O produtor Adi Shankar, responsável pelas séries Castlevania e Devil May Cry da Netflix, anunciou a aquisição dos direitos cinematográficos e televisivos de Duke Nukem, uma das personagens mais emblemáticas dos videojogos dos anos 90.
Em declarações à revista Esquire, Shankar confirmou ter comprado os direitos à Gearbox, embora não tenha adquirido os direitos dos jogos propriamente ditos. O produtor, conhecido pela sua abordagem autêntica às adaptações de videojogos, deixou claro que pretende manter-se fiel ao espírito provocador do personagem.
É um dedo do meio para toda a gente. Quando o Duke Nukem rebentou, um grupo de pessoas ficou sentado a tentar transformá-lo numa marca, quando na verdade é apenas um dedo do meio. Duke Nukem não pode ser feito por uma corporação, porque no momento em que uma corporação faz Duke Nukem, deixa de ser Duke Nukem. Não pretendo que ninguém me diga o que fazer neste caso.
Esta declaração surge na sequência do enorme sucesso da série Devil May Cry, que estreou este ano na Netflix e já foi renovada para uma segunda temporada. O êxito da série contribuiu também para impulsionar as vendas do jogo Devil May Cry 5, que ultrapassou os 10 milhões de unidades vendidas.
Shankar tem-se destacado pela capacidade de transpor universos de videojogos para outros meios de comunicação, mantendo a essência que os torna únicos. Para além de Devil May Cry, o produtor tem vários projetos em desenvolvimento baseados em franchises de jogos, incluindo Hyper Light Drifter, PUBG e Assassin’s Creed.
Quanto ao cronograma de lançamento do projeto Duke Nukem, Shankar não revelou detalhes específicos, concentrando-se atualmente no desenvolvimento da segunda temporada de Devil May Cry e nos seus outros projetos em carteira.
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A personagem Duke Nukem, criada nos anos 90, tornou-se um ícone cultural pelos seus comentários provocadores e atitude desafiante, características que Shankar promete preservar na adaptação, mantendo a autonomia criativa necessária para honrar o legado da personagem.
