Artigo por Jonh Vini.
Estou bastante hypado para esse que será meu segundo anime da Key e se vocês pensaram que o meu primeiro foi Kanon, Air, Clannad, Little Busters!, Angel Beats! ou Charlotte acharam errado rapaz pois o meu primeiro anime da produtora, que teve mão do Maeda Jun, não no roteiro de Rewrite, por isso a primeira parte é uma bagunça, mas a música é dele o que deixou uma atmosfera mística que só foi bem aproveitada na segunda parte, por isso não tenho grandes expectativas a The Day I Became God já que pode se tornar um novo Angel Beats!, todo mundo falando dele para virar um hit, ou um novo Rewrite, que será fadado ao esquecimento, estou escrevendo esse mini preview para vocês sabem que meu sentimento pós-episódio é verdadeiro.
Acabei de ver o episódio e foi estranho, pois esse primeiro episódio foi basicamente a sinopse da obra, claro reduzida por ser o primeiro episódio, mas basicamente colocou todas as cartas na mesa, mostrou como a série iria trilhar, tanto no aspecto visual, um ótimo trabalho da P.A Works, quanto sonoro, afinal de contas Maeda Jun consegue criar uma boa ambientação, mas o que achei estranho é mostrar todo o plot logo nos dez primeiros minutos de episódio, claro que isso aconteceu em Rewrite, mas não tão escancarado quanto foi aqui.
Começando com o nome do protagonista, Narukami Yota parece não significar nada no primeiro momento, tanto que quando a história começa ele não se apresenta como tal, assim como o amigo dele, mas depois dele escrever seu nome(成神陽太, 成りました神と陽太, ou 代替要員, me tornarei deus e ser um ser alternativo, ou me tornarei o grande deus sol) ficou claro que ele é Deus, só que fez alguma coisa para ter uma vida normal, colocou a Odin-chan no seu lugar por isso, pelo menos é minha aposta, que pode ser confirmada com as múltiplas referências a deuses como a mini Odin, mais um Odin na temporada, espero que não seja otaku de avião; a amiga de infância dele tem nome da deusa fundadora do Japão, a cidade, mesmo existindo, pode ser a referência a Yamata no Orochi já que Shi(し) significa morte(死), além de quatro, e por fim ao ver o episódio decidi ver os nomes da família de Yota, afinal de contas com um sobrenome deles é o título do anime, com certeza possuem a mesma piada do nosso herói e também porque eu só vi o anuncio do anime e nada mais sobre ele, tudo começa com sua irmã Sora(空) essa é fácil para vocês, mas complica um pouco com a mãe Tokiko(時子) que significa tempo, e o kanji de feminino, mas o que quebra mesmo é o pai Daichi(大地) que significa grande terra, pois normalmente a terra é representada por uma mulher, com isso fechamos os quatro elementos da criação de qualquer mitologia, que muito provavelmente será referenciada durante a série, desde da Yggdrasil desse episódio.
Muito provavelmente também a gente deve ficar espertos com os nomes dos personagens daqui em diante, tirando os dez minutos iniciais tudo meio que voltou a normalidade, mesmo Odin-chan mostrando toda a sua onisciência, não achei estranho isso pois parece que o plot finalmente está andando, apesar que quero mais momento cômicos antes da desgraça cair como nos foi mostrado nos primeiros segundos.
Não tão grande quanto tomar um fora da sua amiga de infância, não culpo a Izanami pois vai que ela morre por causa do Yota e vai por submundo, nessa visita ao mundo inferior, já referenciado pelo própria Yota no episódio, ela perde os dois olhos e o nariz, sabe acontece; mas o que finalmente me surpreendeu mesmo foi aquele papo do Yota com Odin-chan ter acabado em algo, talvez essa seja a dinâmica dos primeiros episódios da série para gerar simpatia aos protagonistas da série, ou pode ser apenas um marco inicial para os eventos que virão daqui em diante, e por fim como no baseball tem quatro lançamentos?
Basicamente era isso que eu tinha para falar neste episódio de Angel Beats da nova geração, aqui é Jonh Vini e essa foi minha review desta série, estou à espera dos vossos Feedbacks do episódio e da temporada como um todo, também espero Feedbacks da review para melhorar minha escrita para vocês, não se afobem pois arrependimento mata, vamos discutir pacificamente é saudável e enriquece a vida e até mais.
Parabéns pelo review, o seu texto foi profundo e houve bastante atenção aos pequenos detalhes apresentados de forma sutil no anime. Quanto a empolgação, diferente de você eu já sou um tanto mais pessimista, não consigo tirar da cabeça que o anime vai ser um novo fracasso, tal como Charlotte foi. Os personagens não inspiram profundidade, os que foram apresentados nesse primeiro momento não despertam nem curiosidade, são apáticos, e mesmo o background deles deve ser pouco interessante. Angel Beats e Charlotte que tbm são originais da key também começaram de forma semelhante, mas com níveis de desenvolvimento totalmente distintos. Em Angel Beats você inicialmente não sabe o que se passa e isso te empolga, em Charlotte você sabe o que se passa e isso não te empolga, e agora nesse anime você não sabe o que se passa e isso não te empolga. Espero estar errado e que esse comentário se torne motivo de piada, mas nesses 12 anos e mais de 1000 animes a imensa maioria das vezes quebrei a cara apostando em anime original, independente de sucesso anterior da staff.
Charlotte foi um fracasso? É uma das obras de maior sucesso da Key e tem um final fantástico.
Não me refiro a fracasso comercial ou fracasso a nível de popularidade, me refiro a fracasso em relação a roteiro. Já vi todas as obras da key, e na maioria delas há o que chamamos de “fator milagre”, mais precisamente, um momento extremamente conveniente e desconexo da realidade e da mecânica do mundo no qual o anime é ambientado. Você vê esse tipo de coisa em Clannad, em Little Busters, em Kanon, e em Charlotte também, provavelmente em Air tem algo assim também, porém devido ao tempo que vi não posso confirmar. A questão é que Charlotte não entrega nada além do que você já espera das obras da Key, acrescentando apenas um drama exacerbado que pega desprevenido gente inexperiente com esse tipo de obra. Aqui fica minha opinião pessoal, Planetarian, como uma pequena visual novel fez mais pela key do que as suas obras consolidadas no mercado. Sobre o final de Charlotte respeito a sua opinião e discordo por tudo o que já foi mencionado acima.
A temática de Charlotte sempre foi elaborada fora da realidade, tanto que eles tem super poderes e uma construção de mundo totalmente diferente, o roteiro não é furado, pelo contrário tudo é explicado e muito bem escrito, o drama existe e é bem feito.
Eu também respeito seu gosto mas não sei pq odiou tanto.
“o drama existe e é bem feito” personagem morrer inutilmente para gerar comoção e depois voltar a vida e vida que segue é sua definição de drama bem feito? Complicado. Esse artifício de roteiro foi usado para gerar empatia para uma personagem que simplesmente não tem função na obra. Bom, deixa pra lá, isso não vai levar a nada, não é como se minhas palavras fossem mudar a sua opinião, só posso dizer que tô sendo até reservado ao falar sobre Charlotte, as pessoas que escrevem análises de fato são bem mais incisivas em apontar as falhas do anime.
vos peço que der uma chance a essa obra, que pode acabar sendo um angel beat, ou ser fadado ao esquecimento que nem rewrite
Em momento algum falei que ia dropar, vou seguir com o anime até o final, só fiz um alerta para que as pessoas não nutriam expectativas, sejam realista e analisem o que está sendo entregue.
mas pelo menos poderia acompanhar minhas reviews semanais e passar sua resenha sobre sua opinião sobre a obra.
Claro, pode deixar, a medida que os episódios forem saindo venho ler suas análises e pontuar no que concordamos e discordamos.