De uma forma resumida falamos um pouco sobre o que vimos e deixamos o convite para em baixo nos comentários dizerem o que viram e jogaram na última semana.
Bruno Reis
Attack on Titan: The Final Season
Eldianos e Marleanos à boa velha maneira de um “RPG” decidem descansar debaixo de um teto de estrelas. Porem o que não foi nada habitual foi lavarem a roupa suja em direto. Contrariamente este apontamento foi vital para cada personagem revelar os seus pecados. Mais uma vez Attack on Titan entrou numa zona cinzenta expondo que todos erraram e que não existiram lados justos e corretos nesta sangrenta batalha, aliás a justiça foi reverenciada apenas como uma desculpa de fraqueza humana. O dramatismo e uma direção artista sublime foram mais uma vez uma constante neste calmo, mas importante episódio. Também e mais uma vez a Gabi atuou como a ponte que une os dois reinos. Outro registo de mudança súbita, voltou a acontecer, mas desta vez foi com o Jean, que realmente achei um tanto artificial. O que não foi artificial foi o início do episódio que daqui a umas semanas poderá fazer sentido.
Sabikui Bisco
Independentemente da execução, é preciso ter muita coragem para fazer o que esta série fez. Sabikui Bisco decidiu passar a tocha para uma das suas personagens principais, já que decidiu que com a aniquilação do seu vilão, não precisava da sua personagem principal. Realmente não consigo perceber a razão para tais desenvolvimentos, é certo que existiu amor fraternal entre Bisco e Milo. Constataremos o que a série vai fazer com os seus três episódios restantes, e o surgimento do Tetsujin.
Hakozume
Não me canso de dizer que Hakozume adora deambular entre o cómico e incrivelmente série. Se o episódio da semana passada partilhava estes dois fatores, o desta multiplicou-os às dezenas. Num sábado de manhã a esquadra acorda com a notícia que um dos seus inspetores perder o seu cartão de polícia. Caso não saibam a perda de um destes documentos de identificação é um crime, e pode ditar o final de carreira para um agente. Em seguida Kawai, uma das nossas adoráveis “PSPzitas” assiste a um acidente macabro que a envolve num dar de desespero, dúvidas e depressão. Embora ambos os mini episódios difiram, tem um fator em comum, as emoções humanas. Ao passo que o primeiro envolve a bondade e a amizade, o segundo representa o lado B destes valores. Porém, para os unir e respeitar usa uma camada muito sentimental e única de camaradagem. Começo a a acreditar que Hakozume será a primeira série “underrated” do ano. Se não acompanham semanalmente as “PSPzitas” estão todos presos, pelo crime de negligência por não assistem a uma boa série, que infelizmente parece estar a passar ao lado de muitos.
Orient
O trio composto Musashi, Koushiro e Tsugumi finalmente confronta a dupla que invadiu a cerimónia dos Bushi. À primeira vista a batalha parece perdida, contudo, Musashi faz um pacto com a Deusa e lhe concede uma espécie de Demon Weapon/Bankai/Oversoul para equilibrar as contas.
Ousama Ranking
Bojji por fim enfrenta o seu pai que permanece no corpo do seu irmão. O Wit Studio mais uma vez volta a demonstrar que não se esqueceu das suas raízes e decidiu brindar-nos com mais momentos dignos de um Attack on Titan. No decorrer de uma intensa luta Kage, e nós espetadores descobrimos que a esgrima e conduta de Bojji são dignas de um rei!
Dress-up my Darling!
Após uma sessão de fotografias -que condicionou a irmã da Juju descobrir um novo passatempo- Gojo e Marin, partilham um animado dia de compras para comemorarem mais um “cosplay” criado com sucesso. Desta vez o tutorial de ‘cosplay’ mostrou-nos como criar cenários. A série retrata uma história de romance tão idealista que o tradicional momento de crise, foi completamente achincalhado.
Shaman King (2021)
Realmente começo a chegar à conclusão que a série de 2001, mesmo não sendo a canónica foi muito superior. Os acontecimentos da obra original nesta reta final estão a ser atirados à colherada e sem nexo. Vilões que se tornam aliados porque ajudam os heróis, e heróis que se tornam vilões por confrontar esses heróis.
Não tivemos, Dragon Quest: The Adventure of Dai, nem Digimon: Ghost Game, nem One Piece porque o “Hackerman”, decidiu infiltrar-se na Toei Animation, ai meu bandido!
Quanto a videojogos, estive ocupado a analisar dois jogos. Podem contar com os nossos textos durante o início e fim desta semana.
Helder Archer
Attack on Titan: The Final Season
Um momento de reunião com os nossos protagonistas a sararem feridas antigas e a compreenderem que têm um inimigo em comum.
Ousama Ranking
O nosso pequeno príncipe mostra o seu valor e capacidade de inspirar os outros. No final compreendemos um pouco melhor a Miranjo. Mas continua a ter a opinião que a série se enrolou um pouco na narrativa.
Platinum End
Um falso Deus. Um cientista antisocial e um “Red” que não sabe bem o que quer da vida, o que pode correr mal? O episódio termina com uma grande expectativa do que vai acontecer.
Ricardo M.
Ousama Ranking
Neste episódio havia a expectativa de que poderia acontecer um combate de grandes dimensões mas ao invés acabou por dar lugar a uma luta envolvida pelas emoções dos personagens, em particular do Rei Bosse e de Miranjo. O pequeno Bojji, frágil outrora, para surpresa de todos nós esteve à altura do seu pai. Ao longo dos 22 minutos, o que me despertou atenção, foi o cuidado e a qualidade da animação do Wit Studio, tivemos com certeza o melhor episódio neste requisito.
Felipe Soares
Kamen Rider Revice
Cheguei nos episódios recentes da série comemorativa pelos 50 anos da franquia Kamen Rider, de forma inesperada a série abordou a temática da família de forma mais incisiva e foi interessante como no arco atual da obra foi colocado que a família do trio de protagonistas não é tão perfeita como parecia. Isso acaba fazendo sentido, afinal a série está abordando o tema familiar de diversas formas no decorrer dos episódios.
Um acontecimento nos episódios recentes que achei bem legal foi como o personagem George Karizaki ganhou uma cena de seu passado que me lembrou bastante de Dr. Stone. Basicamente a cena foi montada de uma forma que lembrou uma cena de anime e a versão infantil do personagem acabou parecendo uma versão live-action do personagem Senku Ishigami.
Avataro Sentai Donbrothers
Quando uma estudante do ensino médio chamada Haruka Kito obtém poderes misteriosos, ela é informada por um homem chamado Jin Momoi que ela deve encontrar seu filho, Taro Momoi, e jurar lealdade a ele! Mas o que exatamente isso tudo significa? E quem são esses misteriosos aliados que Jin mencionou que ela ira encontrar?
Donbrothers é a 46° série da franquia Super Sentai, baseado na lenda de Momotarō e misturado com a temática da Realidade Virtual, a série promete fazer usos mais extensivos de CGI do que as produções anteriores da franquia.
Fui totalmente pego de surpresa pela forma como o primeiro episódio de Donbrothers foi bem diferente das séries Super Sentai que havia assistido. A temática de Realidade Virtual foi interessante por me lembrar de Persona 4 (só conheço o anime), afinal os protagonistas são convocados e usam um óculos para entrar no mundo virtual e lutar contra os monstros, que são manifestações de sentimentos pessoais que se focam em prejudicar outras pessoas.
Gostei da possibilidade dos principais vilões dessa série serem seres que combatem os monstros matando as pessoas originais que manifestaram eles, enquanto que os heróis lutam para salvar as pessoas de seus sentimentos, isso pode gerar um embate interessante entre os dois lados. Outro ponto legal foi a chegada festiva de Don Momotaro no campo de batalha e a luta dele contra a versão gigante do monstro da semana, algo que me lembrou bastante da série Tokusatsu Denkou Choujin Gridman (a série que serviu de base para a série anime SSSS.Gridman).
O ponto polêmico do Kiji Brother ser um personagem de CG em alguns momentos acabou sendo realmente o ponto baixo do episódio, afinal a luta contra a versão gigante do monstro teve diversos momentos com CG bem produzidos. Agora fica a expectativa para a aparição do personagem Inu Brother, que será também em CG.
Já dei por mim a pensar demasiadas vezes que o Shaman King de 2001 é superior a esta adaptação.