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    Dark Souls: Remastered – Análise

    Com lançamento agendado para o dia 25 de maio tivemos a oportunidade de jogar antecipadamente o remaster deste clássico que marcou a vida de muitos e que a traz agora com um uplift mais que merecido.

    Dark Souls sempre foi um jogo agridoce, extremamente recompensador e igualmente extremamente frustrante e o que poderia parecer uma combinação pouco popular tornou-se num género em si que veio a influenciar muitos jogos e a maneira como os produtores encaram o gameplay moderno, sem claro não esquecer Demon’s Souls, ou como diriam os nossos amigos japoneses Demonzu Souru, o grande percursor deste género de fantasia negra.

    Visitamos assim novamente Lordran e claro os imponentes e por vezes frustrantes bosses. A plataforma utilizada foi a Playstation 4 Pro, sendo que no Verão é esperada uma versão Nintendo Switch, que marca assim a estreia da franquia Souls numa consola da Nintendo, o que certamente será do agrado dos muitos fãs de Dark Souls.

    Em termos de conteúdo este é um remaster puro, não esperem a adição de novos mapas ou conteúdos, a narrativa é a mesma sendo que a From Software resistiram à tentação de numa estratégia de marketing adicionar algo novo. Quando uma obra está perto da perfeição e é aclamada mexer na sua história ou adicionar conteúdos pode ter um efeito nefasto. Vão sim ter direito a algo mais na forma de “Artorias of the Abyss”, um DLC que acrescenta ainda mais horas de gameplay e que é gratuito.

    Passamos então à parte técnica do remaster, a primeira coisa em que reparamos é sem dúvida a iluminação, que dá eficazmente ao mundo de Dark Souls uma vida completamente nova. Os ambientes estão mais bem iluminados, o mundo está mais nítido e visível e … os bosses mais medonhos e assustadores que nunca.

    Vemos assim um Dark Souls: Remastered que manteve a sua “alma”, visualmente impressionante e atual mas o seu level design é o mesmo, ou que neste caso e algo bem positivo.

    Com a PS4 PRO ligada a uma TV de 55″ e o jogo a correr a 4k / 60fps é sem dúvida algo a apreciar e imediatamente notamos a segunda grande diferença, tudo está extremamente fluido, desde os movimentos do personagem aos inimigos. Enquanto que a quebra de fps no Dark Souls era o seu calcanhar de Aquiles, principalmente nas lutas contra bosses ou em determinadas secções dos mapas, em Dark Souls: Remastered tudo é mais fluido muito graças ao aumento dos fps potenciado pela arquitetura nas novas consolas.

    O regresso de um clássico que não devem perder, mais que recomendado!

    Se recomendo Dark Souls: Remastered? Sem dúvida! Não só aos fãs de Dark Souls mas também para aqueles que não tiveram a oportunidade de jogar este grande clássico na plataforma anterior. Não queiram ficar de fora de uma experiência que teve um forte impacto na indústria tal como a conhecemos.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    Gustavo (Shuujin)
    Gustavo (Shuujin)
    11 , Julho , 2019 21:05

    “TV de 55″ e o jogo a correr a 4k / 60fps” Meu sonho de consumo.

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