Yesterday o Utatte: Episódio 03 – Chuva de primavera

Artigo por Jonh Vini.

É incrível como uma história é apresentada no decorrer dos episódios trocando o protagonismo entre os personagens e o tom da obra não destoa de cada um deles tem seu desenvolvimento apresentado, no episódio anterior foi toda a tristeza da Shinako enquanto o primeiro episódio foi a melancolia do Uozumi, já este foi justamente o clima chuvoso da Haru que acabou se tornando um dia ensolarado.

A chuva sempre traz um sentimento de tristeza para nós, do frio da falta do sol ao molhado dos pingos decaídos no céu, mas a chuva também significa renovação pois sua gotas purificam as impurezas encontradas no seu caminho e elas trazem os raios solares para iluminar nosso, sei o que falei é bem distante o que foi dito durante o episódio, mas se você reparar bem esta analogia calha com a Haru sendo a estrela do episódio desde o início dele com a chuva começando a cair durante o diálogo com Uozumi, o meio a chuva ficando mais forte tendo o encontro dela indo por água abaixo e o final o céu se abrindo junto com ela se apresentando para ele e tirando o nevoeiro que era a relação deles.

O conflito dela dá para se definida em uma única palavra: Confuso, uma parte por causa dela não querer si ferir e uma outra parte por um exterior que “não se importa” com ela, um exemplo mesmo é justamente a família dela, ou que sobrou pois descobrimos que a mãe está solteira e apresenta um novo namorado dela a Haru que não irá visitá-la a três meses só descobriu isso quando a visitou, o distanciamento das duas é visível mesmo na cena delas próximas, ou até mesmo o relacionamento dela com Uozumi que no início episódio tivemos vermos ela “querendo parece legal” para ele, mas no decorrer do episódio vemos a fragilidade dela e como disse no episódio anterior: a sua auto-mentira querendo ser alguém irrealmente madura para conquistar um príncipe encantado que na real tal sentimento dela é platônico já o Uozumi não a ver como um potencial interesse romântico.

Este episódio mostrou também que mesmo que a independência seja algo bom ainda tem suas dificuldades, desde problemas financeiros até mesmo de saúde sendo este mostrado neste episódio, também mostra que somos frágeis sozinhos que qualquer chuva irá nos derrubar se não tivemos pessoas de nos ajudam a queda é quase inevitável, a dinâmica da gripe foi interessante pois mostra que mesmo um adulto formado ainda se abater por uma influenza de período chuvoso, primeiramente sendo Uozumi na cama sendo salvo pela Shinako e quando é ela que está doente é ele que vai a socorre-a e por causa disso que o encontro marcado com a Haru meio que acabou sendo desmanchado, entretanto quando ele a encontrou na escadaria fez o que normalmente não ocorre em animes românticos, ou se acontece mas geralmente aquele(a) que recebe está péssima notícia geralmente traz histeria imediata e mesmo que foi isso tenha ocorrido com a Haru, a resposta sincera do Uozumi fez ela refletir como agiu depois de receber a notícia o que deixou tudo mais verossímil pois a reação dela foi natural, mas o após disso poucos roteiristas(pelo que eu conheço) conseguem trabalhar bem.

O que desencadeou justamente a cena final com um monólogo da Haru combinando com os atos do Uozumi que acabou concretizando um reencontro que quase remete uma obra do destino com os dois se encontrando na rua e fazendo ela se abrir com ele, óbvio não muito pois ela estava trabalhando, e digo que ela fica bonita com roupa de empregada vitoriana, mas que faz aumentar a expectativa para o próximo episódio juntamente com aquela cena dela fazendo entrega e acaba se encontrando com Rou, criando uma expectativa para um possível desenvolvimento conjunto dos dois corvos da série.

Basicamente era isso que eu tinha para fala sobre o canto do corvo, aqui é Jonh Vini e essa foi minha review desta série, estou à espera dos vossos Feedbacks do episódio, também espero Feedbacks da review para melhorar minha escrita para vocês, não se afobem, pois, arrependimento mata, vamos discutir pacificamente é saudável e enriquece a vida e até mais.