, o fato que a Noto Mamiko(Kousaka Shigure de Kenichi, Enma Ai de Jigoku Shoujo, Murasame Shizu de To Love-Ru, Ichinose Kotomi de Clannad, Kosuda Kazuki de B Gata H kei, Fiel Nilvaren de No game No Life, Sheele de Akame Ga Kill, Mavis Vermilion de Fairy Tail, Miyazaki Nodoka de Negima!, Morioka Moriko de Netojuu no Susume, Himegami Aisa de Index, Yuiyui de Konosuba, Elsa Grandhirte de Re:Zero e a Deusa da Noite de Fantasy Bishoujo Juniku Ojisan to) dublar ambas só deixa claro que são a mesma personagem e acentua demais ações dela na narrativa como sua forma frívola de agir perante os agressores de sua família no prólogo, a maneira de como tratar sua “filha” de um modo controlador, mesmo a Suletta agindo daquele jeito e por falar de filha, ela considera tanto a Suletta quanto a Aeriel como suas rebentas, sendo a robô a favorita faz com que essa personagem seja envolta em um ar de mistério que não será apresentado nessa temporada, talvez na próxima, porém o que não é mistério é a atuação da Noto Mamiko que conseguiu passar um ar difuso da personagem com sua voz suave e atraente agregou bastante a personagem em si, o que me dificulta odia-lá.

    O que é cômico pois todo mundo achou que Delling Rembran seria o vilão principal da obra justamente pelo protagonismo que ele teve no prólogo, apesar que ele é o vilão principal da Miorine, mas no fim, ele ficou apenas na figuração, mesmo sendo o lider do grupo Benerit, o grupo principal da obra, mas pelo pouco que ele apareceu teve uma participação marcantes, pois com uma imponência militar misturando com uma decadência por causa da idade faz com que o Rembran seja um personagem de pouca aparição com mais destaque, fora que encabeça o fato de ser pai dos personagens principais da obra, engraçado é que termos um especialista em pai já que Uchida Naoya(Yagami Souichirou de Death Note, Uchiha Madara de Naruto, Nobunaga Hazama de HunterxHunter, Oda Nobunaga de Drifters e Askeladd de Vinland Saga) possui um pai famoso na lista de trabalhos e aqui atuou de acordo com que o personagem exigia, mesmo que seja pouco tempo.

    O frígido.
    O frígido.

    Bem, se o Rembran não teve uma grande aparição durante a série, imagine então Sarius Zenelli, caso você não se lembre, ele é o pai do presidente do conselho de duelos, a participação dele relembra a do seu filho, só que bastante diminuto, basicamente ele só aparece fazendo “vilanias” para a Suletta e sua trupe, mas nada além disso, por esse fato que não irei falar mais sobre ele além de seu dublador e sinceramente eu achava que Ono Atsushi(Kutsuzawa Giriko de Bleach, Molt Sol Augustus de Gate, Okuma Zenjuurou de Shimoneta, Nadi Yukinojou Kassapa de Iron-Blooded Orphans, Hirotsu Ryuurou de Bungou Stray Dogs, Blitz Talker de Code Babylon(Re:Creators), A Moto de Kino no Tabi, Floki de Vinland Saga, Gojou Kaoru de Sono Bisque Doll wa Koi o Suru e Jaguar Taisa de Edens Zero) tivesse mais papéis de destaque que esses que estou mostrando.

    O estrategista?
    O estrategista?

    Bem se os dois primeiros não tiveram destaque, esse aqui é marcante por duas coisas: por ser “do Mal” e pelo que ele fez com seu filho, pois Vim Jeturk segue todo o estereótipo de vilão capitalista que vemos por ai, só com profundidade de mundo por ser o lider de uma das principais empresas do Grupo Benerit, mas ele quer mais, ele quer se a cabeça de toda a organização, por isso ele move mundos e fundos para isso, usando tudo que pode para atingir tal objetivo, independente de deserdar o filho, tentar assassinar o presidente do grupo(2x vezes) e até mesmo se aliar a um jovem para conquistar isso, por isso que seu estereótipo é usado bem na narrativa, agora resta o que vai fazer daqui para frente, mas por agora temos de atribuir os louros para Kanao Tetsuo(Kanou Tarou de Gate, Akita Daishi de Concrete Revolutio: Choujin Gensou, Barossa Leone de Shingeki no Bahamut: Genesis, Colin Keys de Dimension W, Kokuyou de Dr Stone e Wohlks Roseguard de Kono Yuusha) que conseguiu entregar um personagem marcante para essa primeira parte da temporada.

    O negociador.
    O negociador.

    Agora se já falamos de personagens que mal aparecem e fazem apenas uma coisa, essas a seguir são mal lembradas pela própria produção da obra, enfim vamos logo aos nomes das cabeças das tecnologias Peil, sim a empresa que fez os Elans, por ordem que eu fiz: Golneri, Kal, Nevola e Nugen possuem um design parecido e todas querem manter o sistema Cathedra, não é cathedral porque é um modelo de Gunpla, mas elas não aparecem tanto na obra, mais que os Sarius, mas pelo fato que as roupas delas são parecidas, logo pensei que elas fizessem parte de uma seita religiosa, apesar que esse detalhe ainda não foi desconsiderado, todavia como não temos nada para  além das suias dubladoras que pela mesma ordem das personagens citadas temos Kimiko(Rem de Death Note, Onee de Higashi no Eden, Big Madam de Tokyo Ghoul, Gagaran de Overlord, Melissa Horner de BNA, Moogie de Made in Abyss e Ugaki Kazue de Akiba Maid War) Komiya Kazue(Charlotte de Rosa de Versalhes e Ran de Urusei Yatsura) Soumi Youko(Diva de El-hazard, Olivier Mira Armstrong de Fullmetal Alchemist Brotherhood e Kusunoki de Lycoris Recoil) Katsuki Masako(Sailor Netuno de Sailor Moon, Tsunade de Naruto, Sheffield de Zero no Tsukaima e Saionji Naoko de Gunjou no Fanfare) que não posso falar muito da atuação delas pela falta de aparição de suas personagens na obra.

    As cabeças.
    As cabeças.

    Terminamos com a engenheira biológica, ou algo parecido, mas esqueci qual é o cargo dela, mas Belmeria Winston, assim como sua colega Prospera, possuem varios misterios, porém diferente da nossa Char de saias, seus mistérios esta mais envoltos nos seus conhecimentos, pois como falei ela “possivelmente” é engenheira biológica por conseguiu criar um humano artificial, um mistério que muito provavelmente será abordado na segunda temporada, mas termos de falar da dubladora e sinceramente, se Noto Mamiko conseguiu criar uma Caren espacial, a Tsunematsu Ayumi(Marina Ismail de 00, Kawajiri Takako de Hanasaku Iroha, Hisau Maiya de Fate/Zero, Rackage de Suisei no Gargantia, Astraia Tor Deikun The Origin, Kikuchihara Aki de Re:Creators e Hikifune Kirio de Bleach) consegue passar um ar mais maduro, bem no sentido japonês da coisa, ou seja um tom de voz sexual, mas envelhecido como vinho tinto.

    A criadora.
    A criadora.

    Considerações Pessoais.

    Estranheza e medo, esses são os sentimentos que Bruxa de Mercúrio me passa, pois o anime é ótimo na sua produção, na apresentação dos personagens e até mesmo com as máquinas apresentadas, a Suletta e a Miorine são protagonistas marcantes, a própria tanuki  tem lugar na história na franquia a ser a primeira protagonista feminina de uma série Gundam, mas tem muita coisa aberta para ser abordada, possui o fato explicar de como os humanos artificiais são feitos e porque são feitos, ainda tem de abordar sobre o mundo da obra, o impacto do grupo Benerit nesse universo e por tabela a descriminação dos terrestres, o próprio Time skip e todo seu impacto nos personagens como a ligação do prólogo, se a Suletta é aquela garota do prologo ou a Prospera fez algo com ela, o porque ela tratar a Aeriel com predileção, fora outras coisas abertas que me assusta em saber que Ookouchi Ichirou terá esse poder para definir o que irá acontecer, pois se você assistiu os trabalhos dele que eu listei, as primeiras temporadas/partes delas foram maravilhosas, mas ocorreu um decaimento narrativos nelas e por ser recorrente acaba gerando esse temor para a segunda parte da Bruxa de Mercúrio, todavia eu acho que teremos uma terceira parte, pois como venho falando que tem muita coisa sendo apresentado em tela, independente do dialogo dos personagens, porém tem a justificativa a cima que não seria uma boa ideia.

    Termos um problema.
    Termos um problema.

    Todavia ainda temos de falar do impacto dessa obra para os fãs, principalmente aqueles que têm a Bruxa de Mercúrio como seu primeiro Gundam, eu consegui convencer dois amigos meus, era três, mas no fim  um deles ficou bastante ocupado e esqueceu de ver, mas aqueles que viram foram assistir e acabaram gostando, muito justamente pelo fato novo que foi o Slice-of-Life do lado humano, obviamente gostaram mais da relação SulettaxMiorine por causa da lacuna que Lycoris Recoil deixou, todavia não vi reclamação na parte dos robôs gigantes, como não peguei nenhum comentário de fãs de longa data da franquia, então o que posso falar é que a série é muito boa, claro que senti falta de alguns elementos que era padrão das séries antigas como o elemento bélico, as intrigas políticas do mundo mais em voga na tela entre outros, pelo menos naquelas que eu assisti, porém tem coisas novas que gostei bastante como a própria heroína protagonista, o ambiente escolar da obra, não vi o Wing e Seed, os personagens do lado humano, até a Aeriel é um Gundam legal, porém o meu medo está nas mãos do Ookouchi Ichirou.

    A união marcante.
    A união marcante.

    Eu gosto de dedicar um último parágrafo para falar o que achei da série após do último episódio e aqui na Bruxa de Mercúrio foi uma ótima escolha, pois depois de ver esse último episódio foi perceber que mesmo esse último esteja bastante próximo ao prólogo do que o resto da temporada, esse justifica todos os episódios da série, pois aqueles primeiros episódios construíram todo o sentido de perda que tivemos e teremos daqui para frente, mesmo que o ambiente desse episódio seja mais próximo do prólogo, se não fosse os primeiros episódios, este não teria o peso que teve aqui.

    A escuridão.
    A escuridão.

    Uma nota que posso dar a Bruxa de Mercúrio, pelo menos até agora, é um 08/10, não consigo dar uma nota maior por causa das incertezas que teremos daqui para frente, mas não consigo dar uma nota baixa porque o que temos de sólido é excelente, na parte técnica, além justamente de um cronograma de produção horrível que aflige a obra, apenas a parte sonora não me agradou tanto, então por isso que é um anime nota 08/10, pelos bons personagens principais, pelas lutas fantásticas e por ser um mundo.

    A aposta alta.
    A aposta alta.

    Basicamente era isso que eu tinha para falar do episódio do anime da Bruxa de Mercúrio, aqui é Jonh Vini essa foi a minha review desta série, estou à espera dos vossos Feedbacks do episódio, da série e da review para melhorar minha escrita para vocês, não se afobem pois arrependimento mata, vamos discutir pacificamente, sem puxar palavras de baixo calão já que como podem ver eu não desferir nenhuma contra vocês, fora que é saudável porque enriquece a vida de todos, dúvidas ou questionamentos da obra serão sanadas nos seus comentários e até abril.

    Até abril galera.
    Até abril galera.
    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    Marcelo SoaresD
    Marcelo Soares
    11 , Janeiro , 2023 11:58

    Jon Vini, eu recomendo o gunpla aerial.
    É bem divertido de montar e também não é caro. Ainda não foi lançado o modelo 1/100, só tem o modelo 1/144 e esse dá para comprar na aliexpress.

    Obs. não sou vendedor, só gosto do hobby.

    Choro é Livre
    Choro é Livre
    11 , Janeiro , 2023 23:04

    anime lixo, nem devia se chamar gundam
    “ai nao mas tem ligaçao com gundam”, entao nem deveriam ter colocado nome de gundam nesse drama-romance adolescente imbecil, nem usado o design do robo original
    um episodio mais lixo que o outro sem logica nenhuma
    quem nao gostou do comentario, problema teu

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