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    O que estamos a ver – 7 de Novembro 2021

    O que viram na última semana?

    De uma forma resumida falamos um pouco sobre o que vimos e deixamos o convite para em baixo nos comentários dizerem o que viram na última semana.

    Helder Archer

    Arcane

    A convite da Riot Games e da Netflix vi antecipadamente os primeiros 4 episódios da série animada Arcane e como podem ler na minha review é sem dúvida nenhuma uma das melhores animações de 2021.

    Arcane – Análise

    Returnal

    Returnal recebeu um update que permite suspender o jogo e voltar ao mesmo ponto em que deixaram o gameplay. Esta foi a oportunidade para eu regressar ao jogo e fazer tudo de maneira mais lenta e pausada dando tempo para compreender todo o pesado lore da história.

    Returnal – Análise

    Bruno Reis

    The Vampire Dies in no time

    Na semana passada antevi que teríamos acontecimentos mais sérios nesta, e bem, pois foi exatamente mais o menos o que tivemos neste quinto episódio. Um dos vampiros mais perigosos esteve à solta na cidade. Contudo, não contava com o Draluc -numa vertente muito semelhante à que assistimos do Inspetor Gadget clássico- pudesse fazer-lhe frente. Isto porque o seu tributo teve a forma de um boneco, e Draluc, sem se aperceber começou a “brincar” com o mesmo criando dezenas de situações perigosas e caricatas para o vampiro assassino. Na segunda parte do episódio tivemos uma das melhores mini-histórias até à data, onde um Gato Frieza (que também é vampiro) tenta dominar o universo através do seu aspeto fofinho. Certamente que os donos de gatos não só vão sentiram-se em casa como tiveram momentos muito relacionáveis.

    Takt Op. Destiny

    Mais um episódio com uma maior exposição do mundo através da introdução de novas personagens. Takt e Cosette descobrem que existem organizações que possuem Musicarts para fins menos modestos, e que certas guerreiras vivem sob os desejos dos seus maestros. Foi interessante também assistir à versatilidade das Musicarts. Enquanto a Walkurie, é uma guerreira de espada e escudo, a sua colega luta com as suas pernas equipadas com uma roda gigante que também lhe atribui velocidade. Está a ser interessante verificar que os D2 não são a única ameaça neste mundo, pois são também ferramentas de lucro e poder exploradas pelos humanos. É mesmo verdade que numa guerra existe sempre alguém que sai com ganhos. A fotografia foi um dos grandes aliciantes de mais um impressionante e intenso episódio.

    Sakugan

    Se na semana passada indiquei que tivemos a visita que uma Tifa, nesta o foco foi para a Cidade de Midgar, ou seja, outro elemento de Final Fantasy VII. Parece que Memempu e o seu pai após a cimeira ambiental que foi destaque esta semana, reuniu líderes do planeta, e mais um sermão da Greta, decidiram ser também ambientalistas e preservar as espécies animais. Desta leva são enviados para a uma cidade incrivelmente parecida com Midgar (com uma torre principal no meio e vários setores) para evitar que um líquido criado pelo homem destrua a natureza. É curioso como um episódio conseguiu ser tão moldável com a nossa preocupante realidade.

    Ousama Ranking

    O mundo de Ousama Ranking progressivamente vai sendo tingido de negro semana após semana. Não se deixem enganar pelo seu aspeto fofinho e próximo de contos infantis, como já ouvi que muitos a comentar assim que lhe puseram os olhos encima sem sequer lhe derem hipóteses. Fiquem a saber que não faltaram traições (uma que jamais imaginaríamos) um irmão que talvez não seja tão mau como aparenta, uma maior exposição ao mundo e aos restantes reis, ah! E claro uma demonstração do Just Dance 2022. Adorei também como a imagem abaixo é quase alusiva à primeira imagem promocional de The Legend of Zelda.

    Dragon Quest: The Adventure of Dai (2020)

    Eu avisei que este seria um episódio com muita baba e ranho. Finalmente o Baran abraçou a sua humanidade, indicando também ao seu filho que daqui em diante estaria sempre consigo. Nisto o Vearn aparece e oferece um presente mega fixe para comemorar a onda de milagres que os discípulos de Avan tiveram até ao momento. Realmente não se percebe o que estes Demon Overlords pensam.

    Shaman King (2021)

    Nesta versão que revela os eventos da obra original de Hiroyuki Takei, regressamos ao passado, mais propriamente quando Yoh conheceu a sua futura esposa, e o super gato Matamune.

    Komi Can’t Comunicate

    Com uma semana de atraso assisti ao quarto episódio da nossa amiga que não consegue piar. Julgo que a série vai seguir o amigo da semana, pois em cada a Komi conquista uma nova Star of Destiny para o seu Suikoden escolar. Um dos elementos mais divertidos foi uma alusão à série 24, com o relógio, o som, e efeitos 16:9 para imprimir momentos mais sérios.

    Kyoukai Senki

    Já algum tempo que estava com esta série nos meus radares, mas não tinha a disponibilidade para a assistir como deve ser, e como trato da análise de Super Robot Wars 30 o espírito mecha volto a despertar em mim. Sem pestanejar assisti aos seus dois episódios iniciais, e como previa Kyoukai Senki, partilha imensos elementos com Gundam, especialmente a primeira série. À semelhança de Amuro, Amou, é um entusiasta de robótica que acaba por pilotar uma super arma ansiada por muitos. Embora seja um anime mecha, não possui nenhum CGI, e FELIZMENTE, nenhum mecha tem asas ou poderes mirabolantes, todos os designs apostam numa vertente mais clássica e os combates são resolvidos com armas de fogo e a audácia dos seus pilotos num mundo oprimido por um governo totalitário. O meu único senão com a série são as mascotes IA que retiram um pouco de sério às situações.

    86 (Eighty Six)

    Após um início que dava um excelente AMV, o episódio debruçou-se sobre as fações em guerra, porque os 86 são ferramentas dispensáveis e aceitam esse registo nas suas vidas.
    Para quem não sabe deixo uma curiosidade interessante que explica melhor o final do episódio. Estes lírios (Higanbana) -que também já vimos noutras séries ou jogos como Scarlet Nexus– são conotativos a despedidas finais. Diz-se que estes lírios guiam os mortos, separam este mundo do além, e abrem novas portas para a reencarnação.

    Respeitante a videojogos, quem teve o prazer de assistir à Conversa Otaku #159, sabe estive a analisar o Tunche, o Marvel’s Guardians of the Galaxy e atualmente estou no cockpit da análise de Super Robot Wars 30, cuja conto publicar no decorrer desta semana. Deixo aqui uma imagem para vos abrir o apetite.

    Ricardo M.

    Fena: Pirate Princess – Fim da temporada

    Esta semana aproveitei para assistir ao final da jornada da animação japonesa Fena: Pirate Princess. Os três últimos episódios foram sem dúvida conclusivos e os mais comoventes da história. Ao chegar ao Éden, um local também conhecido como paraíso na bíblia, despertou por fim a verdadeira natureza da protagonista, mas também deixou no âmago da série o sabor agridoce que não esperava. Como parte da linhagem das sacerdotisas, Fena teve de tomar a maior decisão da sua vida que em contrapartida a fez voltar para a terra, sacrificando as suas memórias. Apesar das consequências e de algumas surpresas que vão sendo reveladas mais para o final, vemos Yukimaru mais sensível a declarar-se à sacerdotisa Fena, mostrando que houve progressos no romance entre os dois personagens e que estes estavam fadados para o fecho.

    Além disso, a qualidade da direção artística e animação verificaram-se admiráveis do inicio ao fim. Assistimos a incríveis cenas de ação coreografadas, paisagens dignas de conto de fadas e uma banda sonora composta por Yuki Kajiura que como sempre expressa genuinamente as emoções dos eventos memoráveis da série. Será que vamos ter continuação? Tudo indica que sim, e pessoalmente, espero que sim. E vocês, o que acharam do fim?

    Metroid Dread – Nintendo Switch

    Metroid Dread – Análise

    Depois de publicar a minha análise a Metroid Dread, decidi dias depois regressar ao perigoso planeta ZDR para acabar de explorar e encontrar os restantes segredos ou seja, tentar completar os 100% do jogo. É aqui que entra a ajuda do mapa como refiro na análise, sendo essencial para irmos de encontro aos itens que na aventura ajudam aumentar as capacidades de Samus. Foi também uma desculpa para continuar a desfrutar dos belos cenários e da música do jogo.

    Felipe Soares

    Komi Can’t Communicate

    A Eterna adolescente.
    A Eterna adolescente.

    Mais um episódio de Komi Can’t Communicate e mais uma vez a série conseguiu me surpreender. Apesar de ter uma repetição da competição imaginária com a “rival” de Komi, gostei que este episódio aborda Komi tendo a experiência de “convidar” colegas de classe para visitar a sua casa, principalmente por mostrar que existe uma diferença de personalidade entre as pessoas que moram com ela.

    Outro ponto de destaque neste episódio é a garota que inventa histórias para ser “especial”. É interessante nesta parte que é feito um desenvolvimento no passado de Hitohito Tadano e também mostra Komi tomando a iniciativa de chamar esta personagem para participar do exercício físico, revelando aos poucos uma evolução na desenvoltura da personagem (apesar dela continuar não falando nenhuma palavra).

    Shiroi Suna no Aquatope

    Diferente do que esperava, o episódio desta semana não começou um novo arco dramático para a série. Porém, este episódio acabou entregando uma boa trama envolvendo a criação de um evento dentro do aquário e o desenvolvimento de uma personagem que não tinha ganhado tanto destaque anteriormente.

    Foi interessante ver no decorrer deste episódio a abordagem do tentar fazer além do normal em algum trabalho, principalmente ao mostrar que esta personagem está trabalhando no aquário mas que não possui nenhum interesse nos seres aquáticos.

    Lembrando que mesmo que Shiroi Suna no Aquatope tenha uma abordagem bem leve em sua história, existe no Japão a terrível prática de se trabalhar muito além do horário de serviço (inclusive com casos de morte envolvendo trabalho em excesso).

    Attack of the Hollywood Cliches!

    Este especial documental de comédia da Netflix analisa muitos dos maiores clichês que existem nos filmes produzidos por Hollywood de uma forma bastante divertida e com depoimentos de atores, diretores, roteiristas e críticos de cinema.

    Com quase uma hora bastante frenética e dinâmica, o especial fala de clichês como o policial rebelde, o exercício de um homem só, jumpscare, líquidos cuspidos, a bomba relógio, entre muitos outros.

    Masters of the Universe: Revelation

    Lançado em julho deste ano na Netflix e com opiniões do público mistas entre aprovação e rejeição, esta série animada da produzida pela Powerhouse Animation Studios e com direção e a história de Kevin Smith é uma continuação direta da série animada He-Man and the Masters of the Universe de 1983.

    Diferente do que vi sendo compartilhado por muitas pessoas nas redes sociais e na Internet, esta série animada consegue respeitar a animação original de He-Man, desenvolver diversos personagens conhecidos pelos fãs da franquia e ainda ampliar o lore do universo se utilizando de coisas existentes nos brinquedos da Hasbro.

    Um ponto que quero destacar nesta primeira parte da série é que ela é uma grande “e se…”, mostrando como a vida de todos em Eternia mudariam sem alguns dos principais elementos que acaba fazendo o universo da franquia bem único.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    Noᥙzᥱᥒ Ψυκιησ
    Noᥙzᥱᥒ Ψυκιησ
    7 , Novembro , 2021 21:01

    Eita! Fiquei intrigado com com oq falaram de Ousama.

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Reply to  Noᥙzᥱᥒ Ψυκιησ
    8 , Novembro , 2021 19:31

    Não conhecias a série?

    ༒ Ⓟⓘⓒⓞ ༒
    ༒ Ⓟⓘⓒⓞ ༒
    7 , Novembro , 2021 19:58

    Essa semana eu terminei Round 6, muito bom por sinal, mas não vi muitos motivos pro boom da série, acho que é porque nós que vemos animes estamos acostumados com tramas do tipo e quem não vê não está, só não sei como vão continuar.
    Eu também vi Fate/Apocrypha e estou indignado com a nota tão baixa que ele tem, aquilo é fod@ pra caralh0, tão fod@ quanto a obra original, por ser um spin off não achei que ia ser tão bom e quebrei a cara, aquilo foi SUBASHI.
    Também vi a 2 temporada de Stargirl, continua muito boa e nessa temporada teve uma pegada diferente da 1 temporada, muito interessante, estarei esperando ansiosamente pela 3 temporada ano que vem.
    E acho que só, se vi mais alguma coisa não lembro kkkkk.🍦

    Facawar
    Facawar
    Reply to  ༒ Ⓟⓘⓒⓞ ༒
    7 , Novembro , 2021 20:55

    fate apocrypha tem nota baixa na minha opiniao por 2 moitvos
    1 astolfo – pessoal hypa mt ele e ele é alguem que so existe no anime
    2- queda de qualidade em algumas cenas
    🙏ainda bem que eu dei 9 ele mereceu para mim amei mts dos personagens e prefiro fluidez torta do que ficar quadro estatico como shummatsu sem contar as trilhas que gosto mt tmb

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