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    The Day I Became God: Episódio 11 – Navio de Teseu

    Artigo por Jonh Vini.

    “Teseu parte de navio do ponto A para o ponto B. Mas, ao longo de uma viagem de 50 anos, vai substituindo cada peça do barco conforme se desgastava ou apodrecia até que todas as partes sejam trocadas. Podemos afirmar que o navio que chegou em B é o mesmo que saiu de A?” ーfonte

    Agora lascou!
    Agora lascou!

    Que episódio tenso tivermos essa semana, aparentemente não há caminho que o Youta possa sair “vitorioso” e ele está sentido algo que provavelmente os pais da Hina passaram antes da mega transformação ocasionada pelo avô dela, este episódio gerou-se uma expectativa que teremos um episódio duplo ou quis sá um último episódio extremamente corrido para explicar tudo que esse anime levantou como questionamento até este ponto da história e para ser respondido de maneira lógica como a série vem trabalhando até agora será complicado.

    A solidão.
    A solidão.

    Dando um chute baixo talvez vimos dois episódios numa imaginativa segunda temporada, a primeira parte do episódio é justamente demonstrar como é o mundo que vive está Hina, sim aquela discussão da Shiba sobre que os tesouros da Hina ter sidos talhados quando ela estava com o chip na sua cabeça, então teoricamente não seria ela gerou um conflito filosófico, mas aqui coloco o paradoxo do navio de Teseu já que se pensamos minimamente bem e sabemos que todas as células de nossos corpos morrem num período menor que nosso tempo de vida então o “a gente” de hoje seria diferente do “a gente” de ontem ao início de nossa vida? Mas o anime escolhe um pensamento que compartilho já que mesmo sendo diferente, a Hina do Yota é tanto dos nove primeiros episódio como esta Hina que estamos vendo, entretanto o anime passou esse pensamento usando uma cena para lá de emocional; quando a Izanami ligou até não dei tanta bola já que ela estava enfeitiçada por aquela arquimaga, entretanto com o Ashura disse eu te amo eu quebrei, já que tudo que conhecemos sobre ele é um cara que é bastante emotivo, mas não diria um “eu te amo” de graça, ouvi ele falar isso e em seguida todos dando força a um Yota que estava destruído pela realidade, que considero com uma possibilidade pois, ela ainda possui memórias do tempo do Chip, fundamento isso justamente pela Androfobia que ela tem, traumas psicológicos não surgem do nada, é necessário um acontecimento para existir e se a Hina não tivesse nenhuma memória dos 30 dias antes do final de seu mundo, tal fobia se configuraria como ilógico para uma narrativa que pressa ao racional mesmo abraçando o non-sense como Kamisama faz.

    Os flocos de neve (me desculpe se ficou escuro demais)
    Os flocos de neve (me desculpe se ficou escuro demais)

    Então os esforços do Yota apresentou pode ser a ponte para a resolução do conflito, apesar que o tempo o custa, mesmo que a série não nos faça sentir a urgência disso, claro que cada erro dele em grande parte do episódio alimentou essa agonia, mas ao ver que ele começou a acertar a minha agonia foi direcionada para Shiba, não pela história triste dela, que aliás mais um ponto em sentimentos tristes para o  Maeda Jun, mas pelo fato de termos mais um conflito levantado quando o clímax da obra está tão próximo.

    O pesadelo de uma mãe.
    O pesadelo de uma mãe.

    Mas talvez no fim todos acabam felizes e cantando já que não estão no purgatório ou num mundo próximo de uma guerra graças a crianças superpoderosas, talvez a Hina se lembre de tudo como se fosse passe de magia, apesar que eu não acho que ocorrerá isso, Kamisama ni Natta Hi vem me surpreendendo positivamente por ser um turbilhão de emoções, de alegres e agradáveis como foram os seis primeiros episódios aos agonizantes e ríspidos como vem sendo os últimos, claro que tenho medo pelo desconhecido, mas sempre fico seguro pelas as mais diversas piadas com a própria série como foi a referência a Apolo dada ainda nesse episódio, claro que temos um caminho tortuoso até o ápice como foi para Angel Beats! e Charlotte, entretanto vejo Kamisama ni Natta Hi como o melhor da temporada e um dos melhores do ano, não por ser inovador, ou por ser o típico feijão com arroz bem feito, mas o como a obra vem trabalhando sua narrativa de maneira inteligente e prática, claro que tem alguns subterfúgios para que a história ande, mas eles são fundamentados na própria narrativa, óbvio que nem tudo é perfeito, pensar que Yota e Hina podem ter um desenvolvimento romântico é bastante contra intuitivo, mas comparando com os títulos que acompanhei nessa temporada Kamisama ni Natta Hi vem mostrando algo que falta aos demais títulos da temporada: Uma coletânea de coisas boas para um anime.

    Deu ruim.
    Deu ruim.

     

    Basicamente era isso que eu tinha para falar neste episódio de Angel Beats da nova geração, aqui é Jonh Vini e essa foi minha review desta série, estou à espera dos vossos Feedbacks do episódio e da temporada como um todo, também espero Feedbacks da review para melhorar minha escrita para vocês, não se afobem pois arrependimento mata, vamos discutir pacificamente é saudável e enriquece a vida e até mais.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    Alexandre Martins
    Alexandre Martins
    23 , Dezembro , 2020 4:26

    Infelizmente vejo Kamisama como um dos piores da temporada e do ano.

    josenilson vinicius
    josenilson vinicius
    Reply to  Alexandre Martins
    24 , Dezembro , 2020 3:53

    poderia nos dizer o motivo desse desgosto?

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