A Ius Omnibus, uma associação sem fins lucrativos que foi fundada em março de 2020, com o objetivo de defender os consumidores na União Europeia, alega que a Sony Interactive Entertainment criou práticas anticoncorrenciais que estão lesar os portugueses e pede uma indemnização para compensação de consumidores na ordem dos duzentos e trinta e cinco milhões de euros e que retifique o seu mercado.
A associação entregou no dia 3 de agosto no Tribunal da Concorrência, Regularização e Supervisão de Santarém, junto dos escritórios de advogados Milberg Sousa Ferro e Ferreira Pinto Cardigos Advogados, um documento onde afirma que desde o dia 29 de novembro de 2013 que a PlayStation controla e limita a produção e a distribuição de videojogos digitais e físicos, conteúdos add-on (DLC’s), serviços de bibliotecas de jogos e serviços online no nosso país. A Ius Omnibus também refere no manuscrito que a Sony impõe restrições ao comércio cruzado entre sistemas, impede a revenda de videojogos, e a concorrência de prosperar no mercado com novos e melhores produtos e serviços. Todos estes registos levaram a um aumento dos preços gradual e à criação de um monopólio artificial no setor.