Depois de um bom tempo sem reviews de The Promised Neverland (e eu peço imensas desculpas por isso) voltamos agora em força para comentar os episódios 5 e 6 que foram, até agora, dos melhores episódios desta série anime e, por isso, vamos falar um pouco sobre cada um deles.
Podemos começar pelo episódio 5 que entregou algo que eu estava bastante ansioso para ver. Afirmo desde já que o Ray é, sem sombra de dúvidas, o meu personagem preferido de todo o universo de The Promised Neverland o que fez com que eu ansiasse a chegada deste capítulo da história.
Com a descoberta da identidade do espião a fuga dos nossos protagonistas parece cada vez mais improvável, dado que Ray seria uma peça chave na fuga de todas as crianças daquele orfanato. Mesmo assim nada está perdido. O nosso caro espião, tal como todas que sabem a verdade sobre aquele orfanato, tencionam escapar daquele lugar, por isso podemos considerar o Ray um agente duplo, isto é, uma das peças mais importantes para o funcionamento deste plano.
Numa visão mais generalizada, este episódio focou bastante no embate entre Ray e Norman e na descoberta da identidade do espião, por parte das restantes crianças. Dada esta descoberta damos início a uma nova fase onde os nossos protagonistas irão começar a conhecer cada vez mais sobre o orfanto e o mundo lá fora através de vários enigmas deixados por um tal William Minerva.
Enquanto os nossos três protagonistas se concentravam na descoberta destes enigmas, Gilda e Don, tentam entrar na sala secreta que Isabella usa para se comunicar com a central, terminando, então, o quinto episódio com um gancho incrível que nos deixa ansiosos para saber o que irá acontecer a seguir.
Entrando agora no sexto episódio, posso dizer que, se o analisarmos como um todo, conseguiu ser bem melhor que o material original e isso deixa-me bem animado. A junção destas duas descobertas (Enigmas de Minerva/Entrada na sala secreta) funcionou muito bem deixando toda a cena mais tensa, o que encaixou muito com o clima da obra.
Após esta descoberta, tornou-se óbvio para estes dois personagens que algo não batia certo com a história que lhes havia sido contada, vendo-se obrigados a confrontar Emma, Ray e Norman com o objetivo de acabar com todas estas meias-verdades que lhes tinham sido contadas.
Don, uma das crianças mais velhas daquele orfanto, apresenta um comportamento bastante diferente de Norman ou Ray, visto que este personagem é o que podemos de chamar de uma criança “normal” que reage de forma mais emocional e que não consegue ter um comportamento tão maduro como os nossos protagonistas que são bem mais frios e calculistas do que uma criança normal com os seus 11/12 anos.
Tendo em conta o temperamento deste personagem junto de todas as emoções envolvidas dentro dele naquele momento é iniciada uma pequena briga (muito bem animada) entre estas crianças, algo que até chegaria a ser útil para (tentar) manipular Isabella e sair por cima desta situação.
Para terminar em grande, nada melhor que terminar com um embate entre as crianças e Krone onde esta propõe uma aliança que, por mais vantajosa que esta proposta pareça, será algo bastante arriscado. Mesmo assim, nossos protagonistas terão que correr esse risco para poderem descobrir o que os espera do outro lado da muralha e sair daquele local.
Para começar, no episódio 5, foram adaptados 4 capítulos, desde o capítulo 13 até à metade do capítulo 16, continuando, no episódio seguinte, com o restante deste capítulo e terminando no capítulo 20. Como já é habitual, ao longo de ambos os episódio foram feitos alguns cortes e adições, contudo nada de muito relevante.
Entrando agora nos aspetos mais carateristicos destes dois episódios, podemos dizer que a adaptação destes dois episódio foi bastante bem feita, entregando algo que, em parte, conseguiu superar o material original da obra.
Tendo em conta os capítulos que foram adaptados, toda esta parte da história de The Promised Neverland consegue mexer com os sentimentos do público quer seja no anime ou no material original (manga). Mesmo assim existe um fator que beneficia o anime e que foi o ponto que mais se destacou nestes episódio, conseguindo melhorar bastante a qualidade desta adaptação.
Ao longo de várias cenas cruciais para o desenvolvimento da obras podemos ver um uso bastante positivo da trilha sonora de modo a engrandecer ainda mais cada cena. Por exemplo as descobertas da sala secreta no escritorio de Isabella e dos enigmas deixados por Minerva, como já referi em cima, através da trilha sonora e da alternância entre os dois locais conseguiram passar ainda mais tensão que no material original. Por outro lado, a descoberta de Gon e Gilda foi algo bastante emocionante, mesmo que muito fiquem com raiva da reação agressiva do personagem masculino (Gon), a junção da trilha sonora tornou tudo muito mais intenso.
Sendo que, na altura que estou a lançar este artigo já saiu até ao episódio 9 irei tenta ao máximo trazer as reviews dos episódios 7,8 e 9 e assim voltar ao meu ritmo normal. Esta série anime está cada vez mais intensa e espero que consiga evoluir ainda mais ao longo do espiódios que restam!
Até à próxima review!
Algumas cenas interessantes:
