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    O que estamos a ver – 24 de Abril de 2022

    De uma forma resumida falamos um pouco sobre o que vimos e deixamos o convite para em baixo nos comentários dizerem o que viram e jogaram na última semana.

    Bruno Reis

    Kyoukai Senki    

    Embora Amou se negue a comentar aos seus colegas porque se afastou dos combates durante 8 meses, tivemos um conjunto de revelações surpreendentes que ligaram alguns elementos narrativos soltos no enredo nestes 20 minutos. “Ghost” a tenebrosa AMAIM autónoma, na verdade, é uma “IA” criada por uma cientista que se aliou aos rebeldes e teceu nas entrelinhas as “IA” em forma de animal que habitam no cockpit de “Kenbu” e das outras unidades. As mesmas são variantes da “Ghost” e a razão porque Amou conheceu Gai e a unidade “Kenbu” foi devido à cientista de sardas estar em fuga do verdadeiro vilão desta história que nos bastidores colocou o mundo em guerra por interesses económicos e políticos da nação que governa o Japão e as áreas circundantes. O que quer que seja que Amou viveu neste quase período letivo de ensino modificou-o por completo. A sua inocência e vigor foram totalmente repostas por uma atitude distante, fria e escrupulosa que sem dó nem piedade assassina um dos membros do governo. Adorei este episódio, embora não tivesse a ação dos anteriores foi determinante para ligar os eventos da primeira e segundas partes. Estamos na presença de uma das séries “mecha” mais sólidas destes últimos anos, que na minha ótica está a ser muito mais Gundam que muitas séries da lendária Mobile Suit branca exibidas neste período.

    The Ascendance of a Bookworm -Temporada 3-    

    Mein continua com imensas saudades de Lutz e da sua família, mesmo que apenas se tenham passado umas horas no santuário. Embora viva uma vida muito mais protegida e abastecida, sente a falta do calor e risos dos seus entes mais queridos em redor de uma lareira. Entre estes eventos e diversas reuniões com membros da igreja, Mein, indica que deseja tornar-se numa professora para poder lecionar mais alunos, e estes poderem produzir mais livros para alimentar o seu apetite voraz de desfolhar cadernos com caracteres. É realmente incrível como esta série lida com um ambiente ternurento e depressivo em simultâneo.

    The Rising of the Shield Hero -Season 2-    

    Se o episódio da semana passada foi parado, focado na exposição e num mergulho nas novas personagens, o desta semana foi absolutamente explosivo! Naofumi e os seus aliados finalmente enfrentaram as tropas do Espírito da Tartaruga. Entre batalhas menores contra os familiares desta verdadeira Adamantoise, e um desfecho que aparentemente fechou esta luta, fomos brindados com fantásticos momentos de ação realmente frenéticos. Infelizmente um efeito que os manchou foi um excessivo CGI -quase a par do Lego de Black Clover– que produziu um efeito muito artificial e algo contraproducente para o resto da ação.

    Attack on CGI

    Tomodachi Game     

    Quando assisti ao aviso no começo deste episódio já tinha uma ideia no que estava prestes a presenciar. Este jogo mortal não para de expor as vidas passadas e atuais dos seus participantes. Nesta semana descobrimos que uma destas se prostituiu no passado para conseguir dinheiro ser aceite no seu suposto grupo de “amigas”. Como sempre o dinheiro é o elo mais forte em relações de amizade bastante mais voláteis do que aparentam.

    Shaman King (2021)    

    Por fim termina uma das adaptações mais convulsas, estranhas, e que surpreendentemente sofreu imenso devido á sua origem. Shaman King, pode ser descrita como uma autêntica montanha-russa, que de início é suave até podemos apreciar as suas vistas e o trajeto é calmo, coesivo e sem grandes abanões, mesmo com animações de batalha que não tiveram er… animações. No entanto, quando chegou ao seu topo -e quando senti que devia parar- infelizmente constatei que a escrita foi totalmente atirada ao ar, e a partir desse momento, foi um verdadeiro descarrilar, no desenvolvimento de personagens, momentos e resoluções. Como previa um “talk no jutsu” e um final à Digimon 02 (ughh detestei) foram as únicas vias que Yoh e o seu grupo arranjaram para travar o Shaman King. Se pensávamos que a viagem tinha parado, e que o “doomtrain” narrativo do Manta (alusão ao GeGeGe no Kitarou) não conseguiria albergar mais almas, eis que descobrimos que a continuação de Hiroyuki Takei, Shaman King Flowers, vai ser adaptada, o que realmente não faz sentido, visto que apenas existem 29 capítulos devido à JumpX ser extinta durante a sua publicação. Mas, bem vamos lá ver como vão atrapalhar uma obra inacabada, produzida por um estúdio mediano. Afinal o que pode correr mal?

    Dragon Quest: The Adventure of Dai (2020)    

    Após um reencontro muito semelhante ao que Goku teve quando abraçou o seu avô adotivo no palácio da vidente Baba, e de um Popp que mais parecia nós espetadores em busca de respostas, eis que das sombras surge novamente o Killvearn, que me fez pensar numa nova teoria. Certamente que já notaram que o vilão principal se chama “Vearn” e ao seu lado temos dois generais inabaláveis na sua causa, “Mystvearn”, e “Killvearn”. Ambos parecem ter um pânico tremendo quando as suas caras são expostas, levando-me a crer que esta dupla está associada ou seu chefe de alguma forma, talvez sejam partes, ou versões suas do passado. Infelizmente o momento Avan Zero “I hid myself while I tried to repair myself” não me convenceu e espero que tenha uma boa resposta para dizer aos seus alunos porque se afastou das batalhas durante tanto tempo, e, porque alguém aparentemente “OP”, é fraco aos olhares rasgados do Hyunckel.

    Spy X Family

    Enquanto os episódios anteriores foram dedicados a apresentar o papá espião, a mamã assassina e a criança esper, o desta semana reuniu-os na totalidade. Yoh chega à casa dos Forger e imediatamente o trio começa a treinar para a grande entrevista de Anya na escola de prestígio. Sem grandes surpresas, descobrimos que não estão em sintonia, e Loid decide que o melhor a fazer é dedicar a sua folga a imprimir classe e requinte nas suas vidas. Mesmo ao visitar museus, ou partilharem uma mesa de um restaurante, o trio não evitar demonstrar os elementos que tanto os caracterizam. É precisamente nesta falta de senso comum que Spy X Family brilha. O fascínio de Yoh por guilhotinas, facas, e outros objetos pontiagudos, as conversas interiores de Anya, e o sangue-frio de Loid são os principais mecanismos de comicidade desta série que não para de surpreender e ser uma verdadeira lufada de ar fresco nesta indústria. Quanto ao estúdio em questão não sei, mas a cena final ao chegarem de noite foi absolutamente bela quer a respeito de arte e animação. A única que não concordo nesta fase com Spy X Family é o hype, pois muito se gabam desta série derrubar êxitos estabelecidos como Neon Genesis Evangelion, Fullmetal Alchemist e Attack on Titan com apenas dois episódios transmitidos.

    Ao Ashi

    Ao acaba sendo escolhido para passar à próxima fase das provas de escola de futebol juvenil, Esperion. No entanto, ao invés de realizar um jogo com candidatos novatos, o jovem e os restantes aspirantes medem forças contra a equipa elite da escola. Realmente é refrescante um anime de desporto se concentrar mais no jogo do que nos problemas e condicionantes das personagens. Até mesmo everedou vertente psicológica de um jogo de futebol, através de um jogador que parece saído de um dos três grandes clubes de Portugal. Se Ao Ashi continuar assim temos um sério candidato para se juntar ao pódio do Haikyuu.

    Helder Archer

    Spy x Family

    Segundo episódio igualmente muito agradável, gostei da maneira como na história cada personagem tem um background e destaque. Agora é aguardar pelo desenvolvimento da série, a base parece sólida para um bom anime.

    Já no terceiro episódio em família mostrando que os três personagens funcionam muito bem como um conjunto.

    The Batman

    Gostei do filme, principalmente da sua direção de fotografia. É uma abordagem a um mundo do Batman mais frágil e violento, diferente do que estamos habituados. O único ponto negativo para mim foi mesmo o Robert Pattinson, que para mim como Batman não funcionou muito.

    The Rising of the Shield Hero 2

    Primeiros 2 episódios. Definitivamente precisava de um “episódio 0” para relembrar o que aconteceu anteriormente. Começou de episódio cliché e que CG foi aquela da tartaruga? Muito mau.

    Felipe Soares

    Spy x Family

    O terceiro episódio da adaptação para série anime de Tatsuya Endo mostrou Loid, Yor e Anya se assumindo como família e treinando para a entrevista para a escola particular. 

    Um ponto interessante deste episódio é que ele trabalha o que podemos chamar de conceito de família, neste caso temos de início uma tentativa de seguir para o lado de mostrar uma família “perfeita”, com Loid tentando moldar Anya e Yor para a “alta classe”. Mas gosto bastante como conceito vai sendo desconstruído de acordo com o tempo que eles passam juntos e Loid acaba se dando conta que é possível eles serem considerados uma família mesmo possuindo algumas diferenças.

    Acho bem interessante que neste terceiro episódio temos novamente a série tocando em questões políticas. Isso ocorre de forma bem rápida no episódio, se mantendo naquele formato de ser  bastante sutil e em diálogos curtos.

    A animação deste episódio possui um visual bastante vivo e colorido, os personagens também estão bastante fluidos e com boa movimentação. A edição e montagem do episódio se mantém bem dinâmica e gosto que ela não exagera no momento dos ganchos das piadas.

    I’m Quitting Heroing: Next Gig Is at the Demon Queen’s Castle

    O terceiro episódio da adaptação para anime da novel de Quantum e Hana Amano mostrou o herói Leo ensinando a general Lily a aprender sobre trabalho em equipe.

    Gosto que neste episódio a ideia de falar sobre trabalho em equipe ocorra com uma personagem que possui uma personalidade mais infantil, ao mesmo tempo que mostra que o herói Leo não estava entendo que usar de tarefas difíceis para ela não era a melhor forma de ensino. Por outro lado, acho engraçado que neste episódio é mostrado que existe algumas burocracias que impedem que Leo interfira nas ordens dos generais, afinal ele ainda esta em fase de experiência dentro do exercito de demônios.

    Minha opinião sobre a animação deste episódio se mantém a mesma da semana anterior, que a produção bem básica, mas que funciona graças a boa edição e elenco de voz.

    Love All Play

    O quarto episódio de Love All Play mostrou os personagens do primeiro ano disputando partidas contra os outros jogadores do time para definir a equipe que ira disputar o campeonato.

    Fui assistir este episódio com a expectativa de ver badminton em partidas entre os personagens, porém, vejo que a série irá se focar muito mais nas relações interpessoais deles como equipe do que nas partidas. Isso não é um ponto negativo na obra, pois gosto como até o momento o anime está desenvolvendo sua história e os seus personagens.

    Não ter um foco no badminton pode não agradar quem estava esperando um foco no esporte, mas acho que deveria ter percebido que o foco não seria no esporte a partir do momento que a obra nem faz questão de apresentar suas regras. Ainda assim vou continuar acompanhando a obra pois estou gostando dela.

    A animação deste episódio foi bem básica com um todo, mas gosto como a edição dela possui uma dinâmica rápida e que traz um bom desenvolvimento para a história. 

    Dragon Quest: The Adventure of Dai (2020)

    O novo episódio de Dragon Quest mostrou o retorno de Avan e os questionamentos dos personagens sobre o seu retorno.

    Está bem claro que as respostas sobre o retorno de Avan serão dadas bem aos poucos, mas já me desagradou a justificativa para ele ter sobrevivido. Mesmo que o artefato que ajudou ele a sobreviver a luta contra Hadlar tenha sido apresentado em um flashback sobre o passado do personagem, pessoalmente acho que ficou parecendo um deus ex machina está justificativa para o retorno do personagem.

    Ainda não foram dadas todas as respostas sobre onde o personagem estava durante toda a jornada do grupo de protagonistas, mas ainda mantenho minha opinião de que isso pode diminuir a história dos personagens como um todo.

    A animação deste episódio me pareceu inferior em comparação aos episódios anteriores, isso não me incomodou pois o episódio me pareceu mais voltado a comédia. Mas existe a possibilidade deste episódio ter sido um dos afetados por causa do ataque hacker contra a Toei Animation, apesar de que não existe informação até que ponto as séries anime do estúdio foram afetadas por causa do ataque.

    Halo

    O quinto episódio da série live-action baseada na popular franquia de jogos mostrou Master Chief descobrindo a verdade sobre o seu passado e tendo que enfrentar os Covenant pelo segundo artefato.

    Foi interessante neste episódio ver Jonh tendo que balancear o dever com o confronto contra aqueles em quem ele confiava. Mesmo que a escolha dele seja a mais correta naquele momento, já está bem claro que isso vai desencadear conflitos internos entre aliados. Gosto como Jonh também escolheu salvar uma companheira Spartan no lugar de cumprir sua missão, isso gerou consequências desastrosas mas já deixa clara sua escolha de se voltar cada vez mais contra seus superiores.

    Se nos episódios anteriores não tivemos nada de cenas de ação, neste episódio tivemos uma grande e bem produzida cena de batalha. Gostei que novamente temos uma mescla entre cenas em abertas e pequenos momentos na visão em primeira pessoa. Não sei foi uma referência aos jogos (lembrando que não joguei aos games da franquia), mas foi legal ver Master Chief interromper as instruções de Cortana durante a batalha e afirma que ele sabe como “jogar” em combate real. Existem alguns pequenos momentos na cena de combate em que o CG ficou um pouco estranho, nada que atrapalhe a experiência do episódio como um todo, mas isto me tirou um pouco da imersão.

    O ponto realmente mais fraco neste episódio foram as cenas envolvendo a personagem Kwan Ha Boo, até o momento a trama envolvendo esta personagem não foi para frente e não se ligam com os acontecimentos dos conflitos principais da série. Algo que acaba sendo bem complicado, já que a trama de Kwan Ha Boo acaba tomando tempo de tela de tramas mais interessantes, como é o caso da trama da Doutora Miranda e sua tentativa de ganhar destaque dentro do exército.

    Moon Knight

    Chegamos ao quarto episódio da atual série da Marvel Studios e neste episódio vemos Mark/Steve e Laila invadindo a tumba de Amit em uma tentativa desesperada de impedir que a deusa seja trazida de volta.

    Olhando de longe para os acontecimentos que foram mostrados até o momento na série, fica bem estranho que as coisas ocorram de forma tão linear. Isso mantém a minha sensação de que falta algo, faltando dois episódios para o final da série, acho estranho que ela pareça ser mais esticada do que deveria e, principalmente, falte algo que traga um diferencial para a obra. 

    O que aconteceu no final deste quarto episódio foi realmente algo inesperado, porém, pensar na possibilidade deste acontecimento está se passando dentro da mente do protagonista acaba fazendo com que eu sinta com que este personagem não tenha utilidade por enquanto dentro do universo da Marvel nos cinemas.

    Gosto que este episódio possui uma montagem e edição que lembram obras de suspense sobrenatural, mas a parte final do episódio acaba ganhando um grande valor na produção. Para o público que reclamou do CG nos episódios anteriores, parece que toda a grana da série foi para pagar o Oscar Isaac, o Ethan Hawke e o CG daquele “simpático” personagem animal que aparece no final.

    A Princesa da Yakuza (Yakuza Princess)

    Baseado na graphic novel Samurai Shiro, de Danilo Beyruth, este longa produzido em parceria entre o Brasil, Estados Unidos e Japão possui direção de Vicente Amorim e roteiros de Fernando Toste e Kimi Lee.

    O longa possui no elenco os atores Masumi como Akemi, Jonathan Rhys Meyers como Shiro, Tsuyoshi Ihara como Takeshi e Eijiro Ozaki como Kojiro.

    Sinopse oficial: Ao descobrir que é herdeira de uma família criminosa da Yakuza, uma jovem de São Paulo conhece um homem que sofre de amnésia e carrega um objeto misterioso.

    Fui assistir A Princesa da Yakuza na Netflix pela curiosidade dele se passar no Brasil, mas fui até o final do filme pelas boas cenas de luta e pela fotografia bem produzida pelo diretor de fotografia Gustavo Hadba. As cenas de luta são bem violentas, sangrentas e bem coreografadas, lembrando de séries Tokusatsu mais adultas (como Garo por exemplo). A fotografia é o ponto de destaque do longa, com uso de uma paleta de cores que vão se alternando de acordo com os acontecimentos da cena e dos com o sentimento que o personagem está sentindo. Porém, achei a montagem e edição confusa, com cenas indo e voltando em alguns momentos como se o montador tivesse esquecido de dar continuidade em determinada cena e voltado nela só pra mostrar o que faltava.

    Se na parte técnica o filme é até ok, o mesmo não pode ser dito de seu roteiro. Gosto que o longa se alterna bastante entre o português brasileiro, o inglês e o japonês, mas em questão de história o filme possui muitas conveniências no roteiro. Isso ocorre com personagem chegando nos lugares certos do nada ou com coisas sendo mostradas e não ganhando desenvolvimento. Por outro lado, gosto como boa parte dos passos da jornada do herói (uma heroína nesse caso) ocorre abertamente no decorrer do longa, incluindo um movimento de luta mostrado no início ser usado na luta final, e ainda é deixado um gancho para uma provável continuação (que eu assistiria apenas por diversão).

    The Batman

    O novo filme do Homem-Morcego chegou nesta semana ao HBO Max e eu aproveitei para passar 3 horas sentado com o longa estrelado por Robert Pattinson e dirigido por Matt Reeves.

    Diferente dos filmes anteriores do herói da DC Comics, gosto que esta versão do mascarado possui uma história completamente terrena e mostrando o que a população da cidade sofre diante das brigas dos poderosos. É interessante notar que o longa toca de forma bem direta sobre o uso de redes sociais por grupos extremistas e sobre acesso fácil a armas nos Estados Unidos (afinal Gotham é considerada uma cidade americana no universo DC).

    Os vilões ganharam um bom destaque neste longa, com uma trama envolvendo a ascensão e queda de Falcone em uma versão que lembra os arcos O Longa Dia das Bruxas misturada com Corte das Corujas (e o dois arcos possui boas adaptações em animação), algo que funcionou muito bem no filme e ajudou a desenvolver de forma impressionante a trama do Charada. Pinguim é talvez um ponto fora da curva neste momento, neste longa ele começa como capanga mas já fica bem claro que ela ganhará o status de chefe da máfia no futuro. Sem falar naquela pequena participação que eu espero que a Warner deixe guardada e apresente primeiro outros vilões.

    Gordon, Selina Kyle e Alfred acabam atuando mais como coadjuvantes dentro do longa, mas cada um ganha o seu momento como parte do desenvolvimento do Batman/Bruce Wayne e em sua mudança de visão sobre família (e as relações com seus pais) e o que realmente ocorre no lado claro e sombrio da cidade.

    Ricardo M.

    The Batman

    The Batman (2022) é um filme dirigido por Matt Reeves que estreou nos cinemas a 4 de Março e recentemente no serviço da HBO Max. Tinha uma grande expectativa muito dela causada pela quantidade de reviews extremamente positivas que fui lendo desde a sua estreia. The Batman é sem sombra de dúvida um filme bom em muitos dos seus aspectos, mas achei sinceramente que a adoração por parte do público foi um pouco exagerada. Se destacarmos os pontos positivos, o filme é bastante completo e muito bem dirigido, onde a sua envolvência no estilo Noir e género policial que remonta evidentemente a “Se7en” (1995) que na minha perspectiva assenta na perfeição em toda ideologia de Batman. Todos os atores fizeram jus ao seu personagem embora que o que me surpreendeu mesmo foi a presença de The Riddle. Um elemento que sobressaiu pela negativa foi a banda sonora que se descontextualizava do próprio ambiente do filme e o seu enredo apesar de ser um requinte para o cinema nos dias de hoje, se revermos a trilogia de Dark Knight dirigida por Christopher Nolan, principalmente os dois últimos títulos, conseguimos comprovar que este ainda tem alguns ingredientes em falta, mas acredito que no futuro poderá abrir portas para algo mais notável.

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.

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    Samuel Silva
    Samuel Silva
    24 , Abril , 2022 19:06

    Vi o final de Shaman King e como não estava á espera de algo de especial, não desapontou. Não estava á espera de mother issues mas pronto, já nada me surpreenderia em Shaman King. Falando de animes que a redação não está na ver, Kaguya-sama e Aharen-San tiveram episódios muito divertidos esta semana. Dance Dance Danseur conquistou-me completamente neste terceiro episódio, acho que vai ser algo de especial. Ainda vi Deaiemon e Paripi Koumei.

    Samuel Silva
    Samuel Silva
    Reply to  Bruno Reis
    24 , Abril , 2022 19:55

    Ficou ali a prova que uma lapada bem dada pelo pai ou mãe no tempo certo faz maravilhas pela educação de um filho!

    Noᥙzᥱᥒ ΨυκιησD
    Noᥙzᥱᥒ Ψυκιησ
    25 , Abril , 2022 3:15

    CG da Tartaruga de Tate no Yuusha tava uma feiúra, acho q todos nós podemos concordar.

    Dois grandes Plot Twists em Tomadachi bem tensos 😬

    Anya só roubando as cenas como sempre em Spy x Family kkkkk

    The Batman, eu ainda tenho q ver, mas tô numa preguiça com essas 3h de filme… E olha q nem sou fã do personagem e é um filme totalmente separado do Universo Compartilhado da DC, então….

    E Cavaleiro da Lua foi um ep bem ok. N gostei tanto como n desgostei.

    Last edited 2 anos atrás by Noᥙzᥱᥒ Ψυκιησ
    Felipe Soares
    Felipe Soares
    Membro
    Reply to  Noᥙzᥱᥒ Ψυκιησ
    26 , Abril , 2022 1:40

    Pra The Batman realmente é necessário estar disposto e disponível pras 3h horas de filme. A parte boa que ele tem uns momentos de respiro que da pra aproveitar e dar umas paradas pra ir no banheiro ou pegar comida.

    Leandro Santos
    Leandro Santos
    26 , Abril , 2022 20:52

    Shield Hero, teve um episódio muito bom, mas aquela tarturuga era no mínimo horrivel, ainda para mais , o anime ja nos mostrou grande qualidade de animação. Não existem grandes desculpas para tal trabalho

    Spy continua muito boa, estão lá todos os ingredientes, ação, comédia.. só falta um pouco de drama..
    E acho que todo o hype que existe à sua volta é exagerado.. é muito bom anime sim, mas para já longe de ser excelente

    Acho que vou deixar cair rapidamente tomodachi. os diálogos são muitos expositivos, personagens nada memoraveis e esteriotipadas. para já vai mantendo o interesse com os jogos mas tenho duvidas que chegue ao fim da temporada

    Moon Knight, é uma lufada de ar fresco nas séries da marvel. mais negra, muito bem interpretada e uma história que nos vai prendendo, não sei se vao acabr por a encaixar na MCU, mas quero uma segunda temporada sff

    Batman é tudo aquilo que eu esperava. cru,negro, muito bem interpretado principalmetne pelo Paul e uma história de detectives à moda antiga.. Aqui o batman não é tão heroico como noutros tempos e ainda bem. a historia é muito boa e nem damos pelo tempo passar

    que venha de la esse sequela com o Joker e o Riddler

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