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    The Day I Became God: Episódio 12 – A vida não é um filme

    Artigo por Jonh Vini.

    É bizarro que estava extremamente tenso com esse último episódio de Kamisama, pois como falei na review passada eu tinha medo do desconhecido como todo mundo tem, eu tinha medo que esse último episódio pudesse se tornar um novo episódio 12 de Yesterday o Utatte por ser quase que totalmente diferente do ritmo que o anime apresentada, ou quis sa um final extremamente complexo que demandaria mais tempo para pegar a nuances apresentadas nela, mas esse último episódio foi uma coletânea de clichês com uma pitada de sentimentalismo típico de Maeda Jun.

    Abraço caridoso.
    Abraço caridoso.

    Mas é engraçado que os clichês trabalhados aqui são diferentes de Fairy Gone, mas usarei ele para basear minhas críticas sobre esse final de Kamisama, pois ambos compartilham o mesmo estúdio, sei que é uma razão rasa para isso, mas pelo menos eu comentei sobre esse anime aqui na pagina então ficaria mais fácil para vocês entenderem meu ponto de vista que começa justamente quando o Ex-machina se apresentou, querendo ou não foi um clichê ver a Hina lembra do Yota e os outros na despedida dele, mas diferente de Fairy Gone onde o clichê só é copiado, enquanto aqui é trabalhado de acordo com que a história apresentou no penúltimo episódio, não tivemos a Hina Odin dos primeiros episódios da série ressurgindo das cinzas, apenas a simples e imaculada Hina tendo vislumbres dessa antiga memória foi corrente para que a narrativa apresentou.

    Lembranças do último verão.
    Lembranças do último verão.

    Outro clichê foi justamente o resto do episódio que, se não tivéssemos toda a staff empenhada, talvez nem sequer tenha durado o tempo que teve aqui e de novo respeitando o que foi apresentado pela narrativa até agora, sem a nossa Hina chuunibyou voltando do nada porque deus(Maeda Jun) quis assim, entretanto a primeira frase do anime foi ressignificada com a cena final que serviu como despedida dos tempos calorosos e cômicos que tivemos com essa série, tanto para os tesouros dela quanto para gente que acompanhou sua jornada.

    O Tesouro mais importante é justamente a experiência.
    O Tesouro mais importante é justamente a experiência.

    Foi estranho rever as filmagens da Sora que tinha esquecido até graças a um amigo justamente na sexta-feira véspera deste episódio lembra-me sobre ele e aceitei o final das filmagens com uma passadinha de pano, afinal de contas a Hina não estava em condições para terminar as filmagens, quis sa fazer aquela cena dela andando praticamente cinquenta metros sozinha, foi forçar um pouco da supressão de crença nisso já que ela estava acamada nos últimos quatro meses, mas tirando isso e adicionando a minha simpatia para os personagens, posso dizer que essa parte do episódio foi de aquecer o coração já que foi o retorno da princesa ao seu castelo cheio de seus patrimônios.

    Foi forçar a barra.
    Foi forçar a barra.

    Esse último episódio me deu uma sensação de falta daquela que me prendeu a série e triste por não voltar a ver aquela Hina que energizava as primeiras semanas da temporada de outono/Setembro de 2020, mas não me sinto mal a ver esse episódio que mesmo cheio de clichês me emocionou, principalmente por ter simpatia com os personagens então tudo que foi apresentado, desde da volta da Hina para casa até o mais besta como foi a declaração do Yota dizendo que iria superar o avô da China para voltá-la a ter aquela Hina que ele conheceu no episódio 1 fizeram-me ter lágrimas na minha face, óbvio que não foi um episódio fantástico, mas o ponto final da série foi equivalente a toda sua narrativa: simples, orgânica para história e madura, pois diferente de grande parte das obras que normalmente trabalham com uma história tão pesada como foi os últimos episódios de Kamisama, normalmente vão para uma solução ex-machina, enquanto o próprio Kamisama respeitou sua própria narrativa e nos deu um final bem pé no chão.

    Celebrem a amizade.
    Celebrem a amizade.

    Review da Série como um todo

    Era um dia em abril de 2020, nós otakus viviam normalmente nossas vidas normais até que Maeda Jun e sua batotinha anunciaram que iriam lançar um novo projeto, todo mundo ficou esperando algo grande do autor de Angel Beats! e Charlotte, assim em maio do mesmo ano fomos presenteados pelo projeto original daquele que nos fez rir e chorar numa mesma obra, Kamisama Ni Natta Hi(The Day I became God) nos deu a esperança em ver algo belíssimo da P.A Works, com uma história que todo mundo espera chora.

    Jun: “Vou fazer a minha melhor vigarice, de novo”
    Jun: “Vou fazer a minha melhor vigarice, de novo”

    Falando de Charlotte, nada mais óbvio que um projeto do Maeda Jun ter o diretor fazer parte do projeto anterior, mas o estranho é que Yoshiyuki Asai, tirando Kamisama e Charlotte, ele trabalhou em Fate/Apocrypha e só, então fica uma sensação estranha já que essas obras carregam um certo hate dos fãs da franquia, mas aqui em Kamisama o Asai mostra que está em sintonia com Maeda Jun, pois sua direção conseguiu, na maioria das vezes, demonstra bem a história que estava contando, com uma suavidade monstruosa para o diretor que Asai é, cada elemento, cada detalhe, cada linha usada tinha sentido em relação a história contada.

    O cara só pega em rojão.
    O cara só pega em rojão.

    Bem o compositor da série é fácil já que é uma história by Maeda Jun, então vamos o motivo do porque o desenho é bonito e o motivo é simples já que o Na-Ga fez o design dos jogos de Angel Beats!, Little Busters! e Charlotte, consequentemente dos animes dessas obras, mas para a suavização para a fluida animação desse anime ficou na mão de Manabu Nii que não tem tantos trabalhos destacáveis como Hina Logic, mas outros trabalhos fazendo direção de animação e sim ele também ficou responsável pela fantástica animação, pelo menos no resumo geral da obra, de Kamisama, e que trabalho pois Carole & Tuesday teve alguns episódios com a direção de animação dele, ainda tem Bakuon, mas vamos esquecer dele ok?

    Mostrou sua qualidade.
    Mostrou sua qualidade.

     Já a parte sonora ficou a três cabeças, primeiramente o próprio Maeda Jun, um cara que ficou responsável pelas músicas da Key era claro que ele ficaria com a parte musical de suas obras, mas ele não foi o único já também tivemos a Manyo que nunca trabalhou em anime, mas é um responsável compositor tanto para singles quanto para parte dos games e junto com Iida Satoki que possui inúmeros trabalhos, desde Angel Beats!, Carnival Phantasm, Amagami SS, Persona 4 Animation, Charlotte, Hanako-Kun e Appare-Ranman!, a reunião dessas cabeças nos deram uma trilha sonora fantástica e um BGM simples, mas memoráveis.

    Profissionais da música.
    Profissionais da música.

    Abertura e encerramento.

    Antes de tudo irei focar em Kimi to Iu Shinwa (君という神話) e Goodbye Seven Seas, pois estamos falando de Maeda Jun e claro que teríamos a melhor soundtrack para sua obra feita ao gosto do autor, então comentar Takaramono ni Natta Hi (宝物になった日, O dia que se  tornou precioso, ou um tesouro) e Natsunagi (夏凪ぎ, o O término do Verão, numa tradução livre) seria contra produtivo pois são encerramentos de episódios específicos e que compartilham justamente a cantora, aparentemente a parceria de Yanagi e Maeda Jun e para todas as músicas do anime e a voz dela combinou perfeitamente com a letra de Maeda e tomo como o próprio exemplo a abertura pois a letra de Kimi to Iu Shinwa é belíssima, claro que não posso colocar a letra aqui já que eu li a letra em japonês, mas a combinação de Yanagi e Maeda Jun está divina por mostrar praticamente um desejo da Hina para celebrar seu fim do mundo, como essa abertura possui duas versões decidi colocar a Ver.1 para vocês repararem as diferenças como a própria comparação da Hina com o peixe dourado que o próprio anime fez justamente no episódio 5 e 9, fora a alta referência que a Hina é um peixe dourado que traz alegria a quem o tem, mas se não dar um ambiente ideal para ele, muito provavelmente não viverá muito.

    Já todas as referências que tive com Goodbye Seven Seas estão justamente na review do episódio 2, apesar que deixei passar, justamente por aquele episódio ser ainda o início da obra, se considerarmos que a Hina é um peixe dourado e como o episódio 9 exemplificou o mundo cibernético como fosse um grande mar, então ele nos mostra o sono da Hina, quando sua mente se ajusta para o sistema da “magia” dentro da mente dela, ou é o spoiler mais descarado da história, lembrete que estou escrevendo antes do episódio final e depois de assistir a letra do encerramento é basicamente a sinopse do filme da Sora.

     

    Dubladores e dublados

    Chegando na parte mais legal para os fãs da obra, além da parte técnica, que é sabe aquele dublador do personagem que gosto, ou detesto, trabalhou em outros animes que assistir, então vamos logo falar logo dos protagonistas e Narukami Yota(成神 陽太, me tornar um deus sol) tinha tudo para ser um personagem genérico a não ser o surgimento da Satou Hina, a autodeclarada deusa Odin que fez a vida dele virar de cabeça para baixo, Hanae Natsuki(Kamado Tanjirou de Kimetsu no Yaiba, Kaneki Ken de Tokyo Ghoul, Kaizuka Inaho de Aldnoah.Zero, Sieg de Fate/Series, Takumi Aldini de Shokugeki no Souma e Hayakawa Rou de Yesterday) interpreta o Yota e junto com Sakura Ayane(Uraraka de Boku no Hero, Hasumi de Kishuku Gakkou no Juliet, Solution de Overload, Gaspar de DxD, Yotsuba Nakano de 5-toubou no Hanayome, Natsume de Non Non Biyori, Saiko Yonebayashi de Tokyo Ghoul:re, Levi Kazama de Trinity Seven, Iroha de Oregairu e Nao Tomori de Charlotte) dando a sua voz a Hina foram prefeitos ao seus personagens, suas interpretações quase, ainda dava para lembrar um Tanjirou para Natsuki e Uraraka para Sakura, foram verossimilhantes a realidade, era possível sentir o sofrimento ou alegria dos personagens está convivendo na tela.

    Casal sem química.
    Casal sem química.

    Ishikawa Yui(Hakunon de Fate/Extra: Last Encore, Utara Canara de Qualidea Code, Violet de Violet Evergarden, Mikasa de Shingeki no Kyojin, Kousaka China de Gundam Build Fighters e Shinjo Hinaki de Aikatsu) e Kimura Ryouhei(Beaz D. Blood de Blood Lad, Hasegawa Kodaka de Boku wa Tomodachi ga Sukunai, Kaminaga de Joker Game, Izuminokami Kanesada de Touken Ranbu, Ryouka Kise de Kuroko no Basket, Alice Asmodeus de Iruma-kun, Howser de Nanatsu no Taizai, Sorey de Tales of Zestiria e Hinata Hideki de Angel Beats!) foram casos estranhos ao interpretar Izanami Kyouko(seu nome em Kanji que é algo estranho para uma mulher não tem um significado direto) e Kokuhou Ashura(国宝阿修羅, Tesouro nacional Ashura) são personagens pouco recorrentes na obra, mesmo sendo amigos do protagonista, fora que a vozes deles não me remetiam a ninguém, então por alguns momentos imaginava que eram dubladores de filmes, aqueles atores e atrizes de voz que só trabalham em filmes por suas vozes remetem bastante ao timbre de uma pessoa real, sendo utilizados para personagens que no primeiro momento são naturais para o Yota, mas que no fundo são mais que simples amigos, pena que o anime trilhou um caminho mais cinza.

    Par divino.
    Par divino.

    Já Sora e sua senpai Jinguuji Hikari(神宮司ひかり,a sacerdote do deus da luz) seguiram bastante o que pensava sobre elas já que são belas flores do meio da narrativa, possuindo peso simbólico para narrativa, tanto que Kuwahara Yuuki(Tooru de Maid Dragon, Yue de Arifureta, Tenkuuji Sora de HxEros, Arikawa Hime de Himegoto, Eliaria de Kami-Tachi e Shiodome Harua de Shomin Sample) para Sora e Terui Haruka(Yuuna Yuuki de seu anime homônimo, Kobeni Yonomori de Mikakunin de Shinkoukei, Shihoru de Grimgar e Georgette Lemare de Brave Witches) para Jinguuji são praticamente novas em relação ao demais membros do cast de personagens e se consideramos Kamisama uma obra densa é o primeiro trabalho delas com um drama tão envolvente como característica nas obras de Maeda Jun.

    Dupla celeste.
    Dupla celeste.

    Indo para um elemento novo, pelo menos desde Angel Beats!, para uma narrativa de Maeda Jun que é pais tão atuantes como Tokiko e Daichi são, eles não aparecem tanto, sinceramente os são bastante gentis e até cômicos como já no episódio 2 que o pai do Yota faz uma ponta para ajudar seu querido filhinho, mas quando a história precisa andar eles dão sua deixa para que a narrativa desenrola sem muitas travas, junte isso com Yuzuki Ryoka(Shimizu Takako de Chobits, Momioka Risa e Celine de To Love-Ru, Eruruu de Utawarerumono, Kiryuuin Satsuki de Kill la Kill, Yamanaka Ino de Naruto, Arcreid Brunested de  Carnival Phantasm, Natsume Naoko de Re:Zero 2, Fudou Akio de Trinity Seven, Eruruu de Utawarerumono e Shizuka de Oregairu) para Tokiko e Shingaki Tarusuke(Mirio de Boku no Hero, Matou Kariya de Fate/Zero, Togusa de Ghost in the Shell, Eishirou Kite de Prince of Tennis e Cadis Etrama Di Raizel de Noblesse) para Daichi funcionaram perfeitamente nesses personagens, com suas vozes suaves combinando com os três jeitos presentes nos personagens.

    Menestréis de crianças.
    Menestréis de crianças.

    Já para os primeiros “vilões” da série, foi bizarro saber que Suzuki foi dublado por Shigematsu Chiharu(Kirisaki Dousetsu de Busou Shoujo Machiavellianism) e que Matsuda Kenichirou(Batou de Ghost in the Shell, Rose de Pokémon Jornadas, Gordon de Black Clover e Thors de Vinland Saga)  para Ogata Raita(尾熊雷太, a eletrizante pegada de Urso numa tradução livre) pois como mostrei Shigematsu não possui muitos trabalhos do meio e conseguiu interpretar muito bem um personagem complexo como Suzuki é já a surpresa para o Raita fica mesmo para seu dublador já que Matsuda é um grande dublador e pegou um personagem “fácil” como o Raita é.

    Vigias em segredo.
    Vigias em segredo.

    Já a Kako Teigen(天願賀子, Celebração dos Céus) é um caso estranho já que Shimamura Yuu(Annie Leonhart de Shingeki no Kyojin, Chartreux Weslia de Kishuku Gakkou no Juliet e Yosano Akiko de Bungou Stray Dogs) a dubla e não sei porque mas ela funcionou perfeitamente com a personagem, sua voz que remete bastante um timbre mais sexual, mesmo nos momentos de comédia faz com que a personagem pareça bastante verossímil ao estereótipo como a Tengen é.

    A bela.
    A bela.

    Outra surpresa fica com Inoue Kikuko(Tendou Kasumi de Ranma ½, Belldandy de Aa Megami-Sama, Minerva Orlando de Fairy Tail, Cecile Croomy de Code Geass, Macrofago de Hataraku Saibou, Tsukumo Nanase de Chuunibyou, Mirelia Q. Melromarc de Tate no Yuusha, Lulutia de Kami-Tachi, Luxúria de FMA, Fukukawa Sanae de Clannad e Uraha de Air) dublado a presidente da empresa já que sua dubladora geralmente é atrelada a personagens doces como a própria Belldandy de Aa Megami-Sama ou quando pegava personagens mais “agressivas” não ficava tão assustador, mas vê-la interpretar uma personagem mais séria foi um bom fruto para essa obra.

    A sábia.
    A sábia.

    Considerações Pessoais

    Kamisama ni Natta Hi me surpreendeu positivamente pois como falei lá na review do episódio 1, eu nunca assistir Kanon, Air, Clannad, Little Busters!, Angel Beats! ou Charlotte, ou seja, nunca consumir um roteiro de Maeda Jun, não por preconceito, afinal de contas é o autor de Angel Beats! e Charlotte, então ele é bastante celebrado e talvez muito criticado por isso, mas eu acho que tivesse sorte em ver Kamisama direto para apreciar a obra por si só e não comparar com os demais como muita gente fez; o anime possui um roteiro constante que aproveita de todos os episódios para contar sua história, desde o episódio 4 onde aparentemente era um episódio totalmente aleatório, tanto que as narrativas apresentadas nele se fecham como o ponto do prêmio da competição de Mahjong foi justamente para pagar o conserto do terno favorito do pai do Yota, este episódio foi usado para encurtar a perseguição do Suzuki e seu Baba atrás da nossa “deusa”; todos os episódios possui um peso na narrativa o que faz a experiência do anime ser parecida, tanto que acompanha durante a temporada, ou se você quiser maratonar a série de uma vez, a historia é simples, um slice-of-life com elementos de sobrenatural, mesmo que Suzuki e Hina possuem elementos de Sci-Fi, dentro da narrativa eles se tornam elementos de magia, apesar que se comparamos um pouco a “magia” de Kamisama remete mais a magia da série cor de Fate, que é limitado, do que as demais séries que usam esse subterfúgio em suas narrativas, fora que considero o uso tecnológico da obra como magia muito pelo que eu disse na review do quinto episódio.

    Felicidades.
    Felicidades.

    Outro elemento que dá para destacar é a animação, pois depois de algumas obras questionadas da P.A. Works, to de olho em você Fairy Gone, temos  Kamisama ni Natta Hi mostrando o primor da animação, claro que não foi constante já que alguns episódios tivemos muitas cenas estáticas que não estavam mal-feitas, não é Fairy Gone, Kamisama é de longe, talvez podemos comparar com Majo no Tabitabi ou Maoujou de Oyasumi em quesito de finalização, a obra extremamente bem produzida, tanto no storyboard até mesmo nos filtros aplicados e a interpolação de movimentos dos personagens que não ficou estranhos; a música é até fácil tecer elogios já que Maeda Jun ficou responsável por escolher/compor toda a trilha sonora da obra, então todos os efeitos, soundtracks e até mesmo os mais simples BGMs saíram da mente dele.

    Alegre-se.
    Alegre-se.

    Talvez a principal falha de Kamisama seja a falta de mensagem, mas aí é pedir demais dessa obra, já que o desenvolvimento dos personagens é o grande foco da obra e talvez o grande hater para o público já que não é obrigatório gostar dos personagens da obra, prejudica a experiência, prejudica, mas a experiência da obra é até mais que os personagens, eles ainda são o motriz da obra já que tudo gira em torno da Hina, mas a narrativa apresenta elementos que compõem uma boa história como a lógica narrativa, as passagens mostradas através do episódio e a constância do desenrolar da história; após assistir o último episódio finalmente entendo a admiração com Maeda Jun pois Kamisama foi uma experiência satisfatória, não tanto para ganhar um 10/10, no máximo um 8 por possui falhas que prejudicam a experiência toda como o “desenvolvimento” romântico do Yota e Hina, mas tirando isso o anime me surpreendeu por ser uma boa história sendo bem contada, claro que provavelmente a narrativa segue bastante a cartilha do próprio Maeda Jun, mas o fato de ser uma história coesa faz dele uma obra que será lembrada no futuro.

    Viva.
    Viva.

    Basicamente era isso que eu tinha para falar desta tentativa Angel Beats da nova geração, aqui é Jonh Vini e essa foi minha review desta série como um todo, estou à espera dos vossos Feedbacks do episódio e da temporada se vocês quiserem, também espero Feedbacks da review para melhorar minha escrita para vocês, não se afobem pois arrependimento mata, vamos discutir pacificamente, sem puxar palavras de baixo calão já que como podem ver eu não desferir nenhuma contra vocês é saudável porque enriquece a vida e até mais.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    Samuel Silva
    Samuel Silva
    30 , Dezembro , 2020 2:52

    Grande artigo, de todas as formas em que se pode aplicar o adjectivo! Gostei da referência ao peixe dourado que aparece no opening e que que o Yota tem no quarto. A Hina versão God “nadou” alegremente naquele aquário que foi o verão que passou com o Yota e companhia mas, tal como um peixe de aquário, não viveu muito tempo. Acho que o anime teria mais impacto no espectador a nível dos sentimentos se o processo que aconteceu á Hina desde o rapto até ao reencontro com o Yota no centro de reabilitação tivesse sido mostrado e não ficasse apenas subentendido na trama. Isso iria fazer surgir no espectador emoções tão variadas que o final iria ser tão mais satisfatório. Gostei bastante de acompanhar The Day I Became a God.

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