Hikikomori, pessoas que passam quase a vida inteira nos seus quartos, são um fenómeno especialmente problemático no Japão. Embora seja difícil obter números exatos, as estimativas dizem que há pelo menos mais de um milhão de hikikomori no Japão, o que traz consigo uma série de dificuldades.
Depender dos pais traz consigo muitos problemas por si só, mas também existem várias outras complicações … como o que fazer quando os pais morrem. Este é um grande problema, tanto que, alguns anos atrás, o governo de Nagoya lançou um guia para hikikomori sobre o que fazer quando os seus pais morrem.
Recentemente, o corpo de Satoe Tanaka, uma mulher de 83 anos, foi encontrado na casa em que ela e o seu filho Hisataka moravam sozinhos na cidade de Togane, na província de Chiba. Segundo a polícia, Hisataka estava a viver como um hikikomori na casa, e o cadáver da sua mãe foi deixado dentro de casa depois de ela falecer há mais de um ano, em julho de 2018.
A polícia foi alertada sobre o possível problema depois das autoridades da cidade tentaram entrar em contacto com Satoe por quase dois anos sem resposta. Os detalhes do motivo pelo qual eles estavam a tentar entrar em contacto com ela não foram divulgados, nem por que ela não respondeu por um ano antes da sua morte.
Quanto à razão pela qual Hisataka deixou o seu corpo dentro de casa por mais de um ano, ele afirmou:
Encontrei-a morta e não sabia o que fazer, então a deixei lá.
Como a maioria dos hikikomori, Hisataka estava desempregado, vivendo do dinheiro da pensão dos seus pais. Se isso desaparecesse, ele não teria outra maneira de continuar o seu estilo de vida; portanto, na sua mente distorcida, provavelmente não era sequer uma decisão comunicar a morte da sua mãe.
Ainda o ano passado noticiámos um caso semelhante em que um japonês de 49 anos passou semanas a viver com a sua mãe que morreu em casa.
Ainda em abril deste ano noticiámos que uma pesquisa promovida pelo governo japonês revelou que naquele país existem já mais de 600 mil Hikikomori de meia-idade.
com apessao que a sociedade japonesa põe isso não é supresa muito
Credo… Esses casos estão cada vez mais comuns no Japão.
Normal, tem mais pessoas
Meu, acho tudo isso irreal. Sou do tipo ¨caseiro¨, mas imaginar algo assim, é muito dificil para mim.
Karalio, que merda, ser vagabundo não é vida
Sem zuera mas imagina o cheiro do corpo depois de um ano lá dentro
Nesses casos extremos que vemos que é mesmo uma doença.