O The Huffington Post e a NHK World revelaram que em 2017 as vendas de mangás digitais ultrapassaram pela primeira vez as vendas físicas no Japão.
O relatório pelo Research Institute for Publications revela que a venda de volumes mangá físicos atingiu os 166.6 bilhões de ienes, representando uma descida de 14.4% comparativamente com o ano anterior. Esta é a queda mais acentuada desde 1978.
No entanto, a venda de volumes mangá de forma digital subiu para o 171.1 bilhões de ienes, uma subida de 17% comparativamente ao ano anterior. Estes números não incluem as vendas das revistas.
O relatório afirma que uma das razões para a queda é o facto de algumas das séries mangá mais vendidas terem terminado, com apenas alguns títulos a substituí-las. O relatório também citou analistas que afirmam que o número de pessoas que compram cópias digitais aumentou em parte devido a campanhas de desconto.
As vendas combinadas de impressão e digital caíram 0,9% em 2017 em relação ao ano anterior. O relatório observa que o download ilegal de manga teve um efeito negativo sobre a indústria.
Normal. Aos poucos vai rolar o que rolou com os CDs de música. A era digital fica cada vez mais forte.
Acredito que sem os scans, os mangá/animes teriam pouquíssimo impacto fora do japão, mas talvez com o aumento das vendas digitais, possa proporcionar uma maior visualização para plataforma oficiais de mangás online.
Apesar que muitas vezes as traduções em scans são melhores que as publicadas.
O japao e a industria tem toda essa guerra contra scans e pirataria. Sempre falando das mesmas como algo negativo e que é prejudicial para a industria. Porém isto está longe da verdade dos fatos.
A verdade é que, assim como para os videogames, a pirataria ajudou a fortalecer o mercado desta mídia fora do japão, mercados estes que são renegados até hoje pelas proprias revistas e produtores. Estas empresas se negam a expandir o mercado, muitas vezes, e ainda reclamam quando os fans tentam arrumar seu jeito de ler suas obras. Até mesmo indo atrás de outras mídias.
Um mercado que vemos isso é o de animes, por exemplo, apesar de tantas proclamações sobre a não aceitação dele no ocidente, tratando-o como não viável, hoje temos um grande mercado (ainda longe do ideal) movimentado por plataformas de streammings, como Crunchyroll, Netflix e Amazon Prime.
Espero que mais do que servir para uma propagando anti-pirataria esta noticia sirva para que os japoneses vejam que não precisam de empresas mercenarias levando seus produtos para o exterior com baixa qualidade de impressão, tradução e com preços abusivos. Espero que esta noticia seja a porta de entrada de muitas dessas empresas em um novo tipo de mercado em expansão que é o da publicação online das obras e com tradução pelo menos em ingles. Este merca está se fortalecendo a anos, e a coréia do sul vem provando que é viavel com plataformas como Lezhin.
Somente espero que isto também sirva para que plataformas como a do Lezhin aprendam a gerir propriamente uma empresa de maneira a não abusar de seus autores com prazos curtissimos, salários infimos, censura e extorsão dos mesmos.
Isso também ocorreu com os videos games aqui no Brasil, principalmente com o PS2, e com o tempo foi evoluindo com a tecnologia, sendo que hoje em dia a nova geração de consoles “quase” não tem pirataria.
Mas você não acha que pelo japão ser um pais muito conservador isso seria um obstaculo para o ocidente, uma vez que também o gosto são muitas vezes diferente, como é visto em top de personagens ou obras.
Mais valia contratar as Scans.
Teve um mangá de futebol publicado aqui no Brasil recentemente que era do mesmo autor de captain tsubasa a edição e tradução estavam uma perfeita merda
Só notei agora que as mãos dos personagens tem um significado. Nem passou pela minha cabeça quando li essa parte.