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    TOP 3 Jogos de 2021 – Ricardo M.

    E o vosso Top 3?

    O ano de 2021 trouxe com ele as consequências das circunstâncias um pouco em todas as áreas, mas no que diz respeito à indústria dos videojogos, foi um ano que ficou marcado nomeadamente com atrasos nos lançamentos por parte de alguns estúdios AAA. Atrasos estes que em contrapartida acabaram por dar lugar para que outro tipo de jogos se sobressaíssem, ganhando desta forma o seu espaço de destaque.

    Sem mais demoras, deixo-vos aqui com as minhas preferências de videojogos de 2021, um feliz ano novo a todos.

    Tales of Arise

    O reconhecimento de Tales of Arise na categoria de “Melhor RPG” no The Game Awards 2021, provou a evolução que o estúdio japonês atingiu com a série. Ao longo da aventura vai-nos sendo mostrado um belíssimo mundo por explorar e a presença de um grupo de personagens memoráveis. Este videojogo à medida que dá ênfase a uma narrativa mais madura que envolve temas sensíveis, também revela o sistema de combate mais vibrante e fluido da série. Os combates super velozes são complementados com a conjunção de ataques poderosos combinados entre os heróis que inundam o nosso ecrã de cor e vida.

    Tudo isto deve-se à mudança do seu motor gráfico, que permitiu à Bandai Namco Entertainment elevar os parâmetros no que diz respeito à qualidade dos cenários, apresentando-nos ambientes mais refinados como se estes fossem pinturas desenhadas à mão, além de tornar as interpretações dos personagens mais expressivas. São estas mudanças e outras que podia nomear que fazem Tales of Arise entrar com pé direito na nova geração, tornando um jogo imprescindível para este ano. Leiam a nossa análise aqui.

    Kena: Bridge of Spirits

    Kena: Bridge of Spirits suscitou em mim sensações que há muito não sentia ao experimentar um videojogo de ação e aventura. Por trás de um mundo corrompido que tira partido das suas paisagens simplesmente encantadoras onde se escondem ameaças capazes de tornar a nossa passagem mais desafiante, teremos de curar, na companhia dos nossos amigáveis Rot, a corrupção que assola a floresta mágica e como guia espiritual, Kena, a protagonista deste conto, está encarregada de encaminhar os espíritos incapazes de seguir em frente, o que acabamos por experimentar histórias tocantes que vão de encontro com as nossas vivências, fazendo-nos pensar a respeito da morte e da espiritualidade de mente mais aberta.

    A Ember Lab traçou um caminho promissor com Kena: Bridge of Spirits, como nomeie posteriormente na minha análise sobre este jogo, esperamos num futuro que a jovem guia espiritual continue a cumprir com o seu propósito. Leiam a nossa análise aqui.

    Shin megami Tensei V

    O quinto capítulo da série SMT é a primeira entrada da série na atual geração da Nintendo que cumpre com sucesso o seu papel em conservar a sua natureza. Sentimos isto na exigente dificuldade e nos temas violentos expressos no jogo que continuam a debruçar-se sobre problemas prevalecentes na nossa sociedade. Ao mesmo tempo, temos as fusões e as inúmeras interações com o sobrenatural que fazem expandir e personalizar a nossa equipa de demónios. Apesar de Shin Megami Tensei V ter alguns contratempos na parte técnica, os cenários urbanos de Tóquio destruída ambientada na temática pós apocalíptica conquistam outro fulgor com a implementação da Unreal Engine 4, notando-se principalmente na liberdade que temos em campo e nas sequências animadas que nos envolvem com outro dinamismo na história. É o regresso desejado à série, que vale cada segundo do nosso tempo. Leiam a nossa análise aqui.

    Menções Honrosas 

    Resident Evil: Village

    O prosseguimento da narrativa de Ethan foi uma das apostas mais ambiciosas de 2021 da Capcom, transportando-nos para uma jornada que liga elementos de Resident Evil 4 e Resident Evil 7, onde temos de superar uma vila inóspita no interior da Europa comandada por uma classe de criaturas inspiradas nos romances de terror gótico em vez dos convencionais mortos-vivos. É exatamente por isso que apreciei viajar pela atmosfera tensa e macabra de Village, conhecer e controlar um Ethan psicologicamente mais seguro e capaz de fazer frente ao horror que o esperava foi intenso e uma novidade. Também contribuiu a presença dos antagonistas e a aparência incrível do ambiente deste videojogo. Leiam a nossa análise aqui.

    Eastward 

    No que diz respeito à aventura de John e Sam, é sem dúvida para mim dos melhores videojogos independentes de 2021 ao lado de Kena. O jogo da Pixpil conta-nos uma história de tom enigmático, formado por um elenco invulgar e extrovertido que nos compromete rapidamente nas suas peripécias. O criativo mundo de Eastward produzido em pixelart torna-o harmonioso e bastante agradável na sua exploração, ao mesmo tempo que a sua jogabilidade nos acolhe imediatamente pela sua simplicidade, assente numa combinação entre os clássicos Zelda e Earthbound. Naturalmente, com a composição sonora de Joel Corealitz este indie consegue transmitir ainda mais toda sua magia.

    Ricardo M
    Ricardo M
    Interessado em videojogos com o gosto acentuado para JRPG, está presente na equipa do OtakuPT desde 2013 com o propósito de acompanhar e informar sobre o que de melhor se faz na área do entretenimento gamer.

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