Artigo por Jonh Vini.
A virada de astral do anime é bastante abrupta desde o episódio passado para este, mesmo mostrando a mesma paleta de cores dos episódios anteriores, a direção conseguiu transformá-las em cores frias e quase desbotadas mesmo com as típicas cores quentes com o vermelho da Sora parecia algo próximo ao grená, esse episódio mostrou como muita coisa em tão pouco tempo e não pareceu corrido, muito pelo contrário, pareceu que estava vendo vários episódios de uma vez só.
Incrível mesmo vai ser essa review passar das quinhentas palavras já que praticamente tivemos seis episódios em pouco menos de dezesseis minutos; a aparição do Suzuki foi sucinta e natural, um pouco óbvia para a altura da série, mas foi uma apresentação rápida e ele falou onde se encaixaria para ter um relacionamento amigável com o Yota, numa série normal demoraria algo em torno de dois episódios se tivéssemos pelo menos com um compositor de série razoável, mas estamos falando de Maeda Jun então ele conseguiu fazer algo mesmo improvável que como falei compactar um possível conteúdo que resultaria até mesmo uma segunda temporada quase completa se a produção não tivesse tão centrada como a de Kamisama está para contar sua história em doze episódios.
A introdução e a vivência do Suzuki no meio do Yota e os outros usando os elementos que já nos foi apresentado pela Hina funcionou perfeitamente bem para o timeskip de cinco meses, pois usando os tesouros da Hina para pavimentar seu caminho, Suzuki adentrou no meio da vida do Yota e ficou mais acessível para nós ver isso acontecer, mas claro que sabíamos o porque ele estava lá, mas a passagem do tempo para o Yota me lembrou bastante o início do Steins;Gate 0, como Okabe praticamente destruído pelo ocorreu com a Cristina, então ele não desconfiar de tudo isso por causa da Hina fez bastante lógica para narrativa coesa que essa obra apresenta.
O momento de virada no episódio foi ordinária pois sabíamos que iria acontecer em um momento ou outro, mas a série aproveita os pontos abertos dos episódios passados para fundamentar a trama dos episódios subsequentes, então ver a chama da vontade em Yota aparecer quando ele decide ir falar com Suzuki é bastante verossímil e o desenrolar dos fatos também, mas o momento de curiosidade, além do fato que a presidenta finalmente adotar o Suzuki, algo esperado, fica no sanatório onde a Hina está afinal de contas Yamada remete bastante ao Yamata no Orochi, aquele Orochi que falei do episódio um, fora que Yamada também é um nome comum para o Japão, igual a Hina e Suzuki, tão comum que eu, no meu nível extremamente baixo de japonês, consegue ler os kanjis sem dificuldades.
Agora chegamos no período gélido da temporada como um todo, tão gélido que quando a abertura referência essa mudança, as cores vívidas dos segundos iniciais invertem a cores escuras e frias para esses segmentos ficou legal para o momento que a série está a trilhar; tudo começa com o Yota encontrando a Hina num sanatório sozinha, acompanha a mudança da aparência justamente pelos fatos do episódio anterior e termina com a androfobia adquirida por ela por esse processo traumático, sei que Maeda Jun trabalha de uma maneira agressiva para transformar suas histórias alegres em dramas memoráveis, mas dessa vez ele exagerou bem em? Ver o Yota numa encruzilhada tão drástica que ele está de mãos atadas para tentar “salvar” a Hina é bastante sufocante, apesar que a série deixou pontas que podem ser usadas nos episódios subsequentes, então só espero como elas apareçam pois apoio o Yota tem, só falta o Ex-machina para tudo acontecer.
Esse episódio mudou minha visão sobre os rumos que a série irá tomar, como disse lá na minha review do episódio um, a única obra que acompanhei que teve algo de Maeda Jun foi Rewrite que teve uma primeira temporada para esquecer, com múltiplos arcos se entrelaçando numa temporada de doze episódios, mas a segunda fez-me recuperar o interesse sobre a série, graças a isso venho assistindo esta série sem qualquer assombro de Angel Beats! e Charlotte, com isso posso identificar pontos fortes independentes de Kamisama, sem analisá-lo contra essas poderosas obras de Maeda Jun, sei que muita gente não está fazendo isso por esperar algo próximo ao primor de Angel Beats!, sinceramente desde o primeiro episódio esperava isso, mas Kamisama deve ser visto por si só já que mesmo ele seguindo muito do “bingo” de Maeda Jun, apresenta elementos próprios e trabalha muito bem eles, sei que estou falando muito provavelmente não mudará sua opinião, mas tente rever a série com os mesmos olhos que você viu Angel Beats! e se questione, será que Maeda Jun errou de novo, ou sou eu que tenho uma opinião totalmente diferente dos tempos que vi as batidas de um anjo?
Basicamente era isso que eu tinha para falar neste episódio de Angel Beats da nova geração, aqui é Jonh Vini e essa foi minha review desta série, estou à espera dos vossos Feedbacks do episódio e da temporada como um todo, também espero Feedbacks da review para melhorar minha escrita para vocês, não se afobem pois arrependimento mata, vamos discutir pacificamente é saudável e enriquece a vida e até mais.
A Hina é adorável e cheia de vida. Ver como ela está neste último episódio apertou um pouco o coração.
Esse é anime é aquele do mesmo criador de Angel beats? Preciso assistir.
sim, vai na fé
Não perca seu tempo assistindo isso.