De uma forma resumida, falamos um pouco sobre o que vimos e deixamos o convite para em baixo nos comentários dizerem o que viram e jogaram na última semana.
Bruno Reis
Kimetsu no Yaiba: Swordsmith Village Arc (09)
A descaracterização de Muichiro foi bastante semelhança à do Gohan adulto quando lutou contra o Super Buu no Dragon Ball Z. Tal como o primogénito de Goku, o Hashira da Névoa também enveredou para uma personagem completamente 180.° quer a nível de habilidades como de personalidade. Muichiro é uma personagem de poucas falas, e incisiva. No então em prol de demonstrar a sua força, a autora descaracterizou-o com bajulações, confiança, e a indiferença do Saitama de One-Punch Man. O resultado foi algo muito artificial que o transformou o gentil guerreiro por completo sem permanecer com nenhuma característica anterior. Muitos podem comparar estes desenvolvimentos aos do Gohan SS2 na luta contra o Cell, mas essas condições além de fazerem parte da “história” foram levemente demonstradas em várias ocasiões. Se os paralelos de Dragon Ball Z não fossem suficientes que dizer daquela técnica roubada do Trunks humm? Pelo menos a série neste arco parece que se vai redimir de algo, que é dar ênfase à Hashira do amor que vai ter o seu destaque no próximo episódio e não está no local apenas para enfeita e vender figuras nos eventos.
Vinland Saga Season 2 (22)
O concurso de estaladas é uma das provas psicologicamente mais intensas do ser humano. Os participantes sabem antemão que vão receber uma bofetada de tal forma poderosa que lhes garante uma ida ao médico ou dentista mais próximo. O que este parágrafo tem a ver com o incrível episódio de Vinland Saga desta semana? Várias coisas. Thorfinn continua a ser brutalmente socado porque se sobreviver a 100 murros consegue ter uma audiência com o seu antigo lorde. Grande parte desta episódio foi dedicada este efeito. Ou seja, a assistirmos ao Thorfinn a levar 100 murros e a permanecer impávido. A certa altura o pequeno grande guerreiro conquista o respeito dos seus adversários por recorrer ao pacifismo, aliás agora que penso este é o tema desta temporada. Thorfinn tentou a todo o custo abandonar a sua vida anterior e demonstrar a todos nós como pode ser destrutiva. Estes foram momentos incríveis dotados de uma intensidade calma, um paradoxo deveras incrível, Thorfinn não tem inimigos mesmo. Quando este e Einar conseguem uma audiência com o Rei Canute, o ponto mais interessante foi deste caricata segunda parte do episodio, foi o Rei julgar que tem um poder divino e foi o escolhido para lutar ao lado de Deus. De uma maneira um tanto adolescente ordena o mar para parar as suas ondas. Realmente Vinland Saga prova que um elemento mesmo se for repetitivo -mesmo que se trate de festival de murros onde todos parecem estar a contar ovelhas- mas tiver uma escrita sublime consegue surpreender.
KonoSuba: An Explosion on this Wonderful World! (10)
Megumin e Yunyn chegam finalmente a Axel e no local mais um vez tentam arranjar trabalho na guilda de heróis iniciantes. Pelo caminho descobrimos que a história já partilha eventos e elementos com os primeiros episódios de Konosuba, porque assistimos a diversos cameos e peripécias de Kazuma, Aqua e Darkness. Sinto que a série apenas está a estender eventos para ter 12 episódios. Embora a lado B de Megumin tenha sido interessante julgo que não existam motivos para se prolongar mais.
Dr.Stone: New World (10)
Kohaku, Ginro e Amaryllis, viajam dentro do grupo do feiticeiro para descobrirem mais acerca deste e de como adquiris o metal mais precioso. Como Senkuu consegue produzir um auricular em forma de brinco para se manter a contável, consegue dar ordens e saber o que passa. Enquanto o faz contra-ataca todo o tipo de situações com a ciência e o senso comum do Gen. Adorei a explicação de como um povo que não possui o dom escrita consegue comunicar através desta. Realmente faz sentido que recorra a sons ou outras onomatopeias. Enfim um episódio que revela que o mais importante na sociedade é a comunicação.
