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    Full Metal Panic: uma visão mais aprofundada

    Artigo enviado pela Dammy através do nosso formulário.

    Recomendadíssimo! – A primeira temporada serve apenas para desvelar toda a situação, a segunda temporada é cómica para aliviar as tensões da primeira, já a terceira por ter havido mudança de horário [era um anime que passou para as madrugadas] a história ficou mais intensa e muito mais conflituosa.

    O diretor teve liberdade de utilizar-se de violência, apelar um pouco a situações constrangedoras por parte da principal, e usar de cenas com piadas de duplo sentido. Tudo isso sem desmerecer a série e ainda tornando tudo mais hilário ao mesmo tempo sério, com suspense e sem perder o foco da série que é o relacionamento dos protagonistas, Sagara e Kaname.

    Os recursos de imagens são excelentes, abuso de cores mais frias optando por um clima que inebria nossos sentidos, dando uma sensação mais realista das cenas de choque e terrorismo nas situações de guerra. Já nas cenas escolares tudo tem ar juvenil, normal com cores mais vivas. Os mechas não são estilosos, porém a tecnologia e explicações são dignas de apreciação. A química entre os dois personagens principais: uma colegial esquentadinha, mas dotada de uma inteligência estratégica que surpreende o espectador, munido ao sargento de tenra idade que não consegue agir normalmente e apela aos seus dotes militares numa paranóia de perseguição. Torna tudo mais irreverente.

    As aberturas e encerramentos são ótimas, principalmente a abertura da primeira temporada, “Tomorrow” de Mikuni Shimokawa. Particularmente gosto mais da segunda temporada onde foca o colégio e os episódios são centrados nas tentativas absurdas de adaptação do sargento aos alunos de sua idade, são confusões que quase me acabaram de tanto rir. Por trás de tudo isso conseguimos observar que o jeito silencioso e tão robótico de Sagara advém de sua infância em que foi criado numa base militar, não teve chance de brincar ou ser feliz. Tudo que a sua superior atrapalhada, Telessa, gostaria era de fazê-lo sorrir, mas só o envolvimento com a esquentadinha da aluna Chidoria Kaname consegue fazer o sargento novo se sentir parte de algo normal e menos doloroso que a guerra.

    O que nos remete às crianças criadas em faixas de intenso conflito territorial, guerras pelo poder, desde pequenas obrigadas a ter contato com armas, a sobreviver, a aflorar sua insensibilidade pela perda de companheiros, familiares, a sensação de abandono e de não ser parte de algo como o núcleo familiar, além de terem de matar sua infância, seu bem mais precioso.

    Os impactos psicológicos visto de forma engraçada em Sagara nos demonstram as paranóias das crianças expostas a este mundo vermelho a dificuldade de se socializarem.

    Sinopse: Com o objetivo de tentar impedir um terrorista, conhecido como Gauln, de conseguir aprisionar os “Whispered”, nota abaixo, uma organização secreta, chamada Mithril, consegue descobrir uma whispered e enviam o Sargento Sousuke Sagara com dois de seus camaradas. Porém, esta whisperd é apenas uma colegial e o sargento, mais seus dois amigos, têm a missão de se infiltrar na escola de Kaname Chidori, a whispered, e impedir a sua captura pela organização de Gauln.

    Parece simples, não é? Mas! E se o sargento for uma rapaz da mesma idade de um colegial, só que foi treinado desde pequeno em bases militares, seu conhecimento se limita unica e restritamente à armas, será que ele conseguiria se sociabilizar?! Para piorar a situação, Kaname arrastada para dentro de um turbilhao de problemas causados pelo terrorismo ainda tem que cuidar do aluno novo, o sargento Sagara, a não colocar em riscos os alunos com sua “paranóia de militar”, o que leva o espectador a cenas tão cômicas e absurdas quanto dramáticas.

    Whispered: pessoas que conhecem e experimentam visões onde lhes são mostradas tecnologias futurísticas (Black Technology). Um whispered significa ter acesso à realização de tecnologias bélicas muito a frente de nossas gerações, por isso tais “visionários”estão em risco e expõe a própria sociedade a riscos.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    Kaori M.
    Kaori M.
    28 , Maio , 2011 2:06

    O gajo é porreiro, protegeu a rapariga! É que mesmo… RECOMENDADÍSSIMO!

    DeathScythe
    DeathScythe
    27 , Maio , 2011 0:50

    Gostei imenso do anime, bastante engraçado e muita ação, uns dos géneros que mais aprecio.

    Bronlly
    Bronlly
    26 , Maio , 2011 7:02

    Anime Explendido, Muita Ação e Comedia sem ficar uma coisa cansativa e chata.

    Fainter
    Fainter
    26 , Maio , 2011 3:49

    Anime espetacular, as cenas para rir então são um máximo!!! Boa Review!

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