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    Tradição – Island Episódio 3

    Sol, céu, flores e suas cores, o mar e o vento compondo o encanto de um anime um tanto quanto belo. Sim, Island é belo, e o episódio do qual deriva este texto apenas eleva sua beleza a outros patamares. Mas atenção (!): agora as coisas estão tão fora do lugar que nem mesmo eu sei dizer qual é o objetivo do mesmo (do anime, ora). O fanservice ficou bastante evidente neste terceiro episódio. E devo confessar que não me importo muito com ele, mas este episódio me fez pensar em como será o próximo, pois tivemos de quase tudo nele, e acho que essa via não seja profícua para a série. Se souberem dosar a quantidade de fanservice de modo a não torná-lo muito apelativo, creio que será um belo exemplo para indústria. Todavia, pelo que já vi até então, não há de ser um bom exemplo. Não mesmo. Os lolicons devem adorar a Sara a falar aquelas asneiras demasiado adultas para sua idade, já eu abomino isso (pesado, não?). Bom, já que aqui vomitei a parte que me enoja, que acham de irmos aos bons momentos do episódio em questão? Como diz Chapolin, sigam-me os bons!

    Karen, por quem morro de amores, mais uma vez mostrou como é o comportamento de uma menina “doce” e “amável” ao Setsuna, derribando-o na areia ao acertá-lo com uma “voadora” em sua cara. Karen tinha golpeado seu colega de trabalho por conta de ele queixar-se do trabalho de limpar a praia, de tirar o lixo deixado na areia (ou, talvez, também na água). Essa tarefa enfadonha não estava só a cargo dele, uma vez que Karen também é empregada da família Ohara e, portanto, deve igualmente fazer o mesmo que seu colega, só que, na verdade, mais pareceu que apenas o Setsuna fez o trabalho pesado (o papel de homem… Espera! Não seria isso ideologia de gênero?) Enfim, terminada a “demonstração de amor ao próximo”, Karen, junto com Sara, concluem ser a hora perfeita de colocar o plano de Setsuna em ação. Que plano é esse? É o de fazer Rinne sair de casa em plena luz do dia. Abaixo, segue o estratagema adotado por essas três mentes “diabólicas”.

    Karen, Sara e Setsuna lançaram mão de falas bem sugestivas, em alto e bom som, fazendo com que Rinne despertasse e ficasse em angustiante impasse com o que ouvia. Os empregados, ao invés de trabalharem, estavam, a julgar pelos sons que chegavam a ela, a brincar em plena hora de trabalho, entregues a diversões inconsequentes. Para corrigir seus criados, Rinne decide sair de casa, visto que os sons que ela ouvia despertavam nela situações imagéticas bem, digamos, provocantes.

    Conclusão: o plano bolado por Sanzenkai e suas contribuintes — Sara (a tresloucada) e Karen (a rebelde) — deu certo.

    Finalmente, Rinne sai de casa em plena luz do dia, só que com um guarda-chuva, que é até normal, vestida com um traje espacial, que não é nada normal numa praia. Bem, ao menos sua vestimenta saiu rapidamente de cena, após o baque que a fez perder a cabeça, quer dizer, o capacete, fazendo-a entrar em contato direto com a luz do sol. Resumindo, ela não tem aquela doença (sim, aquela lá).

    Mais adiante, a rebelde e a tresloucada, em um dado momento, encontram um casebre e o incluem na brincadeira que há muito tinham iniciado (querem saber qual é a brincadeira? Assistam!). Devido ao alarde da dupla brincalhona, Setsuna deixa Rinne sozinha e vai ao encontro de ambas (Sara e Karen). Ao chegar lá, vê um casebre e intenta abri-lo, mas, antes de isso ocorrer, Rinne intervém no potencial arrombamento e desmaia, fazendo o Setsuna correr ao seu socorro.

    E aqui há algo interessante, pois o tal casebre era, segundo Rinne, o ponto de encontro dela e do Setsuna, conta ela, numa terma e muito depois de desperta e avaliada pelo único médico da ilha (é o que me parece, pelo menos), ao Setsuna, que estava noutra. Ao passo que agora temos cenas mais idílicas no anime, o desfecho do mesmo, neste episódio, deixo-me ainda mais surpreso. Não bastasse a Sara ser tarada, agora me veio a Karen disposta a ter uma conjunção carnal com o Setsuna. Pelo que pude perceber, são as mulheres as responsáveis por continuar a linhagem da família (seja ela qual for). O nome da família Kurutsu, pelo visto, deve ser transmitido por Karen ao seu futuro esposo e possíveis filhos. Talvez, em função disso, Karen tenha feito o que fez. Mas calma! O tal ato não foi consumado. Em outras palavras, Setsuna não se aproveitou da pressão imposta pela família de Karen para tirar algum proveito dela. Não até agora. E do jeito que as coisas andam, nem sei aonde tudo isso vai parar.

    Análise semanal por Otaku Safado.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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