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    Love Hina – O Primeiro Ecchi da Xebec

    Artigo enviado por Jonh Vini.

    Existe uma máxima dentro da história humana: sempre olhe para o passado para saber o futuro, usando essa máxima eu (Jonh Vini) decidir visitar a obra que praticamente abriu o género Harém no nosso milénio e foi o que transformou a Xebec  no ícone do género, do aclamado Akamatsu Ken: Love Hina.

     

    Sinopse:

    Nessa história acompanhamos Urashima Keitarou que possui 20 anos de idade, foi reprovado duas vezes, indo para a terceira, no vestibular para a universidade de Tóquio (Toudai) e busca se reencontrar com o seu primeiro amor, que não a vê desde sua infância, para piorar ele não possui um trabalho, até que um dia fatídico chega e recebe uma ligação da sua avó pedindo para ir à sua hospedaria, ao chegar percebe que primeiro, não havia ninguém no local e segundo que a hospedaria possui uma terma, logo ele aproveita para tomar um banho, mas na pior maneira ele descobre que tal hospedaria era exclusiva para mulheres e só não foi morto pelas hóspedes graças à sua tia que explica que ele será o gerente do local, mas também fala que ele é estudante da Toudai e a partir daí começa a confusa vida de Keitarou como gerente dessa pacífica hospedaria.

    Uma promessa para a vida toda, principalmente para se formar.

     

    Ficha técnica

    Love Hina é um caso bastante singular pois é uma série altamente conceituada durante o seu lançamento, conseguindo firmar o nome Akamatsu Ken no hall dos grandes autores japoneses, a obra que foi lançada em outubro de 1998 na Shonen Magazine ganhou rapidamente uma adaptação para anime pela Xebec com menos de dois anos de publicação, tal sucesso fez a obra atravessar mares rapidamente com a própria ajuda da editora pois depois do fim do anime, outubro de 2000, lançou uma versão da obra em Bilíngue (Japonês/Inglês), mas o fato cómico é que seu lançamento brasileiro foi em conjunto com o lançamento americano em maio de 2002, algo raro até mesmo hoje em dia mesmo na JBC, voltando para o anime, a obra foi licenciada para a América do norte primeiramente em agosto de 2000, mas a atual dona dos direitos de autor da obra , a Funimation só conseguiu comprá-los em 2007, um pouco antes em 2006 a obra veio para o Brasil pelas mãos da Toonami, passando no Cartoon Network na época com a dublagem da Álamo.

    Um mangá icônico.

    Partindo para a staff finalmente temos um diretor para lá de consagrado, pois Love Hina foi a segunda obra de Iwasaki Yoshiaki e logo o que carrega o nome dele como um diretor respeitável, com essa obra ele dirigiu outras grandes obras com Zero no Tsukaima, Miss Monochrome, We Never Learn: Bokuben e Okaasan Online, sendo os três últimos um tanto desconhecidos, mas comparando o último com Love Hina vemos que há uma diferença para pior do diretor. Love Hina possui cenas sensacionais, tão sensacionais que chegam a ser copiados em excesso e quando olhamos Okaasan Online basicamente é um cópia e cola de outras obras do género que usaram algumas das melhores cenas de Love Hina à exaustão; mas focando nessa obra, todas as cenas incríveis a ponto de muitas outras obras utilizarem como referência.

    Um diretor de múltiplos ecchis.

    Se tivemos um diretor de um gênero só, o compositor de série possui um vasto catálogo de obras pois Aisawa Shou basicamente possui uma obra original animada (Concrete Revolutio), mas escreveu roteiros para Fullmetal Alchemist, Kidou Senkan Nadesco, Garo: Guren no Tsuki e UN-GO, aqui em Love Hina ele usou um outro pen-name para diferenciar, ou disfarçar, sua participação dele na obra com o nome de Hazuki Kyuuryou, mas seu bom roteiro ainda está lá presente, não em toda sua qualidade, mas estava lá.

    Escritor de mão cheia.

    Partindo para o Character Design temos um nome experiente, pelo menos nos Comikets pois Uno Makoto tem uma certa fama fazendo alguns doujinshis eróticos, tanto que ele foi chamado para fazer vários ecchis além do próprio Love Hina como DxD Hero, Seikon no Qwaser e Rail Wars, mas aqui não tivemos nada tão provocante, óbvio que o design das personagens femininas lembra muito o traço de Akamatsu Ken mas simplificado para a TV.

    Á procura de seus originais.

    Já para achar o chefe geral de animação é complicado pois tivemos dez diretores de episódios em toda a série e quinze diretores de animação na série em geral então provavelmente irei passar umas informações erradas mas direi que o chefe de animação que dirigiu o maior número de episódios (4) que até possui uma grande experiência pois ele foi incumbido pelo design de acessórios de XXXHolic e Ghost Hound, foi chefe de animação Junior do filme de UBW e o character design de Dia no Ace, mas os quatro episódios chefiados por Ueda Minoru não foram tão extraordinários em comparação do primeiro e último do Character Design da série.

    Suas grandes obras.

    Por fim vamos direto para o responsável pelo som da obra, Tanaka Hideyuki realmente transformou um anime simples em uma fantástica obra, toda a soundtrack da obra é fantástica, não é à toa pois ele trabalhou no soundtrack de Evangelion, Excel Saga, Video Shoujo Ai, Nadesco e muitos outros trabalhos, aqui em Love Hina temos desde música orquestrada no Slice of Life até um samba leve nos momentos de ação, é algo que fica na cabeça logo após do fim de episódio.

    Sinônimo de qualidade.

     

    Opening e Ending

    Love Hina possui uma única, mas incrivelmente e marcante abertura pois Sakura Saku é bela e engraçada, ritmada e suave, como o próprio anime, sua animação mostra todos os personagens divertindo-se entre si em vários momentos da obra; fato engraçado é que a cantora da opening é a tia Haruka que dá sua voz para essa abertura, algo diferente se pensarmos para as obras do género hoje em dia, mais incomum ainda é que um dos episódios(18) temos a abertura cantada por todas as dubladoras e dentro do contexto da cena ficou belo, simples mas marcante.

    Já a ending da obra, Kimi no Sae ireba(君のさえいれば), passa toda aquela melancolia de encerramentos daquela época, também cantada pela tia Haruka passa toda uma beleza, obviamente só é uma imagem estática mostrando todas as heroínas necessitando de carinho e atenção, a letra diz o que passa justamente o que elas estão sentindo; bem tentei achar a música com letra mais só achei a melodia em orquestra, no Youtube.

     

    Os dubladores e os dublados

    Como disse antes Love Hina possui uma dublagem brasileira feita pela Álamo e como disse no texto de Fate(2006) falei que era um grande estúdio de dublagem mas que nos seus últimos anos de sua existência começou a decair e aqui em Love Hina mostra isso pois quando o anime veio para o país foi justamente da época do declínio do estúdio, então encontramos vários erros que não chegam a prejudicar a obra; assim como nos textos que citei a Álamo irei citar os dubladores japoneses e brasileiros, enfim vamos para os personagens.

    Posso pressentir o perigo e o caos.

    Começando com o protagonista e a personagem que carrega a marca da obra nas costas, bem como falei na sinopse Urashima Keitarou é um vestibulando da Toudai que já reprovou três vezes no exame de admissão e visto a pressão em casa para que ele tivesse um trabalho até que recebe uma ligação de sua avó para ir a pousada da família, já Narusegawa Naru basicamente é uma das hóspedes dessa pousada que está na mesma situação de Keitarou, ambos possui promessas para entrar na Toudai e ambos estudaram juntos no mesmo curso preparatório mas apenas quando nossa história começar eles se conheciam e bem todo o desenvolvimento deles foi ótimo, sinceramente é raro hoje em dia no animes do género um desenvolvimento tão natural de um protagonista com sua tsundere e sim Narusegawa é uma típica tsundere numa época que nem esse estereótipo era difundido, todas as piadas com eles funcionam, sem aquele típico atrito comum nas obras do género hoje em dia, o desenvolvimento romântico é simples mas funcional para esse tipo de obra; partindo para os dubladores temos consagrados dubladores, tanto no Japão com Ueda Yuji (Brock e Wobbuffet de Pokemon,  Watchdog-Man de One Punch Man , Sagara Sanosuke de Samurai X e Akutagawa Jirou de Prince of Tennis) para Keitarou e Horie Yui(Charle de Fairy Tail, Wiz de Konosuba, Takeshita Miharu de B Gata H Kei, Felix Argyle de Re:Zero, Siesta de Zero no Tsukaima e Hanryu de Higurashi no Naku Koro ni) para Naru, quanto brasileiros como Ulisses Bezerra(Shun de Cavaleiros do Zodíaco e Homúnculo de FMAB)para Keitarou e Melissa Garcia (Videl de Dragon Ball, Seika de cavaleiros e Yanagisawa Naoko de Sakura Cardcaptor) para Naru, ambos fizeram um ótimo trabalho que praticamente obrigaram os produtores de possíveis novas adaptações contatarem eles novamente, um destaque especial para Melissa Garcia que transformou uma atuação mediana de Horie em algo memorável, principalmente nos gritos de raiva que se transformaram em simples gritos abafados da personagem.

    Um casal puro.

    Indo para as duas primeiras garotas, pelo menos que tiveram episódios específicos para elas e como isso foi logo no início da série então Aoyama Motoko e Maehara Shinobu já foram apresentadas por “completo”, enquanto a Motoko seria a garota desportiva pelo fato dela ser espadachim, mas ela acaba sendo a defensora do moral e dos bons costumes entretanto ela possui um segredo oculto: medo de tartarugas, já Shinobu possui uma triste história graças à separação dos pais que ocasionou sua hospedagem na Hinata-sou, ela é uma menina sonhadora, mas no estereótipo japonês de comédia romântica então espera uma garota que chora por quase tudo entretanto não incomoda pois o choro dela ocorre em episódios específicos e bem a única qualidade dela é justamente na cozinha pois ela é a única pessoa da hospedaria que cozinha então sem ela a pousada irá ruir; para as dubladoras irei cometer um pleonasmo pois tanto as dubladoras japonesas, Asakawa Yuu(Hasegawa Chisato de Shinmai Maou no Testament, Sakuragi Otomi de Otomi Dori, Leone de Akame ga Kill!, Tonari-kun de Hamtaro Hoshino Terumi de Detetive Conan e Rider de Fate/Stay Night) e  Kurata Masayo (Doutora Rakshata Chawla de Code Geass, Yamabuki Rin de Active Raid, Kashiwaba Tomoe de Rozen Maiden e Isuzu Yuri de Girls und Panzer), quando as brasileiras, Raquel Marinho (Chi-chi de Dragon Ball, Sheska de FMA, Kagura de Inuyasha e Guarda Jenny de Pokemon) e Samira Fernandes(enfermeira Joy de Pokemon, Yuuhi Kurenai de Naruto, Ronnopomatsu n°2 de Excel Saga e Lucy Maud Montgomery de Bungou Stray Dogs), são fenomenais então vocês já sabem do resto.

    A capa do próximo disco delas.

    Continuando nas garotas agora vamos para o estereótipo da princesinha, para quem não sabe o que é, basicamente é a garota que possui uma saúde e memória frágil, bem Otohime Mutsumi não chega a vomitar sangue mas ela desmaia com frequência, sua participação na obra é no primeiro momento apagada mas logo no final da série seu peso na obra muda para gerar conflito com os protagonistas, como toda princesa Mutsumi possui uma mascote, Tamago das termas, ou vulgo Tama-chan, é uma tartaruga que gosta de fontes termas e possui capacidades diferentes de suas parentes marítimas, quando apareceu ela era a leal escudeira da Mutsumi mas na metade para frente da série vira a mascote oficial da hospedagem; partindo para as dubladoras temos dubladoras conhecidas para Mitsumi, originalmente Yukino Satsuki (Yoruichi de Bleach, Chidori Kaname de Fullmetal Panic!, Shimura Tae de Gintama, as irmãs Sonozaki de Higurashi e Higurashi Kagome de Inyuasha) e no Brasil Jussara Marques (Pan no GT, Mirasaki Shizuku de Hunter x Hunter, Tenten de Naruto, Arisawa Tatsumi de Bleach e Tanizaki Naomi de Bungou Stray Dogs), para dubladoras nem um tanto conhecidas para Tama, no original Maeda Yukie(Sousou Moutoku de Koihime Musou e Tannin Kyoushi de Lyrical Nanoha) e no Brasil Rita Almeida (Pu’ar de  Dragon Ball, Rin de Inyuasha, Miho de Cavaleiros do Zodíaco e Jibanyan de Youkai Watch), um destaque especial para Rita Almeida pelo seu ótimo trabalho dublado a Tama, incrementando bastante ao original.

    A princesa do mar e sua tartaruga escudeira.

    Indo para os únicos amigos homens de Keitarou pois Haitani Masayuki e Shirai Kimiaki conhecem ele desde pequenos e possuem o mesmo objetivo do nosso protagonista quatro-olhos: a Toudai, basicamente eles preenchem a cota de amigos invejoso pois sempre que eles aparecem Keitarou está com uma das meninas da pensão; bem com personagens genéricos é óbvio que termos dubladores aleatórios tanto no japonês, Yoshino Hiroyuki é (Present Mic de Boku no Hero, Ranta de Hai to Gensou no Grimgar, Iwaizumi Hajime de  Haikyuu!!!!, Saruyama Kenichi de To Love-Ru, Favaro Leone de Shingeki no Bahamut, Arakita Yasutomo de Yowamushi no Pedal, Osu de Tatami Galaxy e Inumuta Houka de Kill la Kill) para o Haitani e Miyashita Michio (só fez figurantes até mesmo nesse anime) para Shirai, quanto no Brasil, Sérgio Cosseti (Leorio Paladiknight de Hunter x Hunter, Assassin do Fate/Stay Night, Takeuchi de Mob Psycho 100 e Wakai Hiroaki de Ajin) para o Haitani e Ricardo Sawada (Gin de Bleach, Norikuni Iwata de Excel Saga, Kayou Masato de Gantz e Minos de Griffon de Cavaleiros) para Shirai, mas uma crítica fica exclusivamente na dublagem desse lado do oceano pois quando os personagens falavam seus nomes, os dubladores possuíam dificuldade de pronuncia-los.

    Quando a realidade bate à porta.

    Voltando as garotas temos o futuro da pousada Hinata pois Kaolla Su e Sarah McDougall são as personagens mais novas de todo cast e também são as únicas estrangeiras do grupo sendo a Sarah uma americana e Su uma habitante de um reino nos mares do sul, aqui acaba as coincidências pois a Su aparece logo no primeiro episódio da série para ser nossa garota serelepe do cast, mas que depois mostra um passado misterioso e místico fora que normalmente ela é o génio das invenções, algo que não se vê hoje em dia no género. já Sarah não vai com a cara de Keitarou, uma garota impulsiva sempre fala o que pensa sem pestanejar, ela sempre anda ao lado do “pai” dela quando ele pode, mas que no final da série acaba se tornando mais uma hóspede da pousada; indo para as dubladoras temos nomes poucos conhecidos na indústria pois Takagi Reiko (Holly de Jojo Parte 3, Kusakabe Sakura de Dokuro-chan e Maki de Minami-ke) nunca dublou papéis conhecidos, mesmo depois da Su, já Kobayashi Yumiko (Ooyama de Angel Beats, Shiro de Hoozuki no Reitetsu e Ogata Matake de Shakugan no Shana) possui o Black Star de Soul Eater no seu currículo, vindo por Brasil o termos mudam pois Flavia Narciso (Kunato Mozuku de Sidonia no Kishi e Mizumaru Yurika de Nadesico) dublou a Hinata de Naruto um pouco depois de interpretar a Su, já Priscilla Concepción (Sailor Venus de Sailor Moon e Temari de Naruto) não teve tanta sorte após interpretar a Sarah, pelo menos no mundo dos animes.

    As estrelas forasteiras.

    Mas falando do pai da Sarah, Seta Noriyasu é um grande arqueólogo que viaja pelo mundo, ele era tão renomado que dirigia o departamento de arqueologia da universidade de Tóquio, durante suas andanças pelo mundo ele encontrou uma velha amiga que estava bastante doente, ela perde para cuidar de sua filha, ele aceita sem pestanejar, desde então ele cuida da Sarah, seu laço é simples mais vivo pois a tia de Keitarou, Urashima Haruka, foi colega dele e possivelmente a primeira paixão, falando dela Haruka não gosta de ser chamada de tia pois a diferença de idade dos dois é de sete anos, pois ela é a mais nova da segunda geração dos Urashimas se considerarmos a vovó Hinata a primeira geração, falando pessoalmente dela, ou enquadrá-la num estereótipo seria de mulher mais velha despojada pois a única informação que enquadra ela como uma mulher de mais idade é o Keitarou chamando-a de tia direto, se não fosse isso ela passaria facilmente por uma das garotas; partindo para os dubladores temos uma mudança de estado pois temos conceituados atores como Matsumoto Yasunori (Gabriev Gourry de Slayers, Jean Havoc de FMA, Maebara Ichirou de Higurashi e Ebifurya de Urahara) para o Seta e Hayashibara Megumi (Ayanami Rei de Evangelion, Haruha Raharu de Flcl, Jessie de Pokemon e Shirogane de Karakuri Circus e Lina Inverse de Slayers também) para Haruka, no Brasil  temos Renato Soares (Orochimaru de Naruto e Zangetsu de Bleach) para o Seta e Cláudia Carli(Mokona de Rayearth e Freya de Cavaleiros do Zodíaco) também são conceituados mas pouco conhecidos.

    O Casal da geração Y.

    Terminando os personagens finalmente chegam os que carregam o estereótipo que raramente aparecem no género ecchi atualmente, ainda aparece para as mulheres mas para homens nunca, ou aparece mas malfeito que é rapaz (riga) popular o bastante para ameaçar, não fisicamente, o(a) Herói(na), pois Konno Mitsumi (Kitsune) e Sakata Kentarou sempre agem como se fosse populares e fazem tudo para ficar bem na foto, mas falando dos personagens em si gostei mais da Kitsune, pois o character design dela é bem convidativo e sua participação é importante quando engraçada, do que o Kentarou pois já vi seu estereótipo sendo bem utilizado e mau utilizado e sua participação chega a ser mediana; partindo para os dubladores Noda Junko(o pequeno Shiro de Fate/Stay Night, Hoshino Momoko de Major e Dio Eraclea de Last Exile) e Okiayu Ryoutarou (Byakuya de Bleach, Scar de Fullmetal, Saga de Gêmeos de Cavaleiros do Zodíaco e Berserk de Fate/Zero) até que dublaram bem seus personagens mas Silvia Suzy Pereira (Dra. Ritsuko de Evangelion, Maria Ross de Fullmetal e Shiba Miyako de Bleach) e  Alexandre Marconatto (Tenshinhan de Dragon Ball, Atomic Samurai de One Punch Man e Zelgadis Graywords de Slayers) melhoraram bastante na dublagem brasileira dos personagens.

    Sempre em busca de paz.

     

    Considerações pessoais

    Love Hina é uma pérola antiga dos primeiros anos da Xebec, quando não era tão conhecida como “a casa do Ecchi” como nos tempos atuais, como falei foi Love Hina que abriu as portas desse género para o estúdio e posso dizer que foi um belo primeiro passo, pena que esse género tenha sido o último trabalho do estúdio antes de fechar as portas, como vocês sabem eu comentei Yuragi-sou no Yunna durante seu lançamento e analisando com o Love Hina chega a ser desleal, óbvio que a própria Xebec possui sua parcela de culpa já que foi com To love ru que o gênero se “polemizou”, todo o trabalho da staff de Love Hina para transformar um anime “pesado” num leve título de comédia não é visto em Yuragi, muito porque não é a mesma equipe, mas a ideia é bem próxima: um jovem Mancebo se ver num caminho sem volta até encontrar a saída de sua situação difícil numa pousada de termas, obviamente essa ideia é muito antiga, talvez mais velha que o próprio Akamatsu Ken, mas se comparamos a um ao outro as disparidades estão à mostra, desde a sua época de lançamento até o enredo central, mas a piada de tarado sortudo ainda estará lá.

    Cama anti-tarado.

    Love Hina possui um charme diferencial se olhamos para seu género hoje em dia, quando obras buscam vender o design das personagens para gerar retorno financeiro as suas financiadoras, não que essa obra não tenha sido feita para isso, mas o fato que a mesma tenha sido exportada numa época onde poucos títulos vinham para ocidente, principalmente do género Ecchi, já significa que fez sucesso na terra do sol nascente; sua produção é caprichada o suficiente para fazer uma cena bastante animada, em quantidade de quadros de comédia, até mesmo um simples take nas termas é suave, sua trilha sonora é levemente animada combinando perfeitamente com o desenvolvimento do episódio, sem contar com as cativantes personagens que dependendo se você assistir legendado ou dublado ficam marcados em nossas mentes e falando da dublagem, é incrível que a Álamo conseguiu fazer com uma tradução tão fraca como a América, os dubladores capturam bem a essência dos seus personagens e o trabalho de mixagem é sensacional, obviamente comparando conta os animes de hoje pois às vezes fica confuso entender o que As personagens estão falando fora o problema de sincronização de lábios, mas essa dá para relevar; uma nota para essa obra seria um 08/10.

    Não é todo dia que vermos uma tentativa de assassinato para tartaruga.

    Bem é isso, para o pessoal que assistiu esse título que enche de nostalgia qualquer um, deixe um comentário sobre a sua experiência com a obra. Para o pessoal que não viu ganhe mais coragem para assistir; e isso é tudo Jonh Vini aqui, a espera de vossos Feedbacks e até mais.

    Até.

     

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    Dougfulll
    Dougfulll
    23 , Agosto , 2019 1:58

    Love Hina é muito bom!

    ND9
    ND9
    23 , Agosto , 2019 1:58

    Love hina é demais, meu mangá favorito. Ele é aquele caso de que a nostalgia faz ser um anime/manga nota 10 apesar de todos os problemas.
    Particularmente gosto mais do mangá do que do anime, mas ambos são bons demais.

    Anthoni Vedovato
    Anthoni Vedovato
    Reply to  ND9
    30 , Agosto , 2019 1:57

    Eu tbm dou 10 para Ambas as Versões!

    Charles Minoru
    Charles Minoru
    23 , Agosto , 2019 1:58

    Nossa me deu uma saudade enorme desse Anime, vou procurar a versão dublada já que nunca assisti.

    Anthoni Vedovato
    Anthoni Vedovato
    Reply to  Charles Minoru
    30 , Agosto , 2019 1:57

    Se quer ver a Versão Dublada recomendo os Sites AnimeQ e Super Animes! Eles tem ele Love Hina Dublado! Assista e Seja Feliz!

    Charles Minoru
    Charles Minoru
    Reply to  Anthoni Vedovato
    3 , Setembro , 2019 3:13

    achei um site com Love Hina em 1080p to baixando pra ver na tv da sala

    Soul Evans
    Soul Evans
    23 , Agosto , 2019 1:58

    Isso me fez lembrar da época que a galera não problematizava tanto o ecchi, todo mundo sabia diferenciar a ficção da realidade, assistia numa boa e se divertia, sem ter que ficar pagando de intelectual para ganhar likes em redes sociais.

    artur victor
    artur victor
    Reply to  Soul Evans
    12 , Setembro , 2019 3:42

    Sim, é verdade mas só era uma questão de tempo para isso acontecer dado a popularização dos animes aqui no ocidente. Ainda por certos “youtubers”(sim você sabe quem eu quero dizer) que incentivaram esse hate e problematização do ecchi.

    artur victor
    artur victor
    Reply to  Soul Evans
    12 , Setembro , 2019 3:42

    Sim, é verdade mas só era uma questão de tempo para isso acontecer dado a popularização dos animes aqui no ocidente. Ainda por certos “youtubers”(sim você sabe quem eu quero dizer) que incentivaram esse hate e problematização do ecchi.

    Angelo Santos
    Angelo Santos
    23 , Agosto , 2019 1:58

    se for valido harem love hina tentativa de harem involuntária.vendo as coisa ao redor nao adminstrando e aproveitando tudo em si.

    antonio carlos
    antonio carlos
    23 , Agosto , 2019 1:58

    esse anime sempre vai ter um lugar no meu coração,foi o primeiro q eu vi legendado e tudo começou por causa do jogo de gba q tinha um tradução feita por fans

    josenilson vinicius
    josenilson vinicius
    Reply to  antonio carlos
    12 , Setembro , 2019 5:22

    se foi você que fez esse jogo então agradeço imensamente pois o meu primeiro contato com a serie foi com esse jogo de GBA, a minha única critica é justamente na rota da Mitsumi que trava, tirando isso você fez um bom trabalho

    antonio carlos
    antonio carlos
    Reply to  josenilson vinicius
    12 , Setembro , 2019 7:17

    n fui eu q traduzi,e foi justamente por causado travamento dessa rota q eu decidi ver o anime

    Anthoni Vedovato
    Anthoni Vedovato
    30 , Agosto , 2019 1:57

    Um Clássico!

    RAINER SILVA DE JESUS
    RAINER SILVA DE JESUS
    3 , Outubro , 2019 10:03

    tenho a coleção quase completa do mangá acho que faltam uns 3 volumes só. vi todo anime, li o mangá e comprei uma ultima edição que era tudo sobre love hina.

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