O BPO, o comité de ética de radiodifusão japonesa, geralmente fala sobre quaixas relacionadas com animes e outras séries e conteúdos exibidos nas TVs do Japão, mas desta vez publicou algo diferente, uma queixa relacionada com o comportamento tóxico dos fãs da adaptação para série anime do mangá Oshi no Ko (My Star) de Akasaka Aka.
No seu relatório de maio o BPO publicou a seguinte queixa:
Num anime, houve um episódio em que uma personagem feminina de um reality show de namoro sofre assédio e pensa em suicídio. Como o retrato evoca um incidente da vida real, os parentes da mulher que se suicidou expressaram o seu desconforto online e têm recebido assédio excessivo de um subconjunto de fãs da série. A produtora e a emissora criaram o ímpeto por trás desses ataques a indivíduos – não deveria haver algum tipo de anúncio para resolver isso?
Mãe de Hana Kimura crítica Oshi no Ko por utilizar a morte da sua filha para aumentar as vendas
Esta é uma clara referência ao 6º episódio da série anime Oshi no Ko. Tal como noticiámos anteriormente a mãe da lutadora profissional Hana Kimura, que se suicidou em maio de 2020 após sofrer cyberbullying pelas suas ações no reality show japonês Terrace House, criticou o anime por ganhar dinheiro com os detalhes da morte da sua filha.
A mãe de Hana Kimura escreveu:
Utilizando histórias verdadeiras como elas aconteceram, não importa o quão profundamente feridos aqueles de nós que se importam com Hana estejam. Nunca pensaram nisso? Além de emitir tudo neste momento, tão perto do aniversário da sua morte? Só para aumentar as vendas, só para viralizar, eles fizeram o que queriam. Do fundo do meu coração, eu desprezo-os.
A mãe de Kyoko Kimura também criticou Oshi no Ko por seguir demasiado de perto os acontecimentos que levaram ao suicídio da sua filha.
A estrutura do reality show, os problemas, o que aconteceu no incidente e muito mais. As coisas que comentamos em entrevistas, está tudo retratado lá.
O que acontece de seguida é que a mãe de Hana Kimura passou ela própria a ser vítima de cyberbullying por alguns fãs da adaptação para série anime do mangá Oshi no Ko. A crítica no BPO surge na sequência de nenhum elemento da produção do anime ter feito uma declaração publica sobre esta situação.
O BPO é um comité e tecnicamente não possui poder de cancelamento de exibição de um programa, passando a sua função por consultadoria. Em algumas ocasiões o comité emitiu pareceres a defender anime, como foi o caso de Kimetsu no Yaiba (Demon Slayer).
Todos os meses, o BPO publica as opiniões e reclamações dos telespectadores sobre o que está a ser exibido na televisão. Queixas anteriores incluíram preocupações sobre o design de personagens e conteúdo sexual no anime infantil Yōkai Watch, nudez em JoJo’s Bizarre Adventure e violência em Magical Girl Site, Goblin Slayer e Redo of Healer.
fanáticos por shit no ku, agindo da mesma forma que os fanáticos por idols dessa obra medíocre agem, exterminando todos aqueles que discordam e não idolatram o esterco de ouro, nada fora do comum…
Sua redação do ENEM foi zerada, mediante infração dos Direitos Humanos
ahn?tu ja leu a DUDH antes de falar groselha?
choro é livre, igual opinião
Imagina ser um fã de Oshi no Ko e mesmo assim cometer os mesmo erros que as pessoas que quase levaram a personagem Akane se suicidar dentro do mangá, parece que as pessoas leem as coisas só por ler e não tentam interpretar a mensagem que o autor quis passar mesmo ela estando estampada na cara deles. Mas ainda assim o autor poderia pelo menos ter feito uma menção honrosa a Hana Kimura