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    A minha lista dos Animes de 2021: Jonh Vini

    A minha lista dos Animes de 2021: Jonh Vini

    Artigo por Jonh Vini. Podem enviar os vossos artigos aqui.

    ♪ Adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize do ano que vai nascer, muito dinheiro do bolso, saúde para dar e vender ♪ Que ano louco não, afinal de contas muita coisa aconteceu nesse ano, a pandemia diminuiu e aumentou, muito anime importante saiu esse ano e outros foram adiados para o ano(sei que muita gente não vai entender esse termo, mas como estamos na véspera do ano novo, então basicamente “amanhã” teremos ótimos animes); dessa vez não irei me delongar tanto, pois esta é minha lista dos melhores, piores, com personagens mais quistos e de aberturas e encerramentos mais marcantes dos animes do ano, sempre bom ressaltar que essa lista é única e exclusivamente opinião minha(Jonh Vini), então toda e qualquer reclamação deve esta relacionado a mim, claro sem palavra de baixo calão, pois mesmo com um texto com quase doze mil palavras, em nenhum momento xinguei ninguém; este foi a minha lista mais bem trabalhada, pois eu escrevi cada review no período próximo do término do lançamento da obra, então vocês terão minha opinião será a mais exato sobre as obras desta lista, afinal de contas foi acabar o anime e já estava escrevendo minha opinião para vocês, agora no final do ano, opinarem sobre minha resenha.

    Os Animes Bom:

    Começando a lista de melhores do ano com a última temporada do ano, afinal de contas são animes mais recentes e muita gente coloca essas obras como melhores do ano, eu ainda não engulo o fato de Jujutsu Kaisen ter sido o melhor do ano mesmo estando na metade da temporada, enfim pelo menos Komi-San está “encerrado”, era meio óbvio que eu iria começar a minha lista, afinal é um anime que comentei e tenho uma resenha complexa sobre a série, mas ele provavelmente estará entre os nomeados no anime Awards, a animação é fantástica, os personagens são simpáticos, a história é bela e mesmo com alguns defeitos todos concordam que o anime é bom, o que é excelente para uma obra de comédia e slice-of-life, poderá ter romance, mas tudo dependerá da resposta do público na Netflix, é complicado depender de uma plataforma multi-gênero ao invés de um serviço dedicado como a Crunchyroll, mas esse é o hit do capitalismo que nos entrega coisa boa, como Komi-San, mas também coisas ruins, pelo menos é relevante que a obra esteja na plataforma vermelha pelo seu alcance maior de público, apesar que necessitamos uma dublagem para contornar o problema da legenda.

    Olha que coisa fofa.  
    Olha que coisa fofa.

    Bem agora para decidir o segundo melhor anime da temporada da Setembro/Inverno desse ano, então vamos falar de dois que brincam com o Japão histórico, que ironicamente é a única ponte entre Heike Monogatari e Gyakuten Sekai no Deshi Shoujo(que para encurtar vou falar como Garanndoll, graças ao seu nome internacional: Rumble Garanndoll) pois estúdio, produção e até mesmo dubladores são completamente diferentes e por causa disso um possui problemas, já que parece que alguns episódios de Garanndoll falta frames, com isso gerando um enorme ponto negativo da obra, apesar que é um problema bastante recorrente em algumas obras da Lerche, mas a narrativa é tão boa quanto a versão dos derrotados dos contos dos Genji, foi engraçado acompanhar Heike Monogatari sabendo do final da obra, um ótimo trabalho na questão técnica que é praticamente a média de trabalhos da Science SARU, mas o que me impressiona mesmo é saber que nenhum desses trabalhos possuiu uma grande relevância na temporada, principalmente Garanndoll com o assunto que o anime aborda como é a censura, seu eu fizesse essa review antes de assistir o episódio 9, meu pensamento em relação da obra é a dicotomia de um Japão atual, que o anime proclama como Japão ilusório, contra o Japão imperial, mas que a obra suaviza chamando-o como Japão real, brincando com aquele meme antes e depois da segunda guerra, mas com esse Japão pré-segunda guerra buscando “salvar” o Japão pois Hiroshima e Nagasaki do seu maior problema: animes, Idols e games, que são as garotas-bateria que é o produto mais chamativo da obra, mas o episódio 9 conseguiu interligar os dois lados de maneira tão natural, mesmo com a falta de frames, mostrou que os dois lados possui pessoas boas, mas o principal problema é a ideologia, algo similar a Heike Monogatari, claro tocando a questão da censura do “imoral” para uma guerra de poder típico do período medieval.

    Uma escolha difícil.
    Uma escolha difícil.

    Vamos falar logo do melhor da temporada de Julho/Verão do ano e quisa os melhores do ano, já que Kobayashi-San Chi no Maid Dragon dificilmente será esquecido nas listas por aí, mas como eu já tenho minha opinião aqui no site, então vamos falar da minha recepção dessa segunda temporada, apesar que eu já tinha falado na minha review do primeiro episódio, entretanto depois de ver os doze episódios e posso confirmar que meu medo era irracional, a KyoAni conseguiu surpreender ainda mais nessa segunda temporada, esta temporada é surpreendente pelo fato de melhorar ainda mais o que foi apresentado na primeira temporada, parecia que as perdas que ocorreu no incidente foram irrelevantes, claro que estou falando bulhufas, essa segunda temporada é a perfeita homenagem para aqueles que não puderam participar aqui, todos os aspectos que tradicionalmente o MyAnimeList dariam críticas positivas nessa obra, tirando aqueles que possuem hater da obra, o anime facilmente entrará na lista do Anime Awards da Crunchyroll(estou escrevendo em setembro), pois a obra é fantástica, as personagens são extremamente carismáticos, a animação é padrão KyoAni e a história, mesmo reconstruindo do mangá, é fantástica e claramente você deve assistir.

    Um anime familiar.
    Um anime familiar.

    Agora a segunda indicação foi bastante complicada, pois tirando Kobayashi-San, não havia tantos animes então, fora que eu não cheguei a assistir tantos animes nessa temporada em relação à temporada passada, afinal estava ocupado, mas acabei triangulando em três obras, primeiramente pensei em Idaten, mas o fato da produção ser conturbada a tal ponto que mudarem o dia de exibição, algo que detesto, não é Magia Record, mas a animação e o estilo de arte era bastante interessante, mas não o suficiente para colocá-lo aqui, poderia colocar o Drugstore in Another World, vulgo Isekai do Farmacêutico, mas o anime é bastante suave no aspecto de animação, apesar que está interligado a interesse da produção de produzir algo leve, muito porque a obra é bastante simples, mas essa simplicidade é o que atrai na obra, mas não o suficiente para colocá-lo aqui, pois eu revelo meu principal preconceito: eu não gosto de ver romance, é um gênero que sempre passou longe por não gostar tanto a narrativa, mas eu chego a assistir uma ou outra obra durante a temporada, Horimiya que o diga, mas nesta temporada eu decidi colocar um romance, para homens, se você assistiu Shinigami Bocchan to Kuro Maid sabe muito bem o que ocorre lá, mas caso você não saiba é basicamente um anime que é romance, mas possui ecchi, para simplificar: não é um To Love-Ru, está mais próximo a um Uzaki-chan, a premissa da obra já arrebatada qualquer pessoa, por ser um “romance impossível” entre um nobre e sua serviçal e como é um anime de doze episódios então não é um hentão, mas há uma certa safadeza que não prejudica a obra, pelo contrário, já que é condescendente ao roteiro da obra; é de se surpreender que mesmo sendo uma produção de CG, a obra é bem animada, diferente de um certo anime endinheirado(leia-se: Magia Record), o uso de computação gráfica casou bem com o design bastante composto dos personagens(novamente leia-se: muito traço) e ainda conseguiu passar muito bem o ambiente da obra, algo raro se pegamos os últimos trabalhos da J.C Staff, claro que isso ficou a cargo da SMDE(Hi-Score Girl), mas eu posso dizer que o mais puritando fã do 2D irá gostar do Shinigami Bocchan to Kuro Maid, seja pela história ou pela animação.

    Um belo casal.
    Um belo casal.

    Indo para temporada de Abril/Primavera que foi para lá de rico pelas ótimas obras como 86, Godzilla:Singular Point, Nomad, Oddtaxi entre outros, foi complicado escolher os dois melhores para comentar, já que dentre essas maravilhosas obras, eu só posso escolher duas e entre elas começou comemorando um acerto, afinal de contas Nagatsuki Tappei nos entregou um ótimo original como Vivy é superando o trauma causado por Sigururi, Tappei criou algo incrível, não sozinho já que a produção do Wit estava impecável, uma obra fantástica como é a Vivy, pois pegou um trope típico de obras sci-fi como é a revolta das máquinas, tanto que a narrativa é evitar isso, mas altera o protagonismo de uma resistência humana para uma própria I.A, transformando toda essa missão numa jornada de autodescobrimento dessa I.A que busca cantar com o coração, tirando o fato dela ser uma Waifu e todos os eventos que eles querem evitar, sim é uma dupla de uma androide que buscar cantar com coração e uma I.A que veio do futuro para evitar essa tragédia mesmo com uma personalidade terrível, possuírem waifus relacionadas, os conflitos propostos da obra são bem trabalhados e mesmo sendo uma ficção científica, a tecnologia é deixado de lado para um desenvolvimento maior dos personagens e do mundo como um todo, isso acaba não prejudicado a obra já que o enfoque dela é justamente no julgamento das ações dos personagens e o peso delas no mundo, nas pessoas em sua volta, ou os dois já que as ações da Vivy são num primeiro momento brutas, mas através das experiências adquiridas através da narrativa se tornam suaves e mesmo podendo ter um final horrível, já que estou escrevendo esse texto antes do episódio final, toda jornada foi emocionante em ser acompanhada e mesmo cheia de clichê, ou a quebra dele, foi interessasse acompanhar, já que esses clichês foram usados para encurtar pontos e adicionar, ou enriquecer outros, que combinado com a ótima produção da Wit alavancou ainda mais a obra, pois um ótimo trabalho da direção, animação e principalmente sonoplastia, atrelado a um texto maravilhoso sendo bem trabalhado faz com que a Vivy se torne uma Diva dessa temporada.

    Waifu de muita gente.
    Waifu de muita gente.

    Mas não dominando todo o palco, pois Dynazenon merece seu espaço, afinal de contas ele mostrou uma narrativa destoante a sua obra irmã, sim pois Dynazenon ocorre num universo alternativo de Gridman e eu nem estou falando pelo fato de terem a mesma ideia, do mesmo estúdio, da mesma produtora, afinal de contas as séries se conversam entre si em muito mais assuntos que “robôs” gigantes e Waifus, mas sim estou falando que ambos sejam baseados em Gridman, não o anime, mas sim a série de TV de 1993, pois se vocês lembram Gridman(o anime) acaba como um live-action e por causa disso eu corri atrás da série de TV, não cheguei a acabar, muito por não achar mais episódios do que a qualidade da história, afinal de contas a série é de 1993, mas para mim eu considero o anime como um todo sendo um episódio da série de TV, pois a narrativa mostra como é a aventura do agente elétrico para salvar o dia, só que ao invés dessa aventura ser em um episódio, ocorre em doze e o fato da aventura ser justamente recuperar a psique de uma pessoa é muito bem trabalhada em doze ao invés de um ou dois já que é o tempo dos arcos da série de TV, mas o engraçado é que mesmo necessário ver o Gridman para acompanhar o Dynazenon, pois há referências da série anterior que pode prejudicar a apreciação da mesma, mas a narrativa de Dynazenon é independente do seu irmão mais velho ou do seu pai, pelo menos no lado humano já que o design dos mechas é fantástico por repaginar os designs dos monstros dos anos 1990 para nossa década, isso é algo mais pessoal, então veja o lado humano que melhora a dinâmica do Gridman, muito por ter mais personagens, ou seja mais conflito e conflitos naturais, que me afeta principalmente no conflito do Koyomi, mas os demais foram interessantes em acompanhar, a obra merece ser degustada por si só, pois Dynazenon acaba sendo ofuscado pela sua obra irmã, mas ele é excelente por melhorar as dinâmicas de Gridman.

    E ainda com um robozão f#da
    E ainda com um robozão f#da

    A temporada de Janeiro/Inverno foi complicado já foi um mixer das temporadas afetadas pelo COVID-19 do ano anterior, entre elas estão  as continuações, com lançamentos “programados” para serem disponibilizadas neste trimestre, esse mixer fez-me escolher duas obras que encaixam nas duas pontas desta definição, então sem sombras de dúvidas começo com uma continuação: Sim, eu acompanhei Uma Musume, desde que foi lançado em Abril/Primavera de 2018, na verdade desde 2016 venho buscando acompanhar obras diferentes para ampliar meu catálogo com obras variadas como um anime de Idols garotas-cavalo colegiais, tudo que um Japonês de meia idade adora, mas venho destacar a segunda temporada já que tivemos uma mudança do rumo, primeiramente um ótimo trabalho do Studio KAI que tirando a parte em 3D, que ficou a cargo do Cygames, fez ótimos trabalhos na animação como alguns takes específicos nas corridas fazendo parecer natural, fora quadros estáticos que estão fantásticos, mas é apenas um simples detalhe para mostrar todos os conflitos apresentados nesta parte são incríveis, mas para entender o que estou falando é necessário assistir a primeira temporada, já que maioria dos conflitos são apresentados minusiosamentes na primeira, pois ela serve para introdução ao mundo para o jogo, o que engraçado pois o jogo só saiu na segunda temporada, mas a diferença fica justamente com a troca de protagonistas que no primeiro momento parece estranha, mas logo no episódio dois é entendível já que muda o foco do conflito então continuar com o peso que a primeira dupla de personagem da temporada passada seria confuso, para não dizer repetitivo, fora que já acompanhamos os arcos de desenvolvimento delas, então nada melhor pegar as personagens mais orgulhosas do cast e destruí-las mostrando o tortuoso caminho das derrotas e lesões que são incrivelmente graves para garotas-cavalo, para logo depois dá uma guinada para recuperação delas é sensacional,  este conflito é bem desenvolvido para uma série que visa vender suas personagens, muito porque o roteirista é novato e já está apresentando um ótimo trabalho, para recomendar a segunda temporada de Uma Musume é necessário a primeira, são histórias simples mas que possuem seu peso graças a simpatia que sentimos ao acompanhar as desventuras delas no turfe pop japonês.

    Um amanhecer num amanhecer.   
    Um amanhecer num amanhecer.

    Já o estreante da vez é previsível já que Wonder Egg Priority está presente em muitas listas de melhores do ano(Assim espero já que estou escrevendo esta sessão em Março), então existe muita gente mais qualificada que eu para explicar o porque este anime é fantástico, então decidi falar a minha recepção da obra que no começo era fria já que na época quando foi anunciado, não acreditava que a Clover Works pudesse entregar três obras maravilhosas numa mesma temporada como foi nesta temporada, mas entre ele e Horimiya preferir colocar as garotas-ovo por ser mais experimental do que uma boa comédia romântica, foi estranho acompanhar o primeiro episódio pela quantidade de  informação que tivemos na tela, mas desde lá sabia que era uma série de garota mágica, não tanto num estilo clássico, mas sim algo remetendo Madoka Magica, puxando mais a desconstrução do que a violência em si, pois se pegarmos uma série de garota mágica antiga e comparamos com Wonder Egg veremos alguma similaridade, mesmo que o contexto de mundo da série seja um Japão mais atual; as personagens são carismáticas pelos seus problemas, mas também o jeito delas de como enfrentar estes problemas é fascinante já que cada uma tem seu jeito de enfrentar sua adversidade e até mesmo assim como seu mundo “onírico” onde elas se encontram e se libertam das amarras invisíveis que as perdem ao seu “problema”.

    Um bom quarteto.
    Um bom quarteto.

    Outro título que será lembrando por bastante tempo por ser o “novo” Kimetsu no Yaiba, entretanto não concordo com o Anime Awards da Crunchyroll já que Jujutsu Kaisen só acabou neste ano, única e exclusivamente isso já que o anime é fantástico, a história praticamente segue o sub-sub-género de Shounen sombrio, ou seja é ainda aquele típico anime de porradaria, mas possui alguns assuntos sérios e toneladas de sangue, não tanto como as obras dos anos de 1980, mas se pegamos obras do início da década passada é percebido a falta do fluido hemolinfo, entretanto séries mais recentes vem trazendo isso como um novo senso de perigo em suas obras. Apesar que não gosto das comparações aplicadas entre  Jujutsu e Kimetsu pois a estética das duas obras são diferentes, apesar que ambas me atraíram já que é raro um anime que se passa no mesmo período histórico de Kimetsu, no máximo Golden Kamuy, enquanto isso é difícil ver algum anime shounen que se passa no tempo atual como é feito em Jujutsu, fora que esse é mais um ótimo trabalho de Sunghoo Park, mostrando-se ser um  ótimo diretor para obras de ação, ainda tem o fator do horror da obra não incomodar, pois como disse na review do ano passado, não gosto muito de horror que remete ao gore, mas a bizarrice apresentado na obra é correlacionado a sua narrativa onde o senso comum é algo ignorável para a sobrevivência dos feiticeiros, com o Gojou disse.

    E temos ele.
    E temos ele.

    Bem se 86 não entrou na temporada de Abril/Primavera, ele entra aqui, afinal de contas ele é um skip-cour e quando estou escrevendo a obra ainda não acabou, mas posso dizer que essa obra é fantástica, vindo da autora que é fã de Gundam e outras obras de mecha, então eu esperava algo a mais que uma série militar com robôs gigantes e protagonistas imbatíveis e a obra entrega, afinal de contas existem dois núcleos de conflito na narrativa: a bélica, para justificar o uso de robôs e psicológica, já que mesmo o anime carregando os nomes deles, os 86 são apenas elementos narrativos, é só reparar o que o Shin se tornou na segunda parte, a primeira parte tínhamos a Lena buscando quebrar o status-quo introduzida logo nos primeiros episódios, enquanto a Frederica sintetiza todo o conflito presente na segunda parte, tanto no lado psicológico com a questão do orgulho dos personagens que surge ironicamente num conflito bélico quanto a própria belicidade pela revelações que surgiram no início da segunda parte, mas para aqueles que assistiram a obra, entretanto o que irei falar serve para os novatos que irão assisti-la, que sai dublado na Crunchyroll, que o uso de elementos extra sensoriais dentro de uma narrativa militar é comum em Gundam, apesar que 86 tal elemento não seja tão ex-machina, graças as ressalvas presentes no roteiro, a obra possui quase todos os elementos de um Gundam UC, mas mostra uma originalidade que justifica o hype anterior da obra, como o fato de uma dualidade imposta pelos personagens, quebrada pela própria Lena, combinando com uma produção fantástica, mesmo que bagunçada no final, a obra não vai ganhar um Anime Awards, mas será cultuada nos próximos anos justamente por seus personagens, dinâmicas e animação acima da média.

    Pelo menos temos a fofa Lena
    Pelo menos temos a fofa Lena

    Os Animes Ruins ou decepcionantes:

    Começar a falar um anime ruim é complicado, principalmente quando tem tanta porcaria saindo, principalmente com a quantidade de obras saindo anualmente, por isso eu também seleciono alguns animes que me pegaram interesse, mas acaba se mostrando decepcionantes para mim e como sempre busco ressaltar essa é minha opinião, não representa a opinião do site e de seus colaboradores.

    Por isso já começo falando de um anime que Bruno Reis adora, mas eu não conseguir aguentar quatro episódios de Kyoukai Senki(para encurtar vou citar o AIMAN, como o título internacional), pois AIMAN possui uma premissa que dar para reduzir como Gundam com Code Geass, seria fantástico se fosse essa mistura não tão inusitada, já que é tudo da Sunrise, mesmo que AIMAN seja o primeiro projeto pós falecida Xebec e infelizmente esta mistura não faz simbiose justamente com o elemento principal: os personagens, eles são monólitos virgens perante o worldbuilding do mundo, ressaltando que abandonei a obra quebrando a regra de três episódios, mas dentro dos quatro episódios tivemos até ideias boas, mas parava nos personagens que não tinham tanta profundidade, pelo menos na atuação deles, pegando logo o projeto de Amuro que parece mesmo o Amuro de 0079, não, pelo menos Amuro possuía uma motivação mais latente; sem falar que o fato que os mechas serem drones que acaba com todo o senso de responsabilidade, para não falar de perigo, sei que isso seria mais próximo de um uso bélico real, mas quebra minha descrença o fato que nossos heróis lutam nos mechas, então parece que eles estão apenas jogando um jogo e olha que nem irei falar da polêmica da China, pois parece uma certa produtora que não viu a obra antes de disponibilizar aos seus clientes; enfim os personagens mataram a obra para mim, pois tinha potencial em ser um anime mecha em 2D num mundo que é mais fácil jogar tudo por CG, fora as “referências” às obras antigas que não foi aproveitada.

    Apesar que o design está estranho.
    Apesar que o design está estranho.

    Geralmente eu coloco animes nessa sessão que cheguei a assisti-los completamente para não ter dúvida alguma que eles são péssimos, mas Kanojo mo Kanojo merece ser o representante na temporada de Julho/Verão deste ano, pois a ideia da narrativa é simples: “O mangá de “neocomédia romântica” é centrado em Naoya, um estudante do primeiro ano do ensino médio. Depois de ele se confessar a Saki, a menina que ele ama há muito tempo, eles decidem começar a namorar e a vida de Naoya é cheia de felicidade. No entanto, um dia, uma bela jovem chamada Nagisa também confessa o seu amor a Naoya. Naoya e Nagisa imediatamente se dão bem, e ele diz a Nagisa que já tem uma namorada. Ela jura confessar-se novamente a ele um dia, quando de repente ele propõe que vão falar com Saki sobre ele sair com as duas ao mesmo tempo. Saki e Nagisa deram-se bem imediatamente, e embora Saki estivesse com raiva e relutante no início sobre a ideia, ela finalmente concorda.” como pode reparar, além da minha cópia, a premissa da história segue bastante o gosto de Hiroyuki, ou seja uma premissa que parece ser algo bastante simplório e comum, mas permite algo absurdo que é o estilo de humor do autor, mas a staff da produção não captou a clássica ironia dele e fizeram um anime de romance de segundo escalão, sendo que é uma obra original é uma comédia com um desenvolvimento secundário dos personagens e principalmente a produção da obra, eu assistir apenas os cinco primeiros episódios, é sofrida já que os designs dos personagens são complexos demais para uma produção precária como o anime foi, pois já no segundo episódio já era visível uma animação de qualidade questionável e no episódio que eu dropei a obra está bem pior, pois a produção da obra queria fazer mais um anime de comédia romântica vendável, ou seja, criar waifus para vender os produtos relacionados a ela, pena que o roteiro é para fazer a piada e Satoshi Kuwabara não percebeu isso, talvez por esta fazendo a obra no automático apenas para entregar algo para se sustentar, entregando algo enlatado de baixa qualidade, o problema que o anime possuia potencial espetacular para ser um novo Konosuba das comédias românticas, mas por uma produção mal organizada que acabou entregando algo inferior que o roteiro demostrava, pelo menos nesses cinco primeiros episódios, fez me colocar Kanojo mo Kanojo como o pior anime da temporada de Julho/Verão de 2021.

    Tudo de ruim está nessa imagem.
    Tudo de ruim está nessa imagem.

    Sinceramente eu não colocaria um anime da Netflix numa lista de animes decepcionantes já que geralmente esse tipo de obra não é lançado dentro da temporada, isso se você assiste dentro da plataforma legalmente, então fica difícil colocar numa temporada, mas Yasuke foi lançada no meio da temporada de Abril/Primavera de 2021 então dar para colocar ele aqui já que esperava uma obra histórica falando desse personagem histórico que foi descoberto recentemente e já ganhou inúmeras adaptações para múltiplas mídias, mas o que acabei de ver foi uma obra terrível, primeiramente eles tentaram misturar um tema histórico com tema sci-fi, algo que Gintama faz bem, mas não era necessário ter mais de 300 episódios para estruturar uma narrativa assim, mas as explicações mostradas só foram dadas e não trabalhadas no decorrer da obra, fora a própria estrutura da mesma que foi o simples monolito, sem uma integração clara dos personagens ao ambiente da obra, fora imperícias históricas que é aplicada na história, falando sério, relacionar mechas com os mongóis é um dos maiores erros na obra, pois tal tecnologia estaria presente nas caravelas portuguesas; claro que Yasuke possui pontos fortes como a produção do Mappa que entregou bons seis episódios, o cenário passa bem a ideia que o anime é algo exotico, mas com uma personagens fracos, história bastante previsível e um ritmo narrativo aguado acaba sendo uma desrecomendação para essa obra que tinha uma ideia boa: falar do unico samurai negro, mas é extremamente mal implementada.

    O anime deveria ser homenagem a ele, mas erram em tudo.      
    O anime deveria ser homenagem a ele, mas erram em tudo.

    Sinceramente eu colocaria Show by Rock Stars como o “pior anime” de Janeiro/Inverno de 2021 muito porque a franquia Show by Rock não tem uma representatividade comercial para esta parte do mundo, mesmo eu vendo ele como um anime para o público infantil, pois tirando aquelas referências adultas presentes na obra, a premissa da narrativa é interessante para uma obra infantil já que é um grupo de amigas buscando realizar seu sonho em ser uma banda famosa, por isso passam por desafios para alcançar seu objetivo, o fato de eu acompanhar esta obra é justamente seu gênero musical escolhido, afinal de contas quem não gosta de Rock?(responda nos comentários sem xingar ninguém) Mas ao acompanhar a temporada mais recente da obra, Stars, é visível que sua narrativa possui muitos problemas onde sua temporada anterior, Mashumauresh!!, não apresentava, mesmo as duas trabalhando com uma história similar, ou seja utilizando os grupos antigos para ensinar aos novos protagonistas como superar os problemas corriqueiros num caminho da música, mas em Stars era esperado as duas principais bandas da história(Plasmagica e Mashumauresh!!) tivesse um desenvolvimento em conjunto, mas no fim tudo se tornou um tour da segunda conhecendo as demais bandas das primeiras temporadas, algo que não ocorre na penúltima já que serviu como introdução para novas bandas como a própria Mashumauresh, entretanto gostaria um desenvolvimento comunitário entre as duas, claro sem tirar a participação das demais pois afinal de contas é uma franquia de jogo de celular desde seu lançamento em 2012, mas a narrativa apresentada nas três primeiras temporadas foi cativante, algo que não ocorre aqui e também o fato de conhecer as bandas que aparecem no Stars deixa-me um gosto ruim ao acompanhar a trama que mesmo sendo repetitiva, não conseguiu manter os acertos das temporadas anteriores como uma história simples de superação apresentada nas anteriores, dando um destaque maior ao Mashumauresh!! que não teve um perigo/vilão global como foi as duas temporadas da Bones e sim Show by Rock já foi produzido por este estúdio.

    Segura aí que são todas de menor.
    Segura aí que são todas de menor.

    É meus amigos, eu acompanhei Black Clover desde o lançamento do anime lá no longínquo ano de 2017, é minha gente foi quase quatro anos que vemos e ouvimos o sonho de Asta atrás da irmã, digo se tornar o novo Rei Mago, mas aí vocês me perguntam o porquê Black Clover está no meu rank de decepções, bem para entenderem meu ponto peço para pensarem que Black Clover é um time de futebol, na verdade imagine todos os animes como agremiações futebolísticas que disputam competições, a maiorias das vezes de tiro curto(12 a 13 episódios), outros de meio período(24 episódios) e outros de tiro longo(50 episódios para cima), alguns times só estão classificados para o de curto período, mas não consegue se destacar e acabam no meio do caminho(Peter Grill), já outros conseguem se destacar e consegue disputar campeonatos mais longos(Boku no Hero academia) e outros que já são pensados para disputar os torneios de longo período e consegue sair bem ao longo dele(Dragon Ball) e há também aqueles que também são pensados para o tiro longo, mas que não consegue ser uniforme durante este período é aí que Black Clover entra, pois o anime, já que não li o mangá então minha opinião é focada na animação, só ganhou notoriedade quando os episódios bem animados, que dá para contar nos dedos quais são, claro que não irei reclamar deles, mas sim de todo o resto da animação, sei que estou exigindo muito da Pierrot, mas vocês já devem saber o quão péssimo é este estudio para defendê-lo, mas aí chego no ponto que mais desapontou, fora a falta de aproveitar os fillers com as brechas proporcionadas na história de Yuuki Tabata como foi dos adoradores do Demônio, mas este que é o melhor filler da obra só possui o desenvolvimento do casal principal e só, fora demais mini-histórias que foram criadas para preencher buracos e são horríveis, inclusive me fazendo pular um episódio, algo que nunca fiz na série e não vou falar da voz do Asta que saiu de uma falha para virar uma feature da obra, mas a obra como um todo não me agradou, não tanto a ponto de odiá-lo já que assisti quase todos os 170 episódios, mas como falei a inconstância dela através dos capítulos apresentados, repito-me que não acompanho o mangá, então não sei o quanto de fillers a adaptação tem, mas considero o início da obra de fato na batalha no Templo Subaquático, sei que há a primeira missão de Asta e Noelle na masmorra, mas está serviu para apresentar o mundo em geral, apesar que o conflito dos reinos só foi mais desenvolvido após o ápice da série para mim que foi a parte final do Olho do Sol da Meia-noite, que aliás foi apresentado justamente no primeiro encontro do Asta e Yuuno ao Rei Mago, mas a história só começa a desenrolar justamente no primeiro episódio mais bem produzido na luta de Asta, Finnal e Vanessa contra o Vetto dos três olhos, lá o senso de perigo, a imensidão de construção de mundo e até mesmo o relacionamento entre os personagens foram elevados ao máximo, lá começamos a se importar com os demais membros dos Touros Negros e toda a construção deles, do mundo e da narrativa, justamente quase 50 episódios depois do início da obra. Sinceramente não queria demorar tanto para falar sobre Black Clover, tanto que nem iria colocar ele aqui, mas por causa do borbulhinho começado a partir de seus últimos episódios, na verdade tinha começado pelo início do final do arco do Olho do Sol da Meia-noite, mas aqui ganhou mais força graças a sequência absurda de episódios bem animados do seu término, fez-me posicionar ele aqui, pois ele demorar a engrenar e a produção não ajuda logo no começo da obra, então passa uma sensação que Black Clover não é tudo isso, por isso não o considero bom, pelo menos é uma obra razoável para acompanhar, tem dublagem pela Crunchyroll, no momento que escrevo esta resenha são apenas 51 episódios, é diverte se você quer ver mais um battle shounen com história parecida com tantas outras.

    Só de ver a imagem já ouço os berros.
    Só de ver a imagem já ouço os berros.

    Os Muito Machos:

    Devemos começar essa seleção dos melhores husbandos nada melhor começar com um exemplo de virilidade e segurança para todas as pessoas, Senpai ga Uzai Kouhai no Hanashi possui uma dinâmica bem simplória, mas funciona nas mãos da Doga Kobo fica perfeito, de uma motivada novata junto com a experiência do seu veterano e os demais conflitos decorrentes por conhecimentos diferentes deles, mas o principal fato cômico da obra é que a Igarashi tem 127 cm enquanto o Takeda tem quase dois metros, mas o fato dele estar aqui é justamente o respeito dele para a Igarashi, ele é um senpai exemplar, com exceção de alguns momentos que afirmam a relação de veterano-novata, mas ele possui uma otima indole com todos, causando uma admiração recíproca em todos inclusive em mim, então nada melhor começar a lista com esse homão no início dela.

    Pura Testosterona.    
    Pura Testosterona.

    Na temporada de Julho/Verão foi complicado definir o Husbando pois não houve tantas obras com personagens masculinos marcantes, poderia colocar Uramichi Oniisan, mas ele tem muito sofrimento nas costas, então vamos dar uma férias a ele, todo qualquer personagem de Isekai é sonoramente ignorado, pois geralmente ele é sempre trabalhado para ser aquele herói mitológico invencível(leia-se Kiritoface), mas nessa temporada eu até pensei em colocar Kirio Reiji do Isekai do Farmacêutico, mas aí seria desespero demais e necessitaria de algo mais aristocrático, então nada mais óbvio colocar um duque de Shinigami Bocchan to Kuro Maid, pois o mesmo ele agindo no início da obra como um protagonista tradicional de ecchi, mas no decorrer da obra e seu desenvolvimento romântico com Alice fez surgir um desejo raro de torcer por ele, normalmente não torço para o personagem masculino de um romance, afinal geralmente esse tipo personagem possui uma alta taxa de sorte, mas o duque não, afinal de contas a maldição dele impede fazer a coisa mais simples: tocar naquela que o ama, por isso que desde o primeiro episódio deu-me vontade de incorporar um Belmont e ir atrás dessa bruxa para quebrar essa maldição dele.

    Felicidade de um apaixonado.
    Felicidade de um apaixonado.

    Mais uma parada complicada foi definir o husbando da temporada de Abril/Primavera já que tinha gente para um caramba para escolher, poderia colocar Gauma ou até mesmo o Koyomi de Dynazenon, mas ficaria repetitivo, poderia por o cerebral Odokawa de Oddtaxi e até mesmo pensei do Matsumoto de Vivy, mesmo ele sendo uma I.A, entretanto retornando na minha primeira lista de melhores do ano, lá em 2018, lá falei do crescimento de Joe e todos os patamares passado por ele para conseguir ir ao topo, mas muita gente ficou chateada com o término da primeira temporada, afinal de contas grande maioria, comigo incluso, não assistiu Ashita no Joe, mas a morte do Joe daquela obra(descubre pelo spoiler dessa obra que tem mais de 50 anos) virou um meme no meio Otaku, então todos espera da morte do nosso Joe na primeira temporada, só que todos se surpreenderam com o início do Nomad e ver o quando Joe desabou do seu patamar de campeão do povo, amado por sua família para se tornar um nômade entregado aos prazeres mais marginalizados pela sociedade e não entendemos o porque disso, aí uma jogada genial da produção em nos contar durante a reabilitação dele com o Chief, desde da perda do Nanbu, o fim da equipe de Lugar Nenhum até mesmo quando ele começou a se jogar no mundo das drogas e isso relacionando a luta do Chief na primeira parte e a reestruturação da equipe de Lugar Nenhum na segunda parte, tudo isso aconteceu pela força de vontade desse lobo solitário como era Junkbox e estava sendo Joe, ou esta, pois devemos da uma salva de palmas ao diretor que conseguiu criar mais um bait sobre a possível morte nesta temporada, o término de Nomad alimenta o desejo de mais uma continuação, para vermos ainda mais a jornada do Joe nesse novo mundo que ele começou a viver.

    A revolta do sem-lar.
    A revolta do sem-lar.

    Sinceramente esta temporada de Janeiro/Inverno foi complicado escolher o macho da dessa temporada, pois tirando Subaru de Re:Zero e Satoru Gojou de Jujutsu Kaisen(esse vou falar daqui a pouco) quase não há personagens masculinos marcantes nessa temporada, claro desconsiderando os meninos, pois aqui não é a vez deles, então escolho um “adulto responsável”, sei que estou forçando já que Inugami Kohachi de Kemono Jihen deixar jovens fazendo missões quase mortais como se não fosse nada, mas coloco ele aqui por remeter bastante um Kakashi para nosso trio de protagonistas, claro não tão bonito como nosso sensei mascarado ou de óculos escuros como é o Gojou, mas o estilo do nosso Tanuki me conquistou, andar com um terno(ou Fato, mas um item interessante da diferença linguística entre nossos países) amarelo, ter um Cadillac azul e ter uma bela Kitsune como rival, isso deixa qualquer personagem como marcante, imagine nosso Inugami.

    Levando as cria para passear.
    Levando as cria para passear.

    Ok, ok, vocês sabem que o destaque do ano é Satoru Gojou de Jujutsu Kaisen, afinal de contas todas e todos querem o corpo dele nú, nosso Kakashi da nova geração possui uma carisma fantástica e como todo mestre/professor de Battle Shounen ele é extremamente poderoso, spoilers a parte, a sua escassa participação na obra, mesmo com um episódio inteiro para mostrar o quanto poderoso ele é, faz com que temos uma sensação de tão brutalissimo ele seria caso entrasse em ação e quando ele entrava, o Mappa entregou uma animação fantástica no anime e lembrando aquele episódio onde ele destruiu o Jougo, principalmente na cena daqueles olhos, aqueles malditos olhos, faz pena o quanto foi gasto para deixar aqueles olhos cristalinos com água e depois daquele escândalo mudou o quanto para os quantos foram usados para aquela cena, enfim Gojou é brutalissimo, para eu não dizer coisas indevidas

    As Damas:

    Começando a falar das damas com uma deusa, afinal de contas mesmo sendo uma piada, todos ficaram encantados Komi-San e esse é o maior motivo de colocar ela com a diva da temporada Outubro/Outono, por ser de fato divina, justamente por sua doçura e carisma excessiva, tanto de todos os amigos da Komi se juntaram a ela justamente por pensar algo dela e ao descobrirem que seu preconceito em relação a ela esta errado acabarem ficando junto a ela(pode esquecer da Yamai aqui), ela é uma personagem com um conflito interessante e a progressão da personagem, mesmo que pareça lento por causa da adaptação do original, é muito lindo por causa da simplicidade dos episódios, cada nuance envolvendo nela é tão natural que tem vezes que nem reparo o quanto ela cresceu, principalmente os capítulos mais atuais do mangá onde ela está mais falante, entretanto no anime já reparo isso, afinal a voz da Koga Aoi(Kaguya, Kaneshiro Sora de Tenshi no 3P!, Chima de Fairy Gone, Eruru de Kono Yuusha, Mikuni de Bokuben, Amabuki Maria de Zombie Land Saga, Rose de Isekai Maou e Yuuki Kaede de Full Dive RPG) é marcante, então a ouvi a voz dela na boca da Komi já fica na memória esta característica da personagem e ouvi bastante durante a exibição da obra, as ações dela é algo esperado dela ser bastante doce, pois teoricamente ela deveria ser azeda pelos pensamentos de todos em sua volta, entretanto estamos falando de um anime de comédia onde a quebra da expectativa é esperado e essa é nossa primeira piada, fora outras coisas que não irei falar pois seria spoiler, mas assista Komi-San e descubra o porquê Komi é uma “deusa”.

    A Grande deusa.
    A Grande deusa.

    Continuando na temporada de Outubro/Outono falando logo da guerreira que sobreviveu das experiências tenebrosas e sobrenaturais que provavelmente muita gente não aguentaria, sinceramente não tinha tanta opção no ano e a Miko é bastante celebrada pelo que ela passa por ver(Mieruko-chan numa tradução direta) os espíritos, eu não esperava tanto da obra, eu só assisti pela staff super qualificada para o ecchi, mas a dinâmica da obra remete bastante a Itou Junji: Collection pela bizarrice que remete um terror visual, mas o ecchi casa perfeitamente com o gênero pela visibilidade das heroínas perante o espírito, acabando ressaltando as duas, principalmente a Miko que é nossa protagonista.

    Ela até ama o gato.  
    Ela até ama o gato.

    Comumente eu coloco personagens que são sempre lembradas em listas de waifus de uma temporada por serem muito bonitas e atraentes, mas eu coloco Kobayashi-San aqui por ser além a “dona” de três dragões e ter mais três como conhecidos, ela é uma pessoa adorável, pois seu jeito singular é fascinante, ela é uma pessoa normal, com desejos normais, tirando seu hobby por maids, mas essa simplicidade conquistou seres extremamente poderosas e conflituosas, com são os dragões da obra, e isso é de se destacar, afinal de contas sem ela talvez sentiríamos distantes dos demais personagens apresentados, menos do Takiya, mas estamos falando da personagem principal da obra, tanto que ela dar o nome a mesma, entretanto ela possui defeitos, todavia esses defeitos são “qualidades” dela como se descontrolar no álcool ou ter uma péssima postura, mas esses erros fazem dela humana, a menina dos olhos de ouro da Tooru, o pai para Kanna e a mais nova amiga da Iruru, essa simplicidade também me arrebatou e coloco Kobayashi-San como a dama da temporada de Julho/Verão desse ano.

    Nekobayashi.
    Nekobayashi.

    Pensem numa temporada complicada em escolher apenas um personagem só como foi a temporada de Abril/Primavera e reforçando ao meu ponto de vista sobre a Vivy, mas agora focando da cantora de olhos Fluorita, bizarro é descobrir isso só depois o anime acabar, a obra é basicamente as missões dela, engraçado pelo fato do projeto da singularidade se misturar a missão principal da Vivy, a obra é muito boa justamente por trabalhar sobre conflitos sobre a humanidade das I.As com dois personagens que são I.As que são avançadas no inicio da obra e acabam sendo defasadas no final dela, mas estamos falando sobre a Diva e como mesmo agindo roboticamente parecia muito ter uma personalidade humanizada, tanto que virou waifu de muitos por aí, entretanto a Vivy possui um conceito tão forte sobre ela, pelo fato que ser uma I.A que quer cantar com o coração, mas ela não possuía simpatia para isso e como essa jornada ajudou ela a mudar esse quadro para se tornar a Diva de todos foi fantástico, claro que toda a vivência dela ficou marcado na sua Id que acabou se tornando sua inspiração para criar sua canção final.

    A bela.
    A bela.

    Agora bora voltar de Re:Zero, afinal de contas a segunda parte foi fantástica, o desafio que Subaru venceu parecia de outro mundo, fora a trauma da Beatrice e a obsessão do Roswaal atrás de sua Dona, mas venho resgatar a personagem que é odiada por parte da Fanbase, mas não pela maioria justamente pelos fatos que ocorreram nessa segunda parte, sinceramente a Emilia foi extremamente desenvolvida nessa parte, vendo ela superar seus traumas, mesmo que “sozinha” ela enfrentou Dona e o mundo para conseguir agir de maneira independente, conseguindo respeito de todos, inclusive nós, os telespectadores.

    A heroína está agindo.  
    A heroína está agindo.

    Kawaii Desu:

    Quebrando minha própria regra de não citar um anime que não acaba esse ano, tirando Fate/GO, mas eu comentei o anime todo então tenha um respaldo caso o anime fosse um fracasso(ainda bem que não foi), mas eu não estou comentando Ousama Ranking, mesmo sabendo que a staff é muito boa, existe aquele medo que a adaptação comece a ficar ruim para péssimo, o que seria um verdadeiro desastre para obra, mas uma coisa é certeza: Bouji é extremamente fofo, a determinação dele é típica de um Shounen, mas como uma staff fantástica, bem típico da Wit, poderíamos ter um novo Kimetsu, mas o original é um web mangá então podemos esperar de tudo dessa adaptação, mas algo que é gostoso de acompanhar a jornada de Bouji de Kage para alcançar o posto mais alto do Ranking dos reis.

    O grande rei.
    O grande rei.

    Já outra fofura desta temporada, apesar que posso colocar Jahy-sama como a obra desse ano sem uma temporada fixa, mas vocês sabem muito bem quem ganhará o posto de mais fofa, sei que Jahy é adulta na sua forma original, entretanto compartilho o pensamento da gerente que a Hy-chan é muito fofa, mesmo que a produção da obra não ajude tanto, diferente da obra acima, Jahy-sama parece ser bastante cômico, mas a staff da obra não consegue passar todas as piadas apresentadas na narrativa, eu comecei a assistir a obra pelos memes da Jahy nas redes sociais e estava com uma alta expectativa para adaptação, mas aí vemos a faceta mais triste da Silver Link com uma animação deficitária e uma direção que não tem o time cômico que eu gosto, mas a história é interessante suficiente para me prender e assistir todos os episódios que bizarramente todos estavam mal animados, eu não sei qual foi o problema para a produção esteja passando, mas o anime poderia estar melhor.

    A número 2 do Mundo inferior.       
    A número 2 do Mundo inferior.

    Continuando na Kobayashi-Sandepetencia, nada mais óbvio que colocar a Iruru aqui, pensaram que iria colocar a Kanna, mas é carta batida em maioria das listas e como eu falei na minha review final, a lore da Iruru é algo caridoso, doce e admirado, o desenvolvimento ela, antes, durante e depois da temporada, o destino dela no final da temporada foi algo lógico, afinal de contas ela não deixou sua infância apropriadamente, então melhor ela trabalhar numa venda de doces da vizinhança, ela manteria contatos com as crianças do bairro, mas ela terá obrigações, não tão pesadas, mas suficiente para ela amadurecer aos poucos, claro que eu colocando ela aqui meio que quebra o conceito de coisas fofas, mas eu quis por ela por achar todo o conceito dela fofo, desde do conflito até a sua resolução, pois trabalha com a trauma dela de maneira delicada e auspiciosa para uma possível terceira temporada, se tiver.

    Um sorriso precioso.
    Um sorriso precioso.

    A temporada de Abril/Primavera foi complicada para escolher algo fofo, pois eu corri de qualquer coisa fofa que tenha sido lançada dentro nessa temporada, por isso que estou colocando a Madoka de Kumo desu ga?, se você quer saber o porque a chamo assim veja minha review final da série, mas enfim como não tenho arachnophobia e o character dela em específico foi feito por Tanaka Kii (Hitoribocchi no MaruMaru Seikatsu, Hundred, Donten ni Warau Gaiden, Absolute Duo e Hinomaru Zumou) deixou o design da Madoka bastante convidativo e juntando com a ótima animação de CGI dela fez-me colocá-la aqui na lista.

    Menos para quem tem aracnofobia.
    Menos para quem tem aracnofobia.

    Nada melhor para começar o ano com um anime relaxante, principalmente o início de ano que tivemos, então nada melhor que a terceira temporada de Non Non Biyori, acompanhar o cotidiano de Renge, Natsumi, Komari e Hotaru nos campos de Asahigaoka é sempre emocionante e mesmo esta podendo ser a última temporada da uma dor no coração, mas pelo menos elas são fofas o bastante para entrar na lista.

    A beleza da simplicidade.
    A beleza da simplicidade.

    Aberturas Épicas e os Encerramentos Bombásticos:

    Vocês sabem muito bem que eu colocaria um anime que venho comentando sobre a obra da temporada, principalmente esta temporada de Outono/Outubro onde animes praticamente acabam a pouco tempo atrás, então colocar aberturas e encerramentos do anime que comentei, mas em Komi-san, como falei na review da obra, prefiro Cinderella (por Cinder Girl) ao invés de Hikare Inochi (ヒカレイノチ) por Kitri, pelo fato da abertura possui uma melodia mais alegre e sua batida é excepcional, se quiserem uma crítica mais detalhada dela, veja a review final, pois lá foquei mais em falar sobre ela.

    Com essa deixa vamos falar de um encerramento marcante de uma outra obra e sinceramente eu iria colocar Fever Dreamer da Mia REGINA na lista, mas Reverse-Rebirth da Aina Suzuki(ou nossa Idol Yuki Aoba já que ela interpreta essa personagem) representa mais Garanndoll, bem já falei da obra por aqui então vamos falar o porque ela está aqui é o motivo é simples, ela me lembra dos encerramentos das primeiras obras que assistir no início da minha vida Otaku, lembra de Heart Realize (ハートリアライズ)” de Noragami, ela existe aqui e ainda combina bastante com o sentimento de melancolia de um anime de mecha, mesmo não sendo regra e o sentimento de tristeza nem sequer é tão bem trabalhado na obra, mas esse encerramento é suficiente para atender essa ânsia de ver a tristeza dos personagens em batalhar por algo que é “seu” com é a cultura Otaku.

    Um fato engraçado é que eu iria colocar Takt Op. Destiny na lista dos animes decepcionantes, pois você tem de concordar que a premissa da obra é bastante interessante, mas assim que descobri que o anime serve como propaganda de um jogo perfil Gacha, afinal de contas todas as Musicarts possui um design diferenciado para lembrar que elas podem ser “conquistadas” no jogo, é só pegar a trailer do jogo que mostra isso, mas o anime é tedioso justamente por seu protagonista e heroína principal, Takt e Destiny não me cativaram, mesmo que goste do design dela, mas os episódios intermediários, principalmente entre episodio 8 ao 10, demonstrou ser algo totalmente diferente do início tedioso da obra, mas algo equivalente entre eles é a abertura, que ironicamente possui o mesmo nome do protagonista, mas captura bastante o conceito da obra e me faz alegrar em acompanhar músicas clássicas transformadas em waifus toda a semana e ter o choque em lembrar de Takt ser o protagonista da obra.

    Voltando a falar de um anime que comentei acima, mas eu também posso gostar de uma abertura, nesse caso um encerramento, conceitual e unified perspective por agraph feat. ANI (++SCHADARAPARR++ (スチャダラパー)) de Heike Monogatari é muito bela por ser algo desconfortante, mas ao mesmo marca por sua monocor em constante ao multicor da animação, a música é um eletrônico em contraponto a trilha sonora de época dos episódios, esse encerramento pode parece estranho, mas depois de ver os onze episódios ela deixa de ser estranha e entra num conceito de conceitual.

    A temporada de Verão/Julho de 2021 é particamente marcado por um único anime é ironicamente essa obra comentei aqui, mas todos estavam esperando o retorno de Kobayashi para os holofotes, pelo menos é algo bom, como Violet e Free fosse pouca coisa, mas esses projetos estavam mais completos em relação a um projeto que foi prejudicado logo no seu início como foi a segunda temporada, pena que o espírito negativo ainda estava circundado a obra apenas por causa da Iruru, o que é irônico pois eu comecei a ler o mangá justamente logo após do fim da primeira temporada e particamente o arco dessa dragoa, claro que tem o capítulo do Ova das termas antes dele, o que aumenta bastante o fato de assistir tudo de uma vez pois o Ova se interliga bastante com o arco dela, mas estamos falando da supremacia do amor, como o título da abertura diz(愛のシュプリーム!/Ai no Supreme), a produção da obra manteve sua parceria com frána e ainda me surpreendo o quanto esse grupo está em sintonia com a obra, pois eu ouvi a Raphsodia do céu azul até enjoar e pensei que a abertura da segunda temporada seria um pouco mais fraca, para manter o costume de segundas aberturas ok das obras da KyoAni, mas foi logo ouvi o primeiro acorde da música que lágrimas caíram dos meus olhos daqueles momentos tristes que vir na TV do incidente, se foram rapidamente com a explosão de cores e de animação presente nela.

    Se Kobayashi reinou na abertura, nada mais justo que dominar no encerramento, sei que teve caso de anime que tem uma abertura ou um encerramento  aqui na lista, mas não há muito para onde fugir de Kobayashi nessa temporada, afinal estamos falando do selo KyoAni de qualidade que transforma um item repetido é no encerramento daqui, afinal a Super Chorogonzu retornou com tudo pois Maid with Dragons❤︎ mostra a paixão das dubladoras por esse trabalho, tanto que recomendo vocês buscarem o videoclip oficial para ver o tão confortável elas estavam nele.

    Agora a segunda abertura foi difícil de selecionar, pois eu senti que essa temporada não teve tantas aberturas marcantes em relação às temporadas anteriores, então é uma surpresa para mim colocar uma abertura em Boku no Hero aqui, pois geralmente as aberturas da série são boas, mas não a animação, pois geralmente as animações de abertura acaba capando o dinamismo das aberturas, mas Polares da temporada passada meio que furou esse sentido que vinha sendo mantida desde de Peace Sign, mas Merry-Go-Round se manter nessa sina de aberturas nada empolgantes, entretanto termos MAN WITH A MISSION por trás e eles honram os seus últimos trabalhos, se não fosse por uma amiga deixaria essa abertura por fora, já que por indicação dela que fui atrás da versão completa e como a música combina bastante com o arco do My Villan Academia e por isso eu coloco ela aqui.

    Já um segundo encerramento foi complicado, já que é difícil lembrar de um encerramento e esta temporada não teve de tantas músicas que eu lembro para escolher, então vamos para algo mais significativo como é Dream on de Uramichi Oniisan, pois num anime segundal como é ter um encerramento que captura toda uma melancolia da vida adulta que tem o seu auge justamente numa segunda, tanto que o último episódio o Uramichi faz um pensamento sobre o cotidiano, nada melhor que ouvi uma melodia calma e amena que esse encerramento possui, tanto que temos Mamoru Miyano, que o anime era o Iketeru Oniisan, cantando aqui para dar um tom mais aristocrático a música.

    Cliquem no link para ouvir.

    Sing My Pleasure, praticamente abre as aberturas da temporada de Abril/Primavera, afinal de contas Vivy é uma aventura de uma Androide cantora, lógico que a personagem cantaria a abertura, ou encerramento, ou até mesmo os dois juntos, mas vamos dar destaque para aquela que ouvimos praticamente em todos episódios, afinal de contas a letra de Sing My Pleasure é justamente um pedido para que nós, a audiência da Vivy, ouça a canção sobre ela, do dia a dia dela, dos anseios e desejos dessa I.A que busca cantar com o coração, o que é engraçado é que a letra quase não bate com a melodia, igualzinha a música que dar o nome ao anime, talvez tenha dedo do Tappei nisso já que a letra parece querer dizer muito sobre a obra, tanto que supera a melodia e música fica parecendo algo robótico, algo feito por uma I.A, uma I.A que busca cantar com o coração.

    Ainda me lembro a primeira vez que ouvi UNION, justamente no final do primeiro episódio de Gridman, ela praticamente me arrebatou para acompanhar as aventuras do agente eletrônico, mas pelo fato que o anime de Gridman me marcou bastante  que tinha medo do Dynazenon, pois segundas temporadas geralmente são abaixo das primeiras impressões das obras, elas podem se tornar imperfeitas, mas quando ouvi Imperfect junto com a cena da primeira luta no anime fez-me querer assistir a obra, pois Masayoshi Ooishi cantou com a mesma dedicação quando cantou em Gridman, fazendo-nos remeter justamente a clima de um Tokusatsu, algo necessário para uma obra como Dynazenon.

    Sinceramente o arco do interclasse nessa parte de Boku no Hero academia é bem fraca, tanto que nem gostei tanto da abertura(No.1 do DISH), entretanto eu ganhei um gosto da the peggies por causa de Rent-A-Girlfriend, pelo menos tinha algo bom lá, por isso que gostei Ashiato (足跡/Pegadas) meio que forçadamente, já que meu irmão praticamente se apaixonou por ela, mas essa música é bastante doce por causa de sua intérprete e como o título diz e a animação mostra as pegadas dos nossos futuros heróis para uma vida extremamente estressante, como o mangá mostra.

    Não é engraçado você não entender uma música que você deveria entender e eu não estou falando de músicas de idiomas praticamente indecifráveis como ouvir músicas em chinês sem saber mandarim, mas El Canto del Colibrí está em espanhol, ou deveria esta já que  não entendia uma palavra que a música dizia, poderia colocar a culpa por não ser letrado em castelhano, mas espanhol é uma língua-irmã a nossa, mas o motivo que não entendemos nada da letra é porque é cantada por mabanua, o mesmo compositor da primeira temporada, mas Nomad possui inúmeros elementos latinos, então era necessário a musica do beija-flor tenha elementos latinos para o Nomade.

    A temporada Janeiro/inverno foi complicada para selecionar aberturas e encerramentos, mas diferente das temporadas anteriores é pela escassez de aberturas e encerramentos bons, tanto que coloquei  Kemono Michi na lista, claro que a abertura está no mesmo nível do anime, Kemono Jihen foi uma grata surpresa por romper o meu preconceito de obras tipo Tokyo Ghoul, claro que essa impressão só fica no primeiro episódio já que os demais episódios o anime se tornou uma aventura com uma pitada de sobrenatural, mas o fato que Daisuke Ono está cantando deixa todo mundo com pé atrás, afinal é um dublador cantando, mas Kemono Michi é muito boa, pois embala o começo do anime com um ritmo dançante que fica difícil de esquecer durante o ano.

    Re:Zero possui uma sina bastante engraçada, pois a primeira abertura é cantada por Konomi Suzuki e a segunda é cantada pela MYTH&ROID, apesar que Maeshima Mayu está bem distante do grupo, mas Long Shot lembra bastante Paradisus-Paradoxum, uma letra que remete bastante o que ocorre no anime, mas o fato que a abertura apareceu apenas duas vezes durante a exibição de toda a temporada.

    O debute da Madoka ocorre justamente em Gabaru Kumoko Teme, Kumo desu ga? é um anime que comentei durante a temporada e disse lá na minha primeira review que esse encerramento me vendeu a obra para acompanhar as desventuras da Madoka, já que é uma mistura do frenesi do baby metal com o desabafo da heroína que deteve o azar duplo em reencarnar no mundo de Isekai como uma Aranha da mais forte masmorra desse mundo.

    Esta primeira temporada do ano foi complicada em escolher um encerramento para por a lista, pois tirando a primeira ending de Kumo desu ga? não teve um encerramento me encantou apenas pela música, mas Yakusoku (約束/Promessa) por Friends (フレンズ) tem seu charme pela ótima animação em lowpoly que casa bem com a música de encerramento e combina bastante com a animação de Horimiya de maneira geral, um dos mais belos animes da temporada de lançamento, quiçá do ano, claro que não o escolhi por não gostar tanto de romance, mas coloco seu encerramento por simbolizar a obra como um todo, pena que não tem no Youtube, mas a música é bonitinha.

    Abrindo minha lista de animes que eu assisti esse ano que não são de uma temporada específica, geralmente é anime antigo e já começo jogando um clássico direto em vossas faces, pois eu só assistir Cowboy Bebop esse ano, sim eu só assistir as aventuras de Spike, Jet, Faye, Ed e Ein este ano, muito condicionado pelo Live-Action e durante a produção desse texto eu ainda não assistir, mas eu assistir o anime todo e tenho uma opinião totalmente detalhada sobre a obra, no meu blog pessoal(podem pedir o link nos comentários), mas algo que simboliza a celebração da cultura americana, especificamente a cultura cinematográfica da segunda metade do século passado que é exemplificada nos episódios da série e o bebop de Tank! por The Seatbelts demonstra o estilo noir presente em alguns episódios da série, o anime é fantástico por ser aquele suco de anos 1990 potencializado pelas referências da direção aos filmes das décadas anteriores, não falarei tanto pois falei no meu blog, mas essa abertura é fantástica e só não coloquei The Real Folk Blues por causa do proximo da lista.

    Outro anime que também comentei esse ano no meu blog, pra falar a verdade eu até idealizei um remake com meu próprio “roteiro”, mas uma coisa marcante para mim em Mirai Nikki é justamente sua abertura e encerramento pela voz da Faylan, elas são marcantes para mim justamente pela fase que as ouvi, afinal de contas Mirai Nikki é meu primeiro anime autoconsciente(basicamente eu sabendo que isso é anime, assistindo todo legendado) quando eu nem sequer tinha idade para assisti-lo e se você assistiu o anime da época você sabe muito bem a vibe que as pessoas falaram da obra, inclusive eu vi durante o boom da época onde todo mundo queria ter, ou ser a Yuuno, mas reassistindo a obra e lutando contra a nostalgia, vejo que a obra possui bons pontos, contra os demais erros, bizarrices e crateras do roteiro, mas algo que fixa o anime, como falei, era a abertura ou o encerramento pela voz da Faylan e eu ouço Blood Teller até hoje, pois a música é muito boa e combina com a animação de maneira tão suave, tanto que o encerramento, mesmo com uma batida forte, servia para amenizar a tensão dos episódios, esse encerramento está marcado na minha mente até hoje.

    Agora quebrando um pouco a menção publicitária com a celebração de um encerramento, como um Otaku enraizado assisti quase tudo de Evangelion, então era óbvio que eu esperava o quatro filme do Rebuild e foi uma experiência espetacular, principalmente por assistir a obra com “zero” atraso, se pensamos que um filme pode demorar até um ano para chegar para nós ter um lançamento de um mês de atraso numa plataforma oficial é surreal, mas foi algo fantástico por ser um ótimo ponto final para essa franquia é o sinal de encerramento foi com um último beijo(One Last Kiss) da Utada Hikaru e que música bela que combina perfeitamente com o encerramento da obra, não irei me alongar, ouçam a música e percebam que bela esta canção é.

    Fechando a longa lista justamente com uma abertura, pois enquanto esse ano é marcado pelo lançado do encerramento de Evangelion, também é marcado pela abertura de uma nova série, como comentei no ano passado eu comecei a me viciar em Gundam desde o ano retrasado, mas eu estava em passos lentos a consumir a franquia, mas com o anúncio do filme do Hathaway, principalmente dublado na plataforma vermelha, meio que me fez correr para acabar com as séries do universo Century, tanto que acabei Unicorn em um mês, apenas para assistir o Hathaway no dia 1 e que filme, também comentei no meu blog pessoal, mas vamos falar de Senkou(閃光/Brilho) por Alexandros de seu dinamismo que foi a primeira parte da trilogia, tanto que o anime é fantástico e essa primeira parte foi eletrizante, o que combina bastante com a música do final do filme.

    Primeiramente tenho de lembrar-vos que essa não é a opinião do site e sim a minha opinião (Jonh Vini) então nada de reclamar com o Bushido se seu falei “mal” do seu anime favorito, ou não falei dele, afinal de contas talvez eu nem tenha assistido o anime que você gostou, mas enfim venho aqui agradecer todos aqueles que trabalharam durante a pandemia, graças a vocês que o mundo continuou a funcionar, indo para formalidades e copiando o texto da lista do ano passado: uma tradição é criada justamente quando ocorre uma repetição temporal definida de uma ação ou de um costume, essa é a quarta vez que faço essa lista de melhores do ano, para mim é claro, mas espero ler a lista de vocês no comentários, nada de xingamentos pois devemos ser civilizados e aqui vai minha despedida clássica: aqui é Jonh Vini e estou à espera dos vossos Feedbacks sobre essa lista, não se afobem pois arrependimento mata e estamos numa época de celebrações, então podem se abrir, comentem, provavelmente ocorre-a uma discussão saudável sobre os animes apresentados, tenham um bom início de ano é até mais.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    Lucius Artorius Pendragon
    Lucius Artorius Pendragon
    31 , Dezembro , 2021 18:18

    Dropei a maioria dos que peguei pra assistir esse ano.

    Maior surpresa foi Ousama Ranking, sem dúvidas.
    Maior decepção pra mim foi 86.

    João Ricardo
    João Ricardo
    31 , Dezembro , 2021 12:47

    Maneiro a lista. Mas extenso pra caramba o texto também, Jesus rs.

    No meu caso específico, não consegui formar um top 10. Mas gostei pra caramba de todos os animes no meu ranking.
    1: Ousama ranking
    2: Odd táxi
    3:Megalo box 2
    4: Fumetsu anata
    5: Mushoku tensei
    6: 86
    7: Rezero S2 parte 2
    8:Komi-san
    9: Blue period.

    Menções honrosas para Heike monogatari e Sonny Boy que foram animes visualmente e conceitualmente interessantes. Mas não acima da média para o ano todo.
    Por fim, minha opening favorita foi a de Oddd táxi. Perfeita demais.

    🎆Pico🎆
    🎆Pico🎆
    31 , Dezembro , 2021 16:52

    Não vi muitos Animes desse ano, tinha uns clássicos pra vê e acabei deixando os atuais pra depois, mas vi alguns, só não lembro de todos agora no momento pra colocar num top.🍦

    João Vítor Nerís
    João Vítor Nerís
    31 , Dezembro , 2021 16:24

    Lista muito boa, vou até ver dois animes dessa lista que nunca me deu vontade de ver: Non Non Biyori e Uma Musume.

    Já a minha lista de melhores animes:
    01. Heike Monogatari
    02. Kobayashi-san S
    03. Komi-san
    04. Odd Taxi
    05. Vivy
    06. Wonder Egg Priority
    07. NOMAD: Megalo Box 2
    08. Vanitas no Carter
    09. Iruma-kun 2
    10. Tenchi Souzou Design-bu

    vale ressaltar que a minha lista e mais por conta do roteiro e não animação.

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