10 melhores mangás de Horror

Doubt é um mangá escrito e e desenhado por Yoshiki Tonogai que foi originalmente lançado em 2007 na revista Shonen Gangan, da Square Enix (o mesmo lar de Fullmetal Alchemist) e foi finalizado em 4 volumes em 2009.

A história tem como foco o jogo mobile “Rabbit Doubt”, com regras semelhantes às de Máfia. Os jogadores devem encontrar o lobo, ou assassino, entre o seu grupo de coelhos à medida que são abatidos um por um. Seis jogadores deste jogo ficam presos num prédio com um do grupo já morto; para evitar o mesmo destino, os cinco restantes devem jogar um jogo da vida real de “Rabbit Doubt / Dúvida do Coelho” e encontrar o lobo (mentiroso) escondido entre eles.

O lobo mata um coelho a cada rodada, e o resto dos coelhos deve tentar descobrir quem é o lobo. Tomando este jogo como inspiração, o enredo de Doubt envolve os jogadores do jogo que se encontram na vida real e são arrastados para uma versão mortal do jogo online.

Hideout é um mangá escrito e ilustrado por Masasumi Kakizaki que começou a ser publicado na Weekly Big Comic Spirits em 2010 e compilado num único volume.

Numa ilha de férias supostamente idílica, Seichi Kirishima e a sua esposa Miki Kirishima são presos por uma forte chuva num lugar no interior da ilha. Mas isso não desanima Seichi, a sua decisão é clara: esta noite ele vai matar a sua esposa.

Há apenas um ano, ele era um homem feliz – um aspirante a escritor, um marido satisfeito e pai de um menino… naquela época, tudo estava a ir bem para ele. Mas essa felicidade acabou. No dia em que o seu editor pôs fim à colaboração, a escuridão penetrou na sua vida mais rápido que uma bala. Uma terrível descida ao inferno começa, página por página do que parece ser o seu último romance…

Hideout pode não agradar a todos, mas para os interessados em terror, é uma obra de destaque no género.

I am a Hero é um mangá de Kengo Hanazawa que foi publicado de 2009 a 2017, sendo compilado em 22 volumes.

A adaptação para filme Live-action de I am a Hero, levou para casa os prémios de Melhores Efeitos especiais e o prémio do público na 48ª edição do Sitges Film Festival.

No mangá original, Hideo é um aspirante a mangaka que lutou com o descontentamento com o seu trabalho como assistente e o seu relacionamento com a sua namorada – até que as pessoas se começaram a transformar em mortos-vivos “ZQN”. Depois de ser atacado pela sua namorada infetada ele foge da metrópole de Tóquio com a shotgun que ele possui como hobby. Ele viaja agora com Hiromi, uma estudante que ele encontra por acaso e enfrentam agora uma situação desesperada com a ajuda de uma enfermeira chamada Yabu.

I Am a Hero pode ser classificado como uma mistura de vários géneros. Além dos aspectos de terror, o mangá incorpora ótimos elementos de ação.

O mangá Tomie de Junji Ito foi lançado de 1987 a 2000 e é formado por 3 volumes.

A obra é formada por uma série de short-stories inquietantes, repletas de mistério e terror, nas quais somos apresentados a uma personagem cuja beleza misteriosa e fatalidade inexplicável criam uma aura de horror irresistível. Ao longo das páginas, testemunharemos o efeito devastador que Tomie exerce sobre todos ao seu redor, desencadeando uma série de eventos perturbadores que exploram a fragilidade da mente humana.

Tornou-se num dos mangás de culto de maior sucesso, sendo, entretanto, adaptado para uma longa-metragem, dirigida por Ataru Oikawa.

O mangá é uma coleção de histórias vagamente conectadas, em vez de uma narrativa linear, com Tomie a ser o fio condutor que as une.

Portus é um mangá de um único volume de Jun Abe publicado em 2006.

A amiga de Asami Kawakami, de 17 anos, Chiharu, parou de atender o telefone e nunca mais voltou à escola. Ela prefere passar o tempo a jogar Portus, um videojogo antigo. Existe uma lenda urbana que diz que existe um nível secreto onde um rapaz aparece e pergunta se querem ir para o outro lado. Se você disser sim, você morre. Quando Chiharu corta a própria garganta, Asami e o professor do clube de arte, Keigo Sawa, partem para descobrir a verdade por trás da lenda e do suicídio de Chiharu.

O jogo é muito mais assustador do que qualquer coisa que eles possam ter imaginado.

PTSD Radio é um mangá de Masaaki Nakayama.

Trazido de um passado esquecido para o Japão moderno, o ser conhecido como Ogushi assombra e tortura humanos de todos os tipos. Pouco se sabe sobre a maldição de Ogushi, exceto que ela reside num lugar inesperado: cabelo humano.

As histórias são interligadas por uma misteriosa estação de rádio, que desempenha um papel significativo ao longo da série. A estação de rádio parece ter alguma conexão com os fenômenos aterrorizantes encontrados pelos personagens, aumentando a atmosfera misteriosa da série.

Tal como Uzumaki de Junji Ito, PTSD Radio pega algo comum e transforma-o numa série de histórias arrepiantes, enigmáticas, distorcidas, repelentes e atraentes que se tornam em algo mais do que parecem à primeira vista.

O mangá Gyo de Junji Ito foi publicado de 2001 a 2002, sendo compilado em 2 volumes.

Na história Tadashi e a sua namorada Kaori estão encurralados numa ilha cuja vida animal sofreu uma grotesca mutação provocada deliberadamente por humanos, quem será o responsável?

Gyo é um mangá de terror perturbador que mostra o estilo de arte bizarro e perturbador característico de Junji Ito.

Homunculus é um mangá de Hideo Yamamoto com 15 volumes. Foi publicado de 2003 a 2011.

A trepanação é o procedimento de fazer furos na cabeça de uma pessoa, supostamente aumentando a circulação do sangue e ajudando a melhorar a pressão dentro do crânio, trazendo à tona o sexto sentido de uma pessoa e fazendo com que ela ganhe poderes sobre-humanos, como ser capaz de ver fantasmas e controlar objetos remotamente com a mente.

Susumu Nakoshi é um sem-abrigo de 34 anos que vive no seu carro. Durante duas semanas, ele recusou os convites dos seus companheiros sem-teto para montar uma barraca com eles, preferindo dormir no seu carro. Porém, um dia, ele é abordado por um homem de aparência estranha à procura de participantes para se submeterem a uma trepanação.

Nakoshi diz ao homem para ir embora e descarta o panfleto que este colocou no para-brisa. No entanto, quando o seu carro é rebocado, ele concorda em deixar o estudante de medicina Manabu Itoh fazer um buraco no seu crânio em troca de 700 mil ienes. Itoh afirma estar interessado na trepanação em prol da ciência; ele está interessado em humanos, fascinado pelo sexto sentido, e quer refutar a existência do ocultismo.

O pai de Itoh é dono de um laboratório, já que o seu pai é um rico diretor de hospital. Itoh realiza a cirurgia de trepanação em Nakoshi e faz uma variedade de testes. Quando Nakoshi revela que vê humanos distorcidos ao usar apenas o lado esquerdo do corpo, Itoh pesquisa e descobre que Nakoshi pode ver homúnculos.

O título “Homúnculo” é uma referência a uma antiga crença da existência de um “homenzinho” dentro do cérebro humano, responsável pelos nossos pensamentos e ações, o que enfatiza ainda mais os temas psicológicos presentes no mangá.

The Drifting Classroom é um mangá de horror escrito e ilustrado por Kazuo Umezu. Foi publicado de 1972 a 1974 na Weekly Shōnen Sunday e compilado em 11 volumes.

Sho Takamatsu viaja para a escola depois de uma discussão acirrada com a sua mãe Emiko. Enquanto isso, um ladrão invade a escola para roubar dinheiro. Durante a aula, um tremor sacode as instalações e a escola é transportada para um deserto de outro mundo. Yu, um menino de três anos que foi atingido pelo tremor, mostra a Sho um memorial enterrado na poeira em homenagem ao desaparecimento da sua escola. Acontece que a escola viajou no tempo para um futuro pós-apocalíptico devastado por desastres ambientais.

À medida que a situação desesperadora se torna clara, a maioria dos adultos cai na loucura. O entregador Sekiya acumula a comida da escola e imola os professores que tentam impedi-lo, mas é subjugado pela turma de Sho. Enquanto isso, o professor Wakahara mata os seus colegas e vários alunos antes de ser morto por Sho em legítima defesa. Com todos os adultos mortos, exceto Sekiya, Sho e os seus companheiros tentam liderar as crianças como um quase-governo. Nishi, uma estudante telepática capaz de comunicar com indivíduos do passado, consegue entrar em contato com Emiko, que prepara objetos no seu próprio tempo para auxiliar as crianças no futuro.

O mangá é conhecido por explorar a capacidade humana tanto para a crueldade quanto para a compaixão em circunstâncias extremas.

Uzumaki foi publicado no Japão pela revista Big Comic Spirits em três volumes entre os anos de 1998 e 1999. A história acontece na pacata cidade de Kurozu-cho, aonde os seus moradores passam a ter um estranho e mórbido interesse em espirais.

Sem dar spoilers, a conclusão do mangá é muito elogiada pela sua natureza inesperada e arrepiante, deixando os leitores com uma sensação de desconforto persistente. A arte de Junji Ito é altamente detalhada e possui um estilo distinto que complementa perfeitamente o gênero de terror.