Todos nós sabemos que o Japão leva a reputação do individuo ao extremo e que apesar de ser uma nação muito vocacionada para as novas tecnologias tem também uma forte conexão ao seu passado e consequentemente visões da sociedade um tanto ou quanto retrogradas.
Tal junção de moderno e antigo leva muitas vezes à propagação de preconceitos. Sabiam assim que no Japão moderno existem ainda muitas pessoas que veem algumas profissões como subumanas e pouco dignas?
Coletores de lixo são criminalmente subvalorizados em todos os lugares, mas o Japão leva isso para o próximo nível. Os trabalhadores do saneamento japonês são marginalizados simplesmente por existirem. Eles, juntamente com outros trabalhadores “impuros”, como talhantes e agentes funerários, são categorizados como burakumin. O xintoísmo e o budismo consideram-nos espiritualmente maculados, o que os deixou no fundo da sociedade por séculos. Eles às vezes são chamados de hinin (literalmente “não-humanos”), e o termo para o burakumin mais baixo, eta, significa “abundância de lixo”. Um documento legal do século 19 declara que qualquer eta que cometeu um crime pode ser morto livremente por samurais, porque “um eta vale um sétimo de uma pessoa comum”.
Qualquer eta que cometeu um crime pode ser morto livremente por samurais, porque “um eta vale um sétimo de uma pessoa comum”
Apesar de serem tentadas muitas soluções, o preconceito contra os burakumin e os seus descendentes persiste. Burakumin são evitados pela sociedade e tipicamente forçados a viver nas suas próprias comunidades, que são inundadas com mensagens de ódio. Listas de comunidades e nomes de burakumin começaram a circular nos anos 70 e rapidamente foram proibidas, mas algumas dessas listas sobreviveram até hoje, e as pessoas utilizam-nas para examinar tudo, desde potenciais funcionários até futuros sogros. Lembrem-se que eles não estão apenas a verificar se a filha deles se está a casar com um lixeiro. Qualquer um que já tenha sido relacionado com um lixeiro está fora dos limites.
As coisas estão a ficar um pouco melhores. Um ativista buraku afirma que as pessoas estão a contactar a sua organização sobre discriminação cada vez mais, e que as leis de discurso de ódio estão a começar a ser aplicadas. Mas até aos dias de hoje, se é perguntado a um buraku o que ele faz para viver, é comum mentir, não por vergonha, mas para proteger os seus próprios filhos.
Não por vergonha, mas para proteger os seus próprios filhos
A situação dos lixeiros: ARBEIT MACHT FREI
Nesse caso é simples, é só eliminarem a profissão de “lixeiro”. Quando o lixo começar a se acumular por todo canto e o fedor ficar insuportável quero ver esse preconceito durar.
Agora tu imagina o lixeiro passando a night num sexo africano com uma guria da mais alta classe. O final é muito melhor do acender um cigarro. kkkkkkkk acordei mal hoje….
Sem os lixeiros a cidades viraria uma epidemia de doenças e não teria medico para atender esses hipócritas que só pensa em si mesmo.
Quanto mais hipócritas e orgulhoso o indivíduo for, mais lixo sera.
Todo trabalho tem seu valor mesmo sendo sujo e triste o salario sendo comodado por essas pessoas idiotas.
Meu filho de dois anos quando houve o barulho do caminhão, corre para a porta para ver os lixeiros passarem, ao ponto de chorar se não abrir a porta para ir velos passar, ele gosta muito deles e quando vão embora, ele diz “vão com Deus”. É emocionante.
E o preconceito com estrangeiros ainda é bem alto por lá.
japão tem muito que muda sua população mas velha em grande parte e nazista pois eram da epoca da 2 guerra mundial onde os japoneses se uniram com hitler e mussolini na guerra , i esse passado tem grande influencia em muitas pessoas ainda no japão principalmente os mas antigos.
Preconceito e discriminação existe em qualquer sociedade, mesmo que mais industrializada, ou moderna que seja.
E não é só com pessoas ricas, mas mesmo pessoas na miséria, acham algo para humilhar e constranger. (Não é todas lógico).
Toda profissão tem sua importância, acho ridícula essa discriminação no Japão.
É muito triste
Toda sociedade tem suas falhas, interessante ver algo tão grave numa sociedade ”de primeiro mundo”. Eu imagino o quanto disso é presente nas gerações nascidas em 90/2000s.
imagina se visse o sistema prisional deles então
Imagina se vissem o nosso.
o nosso é fichinha cumprir perto do deles