Inicialmente proposto como uma iniciativa em que seriam oferecidos aos jovens “100 euros para a compra de livros nas livrarias de Portugal” à semelhança do que acontece noutros países, Pedro Adão e Silva, o ministro da Cultura, revelou numa entrevista à TSF/Jornal de Notícias que o Cheque-Livro em Portugal será apenas um vale atribuído aos jovens que nasceram em 2004 e 2005 que só pode ser utilizado em livrarias físicas, para que estes possam ter a “experiência” de “escolher e comprar um livro”.
A iniciativa cheque-livro pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e o Ministério da Cultura inicialmente previa a atribuição de “100 euros para a compra de livros nas livrarias de Portugal” a cada cidadão que more em Portugal e que faça 18 anos, mas o Ministro da Cultura fala agora em apenas 1 livro.
Este Cheque-Livro português fica assim muito aquém de outras iniciativas similares noutros países.
Já vimos este incentivo ao consumo de arte ter resultados bem positivos em França, nomeadamente no consumo de mangá onde 2/3 dos livros comprados com o incentivo do governo francês (300 euros) foram mangás. Na altura o Culture Pass foi uma das promessas de campanha do presidente Emmanuel Macron.
Os donos das livrarias francesas ficaram maravilhados com o aumento dos negócios, revelando que viram adolescentes a comprar dezenas de volumes mangá de uma vez.
E a notícia morre por aqui.
Se fosse 100 paus para ir ver a bola ou comprar camisolas do Benfica a chavalada já fazia barulho.
Sinceramente nem estava a espera de nada, foi só para o governo tentar ficar bem visto, coisa costumeira, mas se era para estar a recuar assim, nem valia a pena falarem em oferecer dinheiro
É melhor que nada, mas… é caso para dizer que a montanha pariu um rato.
Lá diz o ditado “Quando a esmola é muita o pobre desconfia”
Podem crer que vou comprar o livro mais caro que vir. Nem que seja daqueles de programação de 3000€ porque limite não foi imposto