Numa entrevista durante a San Diego Comic-Con, Makoto Yukimura, o criador do mangá Vinland Saga, falou sobre a abordagem única da história à Violência e Guerra. Durante a conversa, Yukimura abordou a abordagem da sua história à violência e admitiu que os leitores que se deleitam com essas coisas vão querer encontrar outro mangá para ler.
Makoto Yukimura comentou:
Se vocês gostam da minha história pelo aspecto violento dela, em algum momento, posso não ser capaz de atender às vossas expectativas. Se vocês realmente querem ler sobre coisas como violência, considerem Attack on Titan. Na verdade, eu ouço comentários dos fãs a dizer que eles gostam do Thorfinn de antigamente. “O que aconteceu com ele? Ele está apenas a cultivar!” Eu ouço as vossas queixas, embora, ao mesmo tempo, não possa ajudar. Desculpem.
Continuando, o artista mergulhou na sua filosofia pessoal sobre violência e guerra. Parece que Yukimura é um pacifista, pelo que ele preferia ir para a prisão por evitar ordens de guerra do que servir no campo de batalha.
Mesmo que o governo me diga para ir para a guerra, eu não quero ir para a guerra. Mesmo que eu tenha que ir para a cadeia. Eu não gostaria de ceder a isso e prefiro não segurar uma arma. Se todos neste planeta pensassem da mesma forma – ser contra a violência – mesmo sob ameaça do governo ou dos poderosos, nunca teríamos guerra. A minha esperança é que a geração mais jovem compartilhe esse tipo de valor no futuro, para que não haja guerra em todo o mundo. Este é o único desejo que eu tenho.
Pior que nem como ação ou pancadaria snk funciona de verdade. Sua pegada sempre foi mais voltada pro horror/suspense e isso na época que funcionava, depois nem isso. Ou seja, snk não serve nem pra exemplo de recomendação pra nada kkkk
Esse papo de pacifismo matou o manga pra mim, autor deve viver num mundo de borboletas e fadas com esse pensamento pra ter esse mudança tao drastica na historia.
Interessante. Mas falando da ficção dele, espero que não faça a obra perder o gás.
Realmente a 2ª temporada do anime (já que ainda não li o mangá) mostrou o quanto o autor acredita no pacifismo. E creio que o fez tão bem que me fez repensar como eu abordava ou agia perante as mais diversas situações sobre as quais leio, ouço e vejo nos mais diversos meios. Acho que o que ele disse deveria ser o caminho a seguir, mas que ele é difícil, disso não há dúvidas.