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    O que estamos a ver – 09 de Abril de 2023

    De uma forma resumida, falamos um pouco sobre o que vimos e deixamos o convite para em baixo nos comentários dizerem o que viram e jogaram na última semana.

    Bruno Reis

    Vinland Saga Season 2 (12)

    Calma antes da tempestade. Esta frase define na perfeição o primeiro episódio da segunda cour de Vinland Saga Season 2. Einar e Thorfinn, continuam um pouco indecisos o que vão fazer agora que deixaram a escravidão e são livres. Enquanto não se decidem trabalham na casa do seu patrão junto de Arneid, a mulher escrava que arrebatou o coração de Einar. Tudo parece bem, mesmo com o mestre da quinta perto dos seus dias finais. Contudo, uma inesperada sombra do passado de Arneid regressa para reclamar o que é seu, enquanto as tropas de Canute viajam em direção ao paradeiro do trio. Não existem dúvidas que Arneid vai ter um papel muito mais predominante neste cour. Pois não só é um dos elementos de destaque na fervorosa nova abertura como o final do episódio demonstrou que é muito mais importante do que pensávamos.

    Dr.Stone: New World (01)

    Senkuu regressa acompanhado pelo homem mais ganancioso do antigo mundo, o excêntrico Ryusui. O próximo objetivo do grupo está definido, viajar até ao outro lado do mundo para descobrir a causa porque o humanidade ficou presa em pedra por milhares de anos. Para tal a nação da ciência deve procurar por petróleo para criar meios de transporte a motor e desenvolver alimentos secos e de longa duração para a humanidade crescer em número e qualidade. Dr. Stone continua extremamente divertido, esta é uma daquelas séries que não me canso de acompanhar independente do que esteja a assistir ou dos anos que passem entre temporadas ou cours. Continuo a achar que a ciência só existe em teoria porque muito do que vemos aqui também depende de um sem número de fatores e variáveis. Contudo, devido ao seu grafismo e humor este termo cientifico numa série que tem com principal mote a ciência passa completamente ao lado.

    KonoSuba: An Explosion on this Wonderful World! (01)

    Desde que Megumin foi salva por uma feiticeira a utilizar o feitiço “Explosion”, que decidiu também aprender a mesma magia. Infelizmente este acontecimento está difícil de acontecer, porque além de ser uma espécie de tabu é extremamente difícil de aprender. Mas a nossa amiga está decidia a aprender a sua tão desejada magia, e para tal se escreve uma prestigiada escola de magia que mais parece uma escola para JoJo Posing do que outra coisa. KonoSuba é uma obra que fez da desconstrução do isekai a sua maior força. Contudo, ao recorrer a esta via também conduziu a alguns problemas. Como o destaque foi o próprio mundo a introdução e desenvolvimento das personagens tiveram de ficar em segundo plano. Felizmente com este spin off podemos descobrir mais sobre a família de uma das protagonistas e as suas motivações.

    Mashle! (01)

    Mash é um jovem que vive exilado com o seu pai adotivo no bosque. Isto porque ambos não possuem magia e o mundo é regido em prol desta. Todos nesta realidade podem utilizar magia para desempenharem qualquer tipo de tarefas desde as mais simples e mundanas, até às necessárias para trabalhar ou sobreviver. Para defender-se dos males e da sociedade, o pai de Mash decidiu recorrer a uma via diferente. Mash é treinado incansavelmente para aumentar o seu poder físico, e sem se dar conta desenvolveu uma força muito mas mesmo muito fora do normal. Após desatacados com a policia mágica local, Mash é obrigado a frequentar uma academia de magia para proteger o seu pai. Se alguém sem poderes mágicos for reconhecido por Deus. A policia vai deixar de perseguir este o seu pai. Mashle é essencialmente misto de One-Punch Man, Black Clover, Harry Potter e pasteis de nata. Se na vossa mente conseguem imaginar um conceito funcional entre todos podem que se vão divertir como eu à estreia que mais gostei até ao momento nesta temporada. O humor é praticamente o mesmo de Saitama, com Mash também desprovido de senso comum e completamente inconsciente da sua força. A sociedade mágica é praticamente a mesma de Black Clover. Os uniformes e conceito de academia é recorrente a Harry Potter e pasteis de nata são a comida que Mash mais gosta. A arte e animaçao também achei bem interessantes para uma série do seu género.

    Magical Destroyers (01)

    Magical Destroyers narra a história de uma sociedade distópica onde o otaku e a sua cultura são oprimidos. Felizmente um jovem que ama a cultura otaku, intitulado Otaku Hero planeia utilizar os poderes de três mahou shoujos para contra-atacar e libertar os otaku de um regime totalitário. É impossível não encontrar paralelismos com Shimoneta, diria mesmo que a sinopse é quase idêntica e algumas situações também o foram. Se não conhecesse também diria que a série era um produto do Studio Trigger. Cores, grafismo e momentos “over the top” que celebrizaram o estúdio também foram encontrados nesta série. Infelizmente sem a mesma fluidez de animaçao, por vezes deu a sensação que parava. Esta é a série perfeita para desfrutar e desligarmos o nosso cérebro.

    Heavenly Delusion (02)

    O segundo episódio de Heavenly Delusion foi uma continuação da exposição deixada pelo anterior. Kiruko e Maru descobrem que o monstro da estalagem é na verdade o filho da proprietária. Entre um deambular neste mundo precário os ânimos exaltam-se mas Kiruko refere que mesmo tendo um corpo de mulher, não consegue achar rapazes atraentes porque a sua mente é a de um rapaz. Do outro lado da barreira também tivemos uma confissão mas como as crianças desconhecem a sexualidade também não produziu efeito. Mais uma vez tivemos um episódio com mais perguntas do que respostas, o mundo está a ser muito interessante mas é preciso que também seja consciente sem tentar ser mais do que já é. Interessante também como nas cenas de acçao e suspense o formato de imagem é moldado para 16:9 uma marca ocidental fortemente utilizada em séries como 24.

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.

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