O diretor de Donkey Kong Bananza, Kazuya Takahashi, confirmou estar ciente de alguns problemas de performance que foram detetados pela imprensa especializada durante as sessões de teste do jogo. Em declarações ao jornal espanhol La Vanguardia, o responsável da Nintendo explicou que a equipa de desenvolvimento “priorizou a diversão e a jogabilidade” acima de tudo.
Quando questionado sobre as quedas de frames que alguns jornalistas notaram durante as demonstrações, Takahashi ofereceu uma explicação detalhada: “Existem vários fatores a considerar. Em primeiro lugar, utilizámos intencionalmente efeitos como hit-stop e câmara lenta para enfatizar os impactos. Em segundo lugar, como usamos tecnologia voxel, há momentos em que acontecem grandes mudanças e destruição no ambiente“.
O diretor reconheceu que “a performance pode diminuir ligeiramente” nestes momentos específicos, mas frisou que “no geral, o jogo é fluido, e nos pontos onde ocorrem mudanças em grande escala, priorizámos a diversão e a jogabilidade“.
Takahashi admitiu não ter experiência prévia com jogos de Donkey Kong, no entanto, revelou ter memórias muito carinhosas de jogar Donkey Kong Jr. e, mais tarde, Donkey Kong Country.
“Depois de saber que tinha sido designado para a equipa de Donkey Kong Bananza, voltei a jogar todos os jogos da franquia. Em particular, Donkey Kong Country que introduziu mecânicas únicas…“, explicou o diretor.
Esta investigação do passado da série serviu de inspiração para o novo título: “Queria revisitar esses elementos e adicionar uma sensação de destruição. Isso motivou-me a incorporar memórias passadas juntamente com novas ideias“.
Donkey Kong Bananza será lançado para a Nintendo Switch 2 no dia 17 de julho.
