Associação Portuguesa de Go

Mais recentemente, com o aparecimento dos servidores para jogar Go por Internet e do Manga e Anime Japonês sobre o Go – Hikaru no Go, a comunidade do Go em Portugal tem visto surgir muitos jogadores novos.

Existe agora mais duas provas a nível internacional em que Portugal participa – o Korean Badduk Prime Minister Cup, na Coreia e o World Mind Sports Games, que tem lugar em paralelo com os jogos olímpicos, onde se realizou em Outubro de 2008 pela primeira vez em Pequim e participaram 5 jogadores Portugueses. A APGO tem agora uma nova página da Internet e tem recebido inúmeros convites por parte de associações culturais para a divulgação do Go.

A perspectiva futura é ambiciosa. Estamos a tentar, juntamente com a associação Ludus, levar o jogo de Go às escolas e realizar em Portugal eventos de Go Europeus e Internacionais, com a intenção de trazermos mais tarde, o famoso Congresso Europeu de Go em 2013.

Regras para jogar GO

Introdução

Internacionalmente conhecido pelo nome Japonês Go (pronuncia-se Gô), este jogo tem o nome Wei-chi na China e Baduk na Coréia. Pensa-se que teve origem na China há cerca de 4.000 anos. Foi introduzido há cerca de 1300 anos no Japão através de mestres budistas que visitaram a China, e ganhou popularidade junto da corte imperial, foi institucionalizado em quatro escolas, tornando-se num modo de vida para alguns sábios. Durante estes séculos, a antiga forma do Go foi modificada e aperfeiçoada pelos Japoneses. O principal fascínio deste jogo consiste na simplicidade das regras e na complexidade que o jogo alcança.

O Go é um jogo de cerco e território que começa com o tabuleiro vazio. Tem regras muitos simples e é acessível a todas as idades. É jogado num tabuleiro rectangular de 19×19 com pedras pretas e brancas. Cada jogador coloca alternadamente uma pedra numa intersecção, tentando cercar território. As pedras permanecem no tabuleiro a não ser que venham a ser, por sua vez, cercadas e capturadas. Vence quem conseguir dominar a maior área. Possui também um sistema de handicap, que permite jogadores mais fracos enfrentarem os mais fortes em pé de igualdade, e também um sistema de ranking internacional similar às artes marciais.
Um computador não consegue ganhar a um jogador forte porque a combinações são “astronómicas” e por isso, é muito investigado na área de Inteligência Artificial.