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    O que estamos a ver – 16 de Abril de 2023

    De uma forma resumida, falamos um pouco sobre o que vimos e deixamos o convite para em baixo nos comentários dizerem o que viram e jogaram na última semana.

    Bruno Reis

    Vinland Saga Season 2 (14)

    Após a captura do seu marido, Arneid revela porque decidiu manter uma postura passiva mesmo quando o ama. Isto porque deseja mais do que tudo evitar com que o passado se repita, com uma criança que vai nascer entre a união desta e Ketel. Pobre Einar… realmente o melhor amigo de Thorfinn está com pouca sorte. Brincadeiras à parte tivemos mais um episódio extremamente sólido quer narrativamente como n desenvolvimento de personagens.

    Kimetsu no Yaiba: Swordsmith Village Arc (01)

    A nova temporada de Kimetsu no Yaiba abriu essencialmente como a anterior. Ou seja, também perdeu algum do seu tempo a fazer a ponte entre uma e outra. A batalha no distrito do entretenimento foi brutal. Além do local ficar totalmente destruído, os seus intervenientes também não ficaram muito atrás e tiveram de aguardar meses até ficarem recuperados. Mas não foram só os nossos heróis se preparam para as futuras batalhas que se avizinham, Os demónios também foram convocados. Contudo, não foram recebidos como esperavam, e até tivemos algumas baixas. Como a espada de Tanjiro foi destruída na batalha e ainda aguarda que uma nova seja entregue, este e Nezuko decidem viajar até à vila dos ferreiros para a reclamar. No local encontram dois novos hashira que certamente vão ser destaque deste arco.

    KonoSuba: An Explosion on this Wonderful World! (03)

    Uma das maninhas da Megumin descobre um estranho gatinho na floresta. Como a sua enorme família não consegue albergar mais uma boca para alimentar, a nossa aprendiz de feiticeira decide tornar o estranho animal no seu familiar. Com o passar do tempo o gatinho passou a ser o centro das atenções da sua escola, até ao ponto de acompanhar a sua mestra nas suas missões… e poses. Foi refrescante assistir as origens do gatinho da Megumin, na verdade nunca pensei demasiado nisso mas agora com esta introdução sentimos que foi mais integrado na obra.

    The First SOLDIER

    Dr.Stone: New World (02)

    Senkuu e Ryusui decidem ressuscitar a melhor mordomo do antigo mundo para os ajudar a criar pães deliciosos que possam manter-se frescos e comestíveis em longas viagens. Como se não fosse bastante resgatar o pão para esta idade da pedra, o excêntrico cientista também reinventa a primeira máquina fotográfica do mundo. Acredito que o autor da obra pouco ou nada se importava se o que escrevia fazia sentido. As invenções das anteriores temporadas embora muito rebuscadas, faziam algum sentido teórico. No entanto, esta última invenção, ou seja, a maquina fotográfica, e já usarem smokings, estão a deteriorar um pouco as fundações de pedra que tivemos das temporadas anteriores. Em suma, tudo está a ir demasiado depressa e por vezes sem sentido.

    Mashle! (02)

    As hostilidades continuam com Mash e o resto da sociedade mágica. Desta vez o nosso poderoso amigo devorador de doces é confrontado pela própria academia onde vai estudar para demonstrar que o poder físico está acima de qualquer magia. Continuo sentir este início de história demasiado parecido a uma mistura entre One-Punch Man e Black Clover, diria mesmo que só daqui em diante vai tentar sair dos moldes em que prepositamente ficou retido. Não é que seja de todo negativo mas se não se evadir desta via pode tornar-se repetitivo e até expetável.

    Ousama Ranking: The Treasure Chest of Courage (02)

    Bojji e Kage regressam com novas aventuras que narram eventos que ficaram nas entrelinhas da anterior. O treino de Bojji foi algum muito misterioso e rápido, nem tivemos a capacidade de o acompanhar. Felizmente nesta arca do tesouro temos a possibilidade de não só ficar a conhecer o que se sucedeu como descobrir mais sobre as personagens e o seu mundo. De início franzi o nariz porque acreditei que esta temporada se trataria de uma versão mais condensada da anterior, mas após dar uma hipótese ao primeiro episódio não podia estar mais enganado e colocar este olhar mais profundo de Bojji também na lista de séries a acompanhar.

    Jigokuraku (03)

    Gabimaru e Sagiri chegam finalmente ao “paraíso” na terra que se revela ser um inferno. Isto porque assim que pisam o solo são logo confrontados por um dos criminosos que os acompanhou na viagem. Embora o nosso Shinobi de cabelos brancos tenha emergido como vencedor enfrenta as suas dúvidas num duelo contra a sua própria carrasco. Felizmente a razão bate à porta quando Gabimaru se apercebe que esta tem partilha as mesmas visões da sua esposa. Felizmente o gore e temas adultos foram mantidos nesta adaptação. Com uma história perturbante e o selo de qualidade da Mappa continuo a acreditar que este vai ser o próximo Kimetsu no Yaiba, claro que não vai conquistar as crianças devido ao seu grafismo, o que de certa forma pode o condicionar.

    Heavenly Delusion (03)

    Finalmente alguns pontos nos “i’s” foram colocados nesta perturbante mas obra. Para dar-nos a conhecer porque o seu corpo é de uma mulher mas a sua mente é de um homem. Acontece que no corpo da Kiruko habita a mente do seu irmão mais novo, Haruki, e esta(e) e Maru viajam por terras habitadas por seres sedentos de sangue para descobrir porque o doutor fez uma lobotomia entre irmãos. Se a série não estava suficiente semelhante a The Last of Us para alguns, este episodio revelou também fações que existem num mundo desolado, semelhantes à F.E.D.R.A ou Fireflies.

    Resident Evil 4 (2023)

    Por mais jogue e complete o remake de Resident Evil 4 que não me farto ou canso. Este é sem sombra de dúvidas um dos melhores jogos de 2023, e certamente já vai fazer parte da minha lista de fim de ano. O detalhe foi levado ao extremo, o que contribui para entregar um jogo sólido do inicio ao fim. Jamais vi um jogo com uma físicas e um realismo tão detalhado com a aventura de Leon e Ashley em terra espanholas. Pensava ser difícil destronar o jogo clássico de 2005 e Resident Evil 2 Remake no primeiro lugar do pódio. Porém este remake conseguiu esse feito único. No rescaldo de tudo e após muito planeamento, mais de 5 playthroughs e imenso planeamento consegui dominar o exigente modo “Professional”. Se desejarem digo como fiz, mas exige imensa prática e recursos prévios.

    Ricardo M.

    Final Fantasy IX ( ver.PS4)

    Depois de salvar a filha do presidente em Resident Evil 4, nos últimos dias decidi revisitar Final Fantasy IX, um dos meus capítulos favoritos do universo Final Fantasy. Continuo achar satisfatório como a história vai desenvolvendo e explorando de maneira tão orgânica e pormenorizada a existência dos personagens. Já tinha saudades de observar a arte e animação dos cenários, sempre os interpretei como uma mescla entre os clássicos de fantasia mais sombrios entre Disney e Dark Crystal. É uma pérola de outros tempos da antiga Square Enix (SquareSofts) que merecia voltar com o mesmo tratamento que o remake de Final Fantasy VII levou.

    Felipe Soares

    Hell’s Paradise (03)

    Se você leu o texto de primeiras impressões de Hell’s Paradise viu que eu lancei muitos elogios aos primeiros dois episódios da série. A partir do terceiro episódio temos um pouco de quebra na filosofia assassina de Gabimaru e isso acaba sendo uma evolução do personagem. Gosto como esse desenvolvimento ocorre em um momento em que ele e Sagiri Yamada estão em um embate de ideias sobre ter sentimentos e quebrar regras, isso também serve como desenvolvimento e evolução para Sagiri, que talvez tenha percebido que seguir regras a risca no local em que eles estão não ira servir para nada.

    Se por um lado a luta entre Gabimaru e Sagiri tenha sido até bem resolvida (inclusive em questão de animação), por outro lado a combate de Gabimaru contra o monge colecionador de armas talvez tenha sido bem anticlimática. Entendo que Gabimaru seja famoso entre os prisioneiros e quais seus objetivos, mas ainda não entendi se a série vai seguir sua história mais para um lado battle royale ou para algo mais complexo e filosófico com as lutas apenas como um pano de fundo.

    A animação deste terceiro episódio foi bem produzida, com um nível de qualidade bem aceitável até, mas nada de espetacular. O destaque acabou sendo o visual dos insetos e os primeiros seres bizarros da ilha em que se passa a história da obra, que são bem bizarros e interessantes ao mesmo tempo. Continuo gostando como a trilha funciona muito bem, principalmente por trazer um tom específico de obra de época.

    Mashle: Magic and Muscles (02)

    Depois de um primeiro episódio inesperado (veja o texto de primeiras impressões), este segundo episódio de Mashle conseguiu me surpreender mais ainda e me fez dar boas risadas. Gostei como a paródia em torno de obras de escola de magia ocorre junto de (prováveis) referências de One Punch Man, apesar que me pareceu mais referências a um maromba na escola.

    A animação do episódio é bem produzida para o nível de um anime de comédia. O que significa que não dá para esperar algo muito produzido, mas que no mínimo eles entreguem algo bem montado e elenco de voz com bom time cômico.

    Shadow and Bone (2° Temporada)

    Dando continuidade aos acontecimentos da primeira temporada, a segunda temporada de Shadow and Bone apenas elucidou o que eu já sabia, que a trama do núcleo da gangue dos Corvos pelo controle do Barril é muito mais interessante e menos novelesca do que a história principal da série. Ainda assim, fui até o final da temporada, que se mostrou um grande compilado de desenvolvimento corrido e com personagens sendo jogados (ou aparecendo do nada) de um lado para o outro.

    Por outro lado, gosto como a direção da série não tem vergonha de fazer os atores fazerem movimentos (geralmente para o nada) para invocar poderes elementais de CG simples e de produção questionável. Talvez se a série tivesse mais investimento será possível o público ter lutas melhor coreografadas em algo próximo do que queremos da futura série live-action de Avatar: The Last Airbender (que ainda esta em eterna produção pela Netflix).

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.

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    Samuel Silva
    Samuel Silva
    18 , Abril , 2023 0:20

    Estou a acompanhar muitos dos anime mencionados no artigo e mais uns quantos mas tenho de mencionar Skip to Loafer. Apenas dois episódio para já mas é daqueles que me deixa com um bom pressentimento.

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