
Quatro das maiores editoras de mangá processaram o site pirata Hoshinoromi num tribunal federal de Nova Iorque. As empresas japonesas acusam o site de flagrante violação de direitos autorais. Segundo os editores, a Cloudflare está a ajudar os operadores do site a esconder as suas identidades.
As editoras levam assim a sua luta para fora do Japão após o mediático fim do site pirata Mangamura que levou à prisão de pelo menos três pessoas.
Após o fim do Mangamura, um site lançado em janeiro de 2016 que se tornou o maior do seu género no Japão, e o alegado fim do Manga Rock que está a tentar legalizar-se, o Hoshinoromi.org recebeu um boom de popularidade não só no Japão como também no ocidente e as editoras mangá foram rápidas a responder.
O Hoshinoromi posicionou-se como o sucessor do Mangamura e conseguiu criar uma biblioteca de conteúdo bastante impressionante em apenas alguns meses. De acordo com as suas próprias estatísticas do final de julho, possui 93.000 volumes e capítulos mangá.
Diante da rápida ascensão do site, um grupo de alguns dos maiores editores de mangá do Japão foi forçado a tomar medidas legais. Numa denúncia apresentada num tribunal federal de Nova York, Shueisha, Kadowaka, Kodansha e Shogakukan acusam o site de flagrante violação de direitos autorais.
Embora o tribunal de Nova York possa parecer um local estranho para editoras japoneses pedirem justiça, tal está relacionado com a Cloudflare.
Na acusação as editoras escrevem:
A Cloudflare armazena em cache o conteúdo infrator do Hoshinoromi.org e do servidor back-end, zakayloader.org (anteriormente, worldjobproject.org). A Cloudflare fornece um proxy reverso para mascarar os locais e operadores do servidor.
Curiosamente na acusação também podemos ler:
O Hoshinoromi faz de tudo para impedir que piratas e sites concorrentes copiem imagens em massa. Os operadores do site não têm problemas em roubar e lucrar com o mangá das editoras, mas implementam contramedidas para garantir que outros não façam o mesmo com eles.
Com o processo, as editoras esperam revelar os operadores do site e ser compensadas pelos danos sofridos. Elas listam um total de 41 trabalhos, o que significa que o valor teórico dos danos estatutários é de milhões.
No momento de escrita deste post o site do Hoshinoromi está inacessível.
Uma batalha perdida que não vai da em nada.
Quero ver se essas editoras processarem um site em um país,tipo o Brasil que eles cagam pra direitos autorais,dificilmente eles vão acabar com a pirataria.
Lembro por conta de queixas autorais de obras literárias brasileira sendo disponibilizados em certo servidor, o “minhateca” faleceu ou em outro ponto de vista”os caras fizeram lucros, n quiseram se arriscar e vazaram” moral da história, agora tenho que dá uma pesquisada a+ pra achar certos tesouros do vasto mar que é a Internet.
Pirataria em coisas japonesas estão tomando um bom tapa na cara recentemente, lul
Continuem com muita merda que passo já a não comprar mais manga. E sou cliente assíduo do Book☆Walker.
A solução não passa por destruir estes sites. Passa, sim, por oferecer um serviço que possa competir com os mesmos. Algo com um preço acessível a todos e que torne a pirataria praticamente desnecessária.
Por algum motivo tenho subscrição no Crunchyroll há quase dois anos. O preço justifica os ganhos, tais como poder utilizar a aplicação deles em todos os meus dispositivos e ter a certeza que o serviço está sempre 100% funcional e updated.